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História Death Note: The Perfect Kiss is the Kiss of Death - Rain keeps falling down, down!


Escrita por: frankynhooo

Notas do Autor


Olá ^^

Desconversando a falta do cap passado hahaha

Bom todo mundo sabe que eu estava na bad na semana passada e eu ainda estou ai comecei a escrever uma fic pequenininha de Mello e Matt, vou deixar o link nas notas finais mais ainda não terminei ela e eu sei que faltam mais seis caps para o final, então fiquem a vontade de ler ela é uma estória divertidíssima e para dar um time do drama daqui. Hahaha

Avisos:

Musica do cap Rain do project Pitchfork (links notas finais)

Imagem do anime apenas editei :)

Sem mais delongas, boa leitura ^^

Capítulo 25 - Rain keeps falling down, down!


Fanfic / Fanfiction Death Note: The Perfect Kiss is the Kiss of Death - Rain keeps falling down, down!

Rain keeps falling down, down!

 

 

L. Lawliet era assombrado por lembranças antigas de sua infância, com clareza ele enxergava o grande portão do orfanato, lá estava ele naquela manhã chuvosa ao lado de Watari que segurava suas pequenas mãos e o levava para dentro daquele local que em breve chamaria de lar, e tudo que o pequeno Lawliet prestou atenção naquela hora foram nos grandes sinos ressoando.

 

Essa foi à segunda vez naquela semana que ele reparava naquele objeto tão antigo e singular, e naquela hora ele assimilou com os sinos da igreja anunciando o velório de sua jovem mãe, logo para o pequeno Lawliet que com quatro anos de idade teve sua primeira experiência com a morte.

E novamente ele se via ao lado de Watari, o velho homem que lhe resgatou de seu destino cruel ir para um abrigo e o levou para aquele prédio tão antigo, Watari teve um pequeno dialogo sobre o lar que o pequeno estava a caminho, ele não costumava acompanhar as crianças para aquele local, mas algo em Lawliet lhe chamou a atenção o menino com quatro anos de idade era um pequeno gênio tendo um QI maior que de Albert Einstein.

 

E quando o pequeno Lawliet adentrou o velho prédio pode então ver o que lhe aguardaria dali para frente era um horror um amontoado que crianças chorosas e sem alguma perspectiva de vida depois dali, e desta vez assemelhou os sons dos sinos que tocavam sendo o som da tortura, da morte e para ele o som da tristeza...

 

Os olhos nebulosos se abriram lentamente, Ryuuzaki naquele dia não estava nenhum pouco disposto a levantar e seguir com o caso Kira, da janela ele podia ver o rastro da chuva que caia sem alguma piedade lá fora, seu interior estava vazio como nunca estivera antes.

 

Ele havia novamente dormido em sua desconfortável posição pés na poltrona e joelhos dobrados, ain como ele estava cansado daquilo, o moreno levantou nun salto mantendo a mesma expressão insossa de sempre, e caminhou de vagar mal levantava seus pés praticamente se arrastando andares a cima, até alcançar seu quarto.

 

Ao adentrar o espaçoso quarto de paredes brancas, ele caminhou sem notar nada até alcançar o banheiro, ligou automaticamente o chuveiro e deixou à água encher a banheira, a nevoa subia com força pelo vapor quente que batia na banheira e por longos minutos ele fitou aquilo, ao fundo podia ouvir claramente o ressoar dos sinos que ele tanto desprezava, caminhou em direção aos lençóis de seda verde musgo, deitando pela grande extensão de tecido e se espalhou, e ao sentir o atrito do tecido tão reconfortante como um abraço caloroso sorriu minimamente,

 

— ”Será hoje que irei me despedir de você Raito-kun?” — Um sentimento de vazio o preencheu, novamente aquele sentimento incomodo, mas que já era de alguma maneira acostumado.

 

 

Rapidamente tirou sua camisa de mangas longas e branca, e jogou ao longe no cesto que lá possuía, arrancou suas calças jogando-as para o mesmo lugar, ele estava nu e encarando a banheira lotada de água e seu vapor que subia deixando tudo embaçado.

 

Ao fechar a torneira ele jogou seu corpo para dentro da água quente, tentou não pensar em nada e ao mesmo tempo pensar em tudo, sentiria falta do Japão e por mais maluco que fosse falta de seu rival.

 

Por um tempo pensou também nas probabilidades de Watari não se salvar, deveria ter ajudado o mais velho, mas ele não podia arriscar tanto talvez custasse sua única oportunidade de fuga, e está fuga mais para frente resultaria na prisão de Raito ele não podia arriscar era a única chance que tinha.

 

...

 

Por mais absurdo que fosse Ryuuzaki seguiu em direção ao telhado do prédio ele não conseguia escapar dos barulhos do sino de sua cabeça, talvez a chuva forte o livrasse daquele mal, e foi o que ele fez atingiu o ultimo andar do prédio, o detetive caminhou lentamente pelo telhado chuvoso até alcançar a vista de Tóquio, e deixou que a chuva o lavasse novamente.

