Todos os dias antes de dormir, Jihye sempre se dedicava suas últimas horas para escrever ou Ler algum livro aleatório. Mas agora, todas as suas noites estavam sendo tomadas por um estudo intenso em relação a Park Jimin; A criança que a mesma havia "Sequestrado" do laboratório de pesquisas a dois meses atrás.
O pequeno não chorava em momento algum, Chegava a ser preocupante. As veias da criança estavam cada vez mais amostras, demonstrando assim, que aquilo não era nem um pouco normal.
Passará dias analisando o pequeno e notará que a criança não dormia bem. Sempre acordava durante a madrugada choramingando baixinho enquanto remexia seus bracinhos molengas. E não era por causa de fome ou coisa parecida, Jihye sabia disso.
Se levantou preguiçosamente de seu sofá confortável ao escutar o som estridente da campainha soar. Era Domingo, então estava de folga.
Assim que abriu a porta, arqueiou uma das sobrancelhas ao ver Kim Namjoon; Seu chefe, parado em sua frente com uma expressão preocupada.
— Oh.. Senhor Kim, entre por favor. — Disse a Ômega dando espaço para o Lúpus entrar.
— Eu sei que você está com Ele. — Disse de uma vez. Sua voz estava soando preocupada e nervosa, a pose séria e dura demonstrava o quão estava levemente exaltado.
A mulher então engoliu em seco. Não poderia entregar a criança de volta ao laboratório.
— Na ficha dele estava escrito claramente que ele estava denominado Morto. — Começou a mesma em um tom calmo, mas logo o mudou para um ríspido ao se lembrar da figura encolhida do bebê na maca. — O que você quer com ele?
Namjoon suspirou. Sua respiração se tornou pesada, demonstrando seu nervosismo repentino e — Para Jihye — sem motivos naquele momento.
— O projeto não foi terminado. Peço que o devolva e...
— Eu já assinei a guarda dele. — Disse ríspida interrompendo o loiro, este que arregalou os olhos.
— Park, você não sabe com o que está lidando e...
— Eu sei muito bem com o que estou lidando. — Começou em um tom ríspido encarando os olhos do Alfa. — Eu estou lidando com uma criança de exatos três meses de vida, onde foi vendido pela própria mãe e que estava sendo usado para testes Ilegais!! — Exasperou ainda encarando o lúpus que agora mantinha um semblante triste. Não poderia tirar a guarda da Mesma. — Se continuar insistindo, eu processo essa merda que você chama de laboratório!, ouviu Kim Namjoon?
O outro engoliu em seco. Não podia fazer nada, afinal, Park Jimin já não estava mais em suas mãos. Aliás, nunca esteve.
— Eu... Posso ver ele? — Tinha uma certa tristeza em seus olhos. A ômega podia ver isso.
— Ele está dormindo no momento. — Suspirou. — Porque vocês estavam o usando nos testes da D104? — Perguntou se lembrando da ficha do garoto.
— Não posso falar sobre isso. — Suspirou.
— Eu exijo que você Fale!, Você já viu como está ele Namjoon? — Exasperou sentindo seu peito apertar. — Ele parece um morto Kim, Um morto!
Seus olhos queimavam em raiva. Era inevitável não notar os resmungos de dor constantes da criança, junto com suas veias saltantes.
— Eu não o vi, por favor deixe-me ve-lo. Eu prometo que vai ser rápido Jihye! — Pediu sentindo seu peito se apertar cada vez mais na medida em que imaginava a criança no estado citado.
— Por que você está se importando tanto com um Cobaia? — Disse em um tom irônico aumentando o tom de voz.
— Porque ele é o meu filho.
"Você parece trocar seu cérebro com seu coração
Você leva as coisas na ofensiva e então desmorona
Você tenta explicar, mas antes de começar
Essas lágrimas de bebê chorona saem do escuro
Alguém está girando a manivela da torneira nos seus olhos
Você está derramando onde todos possam ver
Seu coração é grande demais para o seu corpo, é por isso que você não cabe dentro dele
Você está derramando onde todos possam ver
Eles te chamam de bebê chorona, bebê chorona, mas você está pouco se fodendo
Bebê chorona, bebê chorona, então você ri através de suas lágrimas
Bebê chorona, bebê chorona, porque você está pouco se fodendo
Lágrimas caem no chão, você apenas deixa eles se afogarem
Você apenas deixa eles se afogarem, bebê chorona, bebê chorona
Você está totalmente sozinha e você perdeu todos os seus amigos
Você diz a si mesma que não é você, são eles
Você é única e ninguém te entende
Mas essas lágrimas de bebê chorona continuam voltando de novo
Alguém está girando a manivela da torneira nos seus olhos
Você está derramando onde todos possam ver
Seu coração é grande demais para o seu corpo, é por isso que você não cabe dentro dele
Você está derramando onde todos possam ver
Eles te chamam de bebê chorona, bebê chorona, mas você está pouco se fodendo
Bebê chorona, bebê chorona, então você ri através de suas lágrimas
Bebê chorona, bebê chorona, porque você está pouco se fodendo
Lágrimas caem no chão, você apenas deixa eles se afogarem
Bebê chorona, bebê chorona, você apenas deixa eles se afogarem
Bebê chorona, bebê chorona, você apenas deixa eles se afogarem
Eu olho para você e vejo eu mesma
Eu te conheço melhor do que ninguém
Eu tenho a mesma torneira nos meus olhos
Então suas lágrimas são minhas
Eles me chamam de bebê chorona, bebê chorona, mas estou pouco me fodendo
Bebê chorona, bebê chorona, eu rio através das minhas lágrimas
Bebê chorona, bebê chorona, porque estou pouco me fodendo
Lágrimas caem no chão, eu apenas deixo eles se afogarem
Bebê chorona, bebê chorona, eu apenas deixo eles se afogarem
Bebê chorona, bebê chorona, você apenas deixa eles se afogarem
Eles te chamam de bebê chorona, bebê chorona, eu apenas deixa eles se afogarem
Bebê chorona, bebê chorona, você apenas deixa eles se Afogarem"
Melanie Martínez — Cry baby
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