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História Definindo Pais e Amor - Revelação inusitada


Escrita por: Slytherin_Nice

Notas do Autor


Eu tenho que dizer que ri muito com os comentário do capitulo anterior. É realmente adorável a revolta de todos hehehe
Então quer dizer que todos achavam que o pai da Mione era o tio Vold, e ninguém me contou sobre isso tsc tsc tsc decepcionado com todos vocês ¬¬

Capítulo 21 - Revelação inusitada


– Eu seria uma pessoa muito ruim, se eu dissesse que fiquei desapontada com esse resultado? – Hermione perguntou fungando o nariz, sua cabeça ainda na curva do pescoço do seu professor.

Severus estava em uma perda, ele nunca tinha consolado ninguém, mas ele sabia que meninas tendem a ser muito mais sensíveis, ele se limitou a esfregar com muito cuidado as costas de Granger.

- Você não é uma pessoa má Hermione, longe disso. Não há nada de ruim em querer que seus pais fossem bruxos. É como eu disse, se a senhorita quiser encontrá-los, nós vamos encontra-los, tudo bem? – Severus perguntou envolvendo os braços em torno de Granger e abraçando um pouco mais apertado do que deveria. Hermione afirmou com a cabeça levemente, aceitando de bom grado o abraço do seu professor. 

Ficaram assim por um tempo, ate que Severus percebeu que Granger tinha conseguido se acalmar. Ele a afastou suavemente, vendo seus olhos vermelhos pelo choro. 

- Me desculpe professor Snape, o senhor deve me achar patética não é? – Hermione disse limpado as lagrimas do rosto com o lenço que professor Snape tinha lhe dado mais cedo. 

- Me diga quando a senhorita não é patética? – Severus respondeu com um sorriso de escarnio. Hermione olhou pra ele escandalizada, mas logo soltou uma risada alegre, esse era professor Snape, ela se sentia muito melhor. Severus se levantou e estendeu a mão para Granger, ela aceitou e ele a puxou ajudando a levantar. 

Severus foi até a poção e analisou novamente, vendo se Granger não tinha feito nenhuma besteira, ele olhou a receita. Não, Granger tinha feito tudo corretamente... 

- Professor Snape, eu queria pedir pra não contar nada sobre.. bem.. tudo isso. – Hermione diz, professor Snape franziu a testa com essas palavras.

- Quem mais sabe sobre isso? Quer dizer tirando seus dois amigos cabeças-ocas. – Severus disse em desdém.

- Ninguém sabe, nem mesmo Harry e Ron, só o senhor, eu quero que fique assim, tudo bem? – Hermione perguntou mordendo o lábio inferior com um pouco de medo que ele não aceitasse. 

Severus sentiu uma satisfação estranha ao saber que ele era o único que sabia sobre isso, era um segredo só dele e de Granger. – se é isso que a senhorita quer, eu não contarei a ninguém. 

- Obrigada professor. – Hermione disse em um sorriso aliviado, ela se aproximou de Severus e deu um beijo na bochecha dele, ela tinha feito isso tantas vezes que agora era quase automático. – vamos ao laboratório então. – Hermione disse guardando suas coisas. 

- Não. – professor Snape disse com uma voz seca, Hermione olhou confusa para ele. – se a senhorita não percebeu, nós ficamos o dia todo aqui, Granger. – Hermione olhou chocada. – sim, deve ser quase na hora do jantar. Vamos seguir para o Granger hall, em compensação, amanhã você ira ficar no laboratório de manhã e a tarde.

- Sim, é claro professor. – Hermione sabia que professor Snape não estava fazendo nenhuma pergunta, mas ela concordou do mesmo jeito.

Severus se virou para sair, ele não ia esperar Granger. Pouco antes de sair pela porta, ele se lembrou de algo importante, que o estava incomodando um pouco.

- Eu quero que você me prometa que a partir de hoje você não vai me esconder nada Granger, entendeu? – Severus disse com uma carranca profunda no rosto, voz fria e firme. Ele estava parado de costas para Hermione, com a cabeça um pouco de lado para olhar em sua direção.

- Sim senhor. – Hermione respondeu com olhos brilhando. Severus rapidamente saiu de lá, fechando a porta atrás de si. 

- Nunca irei esconder nada de você, Severus. – Hermione disse em um sussurro bem baixo, quando ela tinha certeza que seu professor não iria ouvir. Ninguém realmente iria ouvir um sussurro tão baixo.

Ninguém menos um homem que tinha ficado parado do outro lado da porta, o sussurro pode ter sido baixo, mas ele ouviu em alto e bom som cada palavra proferida. Ele deu um sorriso de lado, seus olhos brilhando com aquele mesmo brilho estranho de antes. Ele então fez seu caminho pelo corredor, capa esvoaçante atrás de si, como um grande morcego intimidador. 

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Seus olhos iam de um lado para o outro do pergaminho, seu plano estava ocorrendo muito bem. De acordo com Lucius, eles tinham conseguido mais quarenta comensais, e agora estavam indo para Rússia. Isso era ótimo, todo esse recrutamento passaria despercebido e seria perfeito na batalha que estava por vim. 

