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História Definindo Pais e Amor - Revelação?... E o plano para o primeiro ataque de comensais


Escrita por: Slytherin_Nice

Notas do Autor


Olá ^^
Então, esse capitulo já estava pronto, mas eu não ia posta-lo até o fim de semana, mas ai eu vi que a fic tinha 50 favoritos, e wow, isso é uma gente, é mais do dobro de pessoas que eu conheci em toda minha vida Oo

Capítulo 22 - Revelação?... E o plano para o primeiro ataque de comensais


- Gravida? – Tom perguntou lívido, a voz mais baixa que um sussurro. 

Casper balançou a cabeça em afirmação e disse sério. – assim como ela te deixou quando descobriu que você era o Lord das Trevas por nojo, ela não ia ter um filho seu. Ela disse que tinha abortado o bebê. Ela não ia ser mãe de um filho cujo pai era um bruxo hediondo como você.

- Ela matou meu filho. – Tom disse em afirmação. Sua voz ainda não passando de um sussurro. Seus olhos castanhos estavam adquirindo cores muito mais profundas, eles pareciam buracos ocos, sem vida, frios, sem qualquer emoção. Porém, se olhasse atentamente, lampejos de dor, passavam por eles.

Casper pôs a mão no ombro de Tom. – eu sinto muito sobre isso. 

- O que aconteceu com Verina? – Tom perguntou com voz neutra. Casper podia sentir o ódio que se acumulava em Tom, “Perfeito” ele pensou.

- Eu não sei. Não conversamos por muito pouco tempo. Mas eu fiquei tempo suficiente para ver um homem chegando, abraçando-a e a beijando-a apaixo-

Tom levantou em sobressalto, seus punhos fechados tão apertados, que as unhas estavam cravadas na pele, fazendo sangue escorrer pelas palmas.

- Eu não quero ouvir nada dessa merda! – Tom disse em um grunhido desumano com extremo ódio.

Casper vendo que Tom estava indo embora, o pegou pelo braço. – aonde você vai Tom?

Tom afastou a mão de Casper ríspido. – Eu vou acha-la. 

- Esqueça isso Tom, você não vai encontra-la. Você não a encontrou durante todos esses anos, não vai encontrar agora. – Casper fala em falsa simpatia.

Tom andou de um lado para o outro, resmungado palavras indecifráveis. Ele pôs as mãos no cabelo, bagunçado e puxando em desespero. Ele estava possesso, possesso de raiva, fúria, ódio, tudo isso direcionado a mulher que ensinou a ele o que era o sentimento de amar, Tom enfiou a mão no bolso, pegando a varinha. Casper viu esse movimento e foi ate ele, o segurou pelos ombros e o fez sentar novamente.

- Se acalme Tom. – Casper disse suavemente. Tom olhou assassino, praticamente jogando avadas pelos olhos.  – aquela mulher não vale tudo isso. – Casper se sentou do seu lado, ele pegou o frasco e segurou na frente de Tom. – esqueça ela, temos assuntos mais importantes a tratar.

Tom pegou o frasco, olhou o líquido muito pensativo, fechando os olhos por alguns segundos.

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Tom estava deitado no sofá no Manor Riddle, olhos bem fechados enquanto esfregava suas têmporas. Ele estava morrendo de dor de cabeça. Sempre que o efeito da poção de Casper passava, ele ficava assim, ele odiava tomar aquilo, o fazia ficar com raiva e irritação mais que o normal, como se a raiva e ódio aumentassem dez vezes. Casper dizia que ele apenas tinha que tomar ininterruptamente, assim ele não ficaria com essa dor de cabeça.

Ele não faria isso, não depois que ele e Verina brigaram uma vez, ele viu medo naqueles olhos cor de mel que ele tanto amava, ele tinha decidido nunca aparecer com os efeitos da poção na presença de Verina novamente.  O pior era que dependendo da dose, os efeitos poderiam durar de dias para semanas. Ele sempre tomava a menor dose possível, ele não queria ficar tanto tempo sem ver sua Verina. 

