1. Spirit Fanfics >
  2. Definindo Pais e Amor >
  3. Trégua... e Casper?

História Definindo Pais e Amor - Trégua... e Casper?


Escrita por: Slytherin_Nice

Notas do Autor


Cadeeê o Nice???
.
.
.
Olha eu aqui! hahaha

Capítulo 11 - Trégua... e Casper?


Depois do jantar no Malfoy Manor eu desaparato bem na frente dos portões do castelo, e vou direto ao escritório de Albus. Digo a senha, subo as escadas e bato na porta que é seguindo rapidamente por um “entre” suave.

- Diretor. – eu digo em saudação.

- Severus, já voltou? Aceita uma bala de limão? 

- Não obrigado, só você aprecia essa balas nojentas. Mas sim, eu voltei, na verdade, o Lord me chamou apenas para me informar sobre uma missão sigilosa. – oh droga, agora me dei conta de que não avisei a Dumbledore sobre o sangue de unicórnio, agora já era, eu que não vou contar mais, não deve ser nada de importante. E falando que fui informado sobre essa missão, me faz parecer menos inútil. Apenas um pouco de distorção não faz mal.

- E que missão seria essa?

- É obvio que não sei Albus, é como o nome diz, ela é sigilosa. – eu bufo impaciente, algumas pessoas são muito lentas, eu olho para Albus, principalmente os velhos gagás que gostam de limão e usam um chapéu roxo brilhante.

- E você como um bom espião não tem nenhuma ideia do que seja? 

- Nenhuma, apenas sei que Lucius, Bellatrix e Rodolphus, estão nessa missão. – Dumbledore acaricia sua barba pensativo.

- Isso é uma coisa muito ruim, devemos estar preparados para qualquer coisa, essa missão dependendo do que for, nós deixa despreparados. Porém, não quero alarmar a Ordem com uma coisa que nem sabemos do que se trata. Eu vou apenas dizer para ficarem mais cautelosos, quando Voldemort fizer sua jogada, fazemos a nossa. – só Dumbledore, para fazer soar como um jogo de xadrez.

- Você esta pensando em uma reunião da Ordem?

- Não será necessário, apenas vou informá-los por coruja. Mas isso é tudo que tem a me informar?

- Na verdade não.

- Bem?

- Eu fiquei um pouco curioso sobre o passado do Lord das Trevas. E talvez você possa me iluminar sobre algumas coisas Albus.

- Que tipo de coisas?

- Eu queria saber exatamente, qual era o comportamento do Lord há dezoito anos?

- Porque você quer saber? Você estava lá, não estava? Ah, mas é claro, sua cabeça estava em outros lugares naquela época, ou melhor, em certo alguém – ele me diz com aqueles estúpidos olhos cintilantes. – deixe-me lembrar. Não foi um período muito bom, foi um pouco estranho na verdade.

- Porque estranho?

- Você ver Severus. Houve um tempo que Tom era implacável principalmente quando mais jovem, mas eu acabei percebendo que depois de certo tempo, que seus ataques não eram tão frequentes, e muito menos sanguinários como eram antes. Era como se ele tivesse melhorado, eu pelo menos pensei assim. Infelizmente de uma hora para outra, dezoito anos atrás ele mudou sua atitude de repente, matou e mandou seus comensais matarem como se não houvesse amanhã, como se tentasse se livrar de toda a fúria que estava dentro de si. 

- Lembro bem desses ataques, mas não tinha percebido essa mudança no Lord. Porque isso Albus? Porque essa mudança? – naquela época, antes de ganhar a confiança do Lord, eu era apenas mais um seguidor, eu o via só quando os comensais eram chamados, ou quando ele precisava especificamente de minhas habilidades, ou seja, eu não o via muito. Essa mudança que Albus disse que aconteceu não me surpreende ter passado assim tão imperceptível, deixe isso para Albus e seu senso de observação surreal. 

- Ninguém sabe e ninguém percebeu, talvez eu tenha sido o único a perceber isso, porém nem mesmo eu sei o porquê disso. E talvez nunca saibamos seus motivos. – Albus terminou enigmático. Velho louco. – mas me diga, porque esse interesse agora? 

- Apenas uma curiosidade que veio a minha mente. Nada mais. – Draco disse que o Lord tinha uma coisa, será que essa mudança seja porque ele perdeu essa coisa?

