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História Death Note - Continuação - Cercado por lobos


Escrita por: LegendaPirata

Notas do Autor


A tradução da imagem do capitulo diz:

"Nao se preocupe. Ele é só alguém frio"

Capítulo 73 - Cercado por lobos


Fanfic / Fanfiction Death Note - Continuação - Cercado por lobos

Após a longa apresentação de provas de Chieko e Cho, veio a vez do agente alemão da Interpol fazer a sua. Este olha pra pasta que tem em mãos revelando tudo sobre as medidas precavidas de Near.

Também tinha material sobre como ele, o agente alemão, comprovou a sabotagem da SAI em evitar a transmissão das filmagens.

Tambem tinha informes do agente do FBI que tirava fotos das anotações que L fazia antigamente e escondia, revelando as suspeitas de L sobre Light pra Interpol, secretamente.

Pra consumar a decretação de prisão imediata de Kira, ele tinha o código secreto de cabeça pra passar o link e o acesso das filmagens cedidas de boa vontade pelo misterioso "O". Mas o loiro tinha algo em mente antes de revelar isso.

— Será que eu poderia passar a vez e falar depois do intervalo do coffee break? - disse o estrangeiro.

— Isso se o próximo da lista não tiver objeções de falar na sua vez. - disse o vice-diretor que é quem está presidindo a auditoria.

O juíz dá uma cutucada no promotor pra ele aproveitar e aceitar essa chance de poder arrancar uma confissão e antecipar a prisão imediata do jovem.

— Nenhuma objeção. - diz o promotor do caso se levantando com entusiasmo pra arrasar com sua nova presa.

Todos naquela sala eeam militares e todos eram supiores militares de Light, que se encontrava totalmente encurralado por inimigos como se lobos fossem. Aquele era portanto mais um tribunal militar do que uma auditoria propriamente dita.

Somente o senador e seus dois assistentes eram civis.

"Mantenha a calma, Light", pensava ele consigo mesmo enquanto ouvia aquela voz alta repleta de indignação do promotor, enumerando cada grupo de vítimas, associando tudo ao indefeso réu.

A ideia de fazer uma auditoria no lugar de um tribunal militar veio do primeiro-ministro, influenciado por pressões externas. O Imperador não pôde interferir nessa questão a tempo, devido a problemas de saúde, e o então Diretor se viu obrigado a aceitar a abertura de auditoria.

A desvantagem da auditoria é que nela, Light não tem direito à um advogado. Mas o vice-diretor está trapaceando, transformando aquilo num tribunal-militar disfarçado.

"Covardes! Malditos covardes!" — resmungava Light Yagami em pensamentos — "Todos parecendo homens de bem pra sociedade, porém agindo dessa forma hipócrita e trapaceira. Isso é contra as regras! Onde está a Justiça?!" — pensava Kira nessas coisas, enquanto dirigia dessa vez a mão esquerda para seu bolso de trás, encostando a ponta do dedo na folha de seu caderno no bolso. — "Está aqui. Aqui está a única Justiça pra limpar o mundo dessa podridão. Eu sou a Justiça!"

Yagami respondia fria e inteligentemente de todas as perguntas com argumentos sólidos, pois todas as acusações contra ele eram circunstanciais. Não havia como comprovar que existia um caderno que matava gente. Mas caso queiram, eles podem prendê-lo se quiserem, somente pelos indícios, se juntarem-se todos contra ele.

Se depender do vice-diretor da AISP ali presente, do FBI e da Interpol, certamente Light já estaria preso na primeira oportunidade em que o diretor que o protegia, se ausentasse. E essa oportunidade surgiu exatamente hoje.

Após Light se esquivar de todas as acusações com frieza e astúcia... com muito mais astúcia agora que é um milenar shinigami, chegou a hora do coffee-break, e todos se levantam pra relaxar, ir ao banheiro e à copa fazer um lanche ou tomar um café, ou mesmo quem sabe, um whisky, no caso de uns. Eram 20 minutos de intervalo.

Chieko e a bela Cho não tinham nada pessoalmente contra Light, mas eram obrigados a cumprir seu dever de investigadores e cumprirem ordens. Portanto, eles foram os primeiros a vir pelo lado da mesa onde estava Yagami, e cumprimentá-lo amistosamente, ainda como colegas.

— Ow, Light. — diz o alto Chieko — Desculpe, não é nada pessoal. — acrescentou, dando um afável abraço nos ombros do colega, seguido de Cho, que passa a mão esquerda no bíceps direito do jovem de cabelos lisos, fazendo um rápido vai-e-vem pra cima e pra baixo nesse seu músculo, sorrindo amareladamente com um olhar meigo.

Light entende a situação deles. São apenas cães de caça cumprindo ordens, mas mesmo assim, são seus inimigos.

Uma bebidinha, Light? — diz o alegre senador, como se estivesse num parque de diversões, e não numa caçada humana, ou melhor dizendo: numa caçada shinigami.

