História Decepções (Imagine Jin) - Capítulo Único

Sai de meu carro arrumando a alça de minha bolsa em meu ombro, para logo depois concertar os óculos de sol em meu rosto.

 Olhei para o grande edifício a  frente e suspiro abaixando meu olhar.

 Fecho a porta de meu carro, e travo o mesmo começando a andar até as portas de vidro com meus saltos fazendo barulhos no chão.

 Respiro fundo ao entrar aquele lugar lotado do qual comparecia ali durante todos os dias. Retomo minha caminhada, andando até o elevador que continha ali adentrando o mesmo que haviam quatro pessoas.

 Entro no mesmo e aperto o botão do terceiro andar, retiro os óculos de meu rosto o colocando na gola de minha blusa.

 As portas metálicas se abrem me dando passagem para meu destino.

 –Bom dia Dra. Kim.

 –Bom dia. –Respondo brevemente.

 Adentro minha sala já deixando a bolsa em cima da mesa de madeira escura que continha na sala. Pego meu jaleco e o coloco rapidamente. 

 Me sento em minha poltrona e pego os vários exames que tinha pela frente. 

 Aperto o pequeno botão do qual correspondia a chamar minha secretária mesma não demora muito tempo para bater na porta.

 –Pode entrar.

 Ela entra com uma pasta em mãos e logo fecha a porta parando de frente para mim.

 –Gostaria de saber se há alguma cirurgia ou algo do tipo para hoje.

 Ela pensa um pouco para poder me responder. 

 –Não há nada do tipo por enquanto, até porque a maioria das cirurgias os outros médicos pegaram.

 –Tudo bem então. Pode sair, obrigada. 

 Ela se curva levemente e sai porta a fora me deixando sozinha. Sorrio comigo mesma ao me lembrar do fato que poderei ir para casa mais cedo hoje.

 Me sinto um pouco culpada por não passar tanto tempo com minha família o quanto deveria, mas não posso fazer nada em relação ao trabalho. 

 Peço para que Lee minha secretária mande entrar os pacientes do dia.

 

                                           [...]

 

 Assim que termino de o penúltimo paciente daquele dia, meu telefone toca. Vejo no identificador de chamadas que é da escola de meu filho e o atendo com pressa.

    –Sim?

    –Com licença, falo com a Sra. Kim?

 –Sim. Por qual motivo? –Pergunto preocupada. Olho no relógio pendurado na parede e vejo que são18:05, a essas horas meu marido já deveria ter buscado ele nada escola, até porque, hoje é o seu dia de busca-lo já que estaria de folga.

 –Estou aqui com o seu filho Kwan e devo dizer que alguém já deveria ter buscado ele não?

 Fecho minha mão apertando a caneta transparente que eu usava anteriormente e respirei fundo.

 –Meu marido não passou para pega-lo?

 –Não senhora, na verdade ninguém passou.

 Batuco a caneta na mesa suspirando.

 –Ok. Estou indo busca-lo agora mesmo.

 –Fico feliz, estamos lhe esperando Sra. Kim. 

 Desligo o telefone o jogando em minha bolsa já retirando meu jaleco e o pendurando, coloco a caneta que estava em minha mão na mesa e me levanto andando em passos rápidos até a porta.

 Vou até o consultório do Dr. Park e bato na porta escutando um baixo “entre” do lado de dentro. 

 Abro a porta dando de cara com meu melhor amigo enfurnado no meio de alguns papéis. 

 –Jimin, faria um favor a mim?

 –Dependendo do que irá pedir claro.

 –Preciso buscar Kwan na escola mas tenho apenas mais um paciente para atender. Será que pode atende-lo por mim?

 –Que tipo de consulta? 

 –Rotina. 

 –Claro, mas hoje não é o dia do Jin busca-lo?

 –Sim, mas parece que aquele idiota esqueceu do próprio filho.  –Digo entredentes.

