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História Death Hotel - Five Reasons


Escrita por: KimYutaka

Notas do Autor


OOOOOOOOOOI, AMORES!
Atualizei mais cedo, que milagre! HDUASHASDU Bem, não tive muito tempo para revisar, porque a inspiração decidiu bater e ainda tenho outra fic para atualizar, aí já sabem, né? HDSAHU
Bem, espero que gostem e até logo. <3

Capítulo 14 - Five Reasons


Fanfic / Fanfiction Death Hotel - Five Reasons

JungKook

 

Após dois dias, Yang Mi já estava se sentindo melhor, já voltava a fazer as suas coisas de costume e evitava ao máximo tocar no assunto tão doloroso e consideravelmente humilhante para ela, e todos nós decidimos respeitar sua decisão. NamJoon e Yoongi pensavam, pesquisavam e conversavam sobre um jeito de acabar com as ideias loucas que Jimin estava tendo, mas nunca chegavam a lugar algum, nem mesmo quando decidiam consultar o Jin, o qual estava totalmente distraído e preocupado com Anna, pois em nenhum momento ela atendeu as chamadas dele ou mandou uma mensagem, havia desaparecido, assim como Sophie e Taehyung.

A sala de jantar estaria silenciosa e confortável, senão por Yang Mi que não calava a boca nem por um segundo sequer, como sempre, e quando ela estava prestes a contar pela terceira vez mais um de meus micos de infância, a campainha tocou, calando a Yang Mi. Nos entreolhamos por alguns instantes e eu levantei-me, correndo apressado até o enorme portão que dava acesso ao orfanato, então ao abrir apenas uma pequena fresta do mesmo, um rapaz sorridente e muito bem vestido me entregou alguns envelopes e uma caixa grande.

- Creio que seja o senhor Jeon, correto?

- Sim, sou eu. – O respondi, erguendo uma das sobrancelhas. – E você, quem é?

- Byun Baekhyun. – Ele novamente sorriu, colocando as mãos para trás. – São convites para o baile de máscaras que haverá amanhã à noite!

- Eu não estou interessado, obrigado. – Ergui os envelopes para ele, mas ele rapidamente recusou, ainda sorrindo.

- Ah, você está interessado sim. – Baekhyun respirou fundo e virou-se de costas, olhando para o céu. – Você não iria querer que o próprio Park Jimin viesse até você, não é? Com licença, senhor Jeon, ainda tenho muitos outros convites para entregar.

Baekhyun simplesmente virou sua cabeça para trás e olhou para mim, despedindo-se com um breve e sutil acenar, para então desaparecer entre as árvores da calçada, seguindo para o seu próximo destino; eu apertei os convites nas mãos e voltei para dentro, em total silêncio e ainda assustado pelo nome que aquele rapaz havia dito a mim, quando eu finalmente voltei à sala de jantar, pude sentir os olhares curiosos em minha direção, então joguei os envelopes azuis em cima da mesa e deixei a caixa no chão, tirando a concentração do NamJoon de seu notebook.

- O que é isso? – Perguntou Jin, segurando um dos envelopes. – É algum tipo de convite?

- Um rapaz veio trazer, disse que são convites para o baile de máscaras que haverá amanhã.

- Baile de máscaras? – Yoongi ergueu as sobrancelhas.

- Jimin mandou os convites.

O silêncio voltou a predominar após ouvirem aquele nome, e os olhares de cada um voltaram a se cruzar, como se daquela forma pudessem se comunicar, e então, Jin entregou-me um dos envelopes e, imediatamente, puxei a fita rendada que o prendia, então li em voz alta:

- “Prezado senhor Jeon, convido-lhe para o baile de máscaras que haverá no próximo sábado às oito horas da noite. Nós contamos com a sua ilustre presença e de seus acompanhantes. Atenciosamente, Park Jimin e Jung Hoseok.”

Quando terminei de ler, percebi que o restante também lia outros convites, cada um com seus respectivos nomes, mas então percebi que faltavam três convites para serem abertos, e quando entendemos a quem poderiam pertencer, NamJoon os agarrou e abriu um deles quando viu o nome de Sophie, fazendo exatamente o mesmo com o que pertencia à Anna e ao Taehyung.

