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História Death Hotel - Masquerade


Escrita por: KimYutaka

Notas do Autor


Olá, amoreeeeeeeeeees! Tudo bem, uh? Espero que sim. <3
Hoje estou inspirada e alegre, então acabei fazendo um capítulo maior que o normal, perdoem-me, mas a ansiedade causa isso. DHSAUDASHIDSH
Vamos à leitura. <3

Capítulo 19 - Masquerade


Fanfic / Fanfiction Death Hotel - Masquerade

Jimin

 

O hotel estava cheio das mais belas mulheres e mais charmosos homens, assim como a impecável decoração que dava um ar sombrio àquela noite, mas nada se comparava à beleza e perfeição de Sophie trajando aquele vestido que eu mesmo tive o prazer de escolher, o qual eu também gostaria de ter o prazer de retirar. Sophie sorria ao lado de Kris, sem nem ao menos suspeitar o que aconteceria mais tarde, porém, quando o olhar de Kris se cruzou com o meu, o sorriso dela se apagou de imediato, como se estivesse vendo o pior de seus inimigos, ou até mesmo uma pessoa morta. Bem, ela não estava tão enganada.

Desci a escada sem pressa, sorrindo para ela conforme me aproximava, então quando parei em sua frente, Kris soltou-se dela e receoso, disse:

- Aqui está ela, Park. – Kris respirou fundo, cruzando seus braços. – Dê-me a chave e o endereço de onde minha mãe está.

- Kris, o que você está fazendo? O que está acontecendo?

- Perdoe-me, Sophie. – Respondeu ele, mas evitou olhar para ela. – Mas trato, é trato. Ande, Park, pegue e desfrute da sua vingança, mas eu quero a chave.

- Certamente, caro amigo.

Assim como ele queria, entreguei-lhe a chave e o endereço do local, mas sem tirar os olhos de Sophie, que por estar assustada, nem sequer pensou em se mover. Kris se foi sem nem ao menos olhar para trás, enquanto eu desfrutei cada momento que pude admirar Sophie calada, mas esse prazer durou pouco, já que ela tentou escapar de mim, porém, a puxei novamente para perto, fazendo-a chocar seu pequeno corpo contra o meu.

- Desejei tanto que esse momento chegasse, minha querida.

- Largue-me, Park! – Sophie sussurrou, mas a ignorei. – Eu estou falando sério! Largue-me ou eu gritarei.

- Não fará isso, Sophie. – Minha voz soou rouca perto da orelha dela, então prossegui: - Meus “cães” estão espalhados por todas as partes, basta um sinal e eles matam os nossos queridos irmãos.

E aquilo bastou para que Sophie concordasse em me seguir por entre os convidados que sempre paravam para conversar e elogiar a decoração do baile, mas ao perceber a presença de um dos meus irmãos, precisei ignorar a maioria das pessoas, porque não poderia estragar a imagem, pelo menos não ainda.

Andei depressa com Sophie até o meu escritório e tranquei a porta com a chave, então ela correu para o outro lado da sala e retirou sua máscara, jogando-a contra mim.

- Jimin, o que está fazendo? Você não precisa disso!

- Ah, querida irmã... como pode ser tão tola? – Perguntei entre um gentil sorriso. – Você destruiu a minha família assim que colocou os pés nesta casa!

- Vocês mesmos estavam se destruindo, Jimin! Eu tentei te ajudar, mas parece que você e o Hoseok gostam de sofrer.

- Ajudar, Sophie? Os meus pais estão mortos, eu e meu irmão quase morremos, além de a nossa família nos odiar por sua culpa.

- Jimin, como pode tratar os seus pais como vítimas, sendo que você e seus irmãos que eram as vítimas? – Sophie gargalhou, cruzando os braços. – Eles mataram os seus pais biológicos, Jimin... eles arrancaram a sua vida de você e o tornaram um monstro!

- Eles estavam tentando me proteger da maldição, Sophie. Você e o NamJoon eram os verdadeiros monstros, graças a vocês passamos por tantas coisas.

