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História Death Hotel - Liar!


Escrita por: KimYutaka

Notas do Autor


Oi, amores! Consegui terminar o capítulo a tempo, aeeee! HDUSAHDU
Perdoem-me os erros e até logo!
Boa leitura. <3

Capítulo 16 - Liar!


Fanfic / Fanfiction Death Hotel - Liar!

Minseok corria entre as árvores à procura de alguém, gritando por seu nome enquanto eu permanecia parado, aumentando meu desespero pouco a pouco. Estávamos procurando-a há quinze minutos e ela nem ao menos deu sinal de vida, e eu já estava quase desistindo, mas Minseok voltou antes que eu anunciasse a minha desistência, e com ele havia uma mulher, muito atraente, mas pálida demais. Eles pararam em minha frente e ele sorriu.

- Viu? Eu disse que a Rose é real!

- Certo, certo! Ela é real. – Revirei os olhos, então voltei a olhar para ela. – Por favor, diga-me como chegaremos ao orfanato.

- Eu direi, mas precisarão me prometer algo!

- O que você quiser!

- Assim que chegarem até lá, apenas peguem a garota e a levem para longe daqui!

- Por quê? – Perguntei, segurando-a pelos ombros. – O que você sabe?

- Siga pela direita e vá reto até chegar à estrada de terra, você verá uma igreja abandonada, dará a volta nela e seguirá pela esquerda, o orfanato é enorme e vocês logo o encontrarão. – Rose afastou-se de mim e olhou para Minseok, balançando sua cabeça conforme se distanciava de nós. – Eu avisei para voltarem enquanto havia tempo, agora vocês estão presos neste inferno!

Rose não esperou por mais perguntas, apenas correu para o mesmo lugar do qual havia saído e, antes que Minseok dissesse algo, o puxei para o caminho que ela nos explicou, e assim seguimos em total silêncio.

 

Hye Sun

 

Estavam todos sentados ao redor da enorme mesa de jantar, a mesma velha mesa de madeira da minha infância. Jung estava calado, com seus braços cruzados, apenas olhando para mim em silêncio, enquanto ao seu lado, Yoongi mostrava a sua surpresa quanto à semelhança entre minha irmã e eu. NamJoon e SeokJin também estavam calados, apenas a minha irmã disparava perguntas, mas o clima estava tão tenso que eu nem ao menos consegui responder alguma delas, até que, finalmente, Jung iniciou:

- O que o seu chefe pretende com o tal baile?

A pergunta dele causou um nó em minha garganta, porque mesmo que eu soubesse do que se tratava e tivesse medo do que poderia resultar, jamais deveria trair a confiança de Park, pois ele foi o único que realmente me ajudou e se preocupou com a minha situação.

Abaixei a cabeça e respirei fundo, balançando a cabeça negativamente, insinuando que eu não o responderia, mas isso apenas serviu para irrita-lo.

- Hye Sun, as vidas de todos estão em jogo! Diga-nos logo!

- Eu não posso trair a confiança do Jimin! Entendam!

- Trair a confiança? – Ele riu. – O que ele fez com você?

- Ele me deu um lar, salvou a minha vida e cuidou de mim, isso foi o que ele fez!

- Ele fez isso, mas fez porque quer algo em troca, e você está dando a ele mantendo-se calada!

- Jeon, não grite com a garota. – Disse Jin assim que tocou no braço alheio. – Hye Sun, você sabe o que aconteceu naquele hotel há um ano?

- Eu sei que houve um incêndio e houveram mortes.

- E sabe o porquê aconteceu aquilo?

- Dizem que eram praticantes de magia negra e que isso causou todo aquele incêndio.

- E você sabe quem estava envolvido?

- Eu apenas sei sobre a EunJi e o JungKook, mesmo que os jornalistas tivessem ocultado a informação. – Falei, mesmo confusa com a pergunta. – Mas qual o motivo da pergunta?

