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História (De)Feito Para Amar - Não dá pra desligar.


Escrita por: Caroul

Notas do Autor


Oi
Alô! Quanto tempo, eu sumi né? Ave.
Eu voltei...com mais uma WinKun! Pois é, se vocês já enjoaram de WinKun saiam da minha presença porque eu vou postar mesmo :) <3
Gostaria de avisar que o o fato (ou a ideia?) do WinWin ser um robô/boneco "humano" veio de uma outra fanfic Jikook, ela se chama "Namorado Quase Perfeito" da ~Whoo (@dattewbayo), lá ela explica de onde tirou essa ideia e tudo mais, mas acalmem não é uma adaptação ou coisa do tipo, é só a ideia do boneco/robô "humano". Eu falei com ela pelo twitter e ela me deu autorização para este feito :D
A autora daquela fanfic é um amorzinho <3
Enfim, essa fanfic eu não tenho nenhum outro capítulo pronto sem ser esse. Triste, então dessa vez (DE VERDADE MESMO) vai demorar pra eu postar, porque eu pretendo fazer capítulos grandes. Talvez essa fanfic fique pequena...?
Essa fanfic é de total autoria minha, não será postado em nenhum outro site e se por acaso vê-la em outro site favor denunciar, já que é plagio, né nón?
*Não aceito pedidos de adaptação :(((
MAS CORTA O PAPO E BOA LEITURA
(Cristino eu preciso parar de colocar acento em ideia)

Capítulo 1 - Não dá pra desligar.


Kun olhava todas aquelas caixas espalhadas pela sala de seu novo apartamento com desânimo. Só de pensar que teria que tirar tudo o que estava dentro daquelas caixas e colocar em seu devido lugar já lhe dava uma enorme preguiça e vontade de voltar a ter 15 anos, quando apenas tinha que ir pra escola e a única coisa que tinha que arrumar era a sua cama. Sua vida estava uma bagunça depois que terminou a escola e pegou maior idade, faculdade, trabalhos, teses...e um apartamento! Estava feliz por ter sua própria "casa", mas meio que sentiria falta de sua "outra casa", e falta de não fazer nada o resto do dia depois que chegava da escola.

Bufou ao constatar que se demorasse mais tempo pensando iria terminar ainda mais tarde do que o esperado, então apenas começou a desempacotar as coisas o mais rápido que podia. Aquelas eram suas coisas que trouxe do seu quarto, ou ganhou de seus pais, para algum tipo de utilidade ou decoração, pois o resto do apartamento estava inteiramente mobiliado, tudo por conta de seu pai, inclusive o apartamento. Sinceramente, aquele homem não tinha limites de gasto, tudo bem que era um homem muito (muito mesmo) rico, mas não queria viver as custas dele, queria conseguir as coisas por seu próprio mérito, mas não iria reclamar...afinal estava tendo tudo de graça, seria bem injusto.

Estava quase na última caixa, quando seu celular fez algum barulho de notificação, anunciando que haviam lhe mandado uma mensagem. Parou o que estava fazendo e pegou o aparelho, vendo que era uma mensagem de seu pai, abriu a mesma.

"Filho, eu mandei fazer e entregar algo para você, deve chegar amanhã ou depois de amanhã, nem antes nem depois. Ele é muito útil, cuide bem dele e o trate com gentileza. Te amo."

Ok? Sinceramente...ele está mandando mais coisas? Tudo bem que o apartamento era grande, mas não era necessário mais coisas. Suspirou, afinal, seu pai não lhe ouviria se dissesse que não precisava de mais nada.

(...)

Finalmente, depois de desempacotar tudo...e colocar todas aquelas coisas em seus devidos lugares, havia terminado de "organizar", só de pensar que ainda tinha que arrumar suas roupas em seu guarda-roupas...

ARGH!

Suspirou, antes de alcançar telefone, Kun não sabia cozinhar e isso não era segredo, a solução era pedir comida por telefone mesmo. Discou o número de uma Pizzaria que havia achado na lista telefônica, pediu a pizza e ligou a TV, se dando conta de que ainda não havia TV por assinatura e teria que esperar, porque ninguém merece assistir canais chuviscados; desligou o aparelho e se deitou no sofá.

...

Passou-se alguns minutos - muitos talvez, afinal, não havia contado -, até que a sua tão esperada pizza chegasse. Ao ouvir o som de alguém batendo em sua porta, levantou lentamente do sofá, em seguida pegando a carteira. Abriu a porta e pegou sua pizza, pagou o homem e em seguida fechou a porta. Não tinha certeza de que comeria toda aquela pizza, sozinho, mas tinha certeza que estava morrendo de fome e de que passaria dos três pedaços.