- Mas eles não estão aqui! – Disse NamJoon, aparentemente alterado.

- Provavelmente pensou que por estarmos todos aqui, o restante também estaria. – Yoongi o respondeu indiferentemente, jogando seu convite para longe. – A questão é: como ele descobriu?

- Isso é o de menos agora, o que realmente importa é descobrirmos o que ele pretende com o tal baile. – Respirei fundo ao falar, finalmente abrindo a caixa que Baekhyun havia dado a mim.

- O que há na caixa, Jung? – Yang Mi, curiosa, perguntou.

- São roupas e máscaras separadas por sacos plásticos, e em cada um há os nossos nomes.

- Talvez seja a maneira que ele encontrou para nos diferenciar na multidão.

- Isso se realmente houver um baile, NamJoon.

- Não se preocupem quanto a isso, realmente haverá um baile. – Disse Yang Mi, roubando nossa atenção para ela. – Como eu havia explicado ao Jin, a cada mês a temática muda, e a cada mês há um grande evento como este.

- Mas não acho que o meu irmãozinho queira apenas rever a família. – Yoongi forçou o riso, levantando-se da cadeira para ir até a janela. – Nós precisávamos conseguir conversar com alguém de dentro do hotel e que saiba o que ele planeja.

- Que tal o Hoseok?

- O Hoseok, JungKook? – Yoongi gargalhou, revirando os olhos. – O Hoseok está metido com o Jimin, acha mesmo que eu poderia confiar novamente nele apenas por ele ter dito algumas palavras bonitinhas a vocês? Poupe-me!

- Ah, existe alguém! – Jin ergueu um de seus dedos, sorrindo para nós. – Lembro-me que ouvi algumas senhoras conversando sobre um importante jornalista estar hospedado no hotel, creio que seja aquele que vimos na entrevista com o Jimin. O nome é Chanyeol, senão me engano.

- Chanyeol? – NamJoon arregalou os olhos. – Park Chanyeol?

- Sim, conhece ele?

- Era com ele que eu sonhava! Ele estava em cada um dos pesadelos que eu tive!

- Então talvez ele saiba de algo.

- Naquele dia, Jin, não era esse homem que estava com a Hye Sun?

- Com a minha irmã? Vocês encontraram a minha irmã e não disseram nada? – Yang Mi bateu na mesa, levantando-se imediatamente e agarrando a gola de minha camisa. – Sabe quanto tempo eu quis notícias dela? O que você tem na cabeça?

- Você realmente se importa tanto com uma pessoa que te abandonou?

- Ela não me abandonou, eu fiquei porque quis! Eu fiquei por estar preocupada com você!

- Eu não pedi para se preocupar comigo, eu nem ao menos queria você perto de mim agora.

- Você é um idiota, Jeon! – Ela gritou ao socar meu peito com ambas as mãos, mas ao ver o desespero dela, Yoongi a segurou pelos pulsos, chacoalhando seu corpo.

- Poderia, por gentileza, deixar a sua infantilidade e mágoas de lado por um momento?

- Quem você acha que é para falar assim comigo? – Disse ela, arrancando um riso cansado de Yoongi.

- Olhe aqui, docinho, se você não parar com o seu escândalo e fizer algo para trazer a sua irmã aqui, vamos todos morrer.

- Por que você não vai atrás dela?

- Porque tem uma legião inteira de demônios e dois loucos querendo as cabeças de meus irmãos, a minha, e até a do seu namoradinho aí, e se a sua irmãzinha for tão chata quanto você, eu mesma a matarei. – Yoongi dizia entre um gentil sorriso e a voz calma, soltando Yang Mi e jogando o celular nas mãos dela. – Agora pegue a porra do celular e ligue para a merda do hotel.

Os olhos de Yang Mi estavam marejados, e mesmo com a vontade que ela sentiu de xingar e bater em Yoongi, concordou em ligar para o hotel, e assim que saiu da sala de jantar para conseguir o número, NamJoon riu e balançou a cabeça.

