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História (De)Feito Para Amar - Dedos cruzados, o Bonde e o Botão Aberto


Escrita por: Caroul

Notas do Autor


olaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa hoje tem interação winkun fofinha nhonhonho e nao tao fofinha rsrsrs
eu to aksjdbdaskhbdsajhsadbvjdsa pq daqui a pouco tem o teaser o Johnny aaaaaaaaaaaaaaaaaah
quANDO SAIU O TEASER DO WINWIN EU JÁ TAVA SÓ A ALMA PENADA VOCE NÃO TEM NOÇÃO

Capítulo 7 - Dedos cruzados, o Bonde e o Botão Aberto


Ten e Jaehyun riam, enquanto ambos seguravam os botões das telas de seus celulares, tirando várias fotos seguidas. Jaehyun não perdeu tempo em mudar para uma gravação. Foi cômico e extremamente engraçado entrar na barraca de manhã e encontrar a cena de Kun estirado, esticado e esparramado nos cobertores, e SiCheng deitado praticamente em cima de si, com a cara praticamente enterrada em sua clavícula, o resto do corpo – da cintura pra baixo – se encontrava nos cobertores, enquanto Kun tinha um dos braços por cima das costas do descolorido e o resto estirado para os lados.

Jaehyun convidou Taeyong e o resto do “bonde” – como Taeil chamou – para ver aquilo ao vivo, apenas para que todos pudessem tirar sarro dos dois mais tarde. Naquele momento todos eles tinham uma foto daquele momento no celular.

Em algum momento SiCheng inverteu as posições, quando rolou para o lado e puxou Kun junto, que prontamente – e inconscientemente - foi e se aconchegou ali. Estavam na mesma posição anterior, só que agora os corpos eram diferentes. Mais fotos foram tiradas e Jaehyun agradeceu a si mesmo mentalmente por não ter parado de gravar.

— Acho que já tá bom... – Ten disse risonho. – Já tem o bastante pra eles passarem vergonha até 2085.

— Não, deixa mais um pouco, vai que eles fazem mais alguma coisa... – Jaehyun contradisse.

— Deixa eles, coitados... – Yuta disse risonho.

— Calem a boca... – Ouviram a voz abafada do Qian.

— Kun, primeiro você abaixa essa raba e depois você manda alguém calar a boca. – Jaehyun

— Mas que mer... – Kun levantou a cabeça, se preparando para pegar o travesseiro e lançar em quem quer que fosse atrapalhando seu sono. Até perceber que não era em um travesseiro que estava deitado. – Puta merda...- Murmurou.

Olhou para a entrada da barraca, observando os que estavam praticamente dentro (Ten e Jaehyun), e os que estavam do lado de fora (Doyoung, Taeyong, Yuta e Taeil), alguns disfarçavam o riso, como Taeil ou Doyoung, já os outros apenas riam. Silenciosamente fez o que Jaehyun falou, “abaixou a raba” e rolou para o lado, se escondendo nos cobertores enquanto gemia frustrado e ao mesmo tempo soltava um riso sofrido.

— Calem a boca e saiam daqui. – Falou firme.

Os outros apenas obedeceram, sabendo que o outro já teria vergonha demais para passar naquele dia. Kun não soube quanto tempo havia ficado ali pensando em como iria fugir de todos eles e de suas perguntas constrangedoras.

— Hyung, até quando vamos ficar aqui?

Kun praticamente pulou de susto.

— Desde quando você está acordado? – Virou o rosto pro loiro genérico.

— Desde de quando você acordou, mas...não é como se eu realmente dormisse. – Finalizou com um sorrisinho sapeca.

— Como assim? – Kun levantou o tronco e se sentou.

— Bom, quando eu vou “dormir”, na verdade, eu desligo o sistema. E ele só volta a funcionar quando você acorda. – Sorriu.

— Você está ligado à mim de alguma forma? – Kun arregalou os olhos.

SiCheng assentiu.

— Através do seu sistema nervoso. – Deu de ombros.

— Espera, tem mais coisas sobre você que eu não sei?