(...)

Na manhã seguinte, havia se levantado cedo, já que, ainda tinha suas roupas para organizar, e comida pra comprar, tudo bem que ele não sabia cozinhar...mas não custava nada tentar, não é?

Ao terminar sua organização, ligou para Jaehyun, seu melhor amigo. Talvez Jaehyun soubesse cozinhar, e pudesse lhe ensinar.

— Kun?

— Jaehyun, posso te pedir um favor?

— Diga.

— Me...você me ensina a cozinhar? - Com o aparelho encostado ao ouvido, Kun roía a unha do polegar, em sinal de nervosismo.

— O que? Te ensinar a cozinhar? Por que!?

— Eu me mudei pro meu próprio apartamento, não posso ficar vivendo de pizza e de demais fast foods...

— Ah, é mesmo...credo! Você não sabe cozinhar!?

— Jaehyunl!

— Tá, tá...te ensino o básico.

— Valeu.

— Posso ir hoje?

— Pode.

— Até daqui a pouco.

— Até.

Ao desligar o celular, Kun foi o mais rápido que pôde até o super-mercado, comprou ingredientes básicos, como arroz, entre outros.

(...)

Ouviu um grande barulho de arrastação de lá, arrastação de cá. Estariam se mudando para um apartamento no mesmo andar que o seu?

Barulhos e mais barulhos altos e, por fim, o barulho de alguém batendo em sua porta.

Jaehyun veio cedo.

Foi até sua porta e a abriu, se assustando com o que viu (ou com o que não viu?). Havia uma caixa enorme na frente de sua porta, quase era maior que a mesma. Aquilo passaria ali?

— Com licença... - Ouviu uma voz, provavelmente vinda do outro lado da caixa. - Encomenda para o senhor...Qian Kun, é aqui?

Kun olhou a caixa de cima a baixo era aquele o motivo da "arrastação"?

— Sim, é aqui...

— Posso empurrá-la para dentro? - Ouviu o desconhecido perguntar.

— ...Claro.- Permitiu, se afastando da caixa e da porta.

A caixa foi lentamente empurrada para dentro, parecia ser pesada, na verdade era obviamente pesada, voltando a causar todo aquele barulho causado anteriormente. Aparentemente, o homem que empurrava a caixa apenas desistiu no meio do caminho e deixou ali na entrada mesmo, ofegando em seguida.

— Assine aqui, por favor. - Estendeu uma prancheta com um papel em cima e uma caneta.

Kun assinou, e o moço foi embora.

Kun olhou para a caixa, uma enorme interrogação instalava-se em sua mente naquele momento. O que diabos era aquilo!? Ele não se lembrava de ter encomendado nada tão grande, na verdade ele não se lembrava de ter encomendado nada.

Mais uma vez, olhou a caixa de cima a baixo, deu a volta na mesma, procurando por alguma etiqueta que indicasse o que era e de onde havia vindo, nada. Suspirou e foi até a cozinha, pegou uma faca e voltou para perto da caixa.

Bufou, havia um pequeno problema, a caixa era maior que si.

— Ótimo! - Exclamou, tentando achar ao menos os lacres que ficavam dos lados.

Cortou um por um, pacientemente. Puxou um lado da caixa, afinal, não rolaria puxar a parte de cima se nem ao menos alcançava a mesma. Puxou mais forte, ao constatar que não desgrudaria tão fácil. Kun foi surpreendido quando a parte da caixa havia finalmente descolado, assim ele foi parar de bunda no chão.

Soltou um grande berro quando olhou para o conteúdo da caixa.

UMA PESSOA!? O que caralhos era aquilo!? UM CADÁVER!? Sua respiração acelerou, assim como seu coração, enquanto observava o garoto dentro da caixa, garoto este que era maior que si. Ele era branquinho, cabelos loiros e meio que repartidos, o que lhe deixava uma franjinha de lado; ele usava uma blusa listrada branca e vermelha e uma calça preta, estava descalço; seus olhos estavam fechados.

Não era um cadáver, isso seria loucura.

— Tudo bem...que porra é essa? - Perguntou a si mesmo, respirando visivelmente desesperado. Apoiou desajeitadamente suas mãos no chão e olhou para os lados. Se surpreendeu ao encontrar um papel, na verdade era mais um livrinho...era um manual!

Revirou os olhos, ao ver o nome da empresa de seu pai no "início" do manual, então era isso!

Não era atoa que o pai de Kun era um homem rico e de sucesso, essa riqueza e esse sucesso vinham de apenas um lugar, sua empresa. Empresa a qual fabricava robôs/bonecos extremamente "humanos", esses bonecos eram feitos sobre encomendas unicamente especiais e exclusivas, não eram fabricados em "massa" todos de uma vez, até por que, o comprador (a) podia escolher a utilidade do robô/boneco, e também podia escolher a sua aparência e nome, eram muito especiais e igualmente muito caros.

