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História Death Note - Continuação - O quarto cavaleiro do apocalipse


Escrita por: LegendaPirata

Notas do Autor


Capítulo betado por §Bereu.

Quem tava com saudade de capitulo longo? :)

Esse teve q ter esse tamanho pq era uma tomada só^^

Capítulo 74 - O quarto cavaleiro do apocalipse


Fanfic / Fanfiction Death Note - Continuação - O quarto cavaleiro do apocalipse

O grupo dos cinco shinigami que viajaram no tempo apenas pela distração que era testemunhar o que Kira poderia aprontar concentraram sua atenção exclusivamente em Light dessa vez. Ryuk, Sidoh, Mara, Rasputin e Godos pararam de jogar e cada um se sentou na beira do precipício que conduz à Terra e aos demais mundos. E seus olhares mórbidos e assustadores focavam no rapaz enquanto sentiam instintivamente um cheiro de morte muito mais intenso exalando dele.

— Ei, Mara. - diz Ryuk.

— O que foi?

— Kekeke... Acho que alguma coisa vai acontecer. – riu o shinigami.

Nisso, Sidoh se mete na conversa:

— Hum... Será que Light vai morrer?

Todos fazem silêncio ao ouvir isso do inocente Sidoh, e permanecem pensativos. Seus esforços por esconder mentalmente seus pensamentos da Morte lhes faziam falar bem pouco.

— Não. Se ele morrer, essa viagem que fizemos perde a graça... - comenta Rasputin.

O pequenino shinigami Godos senta perto de Ryuk, e lhe puxa as vestes pra querer dizer alguma coisa.

"Por que não ajudamos ele?" - pergunta o shinigamizinho de 5 anos de idade secretamente, no jogo de caveiras. Mas Ryuk lhe dá uma resposta vaga, como sempre.

Já no planeta Terra, Light estava aguardando a resposta do loiro alemão.

— Se entrar comigo naquele carro, poderemos fugir e chegar à Alemanha em poucas horas em um jato particular. Sou um infiltrado na Interpol e pertenço à uma seita radical. Os homens mais ricos e mais poderosos da Alemanha procuram por você desde que surgistes. Você será nosso líder, e construiremos uma nova Alemanha. Temos poder suficiente pra controlar o mundo novamente, e o seu lugar na Ordem Vrill está garantido. Em troca de sua confiança em mim, te mostrarei isto aqui. – diz o alemão mostrando uma suástica neonazista na capa de uma pequena cartilha que ele tirou do bolso interno do paletó. – Pode me entregar pra sua polícia local se quiser, mas não dará em nada.

Light abre a cartilha, e vê na contracapa o símbolo imperial Japonês da época da Segunda Guerra, quando Alemanha, Japão e Itália formaram o eixo que unidos quase devastaram o mundo inteiro naquela ocasião. Ele ficou curioso com a proposta, cuja ideia jamais se passou por sua mente.

— Entendo, Krause Miltein. Realmente nossos países sempre foram fiéis aliados. Se eu fosse Kira, certamente aceitaria sua proposta... - dizia Yagami, quando foi interrompido pelo alemão, que pegou o próprio celular e fez uma ligação pra alguém.

— Oi. Sou eu. Explica pra ele.

Logo após esta fala, o celular do jovem toca.

— Senador Li? Alô?

— Oi, Light, olhe pra janela aqui em cima, que estou te acenando. - diz o senador.

Yagami o vê com um copo de whisky numa das mãos, e o celular na outra.

— Estou te vendo. O que o senhor quer de mim?

— Viu a suástica? Estou junto com Milten na Ordem Vrill. Vá com ele, rapaz. Te darei cobertura por aqui. Você será muito mais poderoso e glorioso do que jamais foi, mesmo quando estava no auge. Não pense! Aproveite essa chance, garoto. Abrace o mundo! Você será nosso Deus!

Olhando nos olhos do alemão Kira responde, enquanto falava com o senador Li

— Aceito agradecido. Na verdade, isso é extremamente tentador e não há como resistir, senhor senador.

— Não me chame mais de senhor a partir de agora, Kira. - disse o político, interrompendo-o. - Você é o nosso deus agora.

