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História Death Hotel - Sweet Dreams


Escrita por: KimYutaka

Notas do Autor


VOLTEEEEEEEEEEI, COMO PROMETIDO! U.U
Não tenho muito o que dizer, apenas leiam as notas finais, amores!
Boa leitura. <3

Capítulo 21 - Sweet Dreams


Fanfic / Fanfiction Death Hotel - Sweet Dreams

– Yoongi, você está aqui há horas, não é melhor dormir?  

Chanyeol perguntou assim que entrou no quarto de Yang Mi, entregando em minhas mãos um copo de whisky, o qual não hesitei beber em apenas um gole. Então neguei, permanecendo com meus dedos entrelaçados aos dela. 

– Eu prefiro ficar aqui, sinto que isso aconteceu por minha culpa. 

– O único culpado é o Jimin.  

– Todos nós somos culpados de certa forma, exceto você e o seu pessoal de trabalho. 

– Ah, quase me esqueci! 

Chanyeol puxou a poltrona para mais perto de mim, sentando-se quase ao meu lado, chamando toda a minha atenção para ele, então prosseguiu: 

– Eu enviei aquelas gravações ao meu chefe, junto aos depoimentos de vocês, mas ele me garantiu que o nome de vocês ficará em segredo! Bem, ele obviamente pedirá para outros investigadores e jornalistas confirmarem a nossa história, então, se conseguirmos que aquilo tudo vá ao ar, talvez o Jimin seja preso e acabe com os nossos problemas. 

– Não seja ingênuo, Chanyeol. Mesmo que isso fosse tão simples como diz, nossas vidas estão destinadas ao inferno, seus amigos morreriam e todos nós estaríamos em um caminho sem volta. Precisamos realizar o ritual, para ao menos tentar salvar nossas cabeças. 

– De qualquer forma, Luhan checará as filmagens e, se ele comprovar tudo o que dissemos, isso ao menos servirá para afastar as pessoas inocêntes daqui. 

– Você sabe que podem fugir, não sabem? Até onde eu sei, você, Minseok e o tal de Yixing ainda estão livres de qualquer mal. 

– Eu sei, mas não poderia fazer isso. - Ele respirou fundo, terminando sua bebida. - Eu fiz um juramento, Yoongi. Eu jurei que como jornalista, eu traria toda a verdade à tona, ajudaria a todos e, obviamente, não fugiria de minhas responsabilidades. Eu preciso ajudar vocês, nem que eu morra tentando, afinal, vocês se tornaram meus amigos.  

– Eu não queria envolver inocentes em assuntos nossos, perdoe-me.  

– Você não é o culpado, Yoongi. - Ele sorriu, mas logo apagou o mesmo, olhando para baixo. - Enquanto você estava fora, Taehyung contou ao Jin que não teve notícias da Anna enquanto ainda estava na França. Ele a procurou na casa dela, no trabalho e até mesmo em casas de colegas, mas ela simplesmente desapareceu. Bem, o Jin entrou em desespero, eu nunca o vi daquela forma... ele estava assustador, incontrolável, entende?  

– E como ele está agora? 

– Bem, nós dopamos ele com calmantes, agora está dormindo, mas eu nem quero imaginar o que acontecerá quando ele acordar. 

– Pergunto-me quando isso tudo terminará, Chanyeol... eu não aguento mais ver a minha família sofrer.  

– Ainda temos alguns dias, tenha fé, talvez funcione com você. 

Chanyeol riu baixo e deixou leves batidas em meu ombro conforme levantava-se, esticando suas costas quando já estava de pé. Ele olhou em seu relógio e arregalou um pouco os olhos, bocejando logo após. 

– Logo amanhecerá e precisaremos estar no hotel antes que o Jimin perceba nossa ausência, então dormirei agora. Você deveria fazer o mesmo, Yoongi, o dia foi cheio para você. 