- Ele era uma vítima como o restante de nós, Park! – Sophie gritou, empurrando-me para trás. – Ele não teve culpa de foi o escolhido, assim como eu não tive culpa! Ninguém teve, entenda...

- Até quando vai se fingir de boa, Sophie? Você destruiu a minha família.

- Eu destruí? Ela se destruiu sozinha, Jimin! Eu não entendo como pode proteger os seus pais... eles colocaram um demônio para andar ao seu lado, tornaram-te um monstro, um assassino! Você tirou a vida da sua própria namorada, Jimin.

- Cale-se, Sophie.

- Você sabe que é verdade, pois isso prefere não acreditar!

- Eu a matei, porque ela deu motivos! Ela dormiu com o meu irmão!

- Porque você estava muito ocupado matando pessoas inocentes, deixando de dar carinho a ela e sendo possessivo! Você nos culpa, mas não enxerga que você também é tão errado quanto qualquer um de nós.

- Eu a amava.

- Então por que a matou?

- Pelo mesmo motivo que eu te matarei.

O olhar de Sophie mudou de irritado para assustado e, imediatamente, senti algo queimar dentro de mim, um desejo absurdo por ela surgir e todo aquele sentimento aflorar. Seus olhos lacrimejavam a cada passo que eu dava em direção a ela, suas pernas tremiam, seu coração disparava e o cheiro de seu perfume pareciam me drogar. Quando o pequeno corpo dela se encontrou com a parede, deixei que meus braços rodeassem seu corpo, mas ela tentou se afastar, arrancando-me um riso.

- Qual motivo?

Perguntou ela com sua voz tremula, entretanto, ainda doce, então sorri em resposta e aproximei meus lábios do pescoço dela, distribuindo beijos lentos por toda a região, antes de subir à sua orelha e sussurrar:

- Porque você não pode ser de ninguém além de mim.

Subi a mão esquerda pelo corpo dela até conseguir agarrar seu pescoço, apertando-o levemente, mas foi o suficiente para que ela tentasse gritar, porém, ao perceber o que ela faria, apertei com mais força o local, fazendo sua voz falhar.

- Se você gritar, todos morrerão.

Percebendo que não tinha escolhas, Sophie fechou os olhos, assim fazendo suas lágrimas caírem por todo o seu rosto e borrar sua maquiagem. Até assim ela conseguia ser bela. Suas mãos tremulas desistiram de me afastar, então pude segurar sua destra e distribuir demoradas e fracas mordidas por seu braço, até chegar em seu pulso, local onde usei de toda a minha força para morder, arrancando um pouco de sangue dali. Sophie gritou pela dor, mas quando percebeu meus lábios sendo colados aos dela para abafar o grito, ela imediatamente parou, como se instantaneamente tivesse perdido o medo de mim. Sorri quando ela parou de chorar, apertando sua cintura com minhas mãos.

- Esperei tanto por este momento...

Sophie parecia hipnotizada enquanto me encarava, sem expressar reação alguma, então, ao ver a cor azul de seus olhos mudar para verde, percebi do que se tratava.

Então havia funcionado.

O sorriso provocante e maldoso dela se abriu aos poucos, enquanto suas mãos percorreram o meu peito, arranhando-o por cima de minhas roupas. Sophie aproximou-se ainda mais de mim e selou nossos lábios em um beijo intenso, tão prazeroso que percebi meu corpo estremecer e queimar por dentro.

Ela estava o chamando, aproveitando-se de mim para tê-lo. Não era mais Sophie ali, era apenas o seu corpo, mas naquele momento a alma não lhe pertencia, assim como a minha, que aos poucos se esvaia de meu corpo, porém, algo nos tirou a atenção, fazendo-a voltar a si no mesmo instante em que alguém tentava arrebentar a porta.

- Jimin! – Ele gritou, batendo ainda mais forte na porta, mas não o respondi. – Eu sei que está aí com ela! Abra!

A voz do Taehyung era tão alta a ponto de parecer estar bem ao meu lado, mas isso não me amedrontou, apenas me fez rir.

- Parece que a festa começará.