- Todos nós estávamos no incêndio, Hye Sun. – Disse Yoongi, forçando um riso. – Eu, Jin, NamJoon, Taehyung, Jimin e Hoseok éramos os “irmãos do inferno” como havia saído nos jornais. – Yoongi gargalhou, respirando fundo em seguida. – A Sophie era a vítima, mas foi julgada pelas más línguas como a “dama de satanás”. Nossos pais, a mãe de Sophie e EunJi morreram naquele incêndio, assim como Jimin e Hoseok.

- Espera! Está dizendo que eles estão mortos? – Gargalhei, aquilo era ridículo de se acreditar.

- Eles deveriam estar! O Jimin quebrou a maior parte dos ossos de seu corpo, suas pernas foram esmagadas por uma estante, ele estava quase sem vida, e quanto ao Hoseok... ele preferiu morrer queimado ao lado do irmão do que juntar-se a nós. Eles deveriam estar mortos, mas eu não consigo entender o que aconteceu.

- O que estamos querendo dizer, Hye Sun... – Jin segurou uma de minhas mãos, obrigando-me a olhar para ele. – É que se você não nos contar o que ele planeja, vamos todos morrer.

Permaneci quieta, pois além de tudo aquilo ser ridículo, jamais quebraria uma promessa feita ao Jimin, ainda mais após toda a ajuda que ele me ofereceu, porém, o meu silêncio serviu de motivação para Yoongi que agarrou os meus braços e me empurrou contra a parede, mesmo que minha irmã o puxasse e gritasse para ele parar.

- Yoongi, não faça mal a ela! Você prometeu!

- Eu não vou machucar ela, Yang Mi! – Gritou ele, virando seu rosto em minha direção outra vez. – Eu apenas descobrirei a verdade.

- Eu não direi nada! – Insisti, mas Yoongi riu.

- Eu não estou pedindo, docinho. – Os olhos dele escureceram ao dizer aquilo, e ele novamente riu. – Hoseok não é o único que assusta quando faz isso com você.

Quando os olhos de Yoongi tomaram a cor negra e sua pele clareou ainda mais, pude sentir-me forçada a pensar em tudo o que eu sabia, tudo o que havia passado e até mesmo o dia em que Jimin me resgatou e, mesmo contra a minha vontade, acabei chorando. Aquela tortura durou apenas alguns segundos, mas foi o suficiente para me deixar fraca e sem reação, então Yoongi me soltou e Yang Mi abraçou-me com força.

- Então, o que ele pretende? – Jung perguntou, ainda na mesma posição que anteriormente.

- Eles querem reunir todos nós com a finalidade de encurralar a Sophie e nos prender naquele maldito lugar outra vez. O Jimin é obcecado pela nossa irmã e odeia a Anna, porque ela matou os nossos pais. Ele quer matar a Anna e quer torturar a Sophie até chegar o dia que sabemos bem.

- Imbecil, eu vou acabar com ele antes que ele encoste na Anna!

Jin gritou e seus braços fizeram todas as suas veias saltarem conforme ele cerrava os punhos; a sua respiração estava pesada e muito alta e, assim como Yoongi, os olhos dele escureceram, causando o pânico em cada um presente ali, mas antes que ele se levantasse para fazer qualquer besteira, algumas vozes e barulhos de passos o tiraram daquele estado. Chanyeol e Minseok entraram correndo na sala de jantar.

- Hye Sun! Meu Deus, você está bem!

Chanyeol puxou-me para si e me abraçou com força, como se aquela fosse a última vez em que nos veríamos. As mãos dele acariciaram meu rosto quando nos separamos do abraço, enquanto seus olhos procuravam por qualquer anormalidade em meu corpo, mas quando ele percebeu que estava tudo bem, um sorriso aliviado surgiu em seus lábios, os quais surpreenderam-me com um intenso e necessitado beijo, porém, o mesmo foi cessado poucos instantes depois quando ele se tocou do que acabara de fazer, mas eu apenas ri da situação.

- Que emocionante! – Jung aplaudiu, levantando-se em seguida. – Agora poderiam dizer o que estão fazendo na minha casa?

- Ah! Perdoe-nos. – Minseok curvou-se em frente a ele, então logo prosseguiu: - Chanyeol presenciou algo... teve uma visão, digamos assim! E eu também tive algumas destas visões, por isso estamos aqui, senhor Jeon! Queremos esclarecer algumas coisas e, se concordar, queremos uma entrevista com o senhor.