Suspirou. Por que o seu pai havia lhe dado aquilo?

Ouviu baterem em sua porta pela segunda vez naquele dia. Bufou, sabia que provavelmente era Jaehyun.

— Pode entrar! - Elevou a voz.

Sua porta foi aberta, Jaehyun entrou e rapidamente a fechou. Viu seu amigo arregalar os olhos ao olhar em sua direção, ou melhor, em direção à caixa.

— O que diabos é isso!? - Berrou.

— Não grite, Jaehyun...- Rolou os olhos, ignorando o fato de que ele havia gritado mais alto ainda quando havia aberto aquela caixa. - Isso é...um presentinho do meu pai. - Entortou a boca.

Jaehyun tirou a cara de assustado para dar lugar a uma careta sorridente.

— Não brinca! Ele te deu um daqueles robôs fodas e super-caros? - Perguntou indo em direção a caixa.

— Sim...-Respondeu, vendo o amigo se aproximar do garoto em pé na caixa. E no momento em que Jaehyun esticou seu braço para tocá-lo, Kun lhe deu uma rasteira, fazendo o acastanhado cair de bunda no chão, ficando do mesmo jeito que si.

— Ai! Por que fez isso!? - Perguntou indignado.

— Não toque! - Repreendeu. - Não sei como isso funciona, preciso ler o manual...-Resmungou olhando para a junção de papéis em sua mão.

Nome:Dong SiCheng

Utilidade:?

Proprietário:Qian Kun

Instruções:

1.Para ativar, basta dizer o nome dado ao boneco/robô (Se o proprietário não for identificado, o boneco/robô desligará imediatamente).

2.Não tente desligar, não há como tal ato ser realizado.

Informações sobre o modelo 028.10.97 "Dong SiCheng"

Comidas Favoritas: Morangos e batatas fritas.

Bebidas Favoritas: Refrigerante e suco de laranja.

Passatempos: Assistir, nadar.

SiCheng gosta de dormir e tem o hábito de dormir até tarde, ele fica feliz quando está dormindo.

SiCheng gosta de sair nos fins de semana.

Não há informações adicionais sobre a forma que ele age.

Kun franziu a testa. Aquele boneco ainda tinha preferências? Sinceramente, qual era o problema de seu pai?

Olhou para o garoto da caixa, para o papel, para o garoto, para o papel. Engoliu em seco e olhou novamente para o garoto. Jaehyun tinha uma careta engraçada de dúvida.

Kun se levantou e parou em frente a caixa. Não teria mais volta.

— Dong SiCheng....? - Franziu a testa.

O "garoto" abriu os olhos lentamente, como uma pessoa acordando de um sono profundo, piscou algumas vezes antes de olhar para Kun.

— Qian Kun?

Kun arregalou os olhos ao mesmo tempo em que soltava um segundo berro naquele dia.

— Funciona! - Jaehyun berrou depois.

Passaram-se alguns segundos de silêncio, com Jaehyun encarando SiCheng, e SiCheng encarando Kun, este último, assustado.

— Você é Qian Kun? - Perguntou. Kun estava impressionado com tamanha tecnologia, fala sério, a voz dele não era nada robotizada.

— ...Sim, eu sou.- Respondeu ainda em choque.

— Eu sou Dong SiCheng. - Sorriu. Kun ficou literalmente de boca aberta, o sorriso era tão natural e bonito. - Algum problema? - Indagou, voltando com sua expressão de dúvida.

— Problema? Não? O que é problema? - O Qian não falava coisa com coisa e ria nervosamente.

SiCheng olhou para Kun por alguns instantes, antes de enfiar mão no bolso e tirar de lá um papel.

— Pra você. - Estendeu.

Kun franziu a testa, pegando o papel dobrado, desdobrou o mesmo.

"Apenas pra você não se sentir sozinho. SiCheng é um bom garoto.

-Pai"

— O que diz aí? - Jaehyun perguntou.

— Meu pai...diz que ele enviou o SiCheng pra "eu não me sentir sozinho". - Fez aspas com os dedos.

Jaehyun arqueou uma sobrancelha.

— Acho que você não é do tipo que se sente sozinho...- Resmungou.

— Diz isso pro meu pai...- Olhou para SiCheng. - Não tem devolução...- Choramingou, soltando um suspiro em seguida.

Viu o garoto ganhar uma expressão tristonha e olhar pra baixo.

— Se você quiser, e preferir, eu posso...sei lá, voltar pra caixa...- Levantou a cabeça. - Aí você finge que eu não existo. - Sorriu de lado.