— Eu preciso estar com o pensamento concentrado, senhor senador. Talvez outra hora, obrigado.

Trombando em seu ombro quando passou por si, um homem sussura rapidamente:

— Me siga.

Quando o homem passa a sua frente mau-educadamente, Light Yagami logo reconhece-o pela cor do cabelo germânico.

"Esse cara é da Interpol. Não posso brincar com ele. E se ele fosse o tal do O? Haha, duvido muito, pela idade. Mas em todo caso, acho que não tenho nada a perder."

— Preciso de um ar fresco, e você? Isso aqui tá um saco. - diz o loiro, olhando pra trás, onde estava Light, que o seguia.

Os dois descem de elevador conversando fiado, passam pela roleta, e chegam até a rua, quando, olhando para um lado, e depois pro outro, o alemão faz um movimento suspeito com a mão direita em direção à sua cintura.

Light estava sempre armado desde que voltou como shinigami, levando inconscientemente sua mão ao bolso de trás, procurando sua arma pra se defender.

Mas o alemão foi muito mais rápido, e tira de seu bolso um maço de cigarro e um isqueiro, surpreendendo o rapaz, que fica com cara de ódio por ter se deixado levar pela brincadeira.

— Calma, rapaz. Você parece tenso, haha!

— Droga, mas que brincadeira de mau gosto.

— Desculpe minha impulsividade. — dizia ele, num excelente japonês, acendendo e fumando. — Aceita?

— Não, isso dá câncer.

— Todo mundo morre um dia, que diferença faz um dia a mais ou um dia a menos?

Light vê que seu interlocutor só tem mais 16 anos de vida, e reflete ao ver seu nome completo:

"Pelo que vejo, você vai morrer aos 61 anos, Krause Miltein. E aposto que será... de câncer! Mas eu sou um homem piedoso, e posso te salvar dessa morte horrível, te matando com uma simples canetada... vai ser tão rápido, que você não vai nem perceber..."

Light não podia falar essa frase, mas sentia um prazer enorme em pensar essas coisas, sempre que via o tempo de vida de alguém. E tem orgulho de ter sido esperto e não ter feito o acôrdo dos olhos com Ryuk. Assim ele pôde ter vivido mais. Ele então somente responde:

— É verdade, mas para mim, cada dia de vida é precioso. A propósito, o tempo está passando. O que quer de mim?

— Tá vendo aquele carro bege do outro lado da rua?

— Isso é alguma ameaça? - responde Light, inteligentemente se movimentando para o lado direito do alemão, ao sentir que alguém olhava fixamente pra ele de verdade, mesmo através dos vidros completamente escuros daquele carro.

Light toma a posição exata se posicionando de modo que o agente fique entre ele e o tal automóvel, para que numa possível ameaça ou troca de tiros, Kira possa usar o agente como escudo humano para que ninguem do carro possa atingí-lo. Seu instinto auto-defensivo lhe proporcionava essas ideias qaue são tão raras à pessoas comuns. Mas o alemão nem percebeu esse detalhe, e respondeu normalmente:

— Pelo contrário. Uma pessoa que se auto-intitula "O", diz ser o autêntico sucessor de Near, e nos enviou as filmagens do Yellowbox, que estavam sendo transmitidas via cabo-subterrâneo escavado naquele local. Ele nos explicou que Near estava com medo de morrer naquele dia, e resolveu contactar secretamente seu sucessor, confiando somente nele o envio ao vivo das filmagens.

Light sentiu calafrios ao receber essa "maldita" informação. "Droga! Porcaria! Então foi por isso que ele escolheu aquele lugar abandonado. Pra pagar uma equipe de escavação e passar um cabo de fibra ótica lá! Eu não devia ter aceitado essa armadilha.", pensou ele.

— E o que que eu tenho a haver com essas filmagens? - respondeu, gesticulando, tentando demonstrar ignorância e indiferença no propósito da informação.

O alemão, tal como Kenji fizera há quatro dias atrás, roda o vídeo de seu celular mostrando toda a cena com a confissão e os tiros.

— O correto seria eu aproveitar minha vez de falar e mostrar isso pra todos ainda à pouco, e ao inves de você estar aqui numa boa, pegando ar fresco, já estaria algemado.

"Não posso admitir nem negar isso pra ele agora. Tenho que saber primeiro o que ele quer.", pensava Light, controlando suas emoções o máximo que pode.

— E porque você não aproveitou sua vez de falar e não mostrou esse vídeo? O que você quer de mim?

"Eu não acredito que esse rapaz possa ser tão frio assim! Ele está com a corda no pescoço, e está totalmente indiferente com isso! Que tipo de gente consegue ser assim!?", pensava o agente, se sentindo como que perdido diante do inusitado comportamento do jovem.

Notas Finais


Nao fumem, gente, q Kira nao gosta, kkkkm


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