– Chanyeol. - Chamei-o, um tanto inseguro por minha pergunta, mas prossegui: - Você é um dos poucos jornalistas justos, então entenderei caso você espalhe os meus crimes pela mídia. 

– Yoongi, eu não direi nada, mesmo que depois eu me arrependa ou fique com um enorme peso na consciência. Acredite, no seu lugar eu faria o mesmo para proteger alguém, ainda mais se esse alguém fosse a garota que eu gosto.  

Ele piscou antes de sair, conseguindo escapar do travesseiro que joguei nele, deixando-me com um riso indignado para trás. Direcionei o meu olhar para o rosto calmo e já limpo de Yang Mi, procurando dentro de mim qualquer indício de tal sentimento, mas desisti, pois sabia exatamente que não seria possível eu apaixonar-me por alguém.  

O sono atingiu-me aos poucos, tornando quase impossível permanecer naquele quarto, sentado naquela desconfortável e velha poltrona, então levantei-me, completamente entregue ao cansaço. Cobri cuidadosamente o corpo de Yang Mi e beijei sua testa, olhando-a pela última vez antes de, finalmente, sair do quarto, mas quando apaguei a luz e puxei a porta em minha direção, diversos corpos rodearam a cama dela, enquanto outros tocavam o vidro da janela em uma tentativa frustrada de entrar no quarto. Meu corpo inteiro estremeceu e minha cabeça latejou quando um daqueles corpos surgiu de frente para mim, era um homem de aparência conhecida, mas não conseguia recordar seu nome, então, ao sentir o toque gélido de suas mãos em meu rosto, a imagem de Yang Mi sendo esquartejada veio à mente e, poucos segundos depois, ele sussurrou: 

 Ela é a próxima. 

 

Sophie 

 

O clima ainda tenso entre Taehyung e eu impedia-me de dormir, assim como o medo de revelar a ele meus verdadeiros sentimentos, por mais que fossem óbvios. O meu reflexo na xícara de chá parecia ainda mais melancólico que o normal, ainda mais quando as lágrimas acumularam-se em meus olhos. 

– Eu não queria te machucar, Tae. 

– Eu tenho certeza de que ele vai entender.  

– NamJoon! O que faz acordado? - Perguntei, secando as lágrimas com a palma de uma das mãos.  

– Estava tentando pensar em uma solução, mas parece que nada faz sentido. 

– E se apenas fizermos o mesmo que da primeira vez? 

– É impossível, Sophie. O Jimin é muito mais inteligente que os nossos pais e, ao contrário de antes, agora não sabemos os motivos dele e nem ao menos como ele conseguiu tudo isso. 

– Eu não quero morrer, NamJoon. Eu quero ter uma vida normal, eu quero ter paz!  

Ele sabia que suas palavras não ajudariam, então apenas manteve-se calado enquanto abraçava-me com força, como se daquela forma pudesse afastar todo o mal de mim. Após longos instantes daquele jeito, ele afastou-se minimamente e grudou sua testa à minha, aproveitando a proximidade para depositar demorados beijos em meus lábios, os quais retribui sem hesitar. 

– Estamos na cozinha, alguém pode nos ver. 

– Não me importo, Sophie. - Ele sorriu, mordendo levemente o lábio inferior. - Eu não cometerei o erro de deixa-la outra vez. 

Antes que eu o respondesse, NamJoon ergueu meu corpo e selou nossos lábios, iniciando um beijo longo e intenso conforme nossos corpos se chocavam; as mãos dele subiam por baixo de minha camiseta e minhas unhas percorriam a pele exposta de seus braços, marcando-os no mesmo instante. As pontas de meus dedos trilharam um caminho até as costas dele, mas algo me incomodou, algo um tanto pegajoso e quente; afastei-o de mim e olhei meus dedos, completamente sujos de sangue. Olhamos imediatamente para o teto, onde bem acima de nós havia algo como um vazamento, mas em vez de água, era sangue que pingava. Não dissemos nada, apenas corremos para o andar superior e entramos no quarto que ficava acima da cozinha, mas ao entrar, a cena que vi atormentou-me ainda mais. Anna estava morta e Jin saboreava sua carne enquanto sorria, sem nem ao menos importar-se com a nossa presença no quarto. Agarrei a mão do NamJoon para fugirmos dali, mas a sua pele gélida, seus olhos negros e sua voz ainda mais grossa impediram-me de sair do lugar. 

