1. Spirit Fanfics >
  2. Death Hotel >
  3. Innocence?

História Death Hotel - Innocence?


Escrita por: KimYutaka

Notas do Autor


Olá, amores! Demorei? Sim, mas só tive tempo hoje, então perdoem-me! ;;
Eu li todos os comentários, mas hoje não terei mais tempo, infelizmente... então amanhã responderei todos com o maior carinho do mundo, uh? Obrigada por todo o amor e motivação, amores! <3
Já aviso que o capítulo, apesar de "fofo" também está pesado, então desculpem qualquer coisa.
Vamos ler <3

P.S.: Perdoem-me os erros, mas o tempo foi curto e o sono não me permitiu revisar direito, espero que compreendam, amores! ;-;

Capítulo 24 - Innocence?


Fanfic / Fanfiction Death Hotel - Innocence?

Hye Sun 

 

Continuávamos caminhando em silêncio por entre as árvores, e pela primeira vez fui deixava para trás, já que durante horas fui vigiada por todos, então aquele era o momento de fugir, pois se eu continuasse junto a eles, Jimin poderia me matar sem pensar duas vezes, assim como poderia, caso não me matasse, desistir de me ajudar a encontrar aquele maldito homem. Diminuí o ritmo de meus passos e percebi que ninguém havia reparado a minha ausência, então quando tive certeza de que estava livre para fugir, corri para a direção oposta o mais rápido que pude, tomando todo o cuidado para não chamar atenção ou fazer qualquer barulho.  

O medo de ser pega novamente me consumia, tanto que nem ao menos percebi quando já estava dentro do hotel. Bati a porta com força, encostando a testa na mesma após tranca-la e jogar a chave para longe, então, ao recuperar o fôlego, ouvi risos conhecidos atrás de mim. Virei-me aos poucos até estar de frente para Baekhyun e Suho, os quais rodearam-me sem pressa.  

– A cachorrinha está assustada. - Disse Suho ao deslizar seus dedos pelo meu rosto. – Será que o Jimin vai gostar de saber que ela chegou agora? 

– Os únicos cães assustados aqui presente são vocês, imundos!  

– Nós? - Baekhyun riu. – Cuidado com suas palavras, porque nós, ao contrário de você, não somos descartáveis.  

– Jimin jamais me descartaria.  

Ambos riram de meu comentário e prepararam-se para me agredir, mas a voz firme e aparentemente mais grossa de Jimin os impediu no mesmo instante, então os dois "cãezinhos" afastaram-se de mim como Park havia mandado. O sorriso gentil abriu-se quando seus olhos encontraram-se com os meus, então, pela primeira vez eu vi o lado doce dele, o lado doce do homem que eu tanto amava.  

– Fiquei preocupado, achei que tivessem feito algo a você. - Disse ele ao acariciar meu rosto. 

– Foi difícil, mas eu consegui! Eu fiz o que você pediu, Jimin. 

– Eu estou orgulhoso, Hye Sun. Conte-me, tudo correu bem? 

– Sim! O tal do Jeon até mesmo não enxerga mais.  

– E o que mais aconteceu, uh?  

A voz calma e as carícias dele levaram-me às nuvens, mas então as palavras de Chanyeol vieram-me à cabeça. 

"– Por mais gentil que ele seja com você, ele mente! Ele não sente absolutamente nada por você, sua tola!" 

Apaguei o sorriso no mesmo instante em que relembrei daquilo, e Jimin percebeu. O maior acariciou meu rosto e o ergueu com as pontas dos dedos lentamente, aproximando seus lábios dos meus e, então, toda a consciência e distinção de certo e errado foram embora. 

– Não tenha medo, querida... diga-me. 

– A Anna voltou... ela descobriu tudo o que fizemos e entrou em contato com os Guardiões para tentar achar uma forma de acabar com o seu plano. Perdoe-me, eu não pude impedir e nem te avisar, porque estavam me vigiando.  

– Perdoar-te, querida? - Ele sorriu. - Eu não preciso te perdoar, você não fez nada errado. 

– Jimin, eu... 

– Sh... - Ele colocou o indicador em frente aos meus lábios, descendo os dele por meu pescoço, depositando ali um demorado beijo. - Não diga mais nada, minha amada, apenas deixe-me desfrutar de você. 

