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História Deeper than the sea - Não precisas, eu estou ao teu lado.


Escrita por: Lost_Girl425

Notas do Autor


Este capítulo pode parecer um pouco confuso no início, eu juro que vocês vão entender tudo depois.
Boa leitura.

Capítulo 66 - Não precisas, eu estou ao teu lado.


Fanfic / Fanfiction Deeper than the sea - Não precisas, eu estou ao teu lado.

Eu estava acordada à mais de meia hora, mas não me atrevia a abrir os olhos porque assim eu seria obrigada a enfrentar a cruel realidade. À anos que vivo o mesmo inferno todos os dias, mas a minha mente parece não querer se conformar com o facto de que eu nunca terei a vida que sempre sonhei. É doloroso acordar todos os dias com a esperança de que alguém virá te salvar e constatar que tudo não passou de uma mera ilusão porque tudo sempre volta ao mesmo.

O meu peito levantava e descia lentamente o que indicava que o meu coração batia infelizmente. Muitas vezes eu quis acabar com a minha vida insignificante porque havia dias em que a dor era insuportável, mas eu aprendi da maneira mais difícil que eu já não era dona da minha vida.

-Se tu tentares acabar com a tua vida mais uma vez de alguma forma, podes ter a certeza que eu me encarregarei de cumprir o teu desejo de morte. Só não posso garantir que morrerás paz.-

Eu ainda conseguia sentir o choque da sua mão contra a minha bochecha e eu estremeci ao lembrar-me do sabor do sangue na minha boca. Não é como se fosse um gosto desconhecido para mim já que o sinto quase todos os dias, mas é a sensação de o estar a perder que me incomoda. Eu passei tanto tempo sozinha com o meu corpo cheio de cortes que o meu corpo tornou-se muito sensível aos toques por isso eu me aleijou mais rápido do que o normal.

Não é fácil conhecer só duas emoções: a tristeza e a dor.

O pior de tudo é que eu não nem posso chorar para tentar amenizar o aperto no meu coração porque eu iria começar a chorar sobre todas as minhas más memórias assim que a primeira lágrima caísse e se eu chorasse demasiado, ele iria vir aqui na cave e como ele diz dar-me motivos para eu chorar de verdade ao bater-me ainda mais sem se importar se o meu corpo iria aguentar ou não.

Dói saber que eu não significo nada para ninguém e que a minha vida nem mais valor tem!

Á anos que eu não tenho uma boa noite de sono se é que eu a tive alguma vez e isso me mata por dentro porque isso me impede de sonhar ou seja eu não me deixa encher a minha mente de pensamentos positivos. Eu sempre usei o sonho para escapar da minha cruel realidade e quando ele soube disso, ele fez questão de me impedir de dormir o suficiente para que o meu subconsciente entrasse na terra dos sonhos.

Agora é só a dor que me mantém viva!

A imagem de uma criança de três anos apareceu na minha cabeça e os meus lábios se curvaram levemente. Ela era o único motivo dos meus raros sorrisos: Lonnie. Ela tinha os olhos mais inocentes que uma criança poderia ter e nem mesmo a atrocidade que fizeram com ela pode tirar o brilho peculiar dos seus olhos modificados.

Com a lembrança da Lonnie, também veio a lembrança do dia em que a arrancaram do meu lado e roubaram a minha capacidade de falar.

Assustada eu corri até a minha mãe que estava deitada no chão cheia de ferimentos no corpo inteiro e as roupas rasgadas e sentei-me à sua frente.

-Mama, o que aconteceu contigo?- eu perguntei apesar de saber qual seria a sua resposta. Desde que eu me lembro, eu só vejo a minha mãe poucas vezes e quando a vejo, ela está sempre ferida e sempre me diz que não é para eu me preocupar com ela.

-Não te preocupes comigo.- ela sorriu e eu notei que era um sorriso forçado.