Kira se sentiu o tal por dentro, ao mesmo tempo em que desconfiava de cada sílaba proferida pela dupla, e ele não parava de pensar enquanto dissimuladamente aparentava animação:

"Por essa eu não esperava. Então era por isso que o senador se aliou a mim. Mas naquele primeiro dia ele deu um deslize e me ameaçara dizendo que um Kira sem um Death Note não tinha valor algum.” – pensou o jovem Yagami – “Espere! Me lembrei que eles me deram uma semana de prazo pra eu mostrar meu Death Note à eles! Posso usar isso ao meu favor e enganá-los. Eu não sou idiota. Tenho certeza de que assim que eles puserem as mãos no meu caderno, eles roubarão de mim e me matarão!” – continuou seu raciocínio – “Tenho certeza! Não... Jamais aceitarei a companhia desses homens. É bom desabafar... É bom ter um apoio moral por perto, mas não posso confiar em ninguém. Talvez na Misa, já que tenho que conviver com ela. Mas com mais ninguém! Espere! Que bom que pensei na Misa agora. Tive uma ideia!" – pensou Kira, com seus olhos ficando maligna e morbidamente vermelhos, cuja cor não pode ser percebida por olhos mortais. Mas os anjos do Céu viam aquilo com horror e medo. Coincidentemente, os sinos da igreja local começaram a tocar lentamente, num tom de lamento.

Kira aproveita pra dizer o que quer, sentindo que pode ser capaz de dobrar esses homens:

— Por mim tudo bem. Mas o caderno só irá reaparecer no local onde fora destruído. Se eu viajar agora, não terei como recebê-lo. Só faltam três dias para isso acontecer. E o caderno só pode ser entregue em minhas mãos, pois somente eu posso enxergar o shinigami. Então vocês terão que me proteger e não revelar nada.

Os três estavam em uma conversa de grupo criptografada pelo celular do senador, que possui fôro privilegiado e proteção extra contra rastreamentos, então aquela era uma conversa mais que segura. Light continuava raciocinando e montando estratégias:

"Como o senador se meteu na conversa, então eu pude admitir ser Kira, Já que eu tenho aqui no meu celular, sem ele saber a gravação daquela nossa conversa no escritório do diretor há dois dias atrás. Se ele me dedurar, eu o deduro também, e ainda o mato antes de me matarem, junto com todos. Somente este agente alemão é que pode estar mentindo sobre ser neo-nazista, mas se for este o caso, tenho um trunfo que vocês, fracos conspiradores não têm: um caderno da morte!" - pensava Kira, deliciando-se com suas ideias.

O alemão imediatamente ficou sério:

— Aguardar mais três dias!? Isso não era o planejado. O pessoal da Interpol me ordenou a entregar essas filmagens hoje. Se eu não fizer isso, serei preso e interrogado. Sem chance de eu não revelar isso hoje então. Como agente faz, senador?

— Light. Está me escutando?

— Estou.

— Ótimo. Vamos ter que fingir. Tenho um plano e vamos improvisar. Te entregamos hoje, mas tenho poder pra decretar prisão domiciliar pra voçê, enquanto aguarda o julgamento no tribunal militar. Apesar de isto aqui estar parecendo ser um tribunal militar, não é. Isto ainda é uma sindicância. No terceiro dia te levaremos sob custódia até o galpão, você pega o caderno e nós fugiremos de avião para a Alemanha. E finalmente você estará seguro. Terá um imenso castelo só para você reinar num novo Reich.

— Brilhante ideia, Li! - exclama o alemão.

Light fingia concordar e aceitar as condições impostas por eles, aproveitando pequenos momentos de distração do loiro pra escrever em seu celular um texto no word, com nomes de todos os que estavam naquela sala. Ele salva o arquivo, fingindo inocência em seu olhar. Todos se dirigem ao refeitório tomando um bom café com biscoitos.

Os cinco shinigami lá do alto se sentiam incrédulos com a passividade de Kira, mas ao mesmo tempo estavam frenéticos porque farejavam um fortíssimo cheiro de morte.