O meu corpo inteiro entrou em transe com aquela simples frase, pois pela primeira vez senti que ele retribuía cada um de meus sentimentos. Jimin afastou-se, ainda sorrindo, e guiou-me até seu quarto, trancando a porta atrás de nós ao entrarmos. Meus olhos corriam por todo o corpo dele conforme suas mãos rápidas e ágeis desabotoavam a camisa social que impedia-me de enxergar o corpo que tanto desejei, mas conforme ele se despia em minha frente, as terríveis imagens daquela tortura vinham-me à mente. 

– Jimin, não... eu não posso! 

– Não tenha medo, querida... eu sei que você também quer. 

– Jimin, por favor, entenda... 

Ele rapidamente agarrou-me pela cintura e colou nossos corpos, calando-me com seus fartos e doces lábios. Eu sempre pensei que o gosto do veneno fosse amargo, que sua temperatura fosse fria e que ele nos matasse instantaneamente, mas ao provar seu beijo eu percebi que o veneno é doce, quente e mata lentamente, tão lentamente que nem ao menos percebi a minha vida se esvaindo entre os pedaços de meu coração. A língua dele tocava a minha em um ritmo gostoso e viciante, fazendo-me querer ele ainda mais, enquanto suas mãos acariciavam meu corpo que rapidamente ficou livre do leve vestido. Jimin sorriu vendo-me daquela forma em sua frente, então levei as mãos até sua camisa e ousei retira-la, contemplando seu belo abdômen e tão sensível ao meu toque, já que suspiros satisfatórios foram audíveis. Ousei arranhar cada parte do corpo dele, pois queria que ele se lembrasse de mim sempre que visse as cicatrizes causadas pelo meu amor, e ele apenas sorria enquanto mordia e marcava a pele exposta de meus seios e ombros. Jimin empurrou-me com cuidado em cima da cama e terminou de tirar minhas peças íntimas, percorrendo cada detalhe de meu corpo com seu doce olhar, e por mais envergonhada que eu pudesse ficar naquele momento, estava confortável com o estranho carinho que ele estava demonstrando. Seus belos e macios lábios trilharam um caminho lento e torturante do meu pescoço às minhas coxas, local onde depositou demorados beijos e fracas mordidas antes de, finalmente, encontrarem meu íntimo. Joguei a cabeça para trás e fechei os olhos quando minhas pernas foram afastadas uma da outra pelas mãos dele, então quando o músculo quente me tocou naquela região sensível, segurei o insistente gemido, mas isso não o agradou, já que ele intensificou seus atos antes de penetrar um de seus dedos em mim, acabando por arrancar-me um gemido nada baixo. Os dedos da mão livre dele agora estimulavam um de meus seios, enquanto seus lábios trabalhavam habilmente em meu clitóris, sugando-o com precisão, enquanto dois de seus dedos da mão direita penetravam-me com rapidez, fazendo com que eu não controlasse mais meus gemidos, os quais saíam falhos vez ou outra. Os músculos de minhas coxas contraíram-se quando um estranho formigamento preencheu meu corpo, e meus gemidos tomaram proporções ainda mais elevadas antes de meu corpo relaxar entre as mãos dele. Jimin sorria ainda mais enquanto sugava os próprios dedos que antes estavam dentro de mim, em uma cena tão obscena que acendeu algo dentro de mim outra vez. Então, sua voz soou rouca ao pronunciar:  

– Tão gostosa quanto imaginei... 

Ele sorriu uma última vez antes de abaixar um pouco sua calça e cueca, fazendo o membro saltar para fora, então decidi o ajudar naquilo, pois queria vê-lo completamente nu para mim, mas ele segurou meus pulsos quando ameacei terminar de tirar as peças restantes de suas roupas, olhei-o confusa, mas percebi algo estranho em seu rosto, um misto de medo e... arrependimento?  

– Jimin, o que... 

– Não pergunte nada, uh? Apenas confie em mim. 

Jimin ergueu meus braços e os prendeu acima de minha própria cabeça quando seu corpo encaixou-se entre minhas pernas; seus olhos cruzaram-se com os meus e seus lábios beijaram-me com ternura quando seu membro, lentamente, preencheu-me. Gemi em meio ao beijo com a leve dor sentida, mas que logo passou quando finalmente me acostumei com o volume dentro de mim. Jimin ainda esperava pela minha permissão para se mover, então apenas balancei a cabeça sutilmente para ele que, imediatamente, iniciou seus movimentos ainda lentos, mas que conforme nossos corpos foram excitando-se ainda mais tornaram-se rápidos e fortes. O barulho de nossas peles se chocando misturava-se com os nossos gemidos descompassados e altos; eu ousei chama-lo diversas vezes e sempre recebia respostas positivas àquele simples estímulo, pois a cada vez que ouvia-me pronunciar seu nome, Jimin estocava-me mais fundo.  

