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História Death Hotel - Roses die


Escrita por: KimYutaka

Notas do Autor


Olha só, to atualizando rapidinho, que milagre. KPODSAKDPASOKAPOS
Vamos ler, amores. <3

Capítulo 23 - Roses die


Fanfic / Fanfiction Death Hotel - Roses die

Anna 

 

Não precisamos nem ao menos entrar no hotel para que pudéssemos chamar a atenção de Hoseok, já que ele estava cuidando das plantas do jardim da frente, então ao nos ver, ele jogou a tesoura de jardinagem para o lado e cruzou os braços, mantendo em seu rosto uma indecifrável expressão. Yoongi percebeu a minha raiva, mas não deixou eu me aproximar dele, então fez isso em meu lugar. 

– Vocês acharam mesmo que não descobriríamos?  

Yoongi gritou assim que desferiu o primeiro soco na boca do irmão, fazendo-o cambalear para trás e rapidamente retribuir a agressão, mas a força dele não se comparava à força que Yoongi possuía. Os lábios cortados do Hoseok sangravam sem parar e pequenas partes de seu rosto ficavam em diferentes tons de roxo e vermelho, mas Yoongi já estava começando a ficar cego por sua raiva, então precisamos separa-lo do irmão antes que cometesse qualquer burrada. Eu agarrei Hoseok pelo pescoço e o encostei na primeira árvore que vi, cravando minhas unhas em seu pescoço. Ele apenas riu. 

– O que vocês querem aqui? Vieram apenas rir de mim enquanto me veem sagrar? 

– Seria uma ótima ideia, mas temos assuntos mais importantes a tratar.  

– O que querem saber? - Hoseok soltou-se de minhas mãos, limpando seu sangue com a manga da blusa. 

– Diga-nos como conseguiram sair vivos do incêndio. Se eu me lembro bem, o Jimin estava quase sem vida quando fugimos, além de suas pernas completamente imóveis. 

– Talvez tenha sido um milagre. Tenham um bom dia. 

Hoseok sorriu e virou-se de costas para mim, fazendo o meu sangue ferver pela raiva, então agarrei-o pelo cabelo e o fiz encostar novamente na árvore, não demorando a enforca-lo com uma das mãos. 

– Você contará por bem, ou por mal. 

– Matem-me e morram. 

– Quem aqui falou em matar? - Sorri para ele e afastei-me, dando espaço para Yoongi passar. - Por mais que eu tenha insistido para deixarem eu te matar, não permitiram. É uma pena.  

– Yoongi, você não pode fazer isso, eu jurei não contar! 

 

Yoongi 

 

Mesmo com a insistência do meu irmão, continuei com meus planos. Levei ambas as mãos ao rosto dele, obrigando-o a permanecer de olhos abertos enquanto Jin e NamJoon seguravam seus braços para trás da árvore, TaeHyung e Anna mantinham as pernas dele presas, impedindo-o de fugir, enquanto Sophie acalmava Yang Mi que já chorava com medo do que viria a seguir. Então, com o mínimo esforço, vasculhei cada parte da mente de meu irmão, até, finalmente, chegar onde eu queria. 

 

"– Jimin, não morra, por favor... 

Hoseok implorava entre suas lágrimas, acariciando desesperadamente o rosto alheio, mas Jimin apenas sorria, mesmo com todo o esforço para continuar vivo.  

– Hoseok, eu estou com medo... não me deixe sozinho aqui. 

– Eu jamais o deixaria, irmãozinho... prometi ficar ao seu lado até o nosso último dia de vida, não prometi? Estou aqui, Jimin. 

– Obrigado por não desistir de mim, irmão.  

O sorriso do Jimin apagou-se conforme seus olhos pesaram, fazendo o grito desesperado de Hoseok ser ainda mais alto que o barulho do incêndio destruindo a nossa casa. Hoseok abraçava o irmão com força, implorando para que ele não se entregasse ao sono eterno, então, conforme o fogo os atingia aos poucos, Hoseok falou: 

– Não deixem o meu irmão morrer, por favor! Eu farei qualquer coisa... 

O sangue que Hoseok derramava junto às lágrimas foi o suficiente para que as chamas em volta deles se afastassem, então, percebendo a energia carregada do ambiente, ele ergueu seu rosto, um tanto assustado ao ver um homem muito bem vestido e elegante parado à sua frente, então este iniciou: 

– Está disposto a fazer qualquer coisa pela vida de seu irmão? 

– Sim, qualquer coisa. 