Kun arregalou os olhos. Era suposto o robô saber fazer chantagem emocional?

— Kun...- Jaehyun resmungou. - Você magoou o SiCheng.- O Jung pegou nos ombros de SiCheng, como em um abraço.

Kun estreitou os olhos. O que diabos era aquilo que ele estava presenciando?

— Caralho, ele é quente! – Jaehyun sorriu.

— Quente? É essa a sua forma de dizer que ele é bonito? - Kun fez uma careta.

— Não, seu imbecíl! - Jaehyun se soltou de SiCheng, dando um peteleco em Kun. - Quero dizer que ele é quente fisicamente...- Jaehyun fez uma careta também. - Espera, isso soou de outra forma também...ele tem calor próprio! Isso! - Sorriu.

Kun desfez a careta e se aproximou de SiCheng, sem pedir, apenas pegou sua mão, tateando a mesma. Eram extremamente iguais às de um ser-humano. Se perguntava se seu pai não pegava pessoas de verdade e fazia lavagem cerebral nelas, porque sério, não era possível.

Ao levantar o olhar, viu que SiCheng sorria, estava quase rindo.

— O que foi? - Kun perguntou, quase abrindo um mínimo sorriso.

SiCheng balançou a cabeça de um lado para o outro, em sinal de negação.

— Nada.

— Tá...vai querer, ou não, que eu te ensine a cozinhar? - Jaehyun perguntou, tocando o ombro de Kun.

— Eu sei cozinhar. Quer que eu te ensine, Kun? - SiCheng foi rápido.

— Tá legal, eu estava gostando de você, só não venha querer roubar o meu amigo de mim. – Jaehyun fez bico.

SiCheng desfez seu sorriso e se virou automaticamente para Jaehyun.

— Quem é você? - Perguntou com indiferença.

Kun tentou prender o riso. Jaehyun estreitou os olhos. Era como se SiCheng tivesse o ignorado nos momentos anteriores.

— Jung Yoonoh.

SiCheng piscou algumas vezes.

— E o que você é de Qian Kun? – Perguntou em um tom sério.

— Melhor amigo. – Jaehyun franziu a testa, tentando entender o que estava acontecendo.

— Como essa animação ao perguntar se ele queria que você o ajudasse, acredito em sua resposta. – SiCheng sorriu debochado.

Kun soltou um riso alto, ao ver a expressão irritada de Jaehyun.

— Ele é meu melhor amigo, SiCheng, só acho que ele tem coisas pra fazer e está com pressa. – Kun sorriu. Só não entendeu o por que estava sorrindo e rindo tanto.

O mais alto deu de ombros. Kun quis rir mais uma vez, havia gostado do garoto. Não podia ser tão ruim ter um colega para dividir o apartamento, não é?

(...)

No fim, Jaehyun ficou apenas um pouco no apartamento de Kun, já que havia desistido completamente de fazer SiCheng gostar de si, ele parecia ter várias formas diferentes de o ignorar.

— Você quer aprender a cozinhar o que? – Perguntou o ser não-humano.

Kun o olhou de cima a baixo, achando graça no jeito prestativo do garoto.

— Não sei...qualquer coisa comestível. – Deu de ombros.

— Têm tantas coisas comestíveis...- SiCheng olhou pra algum canto, parecendo pensar.

Pensar.

Kun franziu a testa.

— Você pensa? – Perguntou por impulso. Se arrependeu em seguida.

SiCheng piscou, tornando sua expressão pensativa em uma triste em seguida.

— Lógico que sim. – Respondeu tristonho, olhando pro chão.

Kun piscou, abrindo levemente a boca.

— Desculpa, eu não quis te ofender.- Falou rapidamente.

— Não tem problema. - SiCheng forçou um sorriso de lado, e Kun percebeu. Ele havia mesmo ficado chateado?

— Não, sério, me desculpa.- Disparou desesperado.- Mesmo!

Viu um sorriso ladino surgir no rosto de SiCheng, não era forçado e nem feliz, era um sorriso debochado.

— Está na minha programação que você amolece facilmente...- O sorriso permanecia.- Parece que é verdade. – Soltou um risinho antes de rumar à cozinha.

Kun não sabia se ficava bravo ou envergonhado com o duplo sentido da frase. Permaneceu no lugar, com a boca aberta e um xingamento preso na garganta.


Notas Finais


pra não perder o costume, aquela capa bosta ÓH!
É...pois é.
Bem loco.
Empolgante.
Leite.
Não tenham medo de mim
MEU BEBE DE BLUSA LISTRADA É UMA COISA MARAVILHOSA NOSSA SENHORA


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