 

Estava em um transe profundo examinando o plano perfeito de fuga, “Cinarizina e Flunarizina” os dois medicamentos administrados juntos causa um estado chamado Catalepsia, ou seja, seus batimentos cardíacos diminuem a níveis baixíssimos e sua respiração a mesma coisa por anos vitimas deste estado foram muitas vezes enterrados vivos, e com ele não seria diferente, já tinha tudo planejado e o caderno ao seu favor.

 

E era neste estado de topor que ele se encontrava quando ouviu o som da voz de seu rival ao fundo olhando e sorrindo para Raito:

 

— O que você está fazendo ai sozinho na chuva Ryuuzaki-san?

 

A chuva estava muito forte mal ouvia o que Raito dizia, ele fez um sinal com a mão à orelha para mostrar que não ouvia o que o outro dizia, e Raito estupidamente repetiu o que falou antes, e novamente o mesmo gesto.

 

Ryuuzaki não estava com a misera vontade de se mover e ignorou o mais novo virando-se para fitar novamente o céu chuvoso, Raito como se houvesse perdido a paciência adentro o campo de chuva, caminhando na direção do inglês:

 

— O que está fazendo aqui Ryuuzaki-san?

 

O moreno fitou de lado o outro e respondeu sem animo:

 

— Ain eu não to fazendo nada de mais! — Ele hesitou por um instante ante de falar — È.. È que eu ouço sinos!

 

— Sinos?! — O Outro mostrou surpresa.

 

— È o som do sino está bem mais alto hoje!

 

— Hum... — O japonês fez um muxoxo — Não to ouvindo nada!

 

— È mesmo? Ele toca sem parara o dia todo! — Um breve silêncio — Eu acho meio desconcertante, será que é uma igreja ou um casamento?

 

— Aonde você quer chegar? — Raito demonstrou impaciência — Sai dessa chuva e vamos lá para dentro!

 

— Lamento nada do que eu digo faz sentido mesmo! — Suas palavras resoavam melancólicas, este era o estado de espírito do inglês — Se eu fosse você não acreditaria em nada!

 

— Hu...m sabe eu acho que você tem razão eu teria problemas se levasse você a serio o tempo todo!

 

— È você tem razão, mas eu diria o mesmo sobre você!

 

— Humm o que você quer dizer com isso?

 

— Me diz Raito-kun — O inglês voltou a fitar o céu por um instante antes de voltar sua atenção para o estudante — Desde a hora que você nasceu existe algum momento que você disse a verdade?

 

E os dois se encararam de maneira inexpressiva.

 

— De onde você tirou isso Ryuuzaki-san? Eu confesso que manipulo a verdade daqui ali, mas não tenha uma pessoa no mundo que não tenha mentido pelo menos uma vez na vida, não é fácil! Seres humanos não foram feitos para ser perfeitos, todo mundo mente de vez em quando, pelo menos eu tomo cuidado para não contar alguma mentira que ferisse o outro, essa é a minha resposta!

 

— Eu imaginei que você diria algo como isso! Vamos voltar lá para dentro estamos realmente encharcados.

 

— Isso!

 

E os dois caminharam em silencio prédio adentro um ao lado do outro cada um inerte aos seus pensamentos, talvez egoístas?

 

Ryuuzaki estendeu uma toalha branca e felpuda para Raito, o mais velho não tirava de sua face o sorriso inocente de seus lábios, o outro sentou no degrau da grande escada daquele prédio e tirou os sapatos para se enxugar em quanto o moreno caminhava de um lado para o outro com outra toalha no pescoço, o som da chuva estava longe, mais era audível, o som dos sinos na cabeça do detetive ficavam cada vez mais alto o perturbando internamente, e por um momento de tortura ele falou sem graça:

 

— Realmente foi uma saída desagradável!

 

— A culpa é sua! O que esperava com uma chuva dessas?

 

— Tem razão desculpa!

 

Ryuuzaki caminhou escada abaixo agachou na frente do mais novo e começo a secar os pés do outro, Raito por sua vez olhou de soslaio para o detetive agachado e com cara de poucos amigos, e movimentou o seu pé para que o outro soltasse:

 

— O que pensa que está fazendo Ryuuzaki?

 

— Eu achei que podia ajudar você estava se enxugando Raito-kun!

 

— Olha você não precisa fazer essas coisas! — E em fim Raito percebeu o semblante diferente do outro.

 

— È o mínimo que posso fazer para purgar meus pecados!

 

— Ótimo! — Desta vez a voz do japonês saiu num fio — Faça o que quiser!

 

— Tà bom!