Nenhum dos shinigami ali presentes percebeu a digitação de Light, exceto Ryuk que era acostumado com o funcionamento do aparelho.

— Hehehehehe. Kekekekeke! - sorria ele ao ver a cena. Riuk não resiste e dá uns passos à frente, abrindo as asas.

— Aonde você vai, Ryuk? - pergunta um dos shinigamis.

— Gosto de ver miséria de perto, kekekekeke. - diz o assustasor Ryuk, sorrindo e voando pra Terra.

— Me dêem licença um minuto. - diz Light no refeitório, assim que peecebeu que o vice-diretor foi ao banheiro.

Light Yagami se dirige apressadamente para a sala de auditoria, que estava vazia.

"Excelente." - pensa ele, indo direto pra impressora.

- Kuko ko! - diz uma voz familiar.

Light vê seu amigo shinigami atrás de si, mas não pode falar com ele, pois estava sendo gravado. Então ele fica em silêncio, apenas soltando um ligeiro sorriso de lado ao vê-lo, e volta seu olhar pra impressora.

Se lembrando que Light não gosta de conversar com ele fora de casa, apenas Ryuk fala, sem aguardar respostas:

— Oi Light, como vai? Hehe. Não vim aqui pra te dar nenhum aviso. Nem irei interferir em nada. Só vim pra matar o tédio. Tá um saco lá em cima.

"Droga, Ryuk! Isso lá é hora de aparecer e ficar tagarelando no meu ouvido? Tá me desconcentrando, porcaria." - pensava Light, tentando manter a calma.

O jovem Yagami retira a folha do Death Note que tem no bolso de trás, conduzindo-a pra ser o próximo papel a ser usado pela impressora. Nesse momento, ele sente algo metálico e gelado fechando em seu pulso: uma algema!

— Te peguei no flagra! - sussura a voz feminina e sexy de Cho Saito no ouvido direito do rapaz, vindo por trás silenciosamente feito uma serpente.

Light tremeu de medo, mas ao mesmo tempo se sentiu excitado pela nórdica pintada de japonesa.

— O que?! - diz Light assustadíssimo, de olhos arregalados.

— Kekekekeke. Kuko ku koko! - sorria sem parar Ryuk ao ver a cena.

"Droga Ryuk. Voce não sabe como isso me irrita" - reclamava ele em pensamento.

— Lembra-se daquele dia no elevador, quando te algemei assim e fizemos sexo selvagem? Eu não parava de te lamber. - diz a espiã, sorrindo e soltando a algema.

— Vocês espiões com essas brincadeiras, droga, Cho! Que momento mais inoportuno pra brincar com isso. Me deixe sozinho por favor.

A folha de papel que Light havia tirado de seu bolso era invisível à olhos humanos, pois ela não havia sido dada a nenhum humano, e também não foi jogada ao chão. Como Light é um shinigami reencarnado, e não um simples humano, e como essa folha de Death Note é sua, e não de outro shinigami, esta folha peemanece invisível. Somente Light e Ryuk a estão vendo.

Cho se retira chateada com o fora de Light, e este põe o papel invisível na impressora, voltando agora pra sua cadeira.

Todos voltam imediatamente, olhando de forma suspeita pra ele, que acabara de se sentar.

A reunião tem início, e enquanto o promotor olhava pra Light sorridente num olhar de provocação, este passa o arquivo do Word com os nomes pro seu notebook, discretamente.

Depois de dizer algumas coisas protocolares, o vice-direror passa a palavra pro alemão:

— Senhora e senhores, devo lhes informar que trago comigo provas sólidas da acusação, com uma gravação... - enquanto ele dizia isso, Light abriu o arquivo do Word, ajustou a impressão ao tamanho da página, e clicou pra imprimir.

Num prazer mórbido, ele se conectou ao site oficial do governo do Japão que mostra o horário de Tóquio. No site havia apenas um relógio digital, mas Kira foi nas configurações e escolheu o formato analógico, onde ele via o grande ponteiro dos segundos se movendo lentamente para o 1, 2, 3... Enquanto ficava só olhando essa imagem, ele ouvia o loiro dizer:

— Estas filmagens são sigilosas. Quem nessa sala compartilhar comete crime internacional. Vocês só devem assistir como materia de prova.

