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História Deeper than the sea - É normal eu sentir ciúmes de uma criança de um ano?


Escrita por: Lost_Girl425

Capítulo 60 - É normal eu sentir ciúmes de uma criança de um ano?


Fanfic / Fanfiction Deeper than the sea - É normal eu sentir ciúmes de uma criança de um ano?

Eu apressei-me a desligar o alarme do meu telemóvel para não acordar a Cass que dormia serenamente ao meu lado. Eu aproveitei mais alguns segundos o silêncio do quarto que era interrompido pelos leves roncos da Cass que abraçava firmemente a minha cintura. Pelos vistos o seu agarre não enfraqueceu durante a noite e eu sorri. Para ser franco, eu não queria levantar-me só para continuar a sentir o calor do corpo da Cass porque nada me deixava mais relaxado do que sentir os braços em volta da minha cintura e ouvir a sua respiração regular indicando que ela não estava a ter nenhum pesadelo como aconteceu ontem. Eu só dormi com ela porque ela me confessou que a minha companhia a impedia de ter pensamentos negativos e eu aceitei dormir com ela porque eu também gostava de dormir com ela ao meu lado e queria que ela tivesse uma noite tranquila o que aconteceu pelos vistos.

Ainda estava cedo demais para que os raios solares iluminassem o quarto e eu não consegui ver o seu rosto através da escuridão. Eu beijei o topo da sua cabeça e com extremo cuidado eu tirei o braço da Cass da minha cintura. Ela começou a mexer e eu fiquei com medo que ela acordasse porque ainda era muito cedo, mas ela só resmungou algo tão baixo que eu não consegui decifrar as suas palavras. Eu beijei os seus lábios antes levantar-me e com o telemóvel na mão eu abandonei o quarto da minha namorada. Para minha surpresa o Chanyeol e o Baekhyun também abandonaram os quartos das respectivas namoradas.

-Foi tão difícil levantar da cama para vocês como foi para mim?- o Baekhyun perguntou enquanto bocejava.

-Sim. Eu gostaria de estar ao lado dela quando ela acordasse.- eu respondi e nós caminhamos até a sala.

-Vocês pelo menos dormiram. A Ava acordou chorando por causa de um pesadelo no meio da noite e eu passei a noite inteira acordado a velar o seu sono.- o Chanyeol contou e esfregou os olhos para despertar.

Nós tocamos à campainha do nosso apartamento e fomos recebidos pelos Suho que tinha uma caneca de café na mão.

-Bom dia. Só faltam vocês para podermos ir para a empresa.- ele nos informou com um sorriso e nós assentimos indo cada um para o seu quarto sem antes cumprimentar os outros membros que estavam a tomar o pequeno almoço.

Eu dirigi-me imediatamente para a casa de banho e enfiei-me no duche depois de tirar a minha roupa. A água quente molhou o meu corpo da cabeça aos pés e eu comecei a lavar o meu cabelo. Os meus músculos têm estado tensos ultimamente, mas esta vez não é o caso e eu sorri levemente antes de desligar a água.

Desta vez eu não fiz nenhum cerimônia e simplesmente peguei o primeiro conjunto de roupa que entrou em contato com as minhas mãos e o vesti. Eu sequei o meu cabelo com a toalha e tentei controlar alguns fios rebeldes. Eu peguei o meu casaco e abandonei o meu quarto completamente pronto.

Ao chegar na sala o D.O. deu-me uma caneca com leite e uma sanduíche e olhou-me de forma a dizer que é melhor eu comer tudo. Eu aposto que ele deu o mesmo olhar ao Chanyeol e ao Baekhyun que estavam sentados no chão a comer e eu juntei-me a eles.

Assim que acabamos de comer, todos arrumamos tudo na pia da cozinha e saímos do nosso apartamento protegidos. Descemos pelo elevador e saímos no nosso edifício com pressa para entrar logo nos carros que esperavam por nós e assim evitar o frio.

O meu coração encheu-se de alegria quando o Xiumin ligou ao Chen que estava no outro carro para que nós pudéssemos falar uns com os outros apesar de estarmos em carros diferentes por que esse hábito foi esquecido nos últimos dias por causa da constante preocupação com as meninas. Agora que o estado delas estava um pouco melhor, a aura infantil e alegre que sempre nos rodeou estava a voltar e todos conseguíamos sentir isso tanto que era impossível ficarmos com a boca fechada.