Acabei rindo de meu próprio comentário, então decidi que precisava ir para um lugar mais reservado, longe de qualquer convidado. Agarrei Sophie pelas pernas e a coloquei em um de meus ombros, não demorando a usar a enorme janela como porta, assim seguindo calmamente até o jardim. Sophie se debatia em meu colo, mas em nenhum momento gritou, pois sabia que eu poderia matar seu noivo a qualquer minuto, assim como o restante de nossos irmãos. Eu a joguei entre as árvores, certificando-me que todas as saídas para o jardim estavam trancadas, pois não gostaria de interrupções. A música era alta e se misturava facilmente ao som de conversa e risos, então quem estivesse dentro do Hotel não nos ouviria. Sophie se levantou do chão e encarou-me com raiva.

- O que você quer de mim, Jimin? As coisas podem ser mais fáceis!

- Eu preciso viver, Sophie.

- Você pode viver, Jimin, basta se arrepender...

- Você não entende, querida. – Sorri, acariciando a pele de seu pescoço. – Para eu viver, precisarei mata-los.

Sophie estava prestes a dizer algo, mas o barulho da porta do meu escritório quebrando chamou sua atenção, então logo Taehyung fez o mesmo trajeto que nós até o jardim.

Seus olhos estavam completamente negros, mas seu corpo não estava tomado pela entidade, o que o fazia enxergar-me ainda, Sophie estava assustada, mas preferiu ficar quieta, assim como eu havia mandado.

- O que fez com ela, Jimin?

- Ainda não fiz nada, irmão.

- Eu não sou seu irmão!  

Taehyung cerrou os punhos quando eu sorri, então aproximou-se de mim e ergueu sua mão direita para me enforcar, mas antes que encostasse em mim, o empurrei para o outro lado do jardim com apenas um leve movimento com minhas mãos; ele levantou-se e correu até mim, mas outra vez repeti o ato.

- Precisará de muito mais para encostar em mim, irmão.

Ele apenas sorriu e voltou à minha direção, mas desta vez alguém nos atrapalhou. O corpo inconsciente e completamente ferido de Hoseok foi jogado em minha frente por Yoongi que sorria com suas roupas cheias de sangue, o que explicava o estado de meu irmão.

- Colocar justamente o Hoseok como segurança não foi uma boa ideia, Jimin.

- Imbecil! O que fez com ele?

Gritei ao abaixar ao lado do Hoseok, checando sua pulsação com cautela, enquanto acariciava seu cabelo.

- Apenas o que ele estava merecendo, assim como você também merece.

Yoongi não esperou eu o olhar, apenas correu em minha direção e acertou um chute forte e muito doloroso em meu nariz, o qual instantaneamente sangrou. Meu corpo foi para trás por conta do impacto, bastando para que Yoongi voltasse a me bater, agora desferindo repetidos socos em meu estômago. Taehyung, aproveitando a minha distração, agarrou meu pescoço por trás ao mesmo tempo em que Jin e Yoongi seguraram meus braços para trás. A fraqueza em meu corpo era evidente, mas eu ainda tive forças para rir quando NamJoon, irritado, aproximou-se de mim.

- O que foi, irmãozinho? Está chateado por eu ter roubado o seu demônio e beijado a sua mulher?

Neste momento, Taehyung apertou seu braço em volta de meu pescoço, provavelmente por sentir tanta ou mais raiva que NamJoon, mas Jin o impediu de matar-me.

- Eu sempre achei que você era forte, Jimin, mas vendo o seu estado, percebo o quão patético e inútil é. Vai ser divertido acabar com a sua vida.

NamJoon engrossou ainda mais sua voz quando os olhos tomaram a cor negra e seus músculos começaram a contrair, mas aquilo me fez rir.

- Ria mais, irmãozinho. – Jin sorriu, apertando mais meu pulso. – Você morrerá hoje.

- Esqueceram-se de que o Íncubo era meu? – Perguntei, então imediatamente o sorriso do meu irmão desapareceu. – Mate-os.