– Darei a vida de vocês, darei estabilidade financeira, saúde, poder e muita sabedoria. - O homem falou, sorridente, então olhou para Jimin. - Em troca, suas almas e corpos serão meus. Vocês serão ainda mais fortes que seus pais, ainda mais inteligentes e poderosos, mas darão a mim oferendas que vocês sabem bem como eu gosto. Então, quando o último dia chegar, darão a nós o que não conseguiram dar hoje, e vocês dois ficarão livres.  

– Está nos dando uma segunda chance? 

– Eu não dou chances, criança, eu faço negócios. Então, o que me diz? 

– Eu aceito.  

– Como imaginei. - Satisfeito e vitorioso, o homem virou-se de costas, abrindo caminho entre as chamas após livrar o corpo do Jimin dos móveis que o prendiam. - Mas fique ciente de que o seu irmão não voltará como era antes. 

– O que quer dizer? 

– Boa sorte, Hoseok. 

O homem desapareceu quando Jimin voltou a respirar e suas pernas voltaram a se mover, mesmo com imensos cortes. Hoseok, completamente entregue à felicidade de ter o irmão de volta, apenas agradeceu àquele que, na verdade, fechou o contrato de nossas mortes." 

 

Larguei Hoseok no chão quando voltei a mim, impressionado por tudo que havia visto dentro de seus olhos. Ele, então, correu para dentro antes que pudéssemos fazer qualquer tipo de pergunta. Olhei para meus irmãos e então disse: 

– Seria possível uma pessoa morta voltar à vida? 

– Tipo uma reencarnação? - NamJoon perguntou. 

– Não exatamente... bem, eu explico no caminho.  

 

(...) 

 

Anna apagou todas as luzes enquanto Sophie e Jin acendiam as velas que formavam um círculo no chão em volta da mesa onde estávamos, a fumaça dos incensos incomodavam meu nariz apesar do cheiro agradável, e julgando pela expressão de Yang Mi ao meu lado, sabia que ela queria fugir dali. Discretamente, toquei a mão dela por baixo da mesa, sorrindo para tranquiliza-la. 

– Não se preocupe, de início é estranha a sensação, mas quando ele estiver dentro do seu corpo, será como se você estivesse dormindo. 

– E depois? Vai doer? 

– Não doerá, apenas ficará cansada e com tontura, mas o processo é indolor.  

– Ninguém se machucará, certo? 

– Anna é uma bruxa muito experiente e o Jin nem se fale! - Sorri, apontando discretamente para ambos. - Confie neles, eles sabem o que fazem. 

Yang Mi sorriu um pouco mais tranquila e deitou a cabeça em meu ombro, respirando fundo assim que todos já estávamos sentados na mesa. Demos as mãos e fechamos os olhos, então Anna iniciou: 

– Reunidos aqui, dentro do círculo energético, chamamos por vocês, Guardiões, para que nos guiem pelo caminho da sabedoria. Oferecemos a vocês como forma de nossos agradecimentos a nossa energia, para que alimentem-se e indiquem a nós o devido caminho a seguir.  

– Guardião da Luz, senhor que me guia e me protege, abro meu corpo para servir-te. Venha a mim, Senhor da Luz. - JungKook falou com firmeza. 

– Guardião das Sombras, senhor que me guia e me protege, abro meu corpo para servir-te. Venha a mim, Senhor das Sombras. - Falei, percebendo a energia que me cercava. 

– Guardião dos Portais, senhor que me guia e me protege, abro meu corpo para servir-te. Venha a mim, Senhor das Almas. - Taehyung também pediu, erguendo seu rosto. 

– Guardião do Inferno, senhor que me guia e me protege, abro meu corpo para servir-te. Venha a mim, Senhor do Inferno. - Pediu Jin, apertando suas mãos. 

– Guardiã da Morte, senhora que me guia e me protege, abro meu corpo em sua devoção pela primeira e honrada vez para servir-te e agradar-te. Venha a mim, Senhora da Morte. - Yang Mi falou com sua voz tremula, entrelaçando os dedos aos meus.  

– Aqui, diante aos senhores, mostramos nosso agradecimento e nossa seriedade. Venham a nós, senhores. 

Anna não precisou repetir outra vez para que algumas velas apagassem com a energia forte do local, então senti meu corpo inteiro arrepiar-se e ser preenchido com outro corpo, fazendo com que um leve incômodo percorresse meus ombros, algo como um peso, assim como os outros que também tinham um Guardião, mas ao contrário das outras vezes, eu estava ali vendo tudo, mas não tinha controle algum sobre meus atos e palavras, estávamos apenas servindo como meio de comunicação. JungKook, o único sério entre nós, ergueu sua cabeça e disse: 

– Uma pergunta. 

