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História Death Fairy - A musa Urânia


Escrita por: Zilmari

Capítulo 48 - A musa Urânia


Fanfic / Fanfiction Death Fairy - A musa Urânia

*Riin*

Após chegarmos da cômica viagem, a pirralha estava deitada na minha cama trocando mensagem com alguém. Pessoalmente falando, não pensei que alguém como ela pudesse gostar de uma humana. Rubby sempre se mostra convicta que os humanos são as desgraças da terra, mas na verdade ela vê a grande maioria como a desgraça  e não todos.

Deitei-me ao seu lado, beijei seu pescoço a fazendo arrepiar e soltar um sorriso no canto dos lábios rosados. Ela se virou para mim e me abraçou.

-Você demonstrando afeto? O que quer que este humilde escravo faça para ti, minha deusa -perguntei sério e ela gargalhou.

-Quero que me acompanhe até alguns certos lugares, meu escravo nada humilde -disse ela séria também e desta vez fui eu quem ri.

-Eu acompanho a senhora até o inferno se assim desejar -ela riu um pouco, mas depois fez uma expressão triste.

-Lá não é um lugar que eu gostaria de lhe ver -ela se levantou e foi atrás de suas botas.

-Pirralha. Posso saber onde seria este local? -perguntei me levantando também.

- Em um orfanato local daqui, tem um cara que sabe a localização das musas, preciso conversar com ele para achar uma -disse ela fechando o zíper de sua bota e colocando uma jaqueta de couro que estava na cadeira.

-Musas? Sério isso? -perguntei de forma debochada e ela veio até a mim.

-Não se preocupe - ela encostou no meu ouvido -Eu protegerei você.

-Não me faça rir, meu amor -ela riu e foi em direção a porta.

-Vamos o retardado -ela disse e saiu pela porta. Será que não cansa nunca?

***

Fomos até a entrada do tal orfanato, ele era antigo, porém muito bem cuidado com um jardim incrível. Lá corriam crianças de um lado para o outro que ao notarem a presença da pirralha as que pareciam serem mais velhas correram para dentro da casa levando as mais novas e algumas outras se esconderam. Nossa ela é tão assustadora assim? Antes que a última entrasse na grande e antiga casa, um homem alto e mal encarado saiu de lá.

-O que você quer com minhas crianças sua pequena vadia -disse ele e a vontade partir para cima dele me tomou, mas ela fez isso o puxando pela gola da camisa de botões.

-Você quer ir para o inferno mais cedo seu velho gaga. Onde já se viu me tratar desta forma? -ele disse séria e depois os dois caíram na risada, o que foi bem bizarro.

-Você não toma jeito não é Rubby? Já disse que as crianças não gostam de você -disse ele bagunçando o cabelo da pirralha com um sorriso acolhedor do rosto.

-Eu não estou nem aí para elas, vim aqui para ver o senhor -disse ela indiferente.

-Então vamos entrar -respondeu ele olhando para mim desconfiado.

-Okay -disse ela.

O velho nos guiou até uma sala com muitos livros espalhados por todos os lados, nos pediu para sentarmos e assim fizemos.

-Vamos ver se eu adivinho o porque de sua visita. Primeiro: você não viria aqui para abandonar alguma criança já que você não pode ter filhos -ele falou debochadamente.

-Velho. Eu posso ter filhos, o problema é que a probabilidade é quase nula. Mas mesmo assim não quero filhos -ela riu e ele votou a falar. Mas como assim?

-Segundo: você odeia crianças e não quer filhos, então nada de adotar alguém. Sobrando apenas a terceira opção: você quer sabe a localização de Urânia -ele disse por último.

-Se já sabia a resposta, por qual motivo ficou fazendo rodeios? -ela perguntou revirando os olhos e ele apenas riu.

-É fofo te ver irritada. Bom. O que você quer está neste endereço -ele entregou um papel a ela que olhou pro mesmo e sorriu de forma debochada.

-Isso é a cara dela -ela se levantou e abraçou o velho -Obrigada tio!

-Claro que vou ajudar minha adorável sobrinha sempre que ela quiser -disse ele acariciando a cabeça dela.

Opa, ele é tio dela? Como assim?

-Da próxima vez que eu vier aqui, quero ver sua verdadeira forma -ela disse saindo em direção a porta.

-Nunca! -ele falou e nós dois saímos da sala seguindo pelo corredor rumo a grande porta para a saída quando de repente:

-Tia Rubby? -nos viramos e demos de cara com uma criança humana que aparentemente tinha uns nove anos.

-Merlinda? - perguntou a pirralha se aproximando da outra pirralha com vestido rodado e bochechas rosadas.

-Tia Rubby! -ela pulou e abraçou a pirralha mais velha que sorria abobalhada.

-Como você cresceu! -disse a pirralha afagando o cabelo da menor.

***  ***  ***

Estávamos andando pela floresta quando a pirralha olhou pela terceira vez o papel com o tal endereço e depois guardou no bolso.

-Não sabia que você poderia ser tão afetiva com uma criança humana -disse me lembrando da garotinha que parecia estar tão feliz com a pirralha.

-Eu a salvei e pretendia usa-la para um certa coisa, mas desisti -disse ela séria sem olhar para mim.

-Ah... Então. Onde a Urânia está? -perguntei colocando a mão no bolso do casaco.

-Já chegaremos -andamos um pouco mais até chegarmos a um prédio realmente isolado naquela floresta. As janelas eram escuras e impediam a entrada da luz proveniente do sol o que deixava o local bem sombrio e agradável. Passamos pela imensa porta de vidro e de repente um homem quase da minha altura nos barrou.

-Quem são vocês e o que desejam aqui? -ele falou, sua voz era grossa, mas baixa e relaxada.

-Eu gostaria de falar com a Allany. Soube que ela está trabalhando aqui -disse a pirralha  -Me chamo Rubby Crow, apenas diga que estou aqui.

-Senhorita Rubby, não me leve a mal, só que não sei se devo confiar em você -ele respondeu a olhando com desdém -Mas eu irei falar com ela mesmo assim -ele entrou em uma sala e após poucos minutos uma garota realmente linda, dona de olhos azuis magníficos, cabelos tão pretos e brilhantes que pareciam ser a própria noite. Sem sombra de dúvidas está garota é a Urânia.

Ela parou de frente a pirralha e a encarou por alguns segundos, mas logo abriu um sorriso maravilhoso e a abraçou com muito afeto.

-Rubby! Sua sumida. Que droga você pensa que estava fazendo que não veio me ver? -perguntou ela ainda entre o abraço.

-Ura... Allany! A quanto tempo, estava apenas tentando sobreviver, nada de mais -ela separou o abraço e sorriu sarcasticamente.

-Eu estou vendo aí sua linda sobrevivência. Como se conheceu  com o trouxa do Black? ...



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