— Poxa hyung, você devia ter lido o manual. – Fez bico. – Mas ele está na minha programação, e eu vou citar coisas que talvez você não saiba.

Kun se endireitou.

— O modelo 028.10.97, Dong SiCheng, é capaz de ficar submerso debaixo da água, mas não por mais de três horas. Após sua saída da água, ele deve ser enxuto e mantido em um lugar seco por uma hora, antes de poder ser submerso na água novamente. – Ele olhava para o “teto” da barraca fixamente, seu olhar parecia perdido e meio...vazio? – Dong SiCheng sente dor artificialmente, está habilitado em sua programação que ao sentir algo lhe cortar ou bater ele solte uma exclamação de dor. Se ele se “machucar”, o sangue que sairá irá ser totalmente artificial, contudo, ele não poderá “morrer” por perda de sangue. – Ele falava alto, claro e calmo. – Ele pode sentir a termicidade do ambiente, assim podendo suar, também artificialmente. Se a temperatura em que estiver mantido estiver muito baixa, ele irá se sobreaquecer, está em sua programação chamada de “febre”, para lhe “curar” basta mantê-lo em um lugar quente por duas horas.

Kun tinha a boca levemente aberta, enquanto WinWin ganhava seu olhar normal.

— Acho que é só, hyung, eu lhe falo outras coisas se precisar. Mas eu particularmente não achei que seria útil essas informações adicionais. – Comentou, se sentando.

— Então quer dizer que você pode ficar doente e não me avisou, mocinho? – Estreitou os olhos.

WinWin arregalou levemente os orbes castanhos escuros (pretos?).

— Você que não leu o manual. – Rebateu, cruzando os braços.

— Ah vai, você também teria preguiça de ler aquele troço. – Rolou os olhos.

— Hyung, eu tenho aquele “troço” todo decorado na minha programação, se não está ciente! – Rebateu novamente.

— Ah! Tá bom, quando chegarmos em casa eu leio aquilo e faço questão de decorar só pra esfregar na sua cara! – Dessa vez era o Qian que, infantilmente, fazia bico.

— Acho meio impossível...- WinWin devolveu risonho

— Se você consegue, por que eu não?

— Hyung...- Sua face se tornou séria. – Eu sou uma máquina.

Kun se sentiu afetado naquele momento, fora como um choque. Não estava bravo ou chateado, simplesmente...afetado. Doeu um pouco ouvir aquilo vindo do próprio SiCheng, aquelas palavras pareciam cruéis demais para um “ser” como SiCheng, principalmente quando se tinha o apelido de WinWin. Ele era simplesmente adorável na visão de Kun, para que aquelas palavras cruéis e duras simplesmente fossem direcionadas a si mesmo.

— Não seja tão cruel consigo mesmo, você é mais humano do que parece. – Kun disse, olhando no fundo dos olhos de SiCheng.

O loirinho tornou sua expressão de séria para um pequeno sorriso.

— Mas é a verdade...- Olhou pra baixo.

Kun bufou e se aproximou de SiCheng, os papéis estavam invertidos dessa vez, era a vez de Kun estar perto, perto demais.

— Olha, você tem sentimentos...acho até mais sentimentos do que eu que sou humano. – Resmungou a última parte, fazendo WinWin rir.

— Verdade hyung, parece até que você não tem sentimentos... – Fingiu emburrar.

— Não abusa, moleque. – Deitou a cabeça nas pernas do loiro.

WinWin mostrou a língua e sorriu, antes de perceber que Kun estava deitado em suas pernas folgadamente, não que ligasse, é claro. Ele descaradamente encarava as pernas do Qian, que estavam cobertas por uma calça de moletom cinza não tão folgada.

— Quando voltarmos...eu vou te levar em uma loja e você pode escolher um celular. – Kun sorriu, enquanto colocava as mãos acima de sua cabeça, em resumo, na barriga de SiCheng.

SiCheng sorriu grande, mas sem parar de encarar as pernas (talvez as coxas, mas só talvez) do Qian.

— Sério!? – SiCheng inconscientemente levou suas mãos até a clavícula do mais velho, apenas as apoiando ali.