Nós encerramos a ligação quando os carros pararam em frente ao prédio imponente e nós descemos todos dos carros. Ao entrar na empresa, nós cumprimentamos a secretaria e entramos no elevador. Antes de irmos para a sala de dança, nós tínhamos de falar com o diretor porque ele tinha algo a nos dizer.

O Suho bateu na porta e a abriu ao ouvir um entre do interior. O Kai que entrou por último fechou a porta e como nós fixou o desconhecido que estava sentado numa das cadeiras.

-Bom dia.- nos curvamos em sincronia e o desconhecido se levantou para fazer o mesmo.

-Bom dia, rapazes. Este é o vosso novo manager Lee Seunghwan.- o diretor anunciou.

-Espero que nos demos bem. Eu fui informado o porquê do outro manager ter sido despedido e eu vos quero informar que eu só vou opinar na vossa vida profissional e da vossa vida pessoal cuidam vocês, mas a partir do momento em que ela interferir no vosso trabalho, eu terei de ser informada para que juntos possamos encontrar a solução.-

Em apenas algumas frase, ele disse o que essencial para ganhar pelo menos a minha confiança e eu sorri.

-Por mim tudo bem.-

Depois de conversarmos um pouco, nós fomos nos trocar e o ensaio começou. Como nós ficamos duas semanas sem ensaiar, o coreógrafo estava mais rígido conosco e eu até o compreendia por isso eu tentava dar o máximo de mim.

Eu sentia falta de dançar as nossas canções porque nesses momentos eu só me concentrava em mover o meus corpo de acordo com a melodia e nada mais me interessava tanto que às vezes eu conseguia me esquecer dos problemas.

Após algumas horas de ensaio, nós recebemos por fim um intervalo de uma hora e nós desabamos cansados no chão.

-Agora eu lembro-me porque fiquei tão contente quando nós recebemos duas semanas de férias.- o Chen comentou e nós rimos.

-Não és o único.- eu peguei o meu telemóvel e notei que tinha várias mensagens da Cass.

Estás aonde?

Por que não me acordaste quando saíste?

Eser o que estejas bem!

Eu soltei um suspiro e respondi às suas mensagens.

Nós tivemos que voltar para ensaiar. Eles só nos deram duas semanas para ficar em casa.

Eu estou bem e tu? Dormiste bem?

Essa pergunta parece estupida, mas ela pode ter acordado durante a noite e eu não dei conta. 

Eu guardei o telemóvel no bolso das minhas calças e segui os outros que iam até a cafeteria buscar algo para comer.

Com os nossos tabuleiros nós sentamos numa grande mesa e começamos a comer. Eu senti o meu telemóvel vibrar e o peguei nele para ver que a Cass tinha respondido.

Ahh pois. Tu me avisaste ontem.

Dormi como um bebé!

Eu só assustei-me um pouco quando acordei e tu não estavas.

Desculpa

Não precisas te desculpar. Vais ver que o tempo vai passar bem rápido e logo eu estarei ao teu lado outra vez!

Quando chegar, eu tenho um surpresa para ti. Não é preciso tu tocares à campainha, basta a abrires!

Agora me deixaste curioso!

É essa a intenção!

Eu abanei a cabeça negativamente e pousei o meu telemóvel sobre a mesa. Eu concentrei na conversa dos rapazes e logo estávamos todos a rir por causa das estupideces que saiam da nossa boca como sempre.

Nós voltamos para a sala de dança e continuamos a ensaiar, mas desta vez com mais vontade e alegria.

Sabe tão bem sentir que estava tudo a voltar ao normal lentamente!

Quando fomos finalmente liberados, mudamos de roupa na velocidade da luz e fomos para os carros que como sempre esperavam por nós. O trajeto pareceu mais longo do que o habitual e eu não conseguia disfarçar o meu nervosismo.

-Por que estás nervoso?- o Baekhyun perguntou-me.

-A Cass tem uma surpresa para mim e eu quero chegar logo para saber o que é.- eu expliquei.

-Que estranho! A Ava disse-me a mesma coisa e pediu para que eu informasse que era para irmos todos no apartamento delas assim que chegássemos.- o Chanyeol explicou e todos ficamos curiosos. Quando chegamos, nos apressamos a entrar no elevador e o Lay tocou no botão para subir. Quando o elevador parou no nosso andar, os nossos ouvidos foram invadidos por a melodia de uma canção infantil e a confusão cresceu dentro de nós. Nós caminhamos até a porta do apartamento delas e eu girei a maçaneta para abrir a porta.