 Ele solta uma risadinha nasalada olhando para mim.

 –Vai lá garota. Fight! –Ele grita dando um soco no ar.

 Sorrio de lado para o rapaz a minha frente. 

 –Até mais Jimin. –E assim sai de seu consultório correndo para o elevador.

 

[...]

 

Paro com o carro de frente a escola de meu filho e saio de meu carro entrando dentro da mesma. 

 Eu estava puta da vida, como ele foi capaz de fazer isso com o nosso filho? Ele é louco ou o que?

 Abro um sorriso ao ver meu pequeno menino sentado em um pequeno banco olhando em volta.

 –Psiu! –Chamo sua atenção. Ele olhar para mim curioso mas logo que percebe quem eu era, ele abre um sorriso e corre até mim.

 –Mamãe! 

 Eu o pego no colo dando um beijo na sua bochecha redonda. 

 –O papai é uma pessoa muito idiota meu amor.

 –É? Por que mamãe?

 –Ele deixou o pequeno Kwan na escola e nem veio busca-lo.

 Ele solta uma risada gostosa jogando um pouco da cabeça para trás.

 –Ele é mesmo idiota. –Concorda.

 –Vamos meu amor? Hoje você vai dormir na avó.

 Ele me olha com os olhinhos pequenos brilhando, característica que puxou de seu pai e solta um gritinho de felicidade. 

 –Eba!

 Solto uma pequena risada e caminho com ele em meu colo até o carro Preto. Ele no caminho vai me contando como foi o seu dia e eu prestava atenção em todos os detalhes. 

 Coloco Kwan na cadeirinha que havia no banco de trás e vou até o volante ligando o carro.

 Vamos o caminho todo cantando algumas músicas e fazendo brincadeiras. 

 –Mamãe? –Ele me chama de repente. 

 –Sim?

 –O papai brigou comigo. 

 Estranhei isso, Jin nunca brigava ou sequer aumentava a voz para nosso filho, não importando o que ele faça.

 –Por que ele brigaria com você meu amor?

 –Eu não sei mamãe, eu havia pedido para ele brincar comigo mas ele disse que estava trabalhando, eu pedi de novo e ele gritou comigo. 

 Olho pelo retrovisor e vejo Kwan cabisbaixo.

 Essa situação apenas esta piorando. 

 Assim que o deixo na casa de minha mãe com um beijo na testa e um eu te amo volto para o carro e dirijo até em casa.

 Sei que ele está em casa, e é por isso que tentava me acalmar para não fazer um escândalo assim que chegar lá.

 Paro na frente de minha casa e aperto o controle que abria a garagem adentrando a mesma com meu carro.

 Assim que entro, vejo o carro de Jin ao lado do meu, respiro fundo diversas vezes apertando o volante. 

 Saio do carro irritada pegando minha bolsa já entrando em casa. Coloco minha bolsa em cima do sofá e me dirijo até o nosso quarto, vejo ele deitado com as pernas esticadas e em cima delas havia um computador. Ele estava apenas om uma calça de moletom deixando seu abdômen defino a mostra.

 –O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTA FAZENDO?! –Grito, parece que minhas tentativas de me acalmar não deram certo.

 Ele leva um pequeno susto e olha para mim um pouco assustado.

 –Eu estou trabalhando. –Ele me respondeu depois de se recuperar do breve susto.

 –Trabalhando? Então é por isso que deixou de pegar seu filho na escola?! Foi por causa de seu TRABALHO, que briga com nosso filho por nada? Sei que por ser advogado tem suas obrigações mas não quando está de férias.

 Ele fica me olhando durante um tempo e olha para o chão com as sobrancelhas juntas. 

 –Amor era um caso importante. 

 Eu não estava acreditando. 

 –Um caso importante faz com que você abandone seu filho? Pelo amor de Deus! Eu saí de meu trabalho mais cedo para poder buscar ele. E você simplesmente o abandona por um caso importante? 