Ele sentiu alguém montando em cima do seu quadril. Mãos segurando os lados da sua cabeça enquanto lábios suaves enchiam seu rosto com beijos. Tom colocou as mãos por cima das mãos delicadas que seguravam os lados do seu rosto. Ainda com olhos fechados disse:

- Nada disso senhorita, eu quero um beijo de verdade. – ele ouviu uma leve risada, que para ele era mais do que angelical.

Lábios macios começaram beijando sua mandíbula ate chegarem a sua boca, o beijo começou casto, mas Tom logo pediu passagem, que sem hesitação foi aceita. Ele gemeu com o sabor que sentiu na sua língua, explorando cada canto da boca da sua amada, ele beijou calmo e apaixonado, que logo se transformou em um beijo áspero, necessitado. Ele inverteu as posições fazendo a mulher ficar por baixo, prendendo-a em seus fortes braços. Sem nunca quebrar o beijo, as línguas entrelaçadas, fazendo uma dança sensual. 

Ficaram assim por algum tempo, apreciando o gosto um do outro. Mas então o maldito ar foi necessário. Tom se afastou lentamente finalmente abrindo os olhos. Ele foi agraciando por um rosto sorridente, lábios inchados por seus beijos, os olhos de sua amada brilhando em amor e desejo. Ele pegou um fio de cabelo errante de Verina colocando atrás da orelha. 

- Verina – Tom disse abaixando a cabeça descansando na curva do pescoço de Verina inalando seu doce perfume. Sua dor de cabeça há muito esquecida.  – eu senti tanto a sua falta, foram os cinco dias mais longos da minha vida. 

Verina acariciou sua bochecha, e o fez olhar para ela. – Tom, eu amo você, eu odeio quando você fica longe tanto tempo. – ela disse suavemente, entrelaçando as mãos no seu pescoço e o trazendo para mais um beijo apaixonado. Enquanto se beijavam Verina começou abrir os botões da camisa preta de Tom. Tom saltou uma risada profunda contra os lábios de Verina. 

- Tem alguém necessitada aqui não é? – Tom perguntou divertido.

- Você não tem ideia. – Verina diz com os olhos âmbar escuros pelo desejo. Tom dá um pequeno grunhido de desejo.

Ele levanta e a carrega, Verina cruza as pernas nas costas de Tom, seus braços firmemente em volta do pescoço de Tom. 

- O que acha de levarmos isso para o quarto? – Tom pergunta mordendo o lóbulo da orelha de Verina, fazendo derreter contra ele. 

Eles subiram as escadas para o quarto, no caminho iam batendo nas coisas, nenhum deles preocupado com isso, os beijos que compartilhavam era distração suficiente, praticamente arrancando as roupas, querendo o máximo sentir pele contra pele. Eles faziam varias paradas onde Tom impressava Verina na parede a beijando mais profundo, passando as mãos pelo seu corpo como um homem faminto.

Horas mais tarde Tom e Verina se encontravam na cama, depois de saciados, apenas aproveitando a companhia um do outro. Verina estava deitada com a cabeça do peito nu de Tom, os braços de Tom firmemente em volta de sua cintura. Mas então, Verina escuta um pequeno gemido vindo de Tom e levanta os olhos para vê-lo, ela sabia muito bem que esse gemido era de dor. 

- Tom, você está com dor de cabeça, não é? – ela não precisava nem perguntar, os olhos de Tom estavam fechados e sua cara estava com uma carranca. – é aquela poção de novo.

- Verina, amor, já conversamos sobre isso, eu preciso testar a poção. – essa era a mentira que Tom contou para que Verina não soubesse a verdade sobre a poção.

- E se você ficar doente e morrer? – Tom abriu os olhos e viu que Verina estava com os olhos lacrimejados, ele se conteve em revirar os olhos, Verina era muito dramática às vezes – eu não ia conseguir viver sem você.