A mãe da Lonnie sempre diz que eu era muito esperta para uma criança de sete anos e eu sempre sorria orgulhosa disso quando ela o dizia. Sempre que ela dizia isso, a Lonnie fazia um biquinho chateada e a tia Olly lhe dizia que ela também era muito esperta para uma criança de cinco anos.

Esses eram uns dos poucos momentos em que nós conseguíamos rir de verdade e sem medo que alguém nos ouvisse porque aqui ser feliz era proibido e as consequências eram severas. Apesar de só ter sete, eu cuidava da Lonnie como se ela fosse minha própria irmã mais nova porque várias vezes a tia Olly desaparecia assim como a minha mãe e nós ficávamos sozinhas durante dias sem saber delas. A Lonnie era muito apegada a mim e nós as duas éramos as melhores amigas tanto que inventamos uma própria língua feita de sinais. Nós tínhamos um sinal especial para dizer que nós sempre seríamos as melhores amigas para sempre, mas nós fomos separadas da maneira mais cruel que poderia existir.

Nós estávamos num canto a comer quando quatro homens armados entraram no galpão onde nós as duas e mais 50 pessoas éramos mantidas e eles começaram a pegar em todas as crianças incluindo a mim e a Lonnie que estava cheia de medo. Eu peguei na mão dela para lhe transmitir segurança e de mãos dadas nós seguimos aqueles homens que não paravam de gritar conosco.

Eles nos levaram numa casa de banho enorme e nos mandaram tomar banho. Eu puxei a Lonnie comigo e fiz o que eles mandaram apesar de eu achar estranho o facto deles nos terem trazido aqui só para tomar banho. Eu tomei banho rapidamente e ajudei a Lonnie a tomar o seu. Quando acabamos, fomos levados para outro quarto onde um grupo de mulheres nos esperavam e elas começaram a nos arrumar como se estivéssemos a ir para uma festa.

Completamente vestidos e penteados, os tais homens nos levaram até um quarto escuro e nos mandaram esperar calados se não quiséssemos sofrer as consequências.

-Eu estou com medo.- a Lonnie sussurrou com a voz trêmula.

-Não precisas, eu estou ao teu lado.- eu sussurrei de volta.

Nós fomos cegadas por uma luz forte e quando a minha visão voltou ao normal, eu pude observar o cômodo onde nós estávamos.

Nós estávamos numa grande sala em cima de algo que parece ser um palco e à nossa frente estavam um grupo de pessoas sentadas vestidas elegantemente. Eles nos analisam com o olhar e sussurrava entre si sobre nós.

O que está a acontecer? Não é suposto a nossa existência ser um segredo?

Eu não prestou realmente atenção no que o homem à nossa frente de fato dizia e mantinha contato visual com um homem que me fitava intensamente. Metade da minha atenção estava naquele homem que me dava uma má sensação e a outra metade estava na Lonnie que estava no lado a olhar para todo o lado assustada. Eu tentava a confortar com movimentos circulares na mão que estava entrelaçada com a minha.

Eu só comecei a prestar realmente atenção quando o homem de fato pegou a mão da Lonnie e a separou de mim levando-a para a frente.

-Senhoras e senhores, aqui diante de vocês está uma raridade que vos encantará. Cinco anos de idade, a pele sem uma única cicatriz e os olhos tão raros quanto diamantes rosas. Esta menina de beleza impressionante está à venda a 700 milhões de euros. Quem está disposto a obter esta peça rara?-

É impressão minha ou ele a acabou de apresentar como se fosse um objeto?

Após algumas discussões a Lonnie foi vendida a uma mulher cheia de joias e minutos depois fui eu ao homem com quem eu tinha mantido contato visual.

Eu estava chocada com o que acabará de acontecer e não larguei a mão da Lonnie. Eu simplesmente não conseguia meter na minha cabeça que eu acabei de ser vendida como um objeto. Nós fomos levadas para um quarto e eles começaram a nos separar por lugares onde eles teriam de nos levar já que nós seríamos entregues aos nossos respectivos donos.