 Ele olha arrependido para mim, eu sabia que estava, até porque eu tinha razão naquele momento. 

 –Amor, me desculpa eu não tive noção de meu ato nesses momentos, me desculpe. –Ele sussurra a última parte.

 –Não estou com paciência agora para isso, você me decepcionou muito Jin, duas vezes.

 –Eu já pediu desculpa! Juro que nunca mais faço isso. Eu prometo. 

 Eu apenas abano minhas mãos e saio do quarto indo em direção a cozinha. Pego um copo de água e o viro de uma vez.

 Jin aparece em minha frente abraçado a um travesseiro e me olhando com um olhar carente. 

 –Você não vai me colocar para dormir no sofá vai? –Ele pergunta se abraçando ainda mais no travesseiro branco. Uma visão muito fofa para um cara tão cafajeste.

 Eu caminho em passos lentos ate ele, tiro o travesseiro de sua mão e o jogo para o lado. Coloco minhas mãos em seus ombros os massageando lentamente. 

 –Eu estou nervosa meu amor. Talvez eu precise de algo que tire o meu estresse. 

  Ele sorri de lado e coloca as mãos em minha cintura, ele sabia muito bem do que eu estava falando.

 –Me diga o que tenho que fazer e eu faço querida. 

 Não aguentado mais o puxo para mim selando nossos lábios. Coloquei toda a minha raiva naquele beijo, o tornando totalmente excitante.

 Ele coloca ambas as mãos em minhas coxas e as aperta, vejo que isso é um pedido silencioso. Dou um pequeno pulo e ele me pega no colo sem separar nosso beijo, ele anda até o nosso quarto.

 Chegando em nosso quarto, Jin me joga na cama e sobe em cima da mesma, ele leva suas mãos até meus pés retirando meus saltos e os colocando no chão. Os lábios carnudos de meu marido entram em contato com meu pé direito o beijando com delicadeza, Jin sobe os lábios até minha perna e vai lambendo até chegar em minha coxa.

 Com todas nossas ações, minha saia preta havia subido mais que o necessário e assim minha calcinha de renda branca estava a mostra. Jin da um chupão em minha coxa deixando a mesma com uma marca vermelha. 

 Subindo mais, ele chega na minha intimidade coberta e esfrega o nariz na renda me fazendo suspirar e apertar os lençóis entre meus dedos.

 –Sempre amei seu cheiro meu amor, é embriagante.

 Ele puxa minha saia para baixo a retirando de meu corpo com agilidade, assim que estou sem ela, Jin acaricia minha coxa esquerdas e finca as unhas pequenas na mesma, com força ele as arrasta até chegar em meu joelho. Gemo um pouco baixo olhando para o teto.

 Ele leva os dedos até minha calcinha e a afasta me deixando exposta, logo sinto sua língua por toda a minha intimidade me fazendo arquear as costa e gemer alto.

 Minha mão esquerda vai até os fios loiros de Jin e os puxo com força. 

 –Jin, por favor. –Gemo seu nome.

 Sua língua sobe de minha entrada e é arrastada até meu clitóris, usando a ponta da mesma ele faz movimentos para cima e para baixo em uma velocidade incrível. Sinto os dois dedos de meu marido entrarem dentro de mim, meu corpo estava em chamas.

 Ele me estoca com os dedos, ele os retira devagar para depois enfia-los com força. Ele estava acabando comigo. 

  –Jin, não me torture tanto. 

 –O que? Mas eu apenas comecei meu amor.

 Retirando os dedos de dentro de mim e abrindo meus pequenos e grandes para logo depois enfiar a língua dentro de minha intimidade. Ele a metia dentro de mim lentamente, como se quisesse prolongar aquele momento mais ainda. Eu estava mais que ofegante naquele momento, entre meus dedos estava o lençol de seda que está em nossa cama, eu o puxava com tanta força que tinha medo de rasga-lo. 

