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História Death Hotel - Dogs of Hell


Escrita por: KimYutaka

Notas do Autor


Não resisti e precisei atualizar antes de dormir, mesmo morrendo de sono. KSDAOADKSPOADK
Bem, que comecem as tretas! q
Boa leitura. <3

Capítulo 10 - Dogs of Hell


Fanfic / Fanfiction Death Hotel - Dogs of Hell

Estávamos sentados na mesma posição há minutos, Hoseok estava tão surpreso quanto eu, e julgando por seu olhar assustado sabia que algo ruim estava acontecendo. O silêncio entre nós estava incômodo, até que JungKook nos levou até uma mesa distante das pessoas ao nosso redor, então sentamo-nos de frente a Hoseok que abaixou sua cabeça e tomou devagar sua bebida.

- Não faça perguntas, por favor.

- Não fazer perguntas? Hoseok, está louco? – Ri, alterando minha voz. – Você tem muito o que explicar e eu espero que explique direitinho.

- Diga-me o que quer saber e eu lhe direi se posso responder.

- Como saíram vivos do incêndio?

- Não posso revelar, desculpe-me. – Hoseok abaixou sua cabeça, evitando olhar em meus olhos. – Pergunte-me o que quiser, menos isso.

- Então conte-me o que pretendem, porque eu sei que pretendem algo, ou não teriam acabado com todo o dinheiro de nossa família.

- O dinheiro não acabou, apenas está na conta do Jimin.

- Mas vocês mudaram os nomes.

- Mudamos porque ele queria atrair vocês de alguma forma, e qual a melhor forma senão arrancando o dinheiro de vocês? – Hoseok gargalhou, apoiando os braços na mesa. – Ele mudou o nome para vocês pensarem que fosse um engano, assim atrairia algum de vocês. – Um suspiro alto foi audível quando ele deu o último gole em sua bebida, sorrindo em seguida. – E parece que morderam a isca.

- Por que nos querem aqui?

- Contarei desde o início, se me permitir.

- Como quiser, irmãozinho, temos tempo.

Ironizei, forçando um simpático sorriso para ele, então um garçom veio até nós e deixou algumas bebidas em nossa mesa, e após beber um dos coquetéis, Hoseok iniciou:

- Após escaparmos do incêndio, Jimin e eu nos recuperamos dos ferimentos, nos escondemos em uma das casas da Vila até que estivéssemos em condições de continuar com nossas vidas, pensamos até mesmo em sair do país, mas não podíamos. Quando Jimin lembrou-se do dinheiro da família, imediatamente pensou em todos os detalhes. – Hoseok apoiou as mãos na mesa e sorriu de canto. – Mudamos os sobrenomes para os nossos de nascimento, movimentamos o dinheiro e iniciamos o protejo turístico. Com a minha noção de arquitetura, desenhei o mapa de toda a região, até mesmo do Vilarejo, e como Jimin sempre teve muitos amigos de “confiança”, conseguiu erguer tudo em um mês.

- Quer dizer que vocês são donos de tudo isso aqui? – Hoseok concordou. – Mas o dinheiro não daria para tudo, e ainda há a questão das papeladas de compra, o orçamento dos engenheiros, eletricistas, e... – Ele me interrompeu.

- Não pense muito, irmão, ou enlouquecerá. – Ele gargalhou, voltando a beber. – Digamos que cada um deles sofreu muito com o acidente provocado. Uma pena. – Hoseok forçou uma expressão entristecida, mas riu em seguida, voltando ao assunto anterior: - Até então estávamos bem, vivendo “dignamente”, mas o Jimin enlouqueceu. Ele tornou-se ainda mais obsessivo, frio, manipulador e inteligente. A vontade de se vingar que ele tem é tão imensa que tenho medo apenas de imaginar, mas o que mais me assusta é que nenhum crime é cometido pelas mãos dele.

- Como assim?

- Jimin manipula a qualquer um, Jin. Ele usou o trauma de uma garota para obriga-la a trabalhar para ele, a matar por ele. Os hóspedes que entram no hotel, jamais voltam. Além de tudo isso, Jimin ainda aprendeu a manipular a magia tão bem quanto você.