–Vamos brincar, Sophie. 

 

JungKook 

 

A tempestade não parava e a luz das velas já começava a apagar, restando assim apenas uma para que eu continuasse enxergando os corredores do orfanato. Não havia mais ninguém, todos estavam dormindo, mas eu não conseguia nem ao menos fechar os olhos. Conforme os raios caíam, iluminavam o corredor dos quartos que batiam as portas sem parar, enquanto crianças corriam e riam de mim, riam do meu medo. No final do corredor havia uma mulher parada em frente à enorme janela de vidro, observando os galhos das árvores que balançavam sem parar com a forte ventania, mas não consegui reconhece-la, pois o restante da vela em minha mão apagou-se, porém, quando parei ao lado dela e toquei seu ombro, logo reconheci sua voz. 

– Kookie, por que demorou? 

– EunJi? 

Ela sorriu e, aos poucos, virou-se de frente para mim, então outro relâmpago, agora um pouco mais demorado, permitiu-me enxergar a sua face completamente carbonizada, sem os olhos e a parte inferior do maxilar. Tentei gritar, mas suas mãos calaram-me antes que eu o fizesse, então, quando ela passou os dedos em frente aos meus olhos, o sabor da morte invadiu meus lábios. 

 

TaeHyung 

 

A cena de antes, de Sophie beijando o meu irmão, não saía da minha cabeça nem mesmo após a garrafa inteira de vinho barato e meio maço de cigarros. O choro fazia-me engasgar e o meu coração batia cada vez mais forte, causando-me extremo incômodo e dor. Ela o beijava com amor, com desejo, e ele a tocava com paixão, de uma forma tão torturante para mim que estava quase impossível suportar. A janela aberta do quarto estava aberta e ficava cada vez mais atrativa a ideia de jogar-me dali, talvez assim a dor cessasse e a minha existência deixasse de ser um obstáculo para a minha família. 

Deixei a garrafa vazia no chão e levantei-me, secando as várias lágrimas em meu rosto, então, ao chegar em frente à janela, contemplei pela última vez o belo jardim um pouco mais a frente, então sentei-me de costas na janela, respirando fundo antes de impulsionar o meu corpo para trás, mas a coragem não vinha e pensei em desistir, entretanto, quando abri novamente os olhos, a imagem aterrorizante de Damara surgiu, conforme suas mãos tocavam meu peito. 

– Você sempre foi tão fraco, querido.  

– O que você quer comigo? 

– O que não consegui da última vez: a sua vida. 

Ela nada mais disse, apenas empurrou-me para fora, tão rapidamente que nem ao menos pude me desesperar antes de sentir o concreto partindo-me por dentro e a dor dominar cada milímetro do meu corpo. Então, distante de mim, ouvi o riso dela antes de entregar-me à morte. 

 

Hoseok 

 

A fraqueza  veio logo após que voltei a mim, desligando a minha mente das memórias de meus irmãos, dos medos e traumas deles. O riso do Jimin preenchia todo o quarto, iluminado apenas pelas velas negras, vermelhas e roxas, as quais apagaram-se assim que abri meus olhos. Ver o rosto satisfeito e o riso alegre do outro à frente fez com que o arrependimento novamente invadisse o meu peito, então não importei-me em chorar quando livrei-me dos vestígios restantes do demônio. 

– Fiz o que você me pediu, já atormentei os sonhos deles, agora devolva-me os remédios, Jimin!  