17, 18, 19...

— Este aqui é o link pra vocês clicarem.

28, 29, 30...

— Agora vou lhes passar o código para que possam abrir o arquivo.

38, 39, 40!

No momento em que ia clicar, todo o lado edquerdo do alemão doía, e ele leva sua mão direita ao peito involuntariamente, sem ter tido a chance de clicar.

— Oh! - exclamou Ryuk.

Kira olhava pra todos na sala, que um a um caíam ao chão ao som dos lamentos dos sinos da igreja, que até de dentro da sala se podia ouvir. Um por um, todos caíam. Light, feliz, se continha, fingindo estar distraído de olhos fechados, saboreando todo aqueles gemidos de dor e cheiro de morte. Ele sabia que os anjos estavam lamentando através da triste melodia dos sinos, e isso lhe causava uma sensação única de poder de estar mudando a ordem natural das coisas.

Kira abre seus olhos levantando-se e vendo todo caidos com cara de dor no chã. Mas um certo tipo de silêncio lhe causou estranheza: Riuk estava quieto demais para seus padrões habituais. Ryuk olhava boquiaberto para o senador Li, e Light seguiu seu olhar, curioso que ficou por saber o que seu amigo via, que o deixou assim tão emudecido. Ao olhar para sua esquerda, Light vê o senador Li totalmente mudado, com os dentes amarelo-escuros e os olhos arregalados como se estivesse possuído pelo demônio. Seus cabelos pareciam pegar fogo.

Light fica aterrorizado com a cena demoníaca e cai da cadeira, assim permanecendo totalmente congelado de medo. Ryuk não era vulnerável à criatura, mas este também estava espantado.

Depois de observar melhor, não era o cabelo do ser que pegava fogo, mas sim sete sinais de infinito amontoados em forma de chamas amarelas, com o nome do ser que tomara o corpo de Li: Lúcifer.

— Calma, garoto. Calma, meu menino. - dizia ele cuja voz parecia ser feita de potentes labaredas de fogo - Não vou te fazer mal, pois enquanto trabalharmos juntos, nós seremos bons amigos. Respire fundo, que logo você se acostumará com minha presença.

Recompondo-se e controlando o medo, Kira se levanta, olhando para os corpos de todos que ele acabara de exexutar: o vice-diretor Yukio Tsuda, Chieko Takahashi, Cho Saito, todos, à excessão do possuído senador.

— Haha! Eu ganhei! Eu venci, seus malditos! - gritava Light enlouquecidamente olhando pros corpos de seus inquisidores.

— Vou voltar à minha aparência normal pra não te assustar à tôa, menino. - diz Satanás, voltando a ser o senador Li, de aparência normal.

De repente, uma voz de um jovem desconhecida para Light ecôa do auto-falante do notebook do vice-diretor:

— Olá, Light Yagami. Ou melhor: Kira! Como vai?

Light se dirige ao notebook, que estava com a tela toda verde.

"Uma voz de um rapaz jovem e educado. Mais cedo ou mais tarde eu sabia que isso iria acontecer."- pensou Light.

— Como assim, Kira!? Kira são vocês, que são uma organização poderosa tentando colocar a culpa nos outros! Quem diabos é você? - pergunta Yagami começando a se sentir irritado, sem responder ao cumprimento.

— Meu nome é O, sucessor de Near, e acabo de gravar tudo o que se passou nessa sala. - diz ele, mostrando uma enorme letra "O" verde, formada por pontinhos, imitando os caracteres do filme "Matrix", que é conhecido por todos.

— Não existe nenhum O. Você é uma fraude! Não tenho nada a falar com você!

— Mas eu tenho algo a falar com você. Já acionei a polícia japonesa do seu prédio. Eles estão subindo de elevador e pelas escadas pra te prender. Eu só queria que você ficasse sabendo que você foi pego por O, e pra mim, você não passa de um psicopata comum.


Notas Finais


É... esse final escrevi as pressas. Podia ter ficado mais bem narrado, mas eu tinha q sair logo hoho

Pelo menos o serviço do Kira foi feito e bem feito haha.


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