— Sim. – Kun fez uma pausa. – Oi, tudo bem? Por que está encarando as minhas pernas?

— Oi, tudo bem? Que calça bonita, hyung. – Disfarçou desviando o olhar para o rosto de Kun. Sorriu. – Onde comprou?

Apenas observou um sorriso debochado surgir no rosto do acastanhado.

— Tá, vou fingir que essa calça não é uma simples calça de moletom como a sua e que ela não é mais velha que minha vó. – O sorriso debochado não saía de seu rosto.

WinWin fez um biquinho, como se fosse beijar alguém, se inclinou e beijou rapidamente a testa de Kun.

— Ah! – Se sentou no susto. – Por que fez isso? – Franziu a testa, apesar de sua cara que estava praticamente pegando fogo, quase explodindo, diria Kun.

— A boca é minha e eu beijo você onde eu quiser. – Sorriu debochado.

— Do que você está falando!? – Kun pegou as cobertas, jogando-as no rosto do outro e as esfregando. – Vai trocar de roupa seu robozinho tarado!

WinWin começou a gargalhar.

— Hyung, não tem outro lugar pra trocar de roupa que não seja aqui...

— Vai na barraca do Ten e do Jaehyun. – Deu de ombros.

— Eu não vou sair daqui de pijama. – Inflou as bochechas.

— SiCheng, o seu “pijama” é uma camisa e uma calça de moletom, não é tão ruim. – Fez aspas com os dedos.

— Eu não vou. – Cruzou os braços.

— AH! Tá bom! Se troca aqui então, seu chato! – Kun tinha uma expressão irritada, mas WinWin sabia que aquela irritação não era verdadeira.

— Você não vai se trocar, hyung? – Perguntou, segurando a barra da camisa.

— Depois que você sair. – Explicou.

— Poxa hyung, você quer se aproveitar do meu corpinho? – WinWin soltou a barra da camisa e praticamente se abraçou.

— Mas não foi você que acabou de dizer que não iria se trocar em nenhum lugar que não fosse aqui? – Sua face tinha uma expressão de indignação. – E outra, assim como você não quer sair assim, - Apontou para o loiro. – eu também não quero sair assim. – Apontou para si mesmo. – Só pra esperar você se trocar.

SiCheng deu de ombros e se apressou em procurar uma roupa em sua bolsa no canto na barraca, pegou uma camiseta qualquer e uma calça jeans e voltou a se sentar. Tirou a camiseta em que dormira rapidamente e pegou a outra, ao mesmo tempo em que virava seu olhar para Kun, este lhe observava atentamente.

— Tem certeza de que não quer abusar do meu corpinho, hyung?  - Perguntou risonho, enquanto vestia a camiseta.

— Ai menino, vai logo! – Apesar de sua expressão parecer irritada, porém ele não desviou o olhar de SiCheng em momento algum. O próprio percebeu isso, enquanto tirava a calça e colocava a outra.

— Pronto. – Sorriu.

— Agora sai. – Resmungou o outro.

— Ah hyung...

— Sai.

— Hyung, eu não quero ouvir eles tirando sarro de nós sozinho. – Jogou a cabeça para trás, fazendo drama.

— WinWin!

— Eu tapo os olhos! – Exclamou, colocando uma mão em cada olho.

— Dong SiCheng!

O robô fingiu não escutar e se deitou novamente, enfiando a cara no meio dos cobertores.

— Eu juro que não vou olhar! – Falou alto, para que sua voz abafada pelos cobertores soasse clara para o Qian.

Ouviu o outro bufar e em seguida ouviu barulhos indicando que ele estava trocando de roupa. Sorriu vitorioso, antes de virar um pouquinho o rosto, espiando pelo canto do olho recém descoberto.

Kun havia tirado a camisa e estava colocando a outra. Feito isso, tirou as calças com um pouco de dificuldade, até porque não era nada fácil trocar de roupa sentado. SiCheng sorriu com a cena de Kun sem as calças, e quase soltou um murmúrio de insatisfação quando ele colocou um jeans.