- Que tipos de visões?

- Eu conheci uma garota, eu a chamo de Rose, ela provavelmente vive no Vilarejo, mas sempre que eu e ela nos tocamos, eu vejo um incêndio horrível e mortes, gritos... – Minseok gesticulava suas palavras com as mãos, mostrando o quão horrível eram suas visões. – Já o Chanyeol... hoje ele estava procurando pela Hye Sun, pois a chamaria para sair, mas não a encontrou em lugar algum! Graças a um dos empregados ele decidiu a procurar no jardim, e foi então que ele a viu morta, coberta de sangue e pendurada por alguns galhos! Então uma mulher disse: “É isso o que acontecerá se ela abrir a boca!”, e após isso ela tentou enforcar ele! Ele até está marcado no pescoço.

- Como era essa mulher, Chanyeol?

- Não precisa explicar. – Disse o NamJoon, desencostando-se da parede. – É a SooYoung, ela está morta, mas a alma dela permanece na casa.

- Como pode ter tanta certeza, NamJoon? – Jung ergueu as sobrancelhas, olhando o amigo.

- Porque eu sonhei com isso muitas vezes. Eu sei exatamente o que ele viu, assim como sei exatamente o que o Minseok vê. – O respondeu rapidamente, direcionando sua atenção ao Minseok.

- Então você deve saber o nome da Rose, não?

- Perdoe-me, Minseok, mas... eu nunca nem ao menos a vi em meus sonhos, apenas via você, sozinho, perto do canteiro de rosas.

- Eu aceito a entrevista, mas não sei que vocês acreditariam na verdade. – Jung se pronunciou outra vez.

- Por que não acreditaríamos?

- Acreditaria se eu dissesse que existe um demônio dentro de cada um de nós?

- Depois do que eu vi hoje, acreditaria em qualquer coisa.

Jung acabou sorrindo pela resposta alheia, mostrando-lhe uma cadeira para que ele sentasse, e quando ele o fez, Minseok ligou a câmera, posicionando-a distante da mesa, para que assim pegasse bem a imagem de cada um de nós. Quando Minseok deu o sinal, Jung começou a contar a história, cada detalhe, desde quando SooYoung matou seus pais, e por mais ridículo que antes parecesse, tudo começava a fazer um pouco de sentido para mim.

Jung ficou horas contando sobre tudo o que sabia e o que havia passado com aquela família, fazendo com que Chanyeol acreditasse em cada palavra dita a ele, ainda mais quando as respostas para as perguntas dele surgiam tão facilmente, mas para mim ainda não era o suficiente.

- Vocês realmente querem que acreditemos nesse monte de mentiras? – Gritei, levantando-me da cadeira. – Vamos sair daqui, Chanyeol, essas pessoas estão brincando conosco.

- Meu Deus! – Minseok gritou, afastando-se da câmera. - Venham ver isso, rápido!

Ao ouvirem o pedido dele, todos foram checar o que acontecia, exceto eu e NamJoon, o qual estava com a cabeça baixa e nem ao menos se moveu, e quando percebi o espanto no rosto de cada um, a curiosidade falou mais alto e eu também fui ver, e apenas aquela imagem bastou para eu acreditar em tudo o que ouvi.

Atrás de NamJoon havia um homem enorme agarrado às suas costas, seu rosto estava refletindo toda a loucura que ele possuía, e a sua aparência era horrenda, tão aterrorizante que eu poderia jurar que era o próprio demônio. Aos poucos, aquele homem foi sumindo, mas em seu lugar, NamJoon se contorcia e gritava de dor, podendo nos assustar ainda mais quando seus ossos pareceram quebrar dentro de seu corpo.

- Jin... o que está acontecendo? – Perguntou o Chanyeol, puxando-me para trás de si.

- Que horas são? – Jin pareceu assustado, e quando não obteve respostas, gritou: - Que horas são, porra?!

- São três horas. – Minseok respondeu.