– Jiminnie, não pare, por favor... 

Supliquei assim que meus braços foram soltos, dando-me total liberdade para abraça-lo e cravar as unhas em suas costas, sendo estranhamente retribuída pelo abraço do maior. Jimin gemia rouco para mim conforme nossos corpos atingiam limites extremos do prazer, então, quando nossas respirações juntaram-se novamente e nossos lábios calaram-se em um intenso beijos, nos desfizemos juntos. Aos poucos os movimentos cessaram, e nossos corpos relaxaram; ele repousou sua cabeça em meu ombro e eu acariciei seu cabelo grudado em sua nuca, nossas respirações, aos poucos, voltaram ao normal e ele me olhou, com tanto carinho e cuidado que meu peito apertou em felicidade. Jimin sorriu e selou demoradamente nossos lábios antes de, finalmente, eu quebrar o silêncio: 

– Eu te amo, Jiminnie... 

– Não diga bobagens, Hye Sun. - Ele riu, balançando a cabeça. - É impossível amar alguém como eu.  

– É impossível não amar alguém como você. 

– Hye Sun, chega, por favor. 

Ele ameaçou levantar-se, mas o empurrei para o lado e ousei deitar a cabeça em seu peito, abraçando-o com força antes de o responder: 

– Jimin, eu sei o quanto errou, o quanto sofreu e o quanto odeia a todos, mas, por favor, acredite em mim! - Implorei ao fechar os olhos, então prossegui: - Eu realmente amo você e quero ficar ao seu lado. 

Ele aos poucos cedeu às minhas suplicas e desistiu de tentar fugir dali, acabando por me abraçar com força, então ele riu. 

– Desculpe-me, eu apenas ouvi isso duas vezes e uma delas foi o meu irmão que disse. 

– E a outra? Quem disse? 

Jimin calou-se imediatamente e pude ouvir seu coração acelerar, então decidi não perguntar mais nada, pois imaginei que se tratava de alguém especial e que ele talvez não quisesse lembrar. Então, após longos minutos de silêncio e carícias, acabei adormecendo em seu peito. 

(...) 

 

Jimin 

 

Hye Sun dormia tranquilamente em meus braços enquanto eu ainda acariciava sua nuca com as pontas dos dedos, mas mesmo que eu também tentasse dormir, não conseguia, pois uma estranha e boa sensação preencheu cada parte vazia de meu corpo após o contato de nossos corpos. Eu não entendia muito bem o que era, mas naquele momento eu me senti outra pessoa, uma pessoa sem ódio e sem qualquer vontade de vingança. Eu queria protege-la, queria cuidar dela e queria, acima de tudo, apagar o mal que fiz em estupra-la, em assusta-la e engana-la durante tanto tempo. Pela primeira vez eu estava arrependido de algo e, estranhamente, estava gostando daquilo. Era como se toda a minha inocência fosse devolvida a mim em um passe de mágica.  

– Jimin, você não sabe o que aconteceu!  

Hoseok disse em voz alta quando entrou no quarto, batendo a porta e parando ao ver Hye Sun em meus braços, eu imediatamente a cobri e acariciei seu rosto quando ela ameaçou acordar. 

– Idiota, não sabe bater? Assustou ela. 

– Jimin, você prometeu que não abusaria dela outra vez! Você é idiota? O que está fazendo? 

– Eu não abusei dela. - Rangi os dentes ao lembrar-me, sentando-me na cama em seguida. - Ela fez porque quis. 

– Jimin, você não pode crescer?  

– Hoseok, eu sei que é estranho, mas... 

– Mas? 

– Mas eu estou sentindo algo aqui dentro, algo horrível e bom ao mesmo tempo, entende? Essa menina... essa menina fez eu me sentir...  

Calei-me assim que percebi o que diria a seguir, apagando o sorriso de meus lábios e desviando o olhar dela, então Hoseok riu e cruzou os braços. 

– Amado?  

– Sim... 

– Assim como a Yuna fazia? 

Eu não lembrava-me dela até ele dizer, então foi como se todas as memórias dolorosas voltassem, inclusive a de vê-la entregando-se ao meu próprio irmão. Meu coração disparou quando as lágrimas insistiram em aparecer. 