Ao menos o jeans era apertado.

Levantou levemente o tronco, apoiou o cotovelo nas cobertas e o rosto na mão.

— Você disse que não ia olhar...- Kun resmungou despreocupado, enquanto terminava de passar a calça pela região da bunda.

— Como sabe que eu estava olhando? Você nem olhou pra mim. – SiCheng franziu a testa.

— Eu estava falando de agora...- Terminou de abotoar a calça e por um momento travou. – Você ‘tava espiando!? – Arregalou os olhos.

SiCheng abriu a boca e desviou o olhar.

— Talvez...

— Você jurou que não iria olhar! – Apontou acusador para o descolorido.

— Eu cruzei os dedos. – Sorriu.

— Quem te ensinou isso!? – Kun parecia verdadeiramente indignado desta vez.

— Ten. – Deu de ombros.

Kun bufou.

— Eu não acredito! – Resmungava raivoso, enquanto amarrava o cadarço de seus tênis.

WinWin se apressou em colocar os seus também.

(...)

Jaehyun estava prestes a abrir aquela barraca e perguntar o do por que daquela demora, mas ao se aproximar viu Kun sair da barraca, parecia bravo ou algo assim.

— Cadê o Ten? – Perguntou, sua face parecia irritada.

Jaehyun apenas arregalou os olhos.

— Estou aqui! – O tailandês se aproximou sorridente.

O Qian se aproximou do outro com a pior expressão que conseguiu fazer.

— O que mais anda ensinando pro SiCheng? – Perguntou com os olhos semicerrados. Não se importando com o restante do “bonde” que se aproximava.

— Do que está falando?

— Ah, o hyung ta todo enfezadinho porque eu espiei ele trocar de roupa... – Rolou os olhos, enquanto saia da barraca.

— E o que eu tenho a ver com isso? – E o que Chittaphon perguntou risonho.

— Ele disse que foi você quem o ensinou a jurar e depois cruzar os dedos. – Kun parecia mais irritado.

Jaehyun fez o que ele sabia fazer de melhor e começou a rir, puxando a risada dos outros.

— Tá, e o que isso que eu ensinei a ele tem a ver com ele espiar você trocar de roupa? – Ten tinha a mente bem confusa no momento.

— Eu jurei não olhar e cruzei os dedos. – Um sorriso maroto surgiu nos lábios do loirinho falso.

Jaehyun aumentou ainda mais a risada.

— Ih, WinWin seu botão ta aberto. – Taeil avisou, apontando para as partes baixas de SiCheng.

SiCheng murmurou algo incompreensível enquanto abotoava a calça. Taeyong olhava com um olhar malicioso para Kun.

— Ah, nem vem! Ele que não abotoou a própria calça! – Cruzou os braços.

— Não sei nem por que tá bravo, hyung, você me viu trocar de roupa e nem fez questão de não olhar. – Sorriu debochado.

(...)

Kun parecia realmente concentrado – ou só avoado mesmo – enquanto olhava o nada, de braços cruzados e expressão séria.

— Oi, tudo bem? – SiCheng chegou ao lado de Kun, colocando um dos braços por cima dos ombros do mesmo.

Kun virou lentamente o rosto para WinWin.

— O que você tem? – Kun arqueou uma sobrancelha, prestes a rir.

— Vem sempre aqui, hyung?

O Qian não fez outra coisa que não fosse começar a rir descontroladamente, enquanto SiCheng ria nasalado.

— Tá, quem te ensinou isso? – Questionou ainda risonho.

— Taeyong. – Sorriu. – Hyung, você disse que eu ia comprar um celular pra mim, né?

— Não sei se depois de me espionar você ainda merece...

WinWin fez bico.

— Mas o que tem?

— Bom, eu vou poder ligar e falar com os nossos novos amigos? Digo, Yuta, Taeil, Doyoung e Taeyong? – Perguntou animado.

— Essa é uma das funções do celular, SiCheng... – Falou risonho.

— Não...quer dizer, eu sei! Mas, eu digo, eu vou mesmo poder falar com eles?

