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História Definindo Pais e Amor - Bloed Detectum


Escrita por: Slytherin_Nice

Notas do Autor


Merlin, eu não sei mais o que faço, eu to cheio de ideias borbulhando e nenhuma é sobre essa fic hahaha

Capítulo 14 - Bloed Detectum


O laboratório estava abafado e quente com todo calor que vinha dos caldeirões borbulhantes. Hermione que tinha amarrado o cabelo em um rabo de cavalo, estava moendo raízes de margarida, enquanto esperava as outras poções chegarem ao ponto de mexe-las. Professor Snape não se incomodava nenhum pouco com esse calor da sala, ele estava do outro lado da sala tentando melhorar o efeito de uma poção repositora de sangue. Ele olhou para Hermione vendo se ela não estava fazendo nada errado, quando se lembrou de algo importante.

- Granger. – professor Snape chamou a atenção de Hermione. – amanha não vou precisar da sua companhia agradável. 

- O que? Por quê? – Hermione perguntou confusa.

- Não que seja do seu interesse, mas amanha a tarde estou indo colher algumas plantas. 

- E o senhor precisa colher pessoalmente? Porque simplesmente não compra? Seria menos trabalho. 

– Alguns ingredientes são muito delicados, se não colhidos corretamente perdem sua utilidade, eu não confio em outras pessoas para isso. – Snape respondeu com a voz professor de poções.

- Eu poderia ir com o senhor...

- Por favor, não estrague minha animação de ficar longe da sua presença. – professor Snape respondeu com um sorriso de escarnio. 

- Nós estamos trabalhando juntos a quase três semanas, e essa vai ser a primeira tarde que vamos ficar separados, tenho certeza que o senhor vai sentir minha falta. – Hermione disse com um sorriso petulante.

Professor Snape a encarou e respondeu com total sinceridade. – Nunca.  – Hermione revirou os olhos. – agora volte a moer as raízes. E atenção às poções, estão quase no ponto. – professor Snape disse enquanto voltava ao seu trabalho.

- Eu ainda acho que vai sentir minha falta... – Hermione resmungou baixinho. Professor Snape a olhou discretamente contraindo levemente o canto de seus lábios.

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Tom estava lendo a carta que Lucius acabara de enviar. A missão estava sendo um sucesso. E o melhor é que ate agora seus comensais não haviam enfrentado nenhum obstáculo, ou seja, os aurores ainda não haviam percebido seu movimento. Isso era perfeito. Se continuasse assim, ele iria expandir a missão, os enviando para a Rússia. Tom estava pensando nos próximos passos, quando alguém bateu em sua porta.

- Entre.

Draco entrou. Ele tinha esquecido completamente que tinha que conseguir a receita de uma poção para Hermione. Para piorar ele nem percebeu a semana voar, amanha ele já estaria encontrando Granger novamente.  

- Olá, tio Vold. – Draco disse com um sorriso. Tom o observou com cuidado.

- Muito bem Draco, diga o que você quer.

- É tão obvio assim?

- Sim. – Tom respondeu simplesmente. Draco saltou um lento suspiro.

- Bem, é que... – Draco não sabia como começar. Ele olhou tio Vold, que estava o olhando divertido. Draco jogou as mãos para cima em frustração. – eu quero a receita da poção.

Tom o olhou surpreso, de todas as coisas que ele estava pensando que Draco iria pedir isso não estava na lista. – articule um pouco mais Draco. Receita de qual poção?

- Eu não sei o nome. – Draco resmungou aborrecimento, cruzando os braços no peito. Com isso Tom saltou uma risada.

- Eu não posso ajudar você assim posso? – Draco simplesmente balançou a cabeça em negação. – deixe me ver... o que essa tal poção faz? 

Draco parou e pensou sobre o que Hermione tinha dito a ele sobre a poção. Merlin! Ele não se lembrava de nada, ele ate podia imaginar Granger dando um soco novamente na sua cara linda, por causa disso. 