Não precisou de mais nada para que NamJoon se movesse; suas mãos firmes e fortes arremessaram os corpos de nossos irmãos para longe, fazendo com que Jin chocasse suas costas contra o canteiro de rosas, cravando os espinhos em sua pele; Yoongi perdeu a consciência assim que sua cabeça bateu contra as pedras em volta da piscina, enquanto Taehyung, o único que não sabia nadar, caiu dentro da piscina cheia, e seu desespero tomou conta de mim, satisfazendo o meu desejo em vê-lo sofrer, mas em meio à minha distração, Sophie entrou em frente ao NamJoon, segurando-o pelo rosto.

- Pare! Não faça mais nada, por favor...

A voz suave dela ecoou pela mente dele, trazendo-o aos poucos de volta para si. Ela possuía um poder sobre ele maior do que eu imaginava, mas não poderia deixar que ela o controlasse, então, quando iria ordenar que ele a calasse, Hoseok tocou uma de minhas pernas, arrancando minha atenção.

- Já chega, Jimin. – A voz falhada dele ecoou por minha mente quando seus olhos se tornaram vermelhos. – Sophie conseguiu escapar antes que nossos irmãos chegassem, nós nos envolvemos em uma briga com um dos convidados, por isso estamos tão machucados e doloridos... eu o salvei, mas você ficou inconsciente antes que pudesse também me ajudar. Você dormiu, Jimin... dormiu.

A minha mente se tranquilizou quando a voz dele soou, então em poucos instantes, meus olhos fecharam-se e meu corpo caiu em seus braços.

NamJoon retirou Taehyung de dentro da piscina, mas como havia ferido seu braço na escada de ferro da mesma, uma poça de sangue se formou acima do piso branco que a cercava; Sophie e Hoseok retiraram o corpo desacordado de Yoongi de cima das pedras e, novamente, outra poça de sangue se fez. Então, por último, Hoseok ajudou Jin a se levantar, com seu sangue praticamente afogando as rosas. NamJoon segurou Yoongi em seus braços quando Hoseok os encarou e disse:

- Fujam, porque ele logo acordará.

- Hoseok, você não precisa ficar com ele. – Disse Jin, aproximando-se do irmão.

- Eu sou o único que pode controlar ele, o único em quem ele confia. Fujam antes que ele acorde!  

Eles concordaram sem contestar, então fizeram o mesmo caminho pelo qual vieram, dando a volta na casa para que ninguém os visse, ainda mais naquele estado. Quando Hoseok teve certeza de que se foram, respirou fundo e disse:

- Pode levantar agora, eles já foram.

- Você é um ótimo ator, irmão. – Gargalhei, levantando-me já sem dor alguma. – Acha que caíram?

- Se Yoongi estivesse acordado, não.

- Você fez bem.

Sorri para ele e toquei em seu ombro, então olhei em direção à porta da cozinha que dava ao jardim, vendo Hye Sun ali parada com três recipientes de prata em mãos, ela se aproximou com a cabeça baixa.

- Você sabe o que tem que fazer.

- Sim, senhor Park.

- Baekhyun já conseguiu o sangue dos outros dois, então não se preocupe.

Hye Sun concordou e retirou um dos panos em seu ombro, usando-o para enxugar o sangue do chão, torcendo-o dentro de um dos recipientes, assim fazendo com o restante. Hoseok evitou olhar-me, então apenas entrou novamente sem dizer uma só palavra. Aproveitei a oportunidade e agarrei o pescoço de Hye Sun.

- Acho bom fazer tudo direitinho desta vez, ou eu não perdoarei a sua traição.

- Sim, senhor Park.

- Se eu souber que você abriu a sua boca mais uma vez, a matarei no mesmo instante. E cuide para que o Chanyeol não fuja com os amiguinhos.

- Não podemos deixa-los de fora? Poderíamos procurar outras pessoas...

- Precisamos de três almas puras para o sacrifício, Hye Sun! Não insista, ou sofrerá com as consequências.

Hye Sun nada disse, apenas correu para dentro outra vez sem olhar para trás e, nesse exato momento, minhas pernas pareceram queimar e meu estômago embrulhou, então o vento forte atingiu o meu corpo e a silhueta feminina passou por mim rapidamente.

- Você tem dez dias, Park Jimin.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, amores! Não esqueçam de dizerem o que acharam, uh? <3
Beijinhos e até logo. <3


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