-O que se passa, Sammy?- a Lonnie ainda não tinha percebido e eu não conseguia lhe dizer que teríamos de quebrar a promessa de ficar juntas para sempre.

-Lonnie, nunca te esqueças que sempre serás a minha irmãzinha.- eu disse com lágrimas nos olhos e eles a levaram para o grupo de crianças que seriam os primeiros a ir embora.

-Mexeste, pirralha.- um homem enorme mandou sem nenhuma paciência.

-Não.- eu respondi e o olhei com raiva.

-O que disseste?- ele me olhou irritado.

-Eu não vou contigo, feio.- eu o insultei e soube pelo seu olhar que cometi um dos maiores erros da minha vida.

Ele não disse nada e eu senti duas pessoas pegar nos meus braços para que eu ficasse quieta.

-Vamos ver se vais ser capaz de responder a alguém depois do que eu vou te fazer.- ele forçou-me a abrir a boca e pegou a minha língua. Eu abri bem os olhos ao o ver com uma faca na mão e tentei pôr a minha língua de volta na minha boca, mas ele não deixava.

-Que isto sirva de lição para todos aqueles que algumas vez quiserem se opôr às minhas ordens.- Com essa frase ele cortou um pedaço da minha língua e eu gritei o máximo que eu pude por causa da enorme dor.

Os olhos lacrimejantes cheios de medo e preocupação da Lonnie foram a última coisa que eu vi antes de receber um golpe na cabeça que fez desmaiar.

-ACORDA!- eu abri os olhos com o grito e olhei para James que estava perto da porta da cave. -O chefe quer ver-te.- ele nem se dignou a olhar-me nos olhos por causa do meu estado e desapareceu da minha vista.

Eu forcei o meu corpo dolorido a mexer-se e levantei-me com a ajuda da parede que me ajudava a manter o equilíbrio. Com dificuldade eu subi as escadas e caminhei até o escritório do meu dono.

Se há algo que eu odeio é ter que o chamar de dono porque isso só mostra que eu não sou dona do meu corpo, mas eu não quero cometer o mesmo erro outra vez.

Eu batei à porta levemente e ao ouvir a sua voz mandar que eu entrasse, eu soube que ele estava bêbado e que isso não é nada bom para mim.

Eu entrei e mantive o meu olhar fixo no chão já que eu não poderia olhar nos olhos dele sem que ele mandasse. O meu corpo estremeceu ao sentir os seus lábios no meu pescoço e eu tive de reprimir a vontade de vomitar. Eu simplesmente o deixei fazer o que ele queria com lágrimas nos olhos porque eu sabia qual seria o fim disto e mais vale ficar quieta do que fazer algo errado.

Ele parou de repente e eu o olhei surpresa, mas fui parar no chão por causa da chapada extremamente forte que ele me deu. Eu formei uma bola com o meu corpo e tentei proteger-me da surra que estava por vir já que eu conhecia muito bem o olhar que ele tinha.

-EU TIREI-TE DAQUELE LUGAR HORRENDO! PAGUEI 4OO MILHÕES DE EUROS POR TI E É ASSIM QUE TU ME AGRADECESSES? SENDO UMA INÚTIL QUE NEM É CAPAZ DE ME SATISFAZER COM DEVE SER!- ele começou a chutar o meu estômago que eu tentava proteger o máximo possível, mas eu ainda conseguia sentir a forte dor no nível da minha barriga como se alguém estivesse a perfurar várias vezes a minha barriga com uma faca.

Um dia nós as duas vamos sair daqui e vamos viver a vida que merecemos!

As palavras que a Lonnie tinha dito antes que fôssemos levadas para aquele leilão invadiram a minha cabeça e algo dentro de mim despertou. A força e a vontade de querer uma vida melhor apoderou-se de mim e desta vez eu queria tentar fugir. Eu já tentei várias vezes e falhei, mas desta vez isso não aconteceria. Desta vez as palavras da Lonnie me guiaram nesta tentativa de fuga.