- Fiquei sabendo que Granger agora era sua assistente. – com a menção de Granger uma carranca se forma no meu rosto.

- Nem me fale daquela pirralha diretor, aquela sabe-tudo armou para mim. – com isso Albus salta uma gargalhada alegre. Eu não vejo graça alguma, e apenas olho pra ele.

- Se a menina armou ou não, você não pode negar que ela foi esperta, até porque você não aceitaria ajuda de ninguém, a menos que inferno congelasse, não é mesmo? – esse velho passou dos limites.

- Bem diretor, isso foi tudo, eu vou indo. – eu respondo com os dentes cerrados, se eu não sair agora eu sou capaz de jogar um avada em Albus, e aceitar de bom grado a estadia em Azkaban.

- Severus? – o diretor me chama pouco antes de chegar à porta.

- Sim? – eu o olho por cima do ombro.

- Apenas não esqueça seus verdadeiros motivos pra tudo isso. – Albus me diz sério, sem qualquer brilho nos olhos.

- Pode ter certeza Albus, que disso eu nunca vou esquecer. 

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Como eu disse, eu fiquei esperando professor Snape em seu escritório. Um pouco depois do jantar eu vejo a porta do escritório se abrindo e professor Snape entrando.

- O que raios você esta fazendo aqui Granger?

- O senhor não vai nem ao menos dizer boa noite? – ele apenas cruza os braços no peito e me olha com uma carranca – Eu estava esperando você voltar professor.

- Porque pelas calças de Merlin, você faria uma coisa insana assim?

- Será que você nunca me escuta?... eu já disse mil vezes, eu me preocupo com você senhor. – professor Snape aprofunda sua carranca e responde.

- Você é delirante se acha que preciso de sua preocupação Granger!

- E você é um burro se acha que vou desisti tão fácil. – se olhares pudessem matar, eu estaria a seis metros do chão. Se ele pensa que vai me intimidar tão fácil, ele está muito enganado. Eu seguro o seu olhar sem desviar. Ficamos nos encarando por alguns segundos que mais pareceram horas.

- Me diga Granger, esse ninho de pássaros que você chama de cabelo, está interferindo na sua saúde mental?

- E você professor, ser um bastardo vinte quatro horas por dia, junto com sua arrogância, transformou de vez seu coração em pedra? Quer dizer, se você já teve alguma vez um coração?

- Hogwarts pode estar de férias, e eu não posso tirar pontos nem dar detenção, apenas deixe as aulas começarem Srtª Granger, e eu vou lhe mostrar o verdadeiro conceito de viver no inferno, não só nas minhas aulas, mas fora também – ele diz de forma baixa e mortal, que faz meu sangue gelar de medo. – Agora me diga o que você quer Granger e dê o fora daqui! – ele rosna impaciente na minha cara. Céus ele pode ser tão idiota? Isso tudo já passou do meu nível de frustração.

- Olha professor, você não gosta de mim, eu sei disso, você faz parecer tão transparente como a água. Mas estaremos trabalhando juntos o resto do verão. Eu proponho uma trégua, eu sei que talvez nunca sejamos amigáveis, mas que tão sermos no mínimo civis? – eu pergunto esperançosa e levanto a mão pra ele apertar em sinal de acordo.

Eu posso até ver a guerra interna que ele tem consigo mesmo. Ele olha desconfiando estreitando os olhos, lentamente e muito hesitante ele aperta minha mão.

- Não espere muita coisa desse acordo Granger.

- Não se preocupe senhor, nem eu sou tão esperançosa assim. – Ele aperta e salta minha mão tão rápido parecia que tinha medo de pegar uma doença infecciosa. 

- Agora que você conseguiu o que queria Granger, dê o fora do meu escritório eu não estou mais aguentando sua presença.

- Com prazer, senhor. – eu dou a ele um sorriso alegre e saio. Essas férias poderiam ser melhores?! Essa foi a minha segunda vitória contra professor Snape. Mas quem está contando?

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

O homem encapuzado verifica se o frasco de sangue de unicórnio está no bolso, e aparata para um lugar bem longe do Malfoy Manor. Chegando do lado de fora de uma casa, que aparenta estar abandonada. 