-Tia Aba!- uma voz bem fofa e extremamente infantil falou e eu senti alguém agarrar a minha perna. Eu olhei para baixo e os meus olhos se cruzaram com enormes orbes castanhas que me faziam lembrar um rio de chocolate. A pele alva fazia um leve contraste com o cabelo castanho e aquelas bochechas pareciam a coisa mais fofa do mundo. A criança afastou-se de mim rapidamente e os seus olhos se encheram de medo.

-MAMA!- ele gritou antes de correr para longe de nós.

-Que foi?- a Cass apareceu segundos depois com uma expressão preocupada e pegou o pequeno rapaz no colo.

-Mama, tem estlanos ali!- ele disse e apontou para nós com o seu dedo pequenino.

A Cass olhou para nós e sorriu antes se aproximar de nós.

-Eles não são estranhos, meu amor. Eles são amigos da mama.- ela explicou e ele nos fitou intensamente. -Rapazes, este é o Elijah, o meu filho.-

Eu não esboçava nenhuma reação e mantinha os meus olhos sobre a criança nos braços da Cass.

Criança que era o filho dela!

Eu não sei o que me deu, mas sem pedir permissão eu peguei o rapaz no meu colo e o observei atentamente à procura de alguma semelhança com a Cass. Ele olhou por uns segundos seriamente e logo o seu rosto iluminou-se com um enorme sorriso que fazia duas covinhas aparecerem.

O seu sorriso aqueceu o meu coração e eu retribui o seu sorriso com um ainda maior.

-Amor, este é o Sehun.- a Cass me apresentou ao filho.

-Se… hun!- ele tentou dizer o meu nome, mas como qualquer criança ele tinha dificuldades.

-Podes me chamar de Hunnie, se quiseres?-

-Hunnie!- ele repetiu alegremente.

-Olá, Elijah. O meu nome é Baekhyun, mas podes me chamar de Hyun.- o Baekhyun foi o primeiro a apresentar-se.

-Bacon!- ele disse e todos rimos.

-Eu sou o KyungSoo.-

-Olá, Soo.- o Elijah acenou e o sorriso do D.O aumentou com a fofura dele.

-Tão fofo!- o Xiumin comentou antes se apresentar. -Eu sou Minseok, mas podes me chamar de Min.-

-Quando eu te quis chamar assim, tu me ameaçaste de morte.- o Chen resmungou com um beicinho e levou um leve soco no ombro. -Eu sou o maravilhoso Chen, Elijah.- Ele mostrou um enorme sorriso.

-Não assustes a crianca com a tua cara feia, Chen.- o Kai o provocou antes de sorrir para o Elijah que o observava. -O meu nome é Jongin, mas podes me chamar Kai.-

-Kai de cair?- o Elijah perguntou e nos confundiu a todos.

-Kai em português significa cair. A avó paterna dele é portuguesa.- a Cass explicou brevemente e as apresentações continuaram.

-Eu me chamou Yixing.- Um riso infantil preencheu a sala e eu acho que ele me conquistou por completo sem ao mesmo antes o conhecer direito.

-O teu nome é engraçado.- ele explicou enquanto ria.

-Eu sei por isso as pessoas me chamam Lay para não rir sempre.- o Lay explicou docemente.

-Olá, Elijah. Eu sou o Junmyeon, mas todos me chamam de Suho.-

-Eu sou o Chanyeol.- o Chanyeol sorriu.

-Poque és tão gande?- ele perguntou inocentemente.

-Porque ele comeu muitos legumes e muitas frutas quando era pequeno.- A Cass respondeu pelo Chanyeol e nós percemos a sua tática.

vedade, Chaol? Se eu comer muto legumes e futas, eu também vou ser gande?- a Cass fez sinal para que o Chanyeol respondesse afirmativamente.

-Claro que sim. Por isso tens que comer muitos e serás muito grande.- o Chanyeol passou a mão pelo seu cabelo.

-Mama, algum deles é o meu papa?- essa pergunta acabou com o ambiente alegre da sala e os nossos sorrisos desapareceram.

-Não.- Essa simples palavra fez o sorriso radiante do Elijah desaparecer.

-Eu posso ser o teu Papa se quiseres!- Quando dei conta, essas palavras escaparam da minha boca e eu estava tão surpreso quanto os outros.

-Sehun, tu não pre…-

-A selio?- O Elijah interrompeu a mãe e olhou para mim com os olhos bem abertos e brilhantes.

