História Death Note - Continuação - Quem tem grana vai à Roma!

     L acabara de chegar em Roma, fugido dos EUA com o ex-espião Josh Andrews. Tirando a complicação do tumulto em Detroit, o resto foi relativamente tranquilo, apesar de trabalhoso. Tiveram que viajar de carro de Detroit até a fazenda no Mississipi, pegar o jato do tio dele, pousar no Aeroporto Internacional da Flórida e embarcar num jato particular de luxo com identidades falsas, providenciadas pelos contatos de Robert do FBI.
     ­­­­– Lar...doce lar! - suspira o velho espião ao desembarcar do jato totalmente sem malas...somente com a roupa suja do corpo e ainda meio grogue pelo dopping que tomou. Tudo ali para ele parecia um sonho.

     Josh só teve certeza de que não era um sonho após tomar um bom café amargo na praça de alimentação do aeroporto enquanto se espantava ao ver L colocando 5 saquinhos de açúcar na própria xícara de café acompanhado de biscoitinhos.

     Os dois estavam com a cara amassada de sono, porque L passou a tomar o hábito de engolir remédios pra dormir enquanto vôa de avião...provavelmente pra esconder o medo de voar ou também pra relaxar após tantos dias de tensão.

    – E como não soltaram o alerta do meu desaparecimento, L? Tô estranhando termos passado pela segurança dos aeroportos sem a Interpol não me interceptar.

   – Robert cuidou disso para nós, Josh... Um dos agentes dele conseguiu um defunto de sua estatura e fez alguns trabalhos cirurgicos na arcada dentaria pra ficar igual a vc, fez alguns golpes no corpo pra simular marcas de tortura e depois carbonizou dentro do carro. Pra todos os efeitos, aquele corpo é seu, e as autoridades vão interpretar como um assassinato por vingança de seus serviços de espionagem do passado.

     – É...e você sabe que não tenho como sacar meu dinheiro aqui na Italia senão vão descobrir tudo.

     – Exatamente por isso que você deve me passar seus documentos originais e seus cartões pra eu destruir. - disse L.

     – Eu tenho amigos aqui da máfia e da política que ainda estão vivos e me devem alguns favores... - disse o velho, mandando uma indireta pra L se manifestar e explicar como ele vai se virar na Itália, e o que o jovem detetive tem em mente.

     – É...mas não é bom demorarmos aqui no aeroporto...vamos pra casa e eu vou te apresentar minha família...no caminho conversamos... - respondeu L.