De repente Tom sentiu um leve ronco vindo de sua barriga, parece que Lord’s do mau também necessitavam de comida. Tom andou em direção da cozinha, que ficava no andar de baixo, ele passou pelo quarto de Draco, a porta estava aberta, ele viu o garoto sentado na cama, vários livros ao seu redor.

- Virou um sabe-tudo agora Draco? – pergunta Tom, encostado na porta com os braços cruzados no peito.

Draco estava tão absorvido com sua leitura que nem percebeu alguém chegando, a voz do tio Vold o assustou, fazendo-o saltar levemente.

- Merlin, o senhor quase me fez vomitar meu coração. – Draco falou com as mãos no peito. 

Tom entrou no quarto, pegou um dos livros, e começou a folheá-lo. – anuários de Hogwarts? – Tom perguntou olhando para Draco. Draco começou a suar frio.

- Bem...e-eu queria ver como os bruxos mais velhos eram quando jovens, sabe, pra zombar. – Draco respondeu nervoso, esperando que tio Vold acredita-se nele. 

- Você não vai encontrar nenhuma informação minha nesses anuários Draco. – Tom respondeu com voz de deboche, devolvendo o livro a Draco.

- Mas e-eu não... – Draco aceitou o livro com as mãos tremendo, ele não sabia como sair dessa.

- Bem, Draco. – Tom falou com um pequeno fantasma de um sorriso. – primeiro, não é Voldemort o nome que está escrito em um desses anuários, e segundo e mais importante, nenhum deles vai contar como o poderoso Lord das Trevas era um tolo no amor com uma mulher. – Tom termina sorrindo divertido pela cara perturbada de Draco. Ele vira os calcanhares e sai do quarto dando leves risadas. 

Draco estava petrificado em choque, como assim o Lord das Trevas já foi apaixonado? Draco balançou a cabeça, ele estava um pouco tonto com isso. Quem no mundo bruxo se apaixonaria pelo Lord das Trevas? Draco então refletiu no que tio Vold teria que atrairia uma mulher.  “Oh droga, tio Vold é bonito”. Draco pensou, abalado por essa revelação ele ficou petrificado em choque.

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Cissa estava subindo as escadas quando ouvi baralhos vindos da cozinha, se fosse Draco ele levaria um sermão com certeza, eles tinham acabado de almoçar.

- Milord! – Cissa fala balançando a cabeça em desaprovação, o Lord estava se entupindo de biscoito e chá. – Milord, não faz nem duas horas que almoçamos. 

- Eu não tenho culpa se a fome chegou e não quis me deixar, além do mais você não pode dizer não para biscoitos. – Tom falava enquanto comia os deliciosos biscoitos que os elfos tinham preparado. 

Cissa balançou a cabeça mais uma vez, o Lord às vezes era pior que Draco, ela sabia melhor que confronta-lo, não importava o que ela dissesse ele ainda iria continuar comendo como um condenado, ele era tão teimoso como...

- Eu tenho noticias sobre Lucius. – Tom falou interrompendo os pensamentos de Cissa.

- Ele está bem? E Bella e Rodolphus? – Cissa perguntou preocupada, ela não sabia em que lugar do mundo eles estavam.

- Não se preocupe, tudo está indo muito bem, eles irão voltar sem nenhum arranhão, principalmente Lucius, você sabe como ele fica quando ele quebra uma unha. – Tom falou com olhos brilhando em divertimento.

Narcissa ia responder, quando uma grande cobra passou por suas pernas, fazendo-a saltar de susto. Tom viu aquilo intrigado, se Nagini estava aqui só podia significar uma coisa, Casper.

- Parece que o dever me chama. – disse Tom com uma voz descontraída, ele sabia que aquela cobra era arrepiante. Ele se levanta limpando a boca com um guardanapo. Ele fala em língua de cobra, pedindo para a cobra sair. Ele vai ate Cissa e põe suas mãos em seus braços. – Não precisa ficar com medo da cobra Cissa, ela não fara mal a você enquanto eu estiver aqui. – Tom responde em um sussurro baixo. Cissa salta um suspiro aliviado e balança a cabeça em afirmação.  

Tom esperava que Casper tivesse um bom motivo para chama-lo. Ele não tinha acabado de comer os biscoitos, ele estava irritado com isso.

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Tom entrou na casa e se deparou com Casper acariciado Nagini, ele estava sentado no sofá, e pela sua cara, ele estava de muito bom humor.

- Casper, eu espero que tenha me chamado para tratar de assuntos muito importantes, eu estava muito ocupado. – Tom disse irritado, aqueles biscoitos estavam deliciosos.

Casper olhou para Tom, ele ainda estava sem o glamour. Casper balançou a cabeça em desgosto. Mas ele não pensaria nisso. Ele fez Nagini sair da sala. Então abriu um sorriso maléfico e disse:

- Eu consegui acabar a poção em menor tempo do que o esperado.

- Poção? – Tom perguntou confuso.