- Ele mostrar que tipo de sangue um bruxo possui. – uma luz atingiu Draco fazendo-o lembrar dessa parte. Ele suspirou aliviado.

- Oh, Bloed Detectum. – Draco olhou confuso. – esse é o nome da poção. Porque o interesse em numa poção assim?

- Bem, er... apenas quero ver como meu sangue aparece nessa poção. – Draco sabia que essa era uma desculpa lixo.

- Draco, você é um legitimo puro-sangue, a poção irá mostrar exatamente isso. Não há qualquer utilidade para você.

- Por favor, tio Vold, eu estou um pouco entediado, fazer essa poção vai ser uma distração, mesmo eu já sabendo o resultado. – Tom olhou Draco, um sorriso mau se formando no seu rosto.

- Ok, apenas não dê a receita para ninguém, fui claro? – Draco balançou a cabeça em afirmação. Tom pegou uma folha de pergaminho e escreveu a receita e o modo de preparação, o sorriso mau ainda em seu rosto. – eu mesmo inventei essa poção, o seu tempo de amadurecimento é de duas semanas, será um grande desafio Draco, é uma poção muito delicada. – Draco ouvia tudo atentamente. – se feita corretamente mostrara não só o tipo sanguíneo, se o bruxo for um puro-sangue mostrara sua linhagem. Esse é um dos motivos que não deixo ninguém além de mim prepara-la. Ela pode ser facilmente adulterada. – Tom terminou e entregou o pergaminho a Draco.

- Obrigado tio Vold, eu vou aceitar o desafio.  – respondeu Draco confiante. Talvez ele não conseguisse faze-la. Mas Hermione com certeza faria muito bem.

- Quando terminar venha e me diga os resultados, esta bem? 

- Pode deixar comigo tio Vold. - Draco disse enquanto ia saindo. Agora é só entregar para Hermione.

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Hermione tinha chegado à lanchonete e já tinha feito os pedidos, agora era só Draco chegar. Ela esperava que esse fosse o ultimo encontro que teriam. Diretor Dumbledore quase não acreditou na sua desculpa dessa vez. Por sorte, ela pensou rápido e disse que conhecia uma loja de doces trouxas que vendia qualquer doce. Ela passou a próxima meia hora ouvido professor Dumbledore listar todos os doces que ele conhecia que eram feitos de limão, que ela agora tinha que comprar para ele. Hermione revirou os olhos, teve um momento que ela podia jurar que ele puxou uma revista de doces da gaveta. Hermione ficou pensando em qual loja poderia vender tantos doces de limão, quando uma pessoa limpou a garganta.

- Draco. Graças a Merlin, você não veio com aquele capuz ridículo dessa vez.

- Muito engraçado, agora além de sabe-tudo também virou comediante Granger? – Draco falou enquanto se sentava. 

- Eu disse pra você me chamar de Hermione. Você tem que admitir que aquilo era ridículo. – Hermione disse com um sorriso, vendo a cara fechada de Draco.

- Que seja. Você trouxe o que eu pedi? 

Hermione pegou uma pequena bolsa e tirou de lá vários livros. Draco olhava aquilo tudo impressionado. – um pequeno feitiço de expansão. Como eu disse, eu fiz copias dos anuários. 

Draco pegou alguns livros e folheou. Então ele percebeu uma coisa.

- Como eu vou levar todos esses livros? 

- Você não trouxe uma sacola ou algum assim? 

- Não. – respondeu Draco. Hermione apertou a ponta do nariz.

- Você pode ficar com a minha bolsa. – Draco sorriu com isso. – mas vai tem que devolver quando as aulas começarem.

- Obrigado Hermione. – Draco respondeu e pegou o pergaminho do bolso. – aqui, essa é a receita da poção, mantenha segredo sobre isso. 

- Oh Draco. – Hermione pegou o pergaminho, e com a outra mão apertou a mão de Draco que estava em cima da mesa. A primeira coisa que veio a cabeça de Draco foi querer retirar sua mão, mas Granger tinha sido gentil com ele conseguindo os anuários, ele então apertou a mão de volta, Granger tinha mãos suaves Draco percebeu.