 

E o mais novo encarava Ryuuzaki, notou rapidamente os pingos grosseiros que caiam de seus fios, e com um gesto amistoso ele passou a toalha que estavam em suas mãos nos fios negros do detetive e falou com um toque de escárnio:

 

— Você também esta encharcado!

 

— M...e desculpa! — O fio de voz melancólico saiu de seus lábios — Daqui para frente vai ser uma solidão!

 

— Hum?!

 

— Eu e você vamos nos separar em breve Raito-kun!

 

E aquele foi o ultimo dia dos dois juntos naquele dado momento, Ryuuzaki forjou sua morte e conseguiu escapar usando o caderno para controlar Akiko Saoto, a garota que lhe deu a imunidade do mesmo, e Yagami Raito recebeu a vitoria de ter matado seu único rival a altura antes da hora.

 

...

 

Agora os olhos ônix abriram sentindo o ressoar baixinho de Mello que dormia calmamente ao seu lado abraçando o tutor, em fim era o dia, o dia que se reencontraria cara a cara com o antigo rival, ele sentou na cama e por muito fitou as paredes brancas daquele quarto de hotel, e logo pode ver a figura albina de Near sentado ao longe tomando xícara de chá.

 

— Fiquei meio assim de acordar vocês dois! — O mais novo falou baixo para evitar acordar Mello.

 

Que horas são?

 

— Cinco e sete!

 

— Parece que dormir uma semana! — O outro bocejou ao caminhar em encontro do mais novo.

 

— Por incrível que pareça não! — Depois disso Near abaixou o tom de voz e perguntou — Lawliet será que ela vai se recuperar da perda de Matt?

 

O moreno fitou Mello que dormia e sorriu:

 

— Sim Near no começo a perda dói, mas depois de um tempo não passa de apenas lembranças e no caso dele felizes!

 

O mais novo mordeu os lábios, por qual motivo ele não era como os demais que se perguntaria em qual momento Lawliet perdeu alguém desta maneira, ele também não sabia se era tão certo perguntar isso a ele, todos eles tinham perdido alguém importante, não pararam no orfanato a toa, mas para ele foi mais fácil, ele não tem uma memória em seu interior de quem era seus pais, ou que fim levou eles de alguma forma aquelas lembranças tinham apagado de sua memória, isso era algo fácil a lhe dar.

 

Fora Mello só havia tido contato tão intimo com outra pessoa, só que era diferente do loiro e mais complicado, Mello era seu rival e se portava como tal, lhe dando surras, ou roubando suas coisas, e os dois sempre estavam competindo por mais que albino por muitas vezes nem tivesse dado conta daquilo.

 

Mas a outra pessoa era sua amiga, que a muito estava em coma por ter sido esfaqueada no orfanato por um erro e por um ex-colega deles que voltou após anos para se vingar, e nisto Nate perdeu sua única amiga de verdade.

 

Mas foi como Lawliet falou no começo ele sentiu sua falta, mas depois passou e só sobraram as lembranças felizes ao lado dela, mas depois de tantos anos nem as lembranças felizes existiam, pois ela já havia sido esquecida há muito.

 

Near tinha seu pensamento preocupado com o loiro, mas não podia fazer nada para amenizar a dor de Mello e Lawliet sabia que cedo ou tarde isso iria acabar.

 

E quando eles menos esperaram Mello levantou de vagar, caminhando para se juntar aos dois, ele viu que Near deixou algumas barras de chocolate à mesa e sorriu largo:

 

— Obrigada Near!

 

E os dois que estavam a mais tempo sentados fitaram desacreditados da educação do outro, Mello realmente estava mais triste do que se mostrou no dia anterior, não era possível.

 

— Tudo bem? — Lawliet perguntou.

 

— Tudo sim! — O loiro deu um largo sorriso — No começo dói mesmo, mas depois só vão restar as lembranças felizes!

 

E novamente os olhares curiosos se voltaram a Mello.

 

 

“...”


Notas Finais


Link da minha nova fic:
https://spiritfanfics.com/historia/alls-faire-in-love-6510425

Link da musica do cap e da playlist da fic:

https://www.youtube.com/watch?v=hCPVLjrHDTs&index=24&list=PLvcaNParWsYxS_PvbZiN7D_iajloyNZJG


Bom sei que o cap foi praticamente uma releitura do ep da morte do L, mas ele tinha que acontecer uma hora, e ai as devidas explicações sobre como o nosso detetive panda forjou sua morte.

Os medicamentos citados existem e sim pode causar o estado de catalepsia, mas não necessariamente é eficaz para isso pelo que li na pesquisa, a cada três ratos que passaram no teste dois entraram nesse estado, eu não li o ano da matéria, mas usei a licença poética para isso.

Pelo visto o Mello vai superar todos superam :), incluindo eu ^^

E também contou um pouquinho sobre as lembranças do Near, isso é razoavelmente bom ^^

Obrigado a todos que chegaram até aqui, espero que tenham gostado.

Bjoes <3


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