— Por que está me perguntando isso? – Franziu a testa.

— Ah hyung, não sei se você lembra...mas eu ainda sou propriedade sua. – Sorriu ladino.

— Verdade...as vezes me esqueço disso, esqueço posso fazer o que eu quiser com você. – Sorriu divertido.

— Realmente...o que quiser, hyung. – Sorriu malicioso.

— MENINO! – Deu um tapa fraco no braço do loiro. – Eu ‘tava brincando...não posso fazer qualquer coisa e muito menos coisas que não te agradam, e também não é como se você fosse um objeto pra ser minha “propriedade”!

— Ah mas eu gosto disso e de como soa, hyung. – Sorriu ladino novamente.

— Você é estranho.

— Eu sei. – De deu ombros. – Mas então, eu posso?

— Você não precisa da minha permissão pra fazer isso.

— Eu vou me sentir mal se fizer algo sem sua permissão.

— Então você devia estar se sentindo mal por me espiar quando eu trocava de roupa. – Cruzou os braços.

— Ah, isso eu não me arrependo nem um pouco.

— Dong SiCheng...

— É a verdade, hyung. Mas então? – Olhou divertido para o acastanhado.

Kun suspirou.

— Está bem, você pode. – Sorriu. – Mas pra isso você tem que pedir o número deles, já que, não sabemos onde eles moram.

SiCheng sorriu, concordando.

(...)

— É sério que as atividades tão “especiais” eram fazer exercício? – Kun reclamou baixo, enquanto curvava a coluna, esticava um braço pra um lado, enquanto o outro tocava a ponta de um de seus pés.

— Disapointed but not surpise... – Jaehyun murmurou, enquanto fazia os mesmos movimentos.

— Eu queria rebater, mas ontem ele parecia estar falando de algo bem legal e...isso não é lá a coisa mais legal que eu já fiz na vida. – Ten comentou, copiando os mesmos movimentos.

— Aceite que não é nem um pouco legal. – Jaehyun murmurou de volta.

— Nossa hyung, que raba!

Kun arregalou os olhos. Jaehyun engasgou e se desequilibrou quando começou a rir, resultando em sua queda no chão, Ten tentava o ajudar a se levantar ao mesmo tempo em que ria junto. Sem descurvar a coluna, olhou por entre suas pernas, que estavam consideravelmente afastadas uma da outra.

— Quem te ensinou essa? – Estreitou os olhos, enquanto apontava acusador por entre as pernas, para SiCheng, que se encontrava atrás de si.

— Yuta. – Respondeu sorridente.

Kun endireitou a coluna, conforme Johnny e Hansol faziam. Se virou levemente para trás, lançando um olhar acusador para Yuta, este que ria.

— Você me paga...- Disse antes de se virar novamente.

— Eu vivo só pra ver o SiCheng insinuando coisas pro Kun... – Jaehyun confessou, já recuperado do – literalmente – tombo.

(...)

Após a longa sessão de exercícios, todos os campistas participantes da atividade estavam sentados no chão, conversando, tomando água ou apenas descansando. Os monitores Johnny e Hansol pareciam ainda ter energia de sobra, usaram uma parte desta para começarem a distribuir algo como cartões para os campistas, que descansavam no gramado.

— Ten. – Ouviu seu nome ser chamado. Virou o rosto, dando de cara com um envelope/cartão. Johnny o estendia.

— O que é isso?

— A atividade especial que eu disse ontem. – Sorriu. – É pra você e seus amigos.

Ten arregalou os olhos e praticamente agarrou o envelope, deitando no gramado em seguida. Olhou para Johnny, este lhe piscou um olho só antes de andar em outra direção.

— Nós queria ‘tá como... – Jaehyun comentou, se referindo a Johnny e Ten.

(N/A: Erros de gramática propositais, ok?).

— O que é isso? – Kun perguntou para o tailandês, que lia o cartão.

— Uoah! – Exclamou alegre. – Uma festa a fantasia hoje a noite! Ela vai ser no lugar do refeitório.

Kun sorriu largo, achando aquilo extremamente divertido.

