História Death Note - Continuação - Manobras Evasivas

     L tinha alguns problemas nessa visita. Primeiro: ele era obrigado a manter sua real identidade desconhecida, pois era crucial que o mundo continuasse achando que ele estava morto. Pois mesmo que ele se revelasse secretamente para o FBI(que trata mais de assuntos internos) ou CIA(que trata mais de assuntos externos), isso não seria bom pra ele.

     Isso porque o Governo Norte-Americano e de qualquer outro país poderia se tornar refém de Kira(como já é o caso), e entregá-lo pra ele. Então L não confia mais em nenhum serviço secreto do mundo. Ele se vê obrigado a continuar anônimo.

     Apesar de alguns dos arquivos que L baixou falarem sobre seu colega judeu da Wammy's House, Thomas Gallagher e seu projeto governamental, L ainda não teve tempo de abrir essa pasta e ler, de tão ocupado com tanta coisa como ele está!

     Portanto, ele continua enxergando todos os serviços secretos do mundo como potenciais reféns de Kira, que a qualquer momento poderão se curvar diante dele e entregar sua cabeça de bandeja. L não é tôlo. Ele como sempre pensou em tudo isso e e muito mais!

     O segundo problema que L tinha nessa visita era Donald Trump, o atual presidente desse país, que aliou seu combate à imigração com o combate ao terrorismo por igual...isto é, ele agora trata qualquer estrangeiro, mesmo turistas de países aliados como potenciais terroristas, e triplicou o investimento e o contingente na polícia secreta.

     Foi por isso que ao chegar ar Washington, L disfarçou-se de turista punk...apenas pra se certificar se estava sendo seguido ou não...se bem que ele já tinha conhecimento das inúmeras câmeras de filmagem em todas as ruas e lojas do país! Onde quer que ele fosse, estaria sempre sendo filmado pelo menos 16 horas por dia como qualquer cidadão comum.
     
     O terceiro problema dessa visita ao idoso espião era a perigosa possibilidade do idoso estar sendo especialmente monitorado 24 horas por dia, com direito à seguranças sempre próximos e ocultos, preparando uma armadilha para qualquer incauto terrorista ou assassino de pouca experiência! Essa era uma velha tática da época da Guerra Fria...usar um experiente espião como isca pra capturar qualquer estrangeiro que queira interrogá-lo.
Os Estados Unidos venceram a Guerra-Fria assim, usando essa tática desconhecida dos soviéticos!

     Então L tinha motivos de sobra pra averiguar o território onde estava pisando antes de falar com o idoso espião. Ele sabia que não poderia nem sequer falar em código com ele pra não correr nenhum risco! Sua solucaor para o problema foi inusitada:

     —  Heil, Trump! - disse L descaradamemte com um violão nas costas e um kit de ervas medicinais envelopadas em plástico. 

     Isso não é nenhum tipo de saudação nazista, e diferentemente dos tempos de outrora, os Estados Unidos continuam sendo uma democracia, mesmo com um presidente totalmente fora dos padrões aceitáveis por mentes razoáveis!

     Mas alguns jovens de hoje, principalmente alguns de extrema direta e até os neo-liberais gostam de brincar assim com essa saudação do movimento "Alt-right". Até os jovens que são contrarios à Trump acabaram achando a brincadeira divertida, apesar dela ser totalmemte reprovável por qualquer mente sã dos tempos modernos.

     L está apenas representando um papel em nome da própria sobrevivência...