Cheia de esperança no coração e adrenalina a circular pela minhas veias eu olhei em volta para tentar achar um objeto que me fosse útil. Por algum motivo ele parou de me bater violentamente e eu pude enfim respirar sem sentir uma pontada nos meus pulmões. Os meus olhos permaneciam fechados e eu tentava reunir todas as forças que me restavam para poder levantar-me sem que ele percebesse já que ele estava focado na sua garrafa de vodka.

Eu levantei-me lentamente e mordi o meu lábio inferior para reprimir um gemido de dor porque eu tenho a certeza que parti alguma coisa já que a minha barriga não foi a única vítima dos seus golpes desta vez. Eu encostei-me na parede e dei pequenos passos silenciosos para chegar sem ser notada na mesa no meio do escritório. Eu peguei na garrafa de Vodka vazia que estava esquecida em cima da mesa e antes que ele pudesse notar a minha presença atrás dele, eu acertei a sua cabeça com toda força que o meu corpo tinha. Ele caiu no chão imediatamente e eu não fiquei para saber se ele estava morto ou apenas inconsciente. Eu saí a correr do cômodo onde eu fui várias vezes abusada verbalmente e fisicamente. Eu corri para a cozinha onde alguns empregados que me conheciam estavam a preparar o jantar e eles pararam ao me ver passar por eles sem lhes dirigir a palavra. Eu não parei por nada deste mundo e passei pela porta que dava à rua sem pensar duas vezes. Eu ouvi gritos atrás de mim, mas eu os ignorei e continuei a correr apesar da dor numa das minhas pernas e a forte pontada na minha cintura.

Eu não podia perder esta oportunidade para a liberdade que eu tanto desejei desde que nasci. Pela primeira vez em anos, eu pude sentir o vento bater contra a minha pele que era constantemente molhada pelas gotas de chuva branca. O chão estava coberto por uma coisa branca que eu não sabia o que era, mas ela dificultava um pouco a minha fuga porque ela era escorregadia. O chão estava cheio de pedaços que aleijavam os meus pés sem proteção e eu sabia que estava a sangrar. A minha visão estava turva por causa das lágrimas que caiam descontroladamente. Desta vez, eram lágrimas de alegria porque eu poderia estar enfim livre dos maus tratos, do meu medo constante e da solidão daquela cave. Quando eu cheguei no fim daquela rua escura e fria, eu tive de parar porque eu fui cegada por uma forte luz e eu tapei os meus olhos que não estavam acostumados à claridade. Eu precisei de alguns segundos para voltar a ver bem e o meu olhar se encontrou com os olhares de centenas de pessoas que olhavam para mim com surpresa, confusão, choque ou preocupação. Todos esses olhos sobre mim me davam a sensação de sufoco e eu notei com algumas dessas pessoas me olhavam de cima à baixo. Eu olhei para as minhas roupas que estavam completamente rasgadas e ensanguentadas com o meu sangue. Eu notei que todas essas pessoas tinham os olhos puxados e estavam com casacos grossos para as proteger do frio que as minhas roupas eram incapazes de evitar o meu corpo sentir. Do nada, eu fui rodeadas por centenas de pessoas que começaram a falar um idioma que eu não compreendia e eu comecei a respirar mais rápido por causa do medo que eu senti da presença delas. A adrenalina estava a desaparecer e com isso as dores do meus corpo se intensificaram.

-SAMANTHA!- eu ouvi alguém gritar o meu nome atrás de mim e eu comecei a correr outra vez ignorando e empurrando todas aquelas pessoas do meu caminho porque eu conhecia muito bem aquela voz.

Eu não sabia onde estava e eu corri completamente desorientada com o único objetivo de conseguir fugir daquele inferno. Eu olhei para trás e infelizmente o meu olhar cruzou-se com os olhos de um dos funcionario do meu dono. Sem outra opção já que eles vinham na minha direção, eu atravessei a rua sem olhar e eu agachei-me ao ver que um carro estava prestes a acertar-me em cheio.

Prefiro morrer do que voltar para aquele lugar!