Ergui a destra com certa dificuldade, pois o meu corpo tremia no chão, eu precisava medicar-me antes que perdesse o controle de meus próprios atos, mas Jimin negou, colocando o pote de remédios para trás de si. 

– Está chorando, irmãozinho... está arrependido? 

– Jimin, por favor, não quero falar sobre isso! 

– Hoseok, sempre fomos tão unidos, por que está se comportando assim agora? Eu não sou mais o seu irmãozinho? - Ele sorriu, agachando em minha frente. - Achei que fossemos uma família. 

Ele forçou uma expressão sôfrega, tocando o próprio peito antes de voltar a gargalhar, então abriu o pote de remédios e jogou os comprimidos pelo chão, pisando em alguns deles, mas mesmo com o nojo e a raiva que se fez presente em mim, eu imediatamente levei alguns deles à boca, respirando aliviado quando os senti descer pela garganta, porque pelo menos naquela noite a minha doença não me incomodaria tanto. 

– Isso mesmo, irmãozinho. 

Ele sorriu por ver a minha humilhação, mas parou quando percebeu a minha seriedade. Ergui a cabeça sem pressa, mostrando a ele meus olhos que queimavam-no como fogo, ele deu alguns passos para trás e balançou a cabeça enquanto implorava para que eu não fizesse aquilo. 

– Quem é o cãozinho indefeso agora, Jiminnie?  

– Hoseok, você vai se arrepender! 

Ele tentou manter a voz firme, mas de nada adiantou, pois rapidamente levantei-me e agarrei seus braços, fazendo-o mergulhar no oceano de torturas que eram meus olhos. Eu sempre soube cada ponto fraco e cada medo do meu irmão, então foi fatal quando repeti em sua mente as lembranças de TaeHyung tocando o primeiro amor do Jimin e, em seguida, ele matando-a sem remorso algum. Fiz os gritos, o desespero e até mesmo os gemidos de prazer virem à tona, enquanto Jimin gritava e se debatia em meus braços, mas aquela tormenta não era o suficiente para o calar, então decidi o torturar ainda mais. Quando afastei-me, o empurrei para o chão e apaguei as luzes, divertindo-me ainda mais quando acendi as velas para permitir a visão do meu amado irmão, então ele a viu engatinhar com dificuldade por cima de seu corpo, já que quando ele a matou, teve o prazer de quebrar cada osso do frágil corpo dela.  

Jimin nunca amou ninguém como a amou, nunca sentiu um pingo de remorso ou tristeza em matar alguém, exceto ela, o seu primeiro amor. A garota com sua face deformada e seu corpo dilacerado deitou no peito dele, sorrindo quando o abraçou, e meu irmão implorou para que eu parasse com aquilo, mas estava tão divertido vê-lo sofrer que prolonguei um pouco mais sua tortura, fazendo-o ouvir claramente o choro e o pedido desesperado por ajuda de sua namorada. 

Dez minutos foram o bastante para ele não resistir à própria dor e acabar perdendo sua consciência, então deixei que a ilusão criada por mim fosse finalizada. 

Sorri ao pegar meu irmão cuidadosamente em meus braços, deitando-o na cama e cobrindo seu corpo com o confortável e quente edredom, então, antes de sair do quarto, sussurrei: 

– Bons sonhos, querido irmão.


Notas Finais


Não esqueçam de dizer o que acharam, uh? <3
Perdoem-me os erros, estou atrasada e não tive tempo para revisar, aaaaaaah. ;; Vamos torcer para eu conseguir atualizar logo, uh?
Explicação: não narrei os sonhos do Nam e do Jin porque estavam vinculados ao da Sophie, por isso os três apareceram em um só sonho, ok?
Acho que deu pra entender. KODSAKDOPSAKPDAOSOK
Bem, até o próximo e beijinhos, meus amores. <3


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