-Sim!- ele abraçou-me emocionado e eu fechei os olhos para apreciar o pequeno abraço deste ser tão pequeno e agora importante para mim.

-Mama, é verdade o que o Hunnie diz?- ele procurou pela afirmação da mãe que me fixava com os olhos arregalados. Eu mostrei o meu melhor sorriso e abanei a cabeça positivamente para mostrar que falava sério.

-Sim, meu amor.- O sorriso que a Cass me mostrou era idêntico àquele que ela mostrou no nosso primeiro encontro. -E eles serão os seus novos tios.- ela apontou para os rapazes que assentiram.

-Yuppi!- ele deu pequenos saltos nos meus braços e a Cass aproximou-se de mim para selar os nossos lábios num curto beijo.

-Obrigada!- ela sussurrou antes de se afastar de mim.

-Será que eu ouvi a voz do bebê mais lindo mundo?- a Ava apareceu com a Abby na porta e eu pousei o Elijah no chão que se animou ao as ver. Ele correu até elas e a Abby o levantou do chão já que a Ava estava com as mãos ocupadas.

-Tia Abby!- ele disse enquanto era lançado no ar.

-Hey, eu também o quero segurar!- a Ava resmungou e o tirou dos braços da Abby que protestou.

-É normal eu sentir ciúmes de uma criança de um ano?- o Chanyeol perguntou-nos e nós rimos porque de facto a Ava e a Abby só tinham olhos para o rapazinho de olhos castanhos.

***

-Acho que namoro com uma criança.- o D.O. comentou enquanto observava o Kai a brincar com o Elijah, o Chen e o Lay de bonecos.

-Só reparaste isso agora?- o Chanyeol perguntou.

-Sehun, posso falar contigo?- eu levantei-me e segui a Cass até o quarto.

-O que foi?-

-Tu falavas a sério quando disseste ao Elijah que podias ser o pai dele? Tu não precisas o fazer se não quiseres. O Elijah é meu filho e não teu. Talvez tu te sintas na obrigação de o fazer, mas…- eu a interrompi com um beijo.

-Eu o fiz porque o quis, Cass. Ele faz parte de ti e faz automaticamente parte de mim também.- eu expliquei e ela abraçou-me com força.

-Não sabes o quão aliviada eu estou de ouvir isso.- ela confessou e eu beijei o topo da sua cabeça.

-É melhor nós voltarmos para a sala. Eu não posso deixar que o Elijah goste mais do Kai ou do Chen do que de mim.- ela riu e assentiu.

Talvez para ela fosse uma piada, eu realmente queria que o Elijah gostasse de mim e eu farei o que for preciso para que isso aconteça.

***

-Acho que alguém adormeceu.- a Cass comentou e de facto o Elijah, que estava no meu colo, estava a dormir serenamente. Eu levantei-me e ajeitei-o nos meus braços.

-Ele vai dormir contigo, não é?- eu perguntei e ela assentiu.

Então o levei até o quarto da Cass e o deitei na cama enquanto a Cass o tapava. Para nossa sorte ele já estava com o pijama vestido e não era preciso o acordar.

-Como o meu lugar na cama foi ocupado, eu vou dormir no meu quarto.- eu aproximei-me dela para dar um beijo de boa noite.

-Ainda há espaço na cama para ti.- ela disse com as bochechas rosadas e eu sorri de lado.

-Gostas tanto da minha companhia?- eu brinquei e ela assenti com o olhar preso no chão.

-Eu me sinto mais segura contigo ao meu lado.- ela explicou e eu sorri com a sua doçura.

-Não te importas se o meu alarme te despertar?- eu perguntei e ela negou com a cabeça. -Está bem, então. Eu só vou buscar o meu pijama no meu quarto e já volta.- eu esperei por uma resposta da parte dela, mas ela só mordeu o lábio inferior com alguma força. -Queres me dizer alguma coisa?- eu perguntei e ela assentiu levemente sem olhar-me nos olhos.

-Poderias dormir comigo enquanto o Elijah estiver aqui?-

-Claro, mas esse pedido tem algum motivo específico?- eu tentei arrancar mais informações dela.

-Eu não quero correr o risco de acordar o Elijah com os meus pesadelos.- O seu olhar era uma súplica e a abracei.

-Desde que tu consigas dormir bem à noite, a mim tanto faz se eu tenho de dormir contigo na cama ou no chão.- ela riu e isso foi música para os meus ouvidos.

-Como se tu conseguisses manter os teus dedos longe de mim!- eu não pude protestar porque era a pura verdade.