- Verina, não fale bobagens, eu não vou morrer...

- Me promete que nunca vai tomar essa poção de novo. – Verina diz olhando dentro dos olhos castanhos escuros de Tom. Tom estava em uma perda do que dizer, ele não poderia parar de tomar a poção, Casper dizia que dava mais energia e aumentava a potencia da magia...

- Amor eu não posso...

- Prometa-me Tom. – Verina disse decidida descansando a testa contra a testa de Tom. Tom olhou aqueles olhos âmbar e isso foi sua ruína, ele não podia dizer não para olhos que o olhavam com tanto carinho e amor que ele nunca pensou que receberia, ou que um dia entenderia. Tom saltou um profundo suspiro.

- Eu prometo.

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Tom abriu os olhos e olhou a poção novamente. 

- Eu não vou tomar isso. – Tom disse com uma voz firme e decidida. Por dentro ele se amaldiçoava por ainda cumprir com uma promessa de muitos anos atrás. Ele estava sendo fraco, e isso o irritava ainda mais.

Casper franziu levemente o cenho com essas palavras, ele tinha certeza que Tom beberia a poção. Tom colocou o frasco em cima da mesinha, se levantou indo ate a janela, virando de costas para Casper, apertando novamente seus punhos. 

- Você está certo Casper. – Casper olhou com um sorriso vitorioso, Tom não bebeu a poção, mas estava claramente possesso de ódio, e nesses momentos ele tinha os melhores planos. – Dumbledore e seu menino-que-não-se-cansa-de-sobreviver-e-é-uma-pedra-no-meu-sapato ficaram muito tempo em conforto.

- O que você está pensando Milord? – Casper pergunta com nítida empolgação na voz.

- Ao anoitecer atacaremos Hogsmeade, mas isso será apenas uma distração para os aurores e para as marionetes de Dumbledore. Enquanto eles estão ocupados protegendo Hogsmeade, atacaremos a casa dos Weasleys. – Tom falou com uma voz impiedosa.

- Os Weasleys? – Casper indaga um pouco confuso.

- Exato. O menino que derrotou o maior bruxo de todos os tempos deve estar lá. – Tom falou cuspindo sarcasmos, se virando para olhar Casper. Casper revirou os olhos e bufou aborrecido. – enquanto todos estão em Hogsmeade, estaremos pondo a casa daqueles pobretões abaixo.

- O que acontece com os Weasleys? – Casper pergunta já sabendo a resposta. 

- Eu não me importo, mate-os, torture-os, façam o que quiserem. Apenas não matem Potter, se quiserem podem feri-lo gravemente, depois o joguem aos pés de Dumbledore para que ele cure seu precioso porco para o abate, apenas não façam nada a ponto do garoto chegar a morrer, eu quero enfrentar Potter cara-a-cara, em toda a sua fúria e poder, caso contrário não tem graça. – Tom falou com um brilho mau nos olhos. Casper concordou com a cabeça. Tom se virou para sair.

- Aonde você vai Milord? – Casper pergunta curioso.

- O que faço ou deixo de fazer não é da sua conta, mas eu irei dizer dessa vez, eu estou indo por em ordem meus pensamentos. – Tom fala sem se virar. – eu deixo tudo em suas mãos.

- Você está pensando em sumir por alguns dias? 

- Não. – Tom responde indiferente. – ah sim, antes que eu me esqueça, não chegue perto do Malfoy Manor.

- É claro. – Casper afirma. Com essas palavras finais, Tom aparata para bem longe, ele tinha muito o que pensar. 

Casper lentamente abriu um sorriso sinistro, uma grande cobra deslizando sobre seus ombros.

- Nagini, hora de chamar os comensais.

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Severus observava a menina que estava escalando a grande árvore, ele tinha 90% de certeza que ela ia cair. Ele estava tendo uma batalha interna com isso, ele não sabia se quando ela caísse a segurava ou a deixava cair e tirava pontos por sua falta de cuidado. Ele revirou os olhos, como professor ele deve cuidar do bem estar de seus alunos.