– Essa menina não te ama, Jimin. Ela é como a Yuna, quando menos esperar se entregará para outro homem. 

A voz grossa dele evidenciou o que antes deveria ser óbvio: não era o meu irmão ali. Ergui o rosto e vi sua expressão fria e seus olhos negros, então, antes que eu pudesse contestar, ele arremessou meu corpo contra a parede do quarto e minhas pernas queimaram como no dia do incêndio, então gritei, gritei tão alto que acordei Hye Sun.  

– Jimin! Hoseok, pare! 

– Quieta, garotinha.  

– Você está machucando ele, pare! 

– Você não quer saber quem era o homem que te fez mal, garotinha? - Ele sorriu. - Vá até ele e tire a calça. 

– O que? - Ela também riu, negando em seguida.  

– Não fará? Tudo bem, eu farei. 

Hoseok, com apenas um movimento, livrou minhas pernas do tecido escuro, mostrando para ela cada uma das profundas e horríveis cicatrizes que ainda queimavam, mas a dor era tanta que nem ao menos me preocupei em explicar a ela. 

Os olhos dela estavam cheios de lágrimas e seu pequeno e frágil corpo tremia acima da cama. 

– Jimin, era você... foi você!  

Hoseok apenas ria da situação, mesmo que eu soubesse que não era o meu irmão, senti vontade de mata-lo ali mesmo. Ele jogou-me no chão e cruzou os braços quando fez a minha dor cessar. 

– Mate-a, Park. 

– Não. 

– Você sabe qual foi o trato e eu quero o corpo dela. 

– Eu já disse que não! 

Gritei assim que levantei do chão, vesti novamente as roupas e agarrei o pulso de Hye Sun, mas antes que eu pudesse puxa-la, Hoseok fez com que todas as lembranças dolorosas de meu passado invadissem minha mente e todo aquele ódio voltasse a preencher meu corpo. Então, olhando a imagem frágil de Hye Sun lembrei-me da traição de Yuna e de ter sido enganado pela própria Hye Sun. Não precisou de mais nada para que todo aquele desprezível sentimento de carinho fosse embora, e percebendo isso, Hoseok sorriu antes de cair desacordado no chão. Hye Sun deu um passo para trás quando percebeu eu me aproximar dela, mas não adiantou de nada, já que agarrei seu cabelo e a arrastei pelo hotel vazio até o porão onde Baekhyun e Suho estavam. Olhei para eles e ordenei para que fizessem os mesmos procedimentos de quando torturei a última mulher ali, e assim fizeram. 

Amarrei Hye Sun em uma cadeira enferrujada e coberta por sangue seco antes de segurar com cuidado o ferro quente que Suho entregou-me, ela gritou e tentou soltar-se, mas foi em vão, pois apenas serviu-me como incentivo para queima-la com aquele objeto. O cheiro podre da pele dela grudando ao ferro me satisfez, ainda mais quando sua pele descolou da carne. O grito desesperado serviu como música para mim, então queimei outra parte de seu corpo, e mais outra, e mais outra.  

– Tesoura de jardinagem, por gentileza.  

Estiquei a mão para Baekhyun e ele entregou a "arma" para mim, então sorri e arranquei lentamente cada um dos dedos dela, mas os gritos e o choro começaram a me incomodar. Estava na hora de calar a bela e macia boca dela. 

– É uma pena que eu não possa sentir essa boquinha antes de fazer isso, mas...  

Ela arregalou os olhos e abriu a boca para gritar novamente, o que facilitou ainda mais o corte em ambas as bochechas dela e, em seguida, em sua língua que quando caiu, serviu de alimento para Suho. Hye Sun era fraca, então não demorou mais que alguns segundos para a morte preencher seu corpo, mas ainda não era o suficiente, eu queria mais. Ainda com a tesoura, perfurei seu estômago várias e várias vezes seguidas, banhando-me com o sangue quentinho dela, então fiz questão de arrancar toda a pele daquela região com minhas próprias mãos, aproveitando para deliciar-me com o gosto amargo de seu sangue que escorria entre meus dedos. Baekhyun e Suho riam com aquela cena, como se fosse um filme de comédia e eu, obviamente, divertia-me junto deles. Quando o corpo dela estava completamente dilacerado, cansei-me de brincar e joguei a tesoura em seu rosto, então, antes de sair dali, disse: 

– Ame-me no inferno, querida.


Notas Finais


E por hoje, infelizmente, é só.. espero que tenham gostado e até amanhã, meus amores!
Beijinhos. <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...