– O que que vocês tanto olham? – perguntou o curioso Sidoh.
– É assunto nosso... para com essa mania de ficar me seguindo... cai fora, Sidoh. – responde Ryuk, já estranhando o companheiro.
– Por que não fica com agente, Sidoh? Pode não ser má ideia. – logo se antecipa Rasputin, diante da possibilidade de qualquer possível contenda entre os dois, com os olhos vidrados no Death Note do shinigami visitante.
Sidoh explica pra eles sobre o sabor delicioso do chocolate, num papo que já tava deixando todos os outros mais entediados do que já estavam, e falou que só queria matar saudades do sabor.
Rasputin achou até conveniente ter mais um shinigami por perto, porque no mundo dos shinigamis, a Morte colocou uma regra que só permite até seis shinigamis e seis Death Notes ao mesmo tempo no máximo na Terra, e como eles eram cinco, contando com Light, Sidoh serviria perfeitamente pra completar o número máximo e causar o maior estrago possível na Terra quando chegasse o momento do massacre.
Bastava chantagear Sidoh com os tais chocolates que tudo daria certo, segundo as ideias do malicioso shinigami Rasputin.
– Vá com ele, Ryuk, já que você tem mais costume com as coisas da Terra. – se intromete o sarcástico shinigami Mara.
– Fazer o que... – responde Ryuk com aquele olhar diabólico, pescando no ar a fala do sinuoso Rasputin, entendendo sua intenção de manipular Sidoh.
Sidoh e Ryuk foram pra Terra, no tal cinema dos Estados Unidos caçar chocolates na seção que reprisava “A Fantástica Fábrica de Chocolates”. Na cena em que aparece a lagoa de chocoloate, Sidoh tentou lamber, enganado pelo efeito 3D, que mesmo sem precisar de óculos, seus olhos de shinigami enxergavam o efeito, e saiu do cinema frustrado e puto.
Na lanchonete do cinema acabaram as barras de chocolate, pra aumentar ainda mais a infelicidade de Sidoh.
– Aonde é que o Mello arrumava aquelas barras de chocolate? – praticamente chorando, o pobre Sidoh se queixava perguntando alto pra si mesmo.
– Hehehe... que azar o seu. Parece que acabou, e você não conseguiu pegar nenhum. – se divertia Ryuk com a desgraça alheia, cujas risadas constantes faziam Sidoh sentir que ele tava era curtindo com a cara dele.
E estava mesmo, porque Ryuk já tinha ido ao cinema com Light algumas vezes com umas garotas, e já sabia como funcionava. Mas ele não resistiu a essa oportunidade de curtir com a inocência de Sidoh. Até que com um pouco de pena ele diz:
– Olha, tem um café ali naquela loja. – diz ele depois de terem saído do cinema.
– Ai... fazer o que... não custa nada tentar. Duas horas vendo um monte de chocolate no tal cinema sem poder saborear nenhum. Acho que aquela fantástica fábrica de chocolates era tudo de mentira, Ryuk.
– Será? Hehehe... deve ter sido porque não pagamos o ingresso. – divertia-se Ryuk cada vez mais ao ver a famigerância alheia.
Eles vão até um famoso cyber café que fica dentro de uma movimentada livraria que vendia presentes, cd’s, livros e tinha uma enorme lanchonete e um monte de mesas e computadores pra acessar a internet.
Quando uma garota compra duas barras de chocolate da mesma marca que Mello adorava, Sidoh faz a barra cair da mão da garota aparentemente de forma acidental, e depois rouba pra ele, que fica embaixo de uma das mesas saboreando, derramando até lágrimas de felicidade.
De repente, olhando pra uma das pessoas próximas a ele usando um dos computadores, esta um rapaz loiro, cujo nome sobre sua cabeça deixou Ryuk realmente espantado: L Lawliet.
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