- Não acha que pegou pesado com a menina, Yoongi?

- Eu nunca tive paciência, ainda mais para birra de criança.

- O NamJoon tem razão, irmão! – Jin bateu no ombro de Yoongi, fazendo-o encara-lo. – Ela ficou longe da irmã por um ano, sem nem ao menos saber se está viva ou morta. Imagine se fosse você no lugar dela, se você não soubesse mais o paradeiro da Sophie, como se sentiria?

Yoongi forçou um riso e desviou o olhar, para que assim pudesse fingir que não havia concordado com Jin, mas ao abaixar a cabeça e fechar os olhos, entendemos que um “fenômeno” raro estava acontecendo: Yoongi não estava certo.

- Não vai mesmo admitir que estou certo?

- Vá à merda!

- Fazem apenas alguns dias que não conseguimos falar com a Sophie e já estamos todos preocupados, imagine como aquela menina deve estar. – Disse NamJoon em uma voz calma, mas cheia de preocupação, enquanto acariciava as costas do irmão. – Peça desculpa para a Yang Mi, porque as palavras machucam, irmão.

- Desculpar-me? – Yoongi riu, empurrando o braço do irmão para trás. – E quando cada um da nossa família disse que mataria a minha irmã? E quando todos tentaram fazer mal a ela? E quando o Jin, mesmo fora de si, tentou abusar dela? E o Jimin? Hoseok? E até mesmo o Taehyung? Ninguém pediu perdão a mim por ter machucado a minha irmã. Isso que eu disse a ela não é nada perto do que vocês todos fizeram.

Yoongi respirou fundo para conter a raiva, saindo às pressas da sala de jantar conforme Jin tentava o segurar, mas o impedi antes que conseguisse, porque naquele momento Yoongi precisava desabafar sozinho e eu o entendia perfeitamente.

 

Yoongi

 

A raiva ainda me consumia conforme eu me distanciava da sala de jantar, seguindo em direção aos quartos, pois naquele momento o que eu mais precisava era descansar e fazer com que os meus pensamentos afastassem qualquer indício da vontade de torturar quem me irritou, mas eu nem ao menos precisei terminar de subir a escada para que toda a raiva fosse embora, pois quando cheguei ao meio da escada, ouvi o barulho de choro que vinha de baixo da mesma, então sem pensar duas vezes segui aquele som, encontrando Yang Mi encolhida e abraçada às próprias pernas no pequeno espaço que havia abaixo da escada, eu respirei fundo e agachei em frente a ela, tocando seus joelhos após ela olhar para mim.

- O que você quer aqui? Quer ameaçar a minha irmã de morte outra vez?

- Não, Yang Mi. – Falei ao abaixar a cabeça, respirando fundo para então prosseguir: - Eu vim desculpar-me.

- Desculpar-se? Você?

- Olha, eu sei que é difícil de acreditar que logo eu, Min Yoongi, estou errado, mas milagres acontecem.

- Como quiser, Senhor Razão. – Yang Mi revirou os olhos e levantou-se, mas antes que ela se afastasse, eu continuei:

- Já ouviu falar sobre os cinco motivos? – Perguntei, fazendo-a encarar-me por cima dos ombros.

- Cinco motivos?

- Você nunca ouviu sobre os cinco motivos?

- Não.

Forcei uma expressão surpresa ao ouvi-la negar, arrancando um breve e disfarçado riso dela, então segurei-a pelo pulso e a guiei até o sofá, sentando-me junto a ela para então iniciar:

- A psiquiatra que cuidava do Hoseok costumava contar a ele sobre os cinco motivos para viver, porque meu irmão tentou tirar a própria vida diversas vezes em sua adolescência, e sempre que a doutora contava a história para ele, ela acreditava que conseguia trazer esperança, mesmo que fosse em vão. – Acabei rindo, apoiando um dos braços no encosto do sofá. – Mas eu sempre acreditei nesses motivos, ainda mais quando a Sophie foi adotada.