 Meu corpo inteiro tremia com o intenso prazer que eu estava tendo naquele belo momento, minhas pernas, que estavam nos ombros de Jin o apertava a cada toque que ele me dava.

 Sinto uma pressão em meu útero e já sei que meu ápice se aproxima, percebendo isso, meu marido para com aquilo imediatamente me fazendo soltar um gemido de reprovação. 

 Ele sobe até mim me beijando com intensidade, suas mãos vão até minha blusa e a abre estourando todos os botões que pulavam de suas casas para um lugar desconhecido no quarto. 

 –Você me deve uma blusa nova. –Sussurro. 

 –Compro quantas você quiser. 

 Retiro o pedaço de pano de meu corpo para logo retirar meu sutiã o jogando para o lado.

 Os lábios de Jin se direcionam até um de meus mamilos puxando a ponta rósea. Jin esfrega sua ereção coberta em minha intimidade, automaticamente levanto meu quadril para sentir ainda mais seu pênis. 

 Jin retira minha calcinha a passando por minhas pernas vagarosamente. Vejo-o tirando sua calça e percebo assim que ele não usava cueca facilitando assim nosso ato.

 Seu pênis estava mais duro do que nunca, em sua glande escorria um pouco de pré gozo me deixando ainda mais excitada. As veias saltando e se destacando em sua base me enlouqueciam.

 Empurrando seus ombros, faço com que Jin fique deitado comigo em seu colo. Pego seu membro e o direciono até minha intimidade, sento lentamente sobre ele arrancando gemidos de ambos. 

 Com as mãos apoiadas em seu abdômen eu começo a subir e descer vagarosamente, com as mãos em minha cintura ele me ajudava com os movimentos. 

 A mão dele vai até a base e dirigindo seu membro até minha entrada encharcada me penetra de uma vez força, me fazendo gemer seu nome e fincar minhas unhas em suas costas largas.

  Jin ficou um tempo parado dentro de mim, eu, já não aguentando mais, mexo meu quadril de encontro a seu membro, entendendo meu recado, ele começa com movimentos rápidos. 

 Arranho suas costas tentando descontar todo o prazer que eu estava sentindo.

 Cruzo minhas pernas no quadril dele tentando aumentar o contato entre nossos corpos, se é que era possível. 

 Jin aumentou o ritmo das estocadas, assim como aumentou a força da qual entrava e saia de mim. A cada movimento que ele fazia me deixava cada vez mais perto de meu orgasmo. 

 A cabeceira da cama batia na parede graças a brutalidade das estocadas de Jin, ela balançava tanto que pensei que quebraria a qualquer momento. 

 Gemíamos sem ao menos nos importarmos com os vizinhos. 

  Contraio minha vagina apertando seu membro dentro de mim e o escutando gemer meu nome em meu ouvido. Nosso suor se misturava um com outro deixando tudo mais excitante.

 Sinto minha coxa arder e percebo que Jin deu um tapa na mesma, ele repete o ato me fazendo gemer e descer minhas unhas arranhando suas costas totalmente. O ranger da cama e o barulho de nossos corpos se chocando foi o cúmulo para mim, me desfiz gemendo o nome de Jin e arranhando seus ombros, deito minha cabeça para o lado enquanto ele ainda entrava e saia de dentro de mim. 

 Senti-o ficar mais duro e seu pênis tremer dentro de mim, logo sinto seu líquido escorrer por minhas coxas. A cabeça de meu marido fica entre meu ombro e meu pescoço, sinto sua respiração quente bater contra meu pescoço me deixando arrepiada. 

 Abraço suas costas e beijo seu ombro.

 –Não vá achando que só uma foda vai me fazer esquecer do que fez.

 Sinto seu corpo tremer um pouco e o ouço rindo.

 –Vamos resolver isso depois querida. Bem depois.

 Acho que a noite seria longa...