- O que está acontecendo? – Chanyeol perguntou, puxando-me junto a ele aos poucos para fora.

- Ele e a Sophie tiveram contato... merda! Corram, vai!

Jin gritou assim que NamJoon levantou-se, rindo tão alto que chegava a assustar; nós corremos para longe, deixando-o a sós com NamJoon, e mesmo que a preocupação fosse grande, Jung explicou que ele poderia controlar o irmão, e assim os deixamos para trás.

Yang Mi nos escondeu em um dos quartos e colocou os móveis pesados em frente à porta, e o que eu estranhei foi vê-la tão segura e corajosa, coisa que jamais aconteceria antes. Os gritos de NamJoon eram audíveis até mesmo no segundo andar do orfanato e, junto aos seus gritos, também ouvíamos os barulhos de coisas quebrando, mas não demorou muito para que o silêncio voltasse tão intenso como se nada daquilo tivesse acontecido. Esperamos por alguns minutos, dez minutos para ser exata e, então, Jin bateu na porta, fazendo com que Yoongi puxasse os móveis de volta para o lugar.

- O que aconteceu? Ele está bem? – Perguntei, aproximando-me dele.

- Consegui acalma-lo, ele já está dormindo.

- Precisaremos tranca-lo outra vez? – Yoongi sussurrou, abaixando sua cabeça.

- Durante a noite, sim.

- Merda.

- Vamos embora, Hye Sun, o Jimin já deve ter reparado a nossa ausência.

- Não podem ir!

- Por que, Jung?

- Porque se o Jimin realmente estiver procurando vocês, poderá fazer alguma besteira. Espere até o amanhecer e vão, assim ele poderá pensar que estavam lá o tempo todo.

- Será difícil ele acreditar.

- Escutem o que ele diz, conhecemos bem o meu irmão. – Jin sorriu, apontando para fora. – Mostrarei os quartos a vocês.

- Jin, eu quero ficar com a minha irmã. – Yang Mi segurou uma de minhas mãos, sorrindo em seguida.

- Como quiser. Com licença.

Quando todos saíram, Yang Mi trancou a porta e me abraçou com força, escondendo o seu rosto em meu pescoço.

- O que está fazendo? – Perguntei ao retribuir o abraço.

- Eu não quero que vá embora outra vez.

- Eu preciso, porque se vocês estiverem certos, o Jimin poderia me matar se soubesse que o traí.

- É, você está certa, irmã.

Yang Mi afastou-se de mim enquanto sorria, para assim poder entregar uma de suas roupas para mim, então rapidamente nos vestimos para dormir, mas quando nos deitamos, percebi que ela queria dizer algo e, mesmo com medo do que seria, perguntei:

- O que você quer dizer?

- Você e aquele Chanyeol são namorados?

- O que? – Gargalhei. – Claro que não!

- Mas ele a beijou!

- Talvez fosse a emoção do momento, bobinha.

- Ele pareceu gostar de você.

- Pare de dizer bobagens, uh? Diga-me como anda a sua relação com o narigudo.

- Pare de trata-lo assim! – Yang Mi fez uma careta, mas acabou rindo, pois sabia que eu apenas o chamava daquilo para irrita-la. – Ele está me tratando melhor, mas não sei se poderíamos nos envolver.

- Por quê?

- Você ouviu aquela história dos Guardiões... não poderíamos ficar juntos, ou eu estaria destinada a mata-lo.

- E o que pretende fazer?

- Eu não sei, porque realmente gosto dele.

- Bobinha. – Sorri para ela, abraçando-a após beijar sua testa.

- Hye Sun... você gosta do Chanyeol?

- Vá dormir, garota!

Falei entre um riso, jogando o travesseiro em seu rosto antes de fechar os olhos, então senti uma leve carícia em meu rosto e, quando abri os olhos, Yang Mi sussurrou:

- Não se preocupe, irmã! Eu estou aqui, então ficará tudo bem.

Então, em meio às carícias e palavras de minha irmã, adormeci.

 


Notas Finais


E por enquanto é apenas isso, amores! Espero que tenham gostado e até logo.
Beijinhos. <3


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