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História Death Note - Continuação - O Death Note nunca falha


Escrita por: LegendaPirata

Notas do Autor


Capítulo betado por §Bereu.

Oi! Editei as notas do capitulo 1 incluindo essa brincadeira^^:

“Esta história começou a ser escrita dia 12/09/16, data em que recebi este Death Note”

"Essa fanfic inteira é um grande Death Note, e o humano cujo nome aqui for escrito, certamente morrerá."

"Alguns nomes estão sendo escritos com cor da fonte branca pra ficarem invisíveis. Eles só aparecem se eu editar o texto, portanto só eu posso ver...assim não deixo rastro nenhum. Foi um jovem shinigami do Japão que me ensinou esse truque. Mas ele anda impaciente ultimamente..."

Capítulo 76 - O Death Note nunca falha


Fanfic / Fanfiction Death Note - Continuação - O Death Note nunca falha

— Devo confessar que me sinto honrado em ser comparado à alguém como L, Light, mas apesar de termos recebido o mesmo tipo de educação, sou completamente diferente dele, e penso de modo diferente. Não me confunda com ele apenas porque uso o mesmo software de modificação de voz.

— Por que não usa a sua voz real então?

— Por precaução. Mas isso não vem ao caso. — respondeu O, fazendo uma breve pausa e mudando de interlocutor — Senador Li, está me ouvindo?

Li, que apesar de ter apenas 30 anos, já é um experiente político, e sabe usar as palavras como se fosse uma velha raposa, consciente que está da gravação da conversa:

— Infelizmente estou ouvindo e constatando o quanto a Interpol se rebaixou, usando gente como você e seu pessoal da CIA pra sequestrar o diretor e a família dele, apenas pra acusar esse jovem policial trabalhador de crimes que não dizem respeito à pessoa dígna que ele é!

— Senhor senador, eu não tive nada a haver com isso... - disse O, tentando esclarecer o mal-entendido.

— Agora quer negar?! Quer sair pela tangente? Você acha que é o único que está gravando essa reunião? Eu também estou, e vou desmascarar vocês da Interpol pra imprensa hoje à noite, pra todo mundo ver que vocês é que mandaram sequestrar o diretor! Vocês são Kira! E hoje o mundo todo vai saber de todas as suas sujeiras!

"Muito bem, Li!" - pensava Light, sentado fingindo passividade e resignação, enquanto terminava de escrever os detalhes da morte discretamente com a mão escondida sob o terno na mesa, onde está sua folha do caderno.

Nesse momento, na caixa de diálogo do MsDOS, aparece a mensagem: "localização da transmissão de O: Rua Ptolomeu, 35, apartamento 303, cidade Nicolau II, Itália. Mais detalhes sendo enviados para seu outro email. Desligue esse e todos os outros notebooks e reinicie seu celular imediatamente, e desligue o roteador. Não me ligue novamente, por favor. Aguardo sua visita. Boa sorte!"

— Oh! - exclamou Ryuk, dessa vez surpreso, coisa rara de acontecer.

Antes de terminar o bate-boca entre O e Li, Yagami reiniciou seu celular e desligou o roteador e os notebooks um a um, pondo um ponto final na discussão.

— Ah! Agora é você quem tá com a mania de desligar os notebooks! - disse Li, brincando, já que momentos antes foi ele quem desligara os laptops de Light e do auxiliar, sob os protestos do mesmo.

— Não fazia sentido continuar essa discussão, senador.

— Aguarde só mais um pouco, Light, que os juízes ministros do Supremo já sinalizaram que vão revogar a ordem. Estão ouvindo, seus teimosos? - terminou ele a fala, dessa vez dirigindo sua voz para a porta, onde está a tropa de choque.

Kira olhou pro próprio relógio de pulso: seu antigo e velho relógio companheiro de matança.

"Só mais doze segundos..." - pensou ele, com o olhar fixo no ponteiro dos segundos.

Ele fazia isso caminhando em direção ao terno na mesa, e assim que o ponteiro chegou no zero, ele ouve um telefone celular de um dos oficiais do lado de fora tocar.

"O Death Note nunca falha!" - vestia ele seu terno e sua gravata de volta, tranquilamente, e de olhos fechados, como um jogador de xadrez entediado numa partida fácil.

— Pode destrancar a porta, senhor senador, vamos embora. - disse Light.

— Como assim, Light? - perguntou Li, espantado.

— Pode abrir, já acabou. - insiste o shinigami reencarnado e com o vermelho dos olhos já se esmaecendo.

Do outro lado da porta podia-se ouvir alto e em bom tom o chefe da tropa de choque anunciando que acabara de receber uma ligação do senador Shigeho Iida, dizendo que ele retirou a própria denúncia contra Light, que agora está livre de acusações.

— Está bem então. - respondeu Li, abrindo a porta, impressionado com a calma e frieza de Light.

Mesmo sendo um homem que tem contrato com o próprio Diabo, Li começa a ficar na dúvida sobre quem lhe bota mais medo: se é o próprio Maligno, ou se é o rapaz de cabelos lisos com aparência de cidadão exemplar.

Em reverência, os oficiais pedem desculpas ao senador e à Light pelo mal-entendido, explicando que estavam apenas cumprindo ordens.

— Santo Deus! - exclamaram os homens, assim que viram os corpos caídos no mórbido chão da sala de reunião, cheios de expressão de dor em seus rostos.

Logo a seguir, alguns oficiais superiores a Light chegam e começam a pedir que todos evacuassem dali pra isolarem o local para perícia e investigação.

"Eles estavam me investigando sobre o assassinato do grupo que me investigava... Agora outros terão que investigar o assassinato do grupo que investigava o assassinato do outro grupo que me investigava... Isso tá parecendo mais um efeito dominó, ou um círculo vicioso." - filosofava Light, como o sábio shinigami que se tornou, pois está mudado e ainda mais pensativo do que era antes de morrer.

E ele se divertia com esse tipo de pensamento cada vez mais:

"Duas peças do dominó de investigadores já caíram... Uma derrubando a outra... Não importa quantas pessoas se unam pra me investigar, pois quanto mais peças nesse jogo de dominó tiver, mais fácil será fazê-las cair, uma derrubando a outra... E mais e mais peças cairão." — pensava ele.

Notas Finais




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