- E quais são os motivos e como a Sophie o fez acreditar neles?

- O primeiro é: felicidade! – Ergui o dedo indicador antes de continuar: - A Sophie encheu a minha casa de felicidade a partir do momento em que entrou, porque mesmo com as dificuldades dela, ela continuava a sorrir, e graças a ela eu aprendi a encarar tudo com alegria. O segundo motivo é a esperança, porque todos os seres vivos têm esperança em algo, independentemente do que seja, e uma das coisas mais belas em nossas vidas é a esperança de que algo bom virá a acontecer, e a melhor coisa que aconteceu na minha vida foi deixar de ser um maníaco, graças à minha irmã. O terceiro motivo é a amizade, porque sem bons amigos nós jamais teríamos a felicidade plena, jamais teríamos com quem conversar e com quem compartilhar nossos sentimentos e bens, e a Sophie, além de minha irmã, é a minha melhor amiga! E, claro, o quarto motivo: a família. A Sophie juntou a minha família, nos fez amarmos um ao outro incondicionalmente, ela nos ensinou o verdadeiro significado da palavra e do sentimento. – Yang Mi acabou sorrindo ao ouvir a última parte, fazendo-me sorrir junto a ela. – O que eu quero dizer é que eu entendo o que você está sentindo, porque a Hye Sun também faz parte dos seus motivos, ela é a sua família, a sua esperança, a sua felicidade e a sua melhor amiga, assim como a Sophie é para nós todos. Também disseram coisas ruins sobre ela para mim, também a machucaram e ameaçaram a matar, e talvez por isso eu tenha explodido, porque senti inveja de você, porque você pode ter contato com a sua irmã e estava mais preocupada em brigar com o Jung, enquanto eu e meus irmãos estamos desesperados por notícias da Sophie.

- Eu não enxerguei por esse lado... acho que eu também lhe devo desculpas.

- Fomos dois idiotas, não? – Ri junto a ela, revirando os olhos logo após. – Ligue para a sua irmã, porque além da ajuda dela, você precisa do carinho que ela tem para te dar.

Ela rapidamente concordou, pegando o celular do bolso e encarando o visor ainda escuro, mas antes que ligasse, ela voltou a olhar para mim.

- Mas e quanto ao quinto motivo?

- Ah, ainda não provaram a existência dele para mim.

- Mas você disse que a Sophie lhe fez acreditar em todos os motivos.

- Eu acredito, sim, mas a prova do quinto e mais importante motivo não foi dada a mim.

- E a quem foi dada?

Yang Mi contraiu os lábios e juntou as mãos, mostrando toda a sua curiosidade desta forma, então eu ri baixo e apontei para a porta aberta da sala de jantar, onde todos os outros estavam ouvindo nossa conversa, mas ao perceberem que os vimos, todos correram, exceto NamJoon que havia esbarrado no batente da porta, arrancando outro riso meu e de Yang Mi.

- A prova do quinto motivo a Sophie deu àquele idiota ali.

- Obrigada por suas palavras. Você não é tão ruim como pensei.

- E você não é tão chata quando imaginei.

Yang Mi ainda chorava, mas riu quando ouviu a minha última frase, pulando em mim para abraçar-me, e sem hesitar retribuí o abraço, apertando-a forte contra mim, porque acredito que ambos precisávamos daquele abraço, mas nos separamos quando ouvimos uma voz familiar soar atrás de nós.

- Fazendo garotinhas chorarem, Min Yoongi? Que coisa feia!

O meu coração acelerou quando reconheci a voz dela, sempre doce e suave; aos poucos virei-me para trás, vendo-a logo ali, parada em frente à porta de entrada, sorridente e com os braços cruzados, observando-nos com amor e felicidade, mas naquele momento, o qual deveria ser de pura alegria e comemorações, a preocupação e o medo me dominaram por completo. Então, ainda sem acreditar no que eu estava vendo, apenas sussurrei:

- Sophie...

 


Notas Finais


O que acharam, uh? Espero ter agradado. <3
Até logo e beijinhos. <3


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