- Vou pedir apenas uma coisa Hermione. – Hermione balançou a cabeça concordando. – eu quero um beijo.

- Cair fora Draco, nem que professor Snape fosse gay eu beijaria você. 

- Mas ele é gay. – Draco disse com uma cara bem séria.

- O QUE?! – Hermione praticamente gritou. 

Draco não aguentou e caiu da gargalhada como uma hiena. – você devia ter visto sua cara. – Draco disse em meio às gargalhadas. – foi ótimo, Merlin! Eu queria ter uma câmera. – Draco disse ainda rindo como um louco.

- Eu não achei graça nenhuma Draco, graça nenhuma. – Hermione respondeu irritada.

- Claro que não, você não ia poder pegar ele assim ai? – Draco respondeu muito divertido. Hermione bufou, revirou os olhos e se levantou para ir embora, Draco estava insuportável. –espera ai, eu tava apenas brincado. – Draco disse enquanto pegava a mão de Hermione fazendo-a se sentar novamente.

- Se você ficar rindo de mim, eu vou embora Draco.

- Me desculpe, mas a sua cara foi impagável. – Draco falou agora muito mais calmo. – agora falando serio, o que eu preciso é de um pouco da poção quando estiver pronta.

- Por mim tudo bem. – Hermione respondeu. Então olhou a lista dos ingredientes. – droga!

- Qual o problema?

- Um dos ingredientes é muito raro, deve custar uma fortuna. – Draco pegou a lista da mão de Hermione e olhou para os ingredientes.

- O que você vai fazer?

- Eu não sei. – Hermione disse cabisbaixa. Draco pensou em alguma coisa para ajudar.

- Você é assistente do meu padrinho certo?

- Sim, o que isso tem haver?

- Severus tem um jardim com várias plantas e flores. Talvez tenha esse ingrediente lá. Se você quiser eu falo com ele, quem sabe ele ajuda.

- Não precisa Draco. 

- Você acha que ele vai ajudar? 

- Com certeza não. Mas eu pensei em um plano. – disse Hermione com um sorriso mau. Hermione se levantou e foi ate Draco dando um beijo em sua bochecha. – obrigada Draco, você ajudou muito. Quando a poção estiver pronta em mando uma coruja para você. – Hermione disse e saiu correndo, ela precisava por seu plano em ação, mas antes precisava comprar doces para o diretor. Se ela não corresse talvez não chegasse a tempo.

Draco observou Hermione indo embora, tocando onde ela tinha beijado ele entrou em profundos pensamentos. Então algo caiu como um raio.

- Maldita, ela deixou a conta para eu pagar.

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Severus passou a manhã fazendo a lista de todas as plantas que precisava recolher. Ele passaria o dia sem ver Granger, parecia que aquela garota vivia agarrada a sua capa, sempre o incomodando. Hoje ele poderia ficar sozinho do jeito que ele gostava. A única coisa ruim é que teria que ir a Spinner's End. 

Severus deixou a lista no bolso da casaca e saiu em direção aos portões, ele andava cautelosamente, se visse a sombra de Granger, daria meia volta e iria por outro caminho. Ate agora ele não viu Granger uma única vez, se dependesse dele ficaria assim. 

À medida que Severus se aproximava dos portões memorias de Spinner's End enchiam sua mente, memórias de seus pais, de sua infância, de Lily, ele odiava voltar para aquele lugar, a única coisa que ainda o prendia a Spinner's End era seu jardim, seu lindo jardim, que em momentos difíceis foi como um balsamo de salvação. 

Severus estava tão perdido em pensamentos, que não percebeu alguém se aproximado devagar por trás de suas costas. Ele estava pronto para aparatar quando alguém o abraçou por trás segurando bem firme.

Severus e a pessoa misteriosa desapareceram em um pop.


Notas Finais


Eu aposto que foi Dumbledore que agarrou Sev por trás. ^^


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