— Isso com certeza vai compensar a sessão de tortura, digo, exercícios. – Completou o chinês.

— ‘Tá, mas a gente tá no meio do nada, onde vamos arranjar fantasia? – Jaehyun perguntou, tentando achar algum cabimento naquilo

— Aqui diz que nós podemos providenciar as fantasias no pequeno depósito que eles têm aqui, tem até um mapinha indicando onde é. – Respondeu sorridente.

— Que horas que vai ser? – Kun indagou.

— Hum... – Procurou pelo horário no cartão. – as 20:00!

Ten estreitou os olhos.

— Tá dizendo aqui que é em pares. Você tem que levar alguém pra combinar fantasia!

Kun riu quando teve uma ideia, levando em consideração a reclamação de Jaehyun sobre querer estar na mesma situação que Ten. Se virou discretamente, indo para perto de Taeyong, lhe sussurrando algo no ouvido em seguida. Taeyong assentia sorridente, conforme ouvia Kun falar. Jaehyun apenas assistia de camarote, junto de WinWin, aquela – como dito em sua própria cabeça – palhaçada.

Kun se afastou e engatinhou até WinWin. A cada “passo” do acastanhado, Jaehyun estreitava mais e mais os olhos para o mesmo.

— Do que você quer se fantasiar? – Perguntou sorridente para o loirinho, este que tinha um bico nos lábios.

— Fantasiar? – Franziu a testa.

— É. Você não ouviu? – Perguntou, vendo o outro negar. – Vai ter uma festa a fantasia hoje, tem um lugar que nós podemos escolher as fantasias e tal... – Explicou. – Do que você quer ir?

— Sério!? – Exclamou sorridente. – Eu não sei...que fantasia eles têm será?

— Eu não sei... – Kun iria falar mais alguma coisa, mas viu Taeyong se levantando e olhando pra Jaehyun.

— Olha! – Sussurrou alto (?), cutucando a mão de WinWin.

Taeyong caminhou timidamente até Jaehyun, este que arqueou uma sobrancelha quando o Lee parou em sua frente.

— Jung Yoonoh... – Começou sorrindo tímido – aquele mesmo sorriso que Jaehyun apelidou de “sorriso fofo”. Taeyong desviou o olhar e soltou um breve riso envergonhado. Jaehyun tentava controlar o seu coração que estava agitado demais para aquela tarde de tédio calorenta. – Você aceita ser o meu príncipe nessa festa? Digo, independente de ter essa fantasia ou não.

A língua de Jaehyun se mexia dentro da boca, ele queria falar algo mas parecia paralisado, sua boca não lhe ajudava no momento. A única coisa que saiu foi:

— Isso quer dizer que você vai se vestir de princesa?

Kun colocou a mão na frente da boca, tentando abafar seu riso. Yuta começou a – literalmente – rolar no chão enquanto ria. Taeil ria ao mesmo tempo em que tinha a mão na testa em um sinal de decepção. Doyoung olhava em um ponto fixo no chão, não sabendo se ria ou chorava. WinWin? WinWin ria alto e em bom som enquanto batia nas pernas de Kun.

Taeyong soltou um breve riso envergonhado, mais uma vez.

— Se você quiser. – Deu de ombros.

— Não que eu não quisesse antes...mas agora eu quero muito mais. – Jaehyun respondeu sorridente.

(...)

— Por que Taeyong estava convidando o Jaehyun pra ser o par dele na festa? – Perguntou WinWin, confuso.

— A festa é em pares. – Kun deu de ombros.

— Então quer dizer que você me convidou pra ser seu par e eu aceitei mesmo sem saber? – Estreitou os olhos.

Kun sorriu.

— Mais ou menos. Como explicado no convite, vamos combinar fantasias. Por isso perguntei do que você queria ir.

— Você é ligeiro, hyung.


Notas Finais


UAAAAAH! Muito obrigada pelos favoritos vocês são umas/uns lindas!/lindos!
Só isso mesmo, desculpa a demora pra postar amorzões, tava com dificuldade de terminar essa bagaça. Mas ocorrou tudo bem.
<3


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