Eu senti o parachoque daquele carro bater contro o meu braço e eu rolei várias vezes para longe. O choque não foi forte o suficiente para que eu perdesse a consciência por isso senti quando alguém pegou no meu corpo frágil e correu para dentro de um carro. Eu abri os olhos e pela janela eu pude ver como o carro se afastava de onde o James e os outros estavam.

O sentimento desconhecido para mim preencheu o meu coração e eu o consegui identificar como alívio. Eu senti todo o meu corpo relaxar e o meu corpo ficou bem mole.

-Suho, é normal o corpo dela estar relaxado?- Uma voz masculina perguntou e eu soube que era do homem que me tinha no seu colo. Para minha surpresa ele falou em inglês e eu pude perceber o que ele disse. Alguém começou a falar num idioma desconhecido para mim.

-Ela não parece daqui e normalmente todos os estrangeiros falam inglês. Assim se ela estiver acordada, ela percebe o que estamos a falar.-

-Eu não sei. Tenta falar com ela para que fique acordada até chegarmos no hospital.- outra vez masculina respondeu.

-Hey, estás acordada?- a voz do homem, que falou primeiro, era serena e esta foi a primeira voz que eu não senti medo de presença de um homem. -Se estiveres acordada, aperta a minha mão.- ele segurou a minha mão direita e eu a apertei sem hesitar. -Consegues abrir os olhos?- ele perguntou e eu não respondi ficando completamente imóvel. -Hey, estás acordada?- ele perguntou assustado com o meu silêncio.

Lentamente eu abri os olhos e ergui a cabeça para olhar nos olhos daquele que acabou de me salvar. Eu encontrei o par de olhos castanhos mais bonitos que alguma vez vi e ele me olhava com alívio. Os meus olhos desceram até os seus lábios que estavam curvado num enorme sorriso e eu fiquei encantado com o seu sorriso infantil. Era a primeira vez que eu via um sorriso tão radiante sem ser o da Lonnie e ele não me olhava com luxúria, mas com carinho e com alívio por eu estar de olhos abertos.

-Ela está acordada!- eu estranhei a alergia na sua voz e olhei ao meu redor. Ao todo eram cinco rapazes incluindo o que me segurava e um deles falava ao telefone com alguém no mesmo idioma que as outras pessoas anteriormente.

-Sentes alguma dor?- Um dos rapaz com grandes olhos em comparação aos dos outros perguntou-me e eu abanei positivamente com a cabeça.

O rapaz de pele bronzeada, que estava ao nosso lado com as minhas pernas sobre o seu colo, tapou o meu corpo com um casaco enorme ao ver que eu tremia e eu estremeci ao sentir as nossas peles se roçarem.

Eu senti o meu corpo ser apertado contra o peito do rapaz de olhos bonitos e por causa da calma e da paz, que eu tanto almejei desde os meus sete anos, no meu corpo, eu fechei os meus olhos para aproveitar este momento.

-Não fecha os olhos!- o rapaz de olhos bonitos pediu com desespero na voz e mesmo com as pálpebras agora pesadas eu abri os olhos para o seu agrado.

-Isso mesmo. Estamos quase a chegar.- Foi a primeira vez que uma pessoa acariciou o meu cabelo e essa sensação era maravilhosa porque me fazia sentir querida. Eu soltei um gemido de dor quando ele tocou um certo ponto na minha cabeça e eu o senti segurar a respiração.

-Suho, ela está a sangrar da cabeça.- o rapaz de olhos bonitos disse desesperado.

-Já chegamos.- ele saiu rapidamente comigo nos braços do carro e desta vez eu não conseguia manter os meus olhos abertos.

Eu só me lembro do rapaz de olhos bonitos pedir que eu aguentasse firme antes de ceder à dor e desmaiar pela segunda vez hoje.


Notas Finais


O que acharam da nova personagem Samantha?
Qual acham que será o papel dela na história?
Que acham que é o 'rapaz de olhos bonitos' de quem ela fala?


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