– Creio que eles possam fazer uma pergunta para cada, irmão. - Sugeri, erguendo uma de minhas sobrancelhas. 

– Quieto. - Jeon ordenou, voltando seu olhar à Anna. - Diga-me, doce menina.  

– Anna, escolha bem o que deverá perguntar... - NamJoon sussurrou, evitando olhar para Jin. 

– Primeiramente, gostaria de agradece-los por nos honrar com suas presenças. 

– Que garota estúpida! - Taehyung riu. - Sabemos que você não está honrada, apenas quer respostas. 

– Ela está morrendo de medo, vejo nos olhos dela. - Jin gargalhou, fitando o rosto de Anna.  

– Estou cansado, acho que perdi a vontade de responder. - Ameacei soltar as mãos, mas Jeon, com apenas seu olhar, tirou a voz de todos nós. 

– Eu mandei ficarem quietos. Prossiga, menina. 

– Nós descobrimos como os irmãos escaparam do incêndio, mas não sabemos como podemos para-los.  

– Você sabe que um sacrifício exige outro sacrifício, não sabe? É a lei.  

– Se o sacrifício for realmente preciso, nós faremos! Precisamos salvar todas essas pessoas, senhor. 

– Criança ingênua. - Ele sorriu, acariciando a mão dela com seu polegar. - Vocês, assim como os meus irmãos, caíram em tentação, seguiram a escuridão e, agora, estão caídos no abismo da morte.  

– O que isso quer dizer? 

– Que terão sorte se restar um sobrevivente.  

– Mesmo que a morte venha a nós, lutaremos o quanto pudermos.  

– Gosto do que ouço, minha jovem. - Ele sorriu, então olhou para mim. - Não é todo dia que alguém escolhe morrer em batalha para proteger quem ama. 

– Até quando você vai esfregar isso na minha cara? Já não bastou ter escolhido uma mera camponesa em vez de seus irmãos? 

– Você não fez tão diferente. 

– Os dois poderiam, por gentileza, calarem-se? - Gritou Jin. - Estamos perdendo tempo, sabem muito bem que nem ao menos deveríamos estar aqui. 

– Concordo com ele, pela primeira vez. - Taehyung sorriu. 

– Faça-me a sua pergunta, menina. 

– Sei que forças maiores não permitem que vocês nos ajudem ou deem a resposta clara, mas poderiam, por gentileza, dar ao menos uma dica do que precisamos fazer? 

– Há um jeito, mas é doloroso. - Jeon iniciou, olhando-a nos olhos. - Precisariam quebrar o laço da união.  

– Que laço? 

– Não podemos dizer mais nada, perdoe-me, menina. 

– Uma dica, apenas uma, por favor! 

– Está bem. - Jeon pensou um pouco, então logo disse: - A resposta está no sangue derramado por amor, no sofrimento causado pelo pecado, nos corações sem vida e na morte das rosas. 

– Por que você sempre tem que dizer coisas difíceis? Que chatice. - Revirei os olhos, forçando um riso. 

– Eu não consigo entender, senhor! 

– A resposta está diante de seus olhos. - Jeon direcionou o rosto a Minseok, fitando-o. - E dentro de seus corações. 

Após tais palavras, o peso acima de nós imediatamente se esvaiu e as luzes acenderam-se quando soltamos as mãos, para apenas assim respirarmos aliviados. 

– Merda! - Sophie bateu na mesa, contendo as lágrimas. - Como poderemos descobrir algo com apenas essas informações que mais pareciam citações de livros de romance? 

– Precisamos pensar... - Anna levantou-se, roendo as unhas enquanto pensava. 

 "A resposta está no sangue derramado por amor." - Minseok chamou nossa atenção ao também levantar-se. - "No sofrimento causado pelo pecado, nos corações sem vida e na morte das rosas." A resposta está em nossos olhos e dentro de nossos corações... - Minseok ergueu a cabeça e olhou para JungKook, que parecia começar a entender. - Eu sei quem pode nos ajudar. 

 


Notas Finais


Por enquanto é só ;; gostaria de avisar que, provavelmente, voltarei a postar apenas segunda ou terça, infelizmente D:
Mas espero que esse capítulo possa compensar a espera de vocês até lá, uh?
Beijinhos e obrigada pela motivação, meus amores! <3


OBS.: Quem achou spoiler da minha próxima fanfic ai no meio levante a mão. HDUSAHDAU <3


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