- O Jimin? – Acabei rindo, desacreditando do que acabara de ouvir. – O Jimin nunca conseguiu nem ao menos juntar duas ervas.

- E quem disse que ele usa a energia das ervas? – Hoseok também riu, revirando seus olhos. – O Jimin usa o próprio demônio para conseguir o que quer. Assim como você, ele dá crianças em forma de sua devoção, e assim ele consegue conquistar a sabedoria que precisar, foi assim que ele conseguiu transformar um dos hóspedes novos em seu cãozinho fiel.

- Com “cãozinho fiel” você quer dizer...

- Sim, irmãozinho. – Hoseok sorriu, cruzando seus braços. – Um dos Cães de Lúcifer.

- Meu Deus, o que vocês fizeram?

- Não importa o que eles fizeram, Jin. – JungKook segurou meu pulso e respirou fundo. – O que realmente importa é que agora estamos com problemas e precisamos resolver antes que o Jimin tente matar a todos nós.

- O que ele pretende com tudo isso, Hoseok?

- Ele quer continuar o que nossos pais não conseguiram fazer, mas acredite... não será tão fácil quanto da última vez detê-lo.

- Ele está tão forte assim?

- Se ele conseguiu atrair um dos Cães, acha que não atrairia coisa pior?

- Bem, eu achei que fosse preciso a presença dos Guardiões para a realização do ritual. – Cruzei os braços ao erguer uma das sobrancelhas, então ao me ouvir Hoseok se surpreendeu, apagando seu sorriso.

- Mas vocês ainda não tiveram nenhum indício dos Guardiões?

- Não. – JungKook e eu dissemos juntos.

- E quanto ao Yoongi? Taehyung?

- Não temos contato com o Yoongi há meses, e o Taehyung não mostrou nada de estranho.

- Enfim, tentem procurar pelo restante de nós e digam a eles o que está acontecendo.

- Certo, eu voltarei à França e trarei eles para cá.

- Não! – Hoseok gritou, mostrando desespero em sua voz. – É isso que o Jimin quer, trazer vocês para cá, assim poderá terminar o que começou!

- Mas se contarmos a eles, imediatamente voltarão.

- Então evite que saibam, e também evite que assistam televisão.

- Por quê?

- Porque na próxima semana uma entrevista irá ao ar e lá aparecemos Jimin e eu.

- Ele quer que a Sophie veja, não é? – JungKook perguntou.

- Sim, e vocês precisam impedir.

- Ela quase não assiste aos noticiários, então não há problemas.

- Na verdade, há. – Hoseok levantou-se e respirou fundo antes de deixar o dinheiro de nosso consumo na mesa. – Jimin mandou um de seus amigos se aproximar de Sophie e a dar um jeito de traze-la para cá, ou seja... se ele estiver com ela quando a notícia for ao ar, estamos perdidos.

- Quem é esse amigo?

- Não sei o nome dele, mas eu sei que ele já a encontrou. Ah, mais uma coisa: o Jimin precisa do quinto guardião, mas como a EunJi está morta, ele provavelmente o mandará para outra pessoa.

- E como podemos impedir isso?

- Não podemos, apenas não tentem encontra-lo.

Hoseok virou-se de costas e deu dois passos para longe de nós, mas parou logo depois, batendo as mãos em suas coxas ao abaixar sua cabeça, mas logo a ergueu e nos encarou por cima dos ombros com seus olhos arrependidos e repletos de lágrimas, então disse:

- Por favor, protejam a minha irmã.

 

Paris, França.

 

Sophie

 

Anna e eu corríamos por cima das poças de água que enfeitavam o asfalto da rua de minha casa, na falha tentativa de fugirmos da tempestade que caía, mas mesmo que fosse em vão não estávamos nos importando muito, porque aproveitávamos a situação para rirmos do estado deplorável de nossas aparências. Quando finalmente chegamos à minha casa, tateei os bolsos da calça e puxei o chaveiro de dentro do mesmo, abrindo a porta tão rapidamente que nem percebi quando entramos. Anna ainda gargalhava enquanto acendia a luz, mas ao vermos a situação em que minha casa estava, nosso riso se transformou em gritos.

