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História Death Note - Continuação - A senhora Providência


Escrita por: LegendaPirata

Notas do Autor


Amanhã sai outro capítulo ;)

Capítulo 56 - A senhora Providência


Fanfic / Fanfiction Death Note - Continuação - A senhora Providência

"Agora, como sequestrar um espião precioso das garras da polícia secreta da maior potência do mundo justamente numa época.de.paranoia em que eles estão com o contingente de seurança efetivo quadruplicado e ainda fugir do país mais seguro do mundo? Isso não vai ser nada fácil..." 

L retira o lençol da cama, agora que o pôr do sol começa a esfriar o clima rapidamente...

Ele se cobre, escondendo-se sob o tal lençol, e finalmente se senta ao modo predileto com os pés sobre a cadeira, suspirando de alívio... "enfim...privacidade..."

Seus pensamentos ganham contornos mais e mais profundos e suas ideias eclodem numa velocidade estonteante, sentindo-se como se estivesse de volta ao auge de seus 15 anos quando a mente é mais livre e mais fértil!

De forma febril, ele pega seu telefone, coloca um chip manufaturado especial, e liga para um velho fazendeiro matuto desse país que o conhece a si e à Watari e sua família, por serem primos.de segundo grau e por afinidade... era o tio Bob, como.L assim o chamava.

"Provavelmente o tio Bob não sabe ainda da morte de Watari e da minha. Eles nunca conversavam por telefone, porque Bob e seus filhos odeiam tecnologia. O único modo de saber se eles mantêm os velhos hábitos é ligando pro telefone dele... Se realmente ninguem atender é porque eu posso me apresentar como L."

Veloz como um raio, L coloca seus sapatos, e vai com a mesma rouoa desleixada e um violao nas costas até a rua. Pega um táxi, coisa que mais há naquela louca cidade, indo direto ao aeroporto, rumo.ao sul do Mississipi, onde fica a fazenda do velho Bob.

Com sorte, tudo deu certo. A famosa bênção provocada magicamente pela Providência quando alguém toma atitudes geniais estava se juntando ao lado do detetive.

O horário de chegada ao aeroporto combinou perfeitamente com a saída do voo, e rapidamente ele chega ao seu destino.

Horas depois lá estava L, já sob á luz do luar descendo do táxi já dentro da fazenda. Sua sorte lhe acompanhava, porque um cowboy estava entrando pelo portão na mesma hora que ele desceu do carro. L se apresentou como sendo da.familia na Inglaterra da parte de Watari, e o cowboy lhe acompanhou até a mansão do Bob.

De fato, tudo deu certo! Bob não sabia da morte de Watari nem.da suposta morte de L. A família inteira estava em casa, e três leões de chácara ficavam dentro da sala, de olho no jovem detetive, desconfiados, pois era o trabalho deles cuidarem da segurança da família devido a visita.dum.estranho. Apesar disso, L se sentiu seguro e em familia, e apesar de inicialmente ter se apresentado como um outro órfão da Wammy's House, ele agora se.sentiu inteiramente seguro de revelar sua identidade, já que confirmou que.Bob não estava atualizado sobre as mortes, pensando que o famoso e educado inventor Watari ainda estivesse vivo e saudavel na Inglaterra.

L viu que apesar de ter morado naquela.fazenda dentro daquela.casa e trabalhado lá por um ano na ordenha da manada numa.época difícil.de.sua infância.em.que Watari o tirou da Inglaterra por uns tempos, ninguém ali o reconheceu. Voltou entao ao seu jeito inglês de.falar, sem.disfarçar a.voz, abandonando o sotaque dissimuladamente novayorkino, e voltando ao seu modo inglês natural de.se.expressar, sentou-se à primeira cadeira vaga, de seu jeito costumeiro, retirou uns doces do bolso e.comeu,.dizendo:

— Olá, tio Bob...como vai o senhor? Adivinha quem sou eu?

— L?! — gritaram espantados e em umíssono todos.

Depois dessa  noite animada e em família, L combina.com Bob o uso de seu jatinho particular no aeroporto barrento e mal cuidado da fazenda pra realizar a.premeditada fuga. Na mesma noite, ele recebe o telefonema da tal "acompanhante" mal educada e de boca suja com voz.de homem, falando em.código, pra variar:

— Alô, eu estou ligando para o cara.mais otário do mundo? — diz uma voz de homem, claramente forçando um tom homossexual bem mau dissimulado.

— Sim... aqui é o... só um minuto... — sem jeito, já prevendo o rumo da conversa, L pede à família licensa pra ir lá fora falar ao telefone. — Pronto, pode falar agora. Aqui é a porcaria do Otário falando.

Um dos leões de chácara, que é tipo um segurança, fica.do lado de.fora, ouvindo a conversa, estranhando o modo como o loiro fala.

— Aqui é a puta.

— Oi puta. Sabe como eu sou. Gosto de pelo menos três putas pra cada um, s nós somos dois. Precisamos de carros, médicos... médicos de verdade dessa vez, não aqueles açougueiros de Manhatan, ouviu sua puta?

— Detroit? Pra quando? Vai ter que pagar muito se for pra.hoje.

— É pra amanha. Te.passo na gazeta2. — compleme ta L, e cerrando a ligação, referindo-se à um fórum na.internet que eles usam pra.se comunicar.como se.fosse email.

L passa o endereço, o horário do.evento e acerta com seu interlocutor os detalhes da fuga. 

— Tio... infelizmente não vou poder passar noite aqui. Tenho que ir trabalhar. Agente se vê amanhã.

L volta ao táxi, que ficou esperando pelo bom pagador inglês, e volta ao seu hotel já amanhecendo e com os olhos vermelhos pela noite mal cochilada no avião, mas pra quem costuma dormir de olhos abertos vendo tv, isso não é nada.



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