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Toda vez que venho aqui o clima é frio e o ambiente enevoado. Por Salazar! Esse clima nunca muda, eu estou congelando, e olha que estamos no verão. O que há de errado com esse lugar?

O homem entra na casa sem bater fechando a porta atrás de si um pouco mais forte que o habitual. Ele vai ate a sala e encontra o causa de sua vinda ate aqui nesse lugar esquecido por Merlin.

- Como você aguenta esse frio? Nem mesmo a lareira parece fornecer calor. – ele diz ao homem que está na sala e único habitante daquela casa.

- Pare de resmungar Tom, você se acostuma com o tempo. – respondeu o outro homem que estava sentado de frente à lareira em uma grande poltrona, com um grande capuz cobrindo todo o seu rosto, nem mesmo seus olhos eram vistos. Homem tal que nem se importou em olhar na direção de Tom, preferindo olhar fixamente as brasas do fogo.

- Eu não estou resmungando – respondeu Tom, removendo seu capuz – apenas estou afirmando o obvio.

- Se você diz. Você finalmente trouxe o sangue de unicórnio para mim? – perguntou o homem encapuzado ainda sem olhar para Tom, que estava olhando o fogo como se nele estivem-se as respostas para todas as perguntas do mundo.

- Porque você acha que eu vim ate aqui, visitar é que não foi. – Tom pegou o frasco do bolso e levou ate o homem encapuzado. – aqui esta.

Finalmente o homem olhou pra cima se dando conta da aparência de Tom. Removendo seu capuz e fazendo uma cara de desgosto, ele diz indignado.

- Que merda é essa Tom?! – pergunto o homem agora sem capuz apontado a cara de Tom.

- O que? Minha aparência? Eu não vejo o que de tão estranho tem nela, essa é minha verdadeira aparência, sem aquele glamour que você inventou. – responde Tom com um revirar de olhos entediado.

- Eu já disse que você não deve abaixar o glamour, o que você acha que vão pensar se virem que o Lord Voldemort pode transmitir emoções, pior, ainda tem a aparência de um mero mortal? – o home falou levantado a voz.

- Ainda? Eu não sei aonde você quer chegar, essa coisa de imortalidade há muito tempo não é mais meu objetivo. – o homem apenas rosnou em desgosto com essas palavras.

- Não diga besteiras Tom, quem não quer imortalidade? – perguntou como matéria de fato.

Tom não queria, não desde... não desde... arghh... não desde ELA, depois de todos esses anos ainda era doloroso a lembrança. Ele não admitiria isso pra ninguém é claro. Fazia mais sentido se ele a odiasse por tudo, odiasse sua lembrança, porém não era isso que acontecia. Ninguém o entenderia. Muito menos esse homem a sua frete. 

- Você não me disse. Em que irá usar esse sangue de unicórnio? – perguntou Tom apontado o frasco que agora estava nas mãos do homem, tentando mudar de assunto, ele não estava com paciência para entrar em uma discussão.

- Tudo o que você precisa saber, é que será usado em uma poção, uma poções que demora quase dois meses para ficar pronta. Assim que estiver pronta você vai ser o primeiro a saber do que se trata.

- Dois meses? Isso é muito tempo.

- Pode ate ser, mas quando a poção estiver pronta vai valer todo o esforço.  Mas me diga como vai indo sua missão de recrutamento?

- Ainda nenhum sinal de como estão se saindo, no entanto espero receber notícias em breve.

- Quanto tempo, você acha que esse recrutamento vai durar?

- Eu não tenho certeza, mas acredito que ate o final do verão, todos os meus comensais estarão de volta e com novos integrantes.

- Você é muito rigoroso com os novos recrutas Tom.

- O que você esperava, eles são jovens, que na maioria das vezes apenas querem se divertir. Diversão essa que envolve matar, torturar e estuprar pessoas sem motivo.

- E esse não era o divertimento do Lord Voldemort? – perguntou o homem com um sorriso sugestivo.

- Talvez tenha sido no começo, mas agora não é mais. 

- Aquela mulher fez de você um molenga não é Tom? – falou o homem com uma voz debochada. Ele sabia muito bem que lá no fundo Tom ainda se importa com a aquela mulherzinha idiota, o bom era que ele já tinha dado um jeito nela há muito tempo atrás.

- Você não tem o direito de falar dela Casper! Não na minha frente!



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...