- Meu Deus!

Anna exclamou ao se deparar com os vidros quebrados, sofás desarrumados, roupas espalhadas pelo chão da sala e acessórios femininos por todo o lado. Meu coração falhou uma batida quando olhei para o que sobrou da mesa de centro, onde continham dois copos de bebida e um deles com batom. Encaramo-nos por alguns instantes e eu logo me aproximei de uma das peças de roupas do chão, recolhendo a camisa que dei ao Taehyung no dia de seu aniversário do ano anterior, então a aproximei de meu rosto e percebi o forte perfume de mulher misturado ao cheiro do álcool e manchas de batom.

- Sophie... vamos sair daqui.

- Não!

- Sophie... é sério...

Anna me cutucava com força enquanto olhava para trás, provavelmente para a escada, mas eu apenas a ignorei, porque a vontade de chorar me dominou, eu não conseguia acreditar que ele poderia ter me traído. Anna insistia em me chamar, e com a irritação que senti, bati em seu braço e gritei:

- Eu vou mata-lo!

- Se continuarmos aqui, é ele quem vai nos matar.

Ela agarrou meus ombros e virou-me bruscamente para trás, obrigando-me a olhar o topo da escada, e ao ver aquela cena, minhas pernas bambearam. Taehyung estava agachado após o último degrau, completamente nu e banhado em sangue, suas unhas pareciam garras e seus olhos estavam em um profundo e aterrorizante negro, em seus lábios ele segurava parte do corpo nu de uma mulher, e logo ao lado os restos mortais da mesma, completamente dilacerada. O rastro de sangue dava diretamente a seu corpo, e quando a voz grossa, semelhante à da mais horrível das criaturas soou, não tive tempo de gritar, apenas o observei correr rapidamente até mim, mas Anna puxou-me para fora de casa e trancou a porta, mas não parecia o suficiente, já que ele a esmurrava ao ponto de racha-la.

- Vamos, eu conheço um lugar seguro! – Falei, mas ela se afastou. – O que está fazendo?

- Aquele demônio nos segue pelo cheiro, então independentemente do lugar para o qual formos, ele nos encontrará!

Anna retirou seu casaco e eu fiz o mesmo, entregando-o para ela que rapidamente espirrou o perfume que guardava dentro da bolsa, e então foi até uma das janelas abertas e jogou nossos casacos para dentro de casa, provocando um barulho mínimo ao bater a janela, mas que foi o suficiente para atrair o Taehyung até lá. Eu segurei uma de suas mãos e corri para longe de minha casa, não me importando com a tempestade que ainda caía.

- Para onde vamos?

- Para onde ele não possa nos achar.

Eu não tinha tempo e nem cabeça para continuar respondendo-a, naquele momento eu apenas queria chegar o mais rápido que pudesse até a casa do único amigo que me restou, do único que realmente poderia me ajudar, do único que tinha a minha confiança: Kris.

 

Os Cães de Lúcifer, ou Cães do Inferno, são criaturas sobrenaturais que servem o Demônio.

Eles possuem longos e ásperos pelos negros, olhos vermelhos, uma velocidade inimaginável e uma força extrema.

Aquele que olhar fixamente para os olhos desta criatura por três segundos, morrerá e será levado ao inferno.

Os Cães do Inferno são treinados para guardar os portais do inferno, perseguir almas perdidas e aqueles que têm pacto com Lúcifer.

Esses cães são controlados por Demônios e se alimentam de carne humana.


Notas Finais


E por hoje é só, meus amores! Espero que tenham gostado e não esqueçam de dizer o que acharam, uh?
Ah, perdoem-me pelos erros, mas o sono não permite que eu revise corretamente. ;;
Até o próximo, amores! <3
Beijinhos. sz


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