- Sim, não se lembra, a poção onde seria usado o sangue de unicórnio. – Casper tirou um pequeno frasco do manto e estendeu o braço para Tom pegar o frasco.

Tom se aproximou, pegou e encarou o frasco, ele conhecia muito bem aquela poção. Então era pra isso que Casper precisava do sangue de unicórnio. Tom apertou os lábios em repulsa. 

- Eu disse a você há muito anos atrás que eu nunca iria tomar essa poção novamente! – Tom disse levando o braço para jogar o frasco na parede. 

- ESPERE! – Casper gritou tentado impedir Tom, aquela poção não podia ser desperdiçada assim, ela era muita preciosa. 

- Eu não tenho motivo algum para tomar essa poção, e nem você para ter feito ela. – Tom fala girando o frasco entre os dedos. 

Casper precisava pensar em alguma coisa que faria Tom mudar de ideia, isso era uma coisa muito difícil de fazer, por ser um slytherin, Tom sempre analisava todas as possibilidades, nunca agindo por emoção sempre por astucia, sempre encontrando o melhor caminho a seguir. Ele precisava muito que Tom tomasse a poção. Então algo veio à mente de Casper, ele pensou na única coisa que fazia Tom agir sem pensar, seus olhos violetas brilharam em maldade. 

- Eu acho que está na hora de revelar uma coisa que há anos tenho escondido de você Tom. – Casper disse em preocupação fingida. Tom apertou os olhos, olhando desconfiando. – eu acho que é melhor você se sentar. – Casper falou apontando a poltrona ao seu lado. Hesitantemente Tom sentou. Casper pegou a poção de suas mãos e a deixou em uma pequena mesa que estava bem na frente dos dois, posicionada quase estrategicamente. 

- Fale de uma vez que revelação seria essa. – Tom estava aborrecido com tudo isso.

- É sobre sua Verina. – Casper disse em voz baixa, como se contasse o maior segredo de todos.

Assim que ouviu o nome, Tom arregalou levemente os olhos, ele pode sentir seu coração bater novamente depois de tantos anos, ele se sentia sufocado, ele apertou os braços da poltrona tão difícil que seus dedos ficaram brancos.

Casper observava a reação de Tom muito divertido, ele se segurou para não rir em voz alta.

- O que tem Verina? – Tom perguntou com os dentes cerrados, dizer aquele nome era horrível, sua garganta tinha ficando tão seca que as palavras saiam com muita dificuldade.

- Eu a procurei meses depois que ela deixou você. – Casper falava indiferente.

- Porque pelos sete infernos você a procurou? – Tom dizia com a voz mais fria e indiferente que conseguia, as batidas dolorosas do seu coração não ajudavam em nada. Ele estava olhando para frente, evitando olhar nos olhos de Casper. Tentado muito difícil não transparecer nenhuma emoção se quer com essa conversa.

- Você sempre soube que eu era contra o relacionamento de vocês. Mas depois que ela te deixou, você ficou tão deprimido, andava pelos cantos jogado, tinha desistido de tudo, não queria nem mesmo levantar da cama, nada mais importava pra você, nem a sua vida, nem o objetivo de ter o mundo bruxo, a única coisa que você fazia era lamber as feridas do seu coração quebrado, era patético. – Casper dizia tudo aquilo apático. – então eu a procurei, iria explicar as coisas para ela, quem sabe vocês ainda seriam amigos, ou você poderia se vingar. Eu a encontrei, morando em um bairro trouxa em Londres. Por sorte ela não tinha retornado para Moscou. Ela não queria ouvir nada do que eu tinha a dizer, ela só afirmou mais uma vez o que ela tinha escrito naquela carta. Mas ela disse uma coisa que me chocou e prometi a mim mesmo que nunca contaria a você. Como meu amigo eu queria prevenir seus sentimentos. – “seus tolos sentimentos, que eu não dou a mínima” Casper completou mentalmente. 

Tom virou o rosto para olhar diretamente para Casper, seus olhos continham ódio, raiva e fúria extrema por Casper não ter contado sobre ele ter ido falar com Verina. Sua mão se contraiu para jogar um avada kedavra em Casper ali mesmo. Mas por hora ele se conteria, ele queria muito saber sobre esse segredo que Casper tinha guardado dele. – O que ela disse? – Tom perguntou com os dentes trincados, tentando conter as diversas emoções dentro dele.

- Ela estava gravida. – Casper disse em uma voz impassível. 


Notas Finais


HA na cara de vocês seus trouxas hahaha e você pensando que eu nunca revelaria o nome do amor do tio Vold HA
Muitas perguntas? deixei mais confuso? talvez Oo
Mas como hoje eu to bonzinho, eu vou dar um leve spoiler ^^
Em homenagem a Nagini, eu vou dar o spoiler em língua de cobra, até porque eu sou um ofidioglota:
"seyythaaesseythaseyythahasshaa sssseythassssessseytha ssseyaahasseeyayaeehesseythaseeeeehhaa"

Pode dizer, eu ajudei muito ^^


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