Eu não tenho culpa se a pele dela parece tão delicada e macia que só me apetece a tocar!

***

-Ele sempre pergunta pelo pai?- Por esta altura eu já estava com o meu pijama e estava deitado ao lado da Cass com o meu braço sobre a sua cintura. Como a cama dela era contra a parede, o Elijah dormia na ponta da parede não correr o risco de cair e eu estava na outra ponta.

-Sempre. Eu nunca fiz questão de lhe mentir em relação ao pai dele e ele até já viu uma foto dele, mas eu vejo que ele sente falta de um pai presente. Ela vive com a minha avó nós Estados Unidos e como não passa muito tempo comigo, eu tento ocupar os dois cargos quando eu o vou visitar. Sempre algum amigo ou conhecido se cruza com ele, ele pergunta se é o pai dele apesar de saber da verdadeira aparência do pai.- a Cass explicou.

-Ele por acaso se parece muito com ele?- eu arrisquei perguntar e ela encostou mais as suas costas contra o meu peito.

-A cor do cabelo é minha, mas os olhos e o sorriso é completamente dele. Várias vezes eu tive que me segurar para não chorar ao encarar os olhos do Elijah porque são idênticos aos do pai dele.- eu beijei docemente as suas bochechas por trás para a confortar.

-Se tu por acaso tem medo de o fazer depois desse episódio?-

-Para ser sincera, eu não sei. Eu nunca o tentei outra vez por isso não sei responder à tua pergunta.- eu preferi ficar em silêncio para não dizer nada que talvez a magoasse muito, mas eu ainda tinha algumas dúvidas.

Eu gostaria estar preparado para o causo de o tentarmos!

-Eu consigo sentir que tu queres me perguntar mais alguma coisa, Sehun. Eu não me importo de responder.-

-É só que eu não sei como reagir. É um assunto delicado e eu não quero que sejas obrigada a reviver esse momento por minha causa. Já me basta saber o que entrar na piscina causou em ti. Se é pra te ver sofrer, eu prefiro continuar com as minhas dúvidas.- eu expliquei.

A Cass virou-se e eu não consegui ver o seu rosto na escuridão do quarto.

Eu não esperava que ela me beijasse!

Eu fechei os olhos para corresponder ao beijo e envolvi a sua cintura com os meus braços. Algo dentro de mim despertou quando o meu cérebro descreveu o beijo como ardente e eu apertei a sua cintura para colar mais os nossos corpos e aprofundar o beijo. Ela subiu em cima de mim de modo que eu suportasse o peso dela com o meu corpo e levou as mãos até o meu cabelo. A minha mão ganhou vida própria e escondeu-se dentro da camisa da Cass que soltou um pequeno gemido ao sentir a minha mão fria contra a sua pele quente. A minha língua aproveitou a abertura para entrar e explorar a sua boca.

Quando os meus pulmões começaram a suplicar por oxigênio,  nós nos separamos, mas ninguém disse que eu parei. Os meus lábios foram parar no pescoço dela que suspirou quando eu comecei a espalhar beijos molhados e a necessidade de a marcar como minha apareceu assim como a necessidade de respirar. Sem mais demora eu busquei o seu ponto fraco ao nivel do pescoço e dei leves mordidas antes de fazer uma marca que demorará no mínimo quatro dias a desaparecer.

Ela puxou-me pelos cabelos e voltou a unir os nossos lábios desta vez num beijo mais calmo do que o inicial.

-Não te esqueças que se tu sabes do meu passado, é por que eu confio em ti. Quando chegar a hora, juntos nós vamos ultrapassar por essa fase. Eu quero que aconteça e quero que seja contigo. Eu posso ter perdido a virgindade, mas a minha primeira noite de amor será contigo. Não confundas os dois porque há uma grande diferença entre os dois termos.- eu sorri e a beijei outra vez.

-Não sabia que a minha namorada tinha uma mente suja?- eu provoquei e ela bateu-me no ombro.

-Arruinaste o momento, Sehun!- ela exclamou.

-Se quiseres o podemos recomeçar!- eu propus e fiz questão de que a malicia se sobressaísse na minha voz. -Geralmente o silêncio significa que uma pessoa concorda com a idéia da outra.- eu avisei antes de recomeçar o beijo outra vez me esquecendo que o Elijah estava à dormir ao lado.


Notas Finais


Eu sei que é tarde, mas vocês querem uma foto de cada uma delas?


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