- Tenha cuidado onde pisa Granger, se a senhorita cair seria trágico. – Severus diz olhando pra cima com um sorriso mais doce que o mel. 

Hermione olhou pra baixo, viu o sorriso e bufou aborrecida. Como se ele se importasse. Ela não sabia por que fazia essas coisas pra ele. Hoje eles ficaram o dia na Floresta Proibida coletando plantas, ela tinha perguntado a ele porque não coletavam do seu jardim, professor Snape fez uma careta e não tinha respondido. Então aqui estava ela, a quase 20 metros do chão, ela tinha dito que ela tinha medo de altura, professor Snape é claro não acreditou, Hermione perguntou então porque ele mesmo não subia na árvore, ele tinha respondido de forma cínica que tinha medo de altura. 

- Os melhores raminhos estão mais no topo, eu sugiro a senhorita subir mais. – Severus disse colocando as mãos atrás da costa, obviamente entediado com essa demora.

Hermione nem se deu o trabalho de olhar pra ele, ela queria estrangula-lo. Já estava noite, ela estava cansada de coletar essas malditas plantas, até porque foi ela que fez o trabalho duro, professor Snape apenas ficava ditando ordens. Hermione pegou os últimos raminhos de... bem... ela não tinha entendido o nome dessa planta, ela tinha pedido para professor Snape repetir o nome, ele apenas levantou as sobrancelhas e continuou andado, aquele homem sabia como a deixar irritada. 

Hermione desceu a árvore lentamente, ela não queria cair, quando estava a um passo do chão, ela acabou escorregando no musgo da árvore, ela tinha certeza que iria cair de bunda no chão. Mas braços fortes a seguraram pela cintura, puxando contra seu peito.

- A senhorita está bem? – professor Snape perguntou com uma voz rouca quase sedutoramente em seu ouvido. Hermione fechou os olhos por alguns segundos, ela estava um pouco tonta pelo seu perfume amadeirado, ela não conseguia responder, então se limitou a concordar com a cabeça. – Ótimo, agora se afaste e me dê a bolsa com os raminhos. 

Hermione se afastou ríspida empurrando levemente seu peito. Ela olhou pra ele, ele estava ostentando um sorriso zombeteiro muito arrogante. Hermione pegou a bolsa dos seus ombros e jogou pra ela com mais força do que o necessário. 

Severus pegou a bolsa que tinha sido jogado diretamente no seu peito, chegou até a doer um pouco com a força que Granger tinha jogado, Severus se segurou para não abrir um sorriso, ele sabia que Granger estava brava com sua atitude. 

- E então? – Hermione perguntou, quando professor Snape começou a analisar os raminhos que ela tinha coletado.

- O seu trabalho... foi... satisfatório. – Severus respondeu lentamente em voz suave. – Porém eu... – Severus parou de falar quando sentiu uma contração em seu braço esquerdo. 

Hermione olhou pra ele confusa. – Está tudo bem professor? 

- Não. Vamos voltar a Hogwarts, pega a cesta com as outras plantas... – ele foi interrompido quando sentiu a mão de Granger em seu braço.

- O que está acontecendo? – Hermione perguntou com nítida preocupação em seus olhos.

Severus a observou por alguns momentos. – estou sendo chamado. 

- Mas...

- Escute Granger, nós estamos voltando a Hogwarts, eu tenho que avisar ao diretor, a senhorita vai ir até o laboratório e guardar essas coisas, sem me esperar dessa vez. – Severus disse com uma carranca no rosto.

Hermione franziu a testa, olhando irritada. Severus apenas bufou se virando para voltar ao castelo. Hermione revirou os olhos, pegou a cesta que estava no chão e se pôs a segui-lo, ele estava andado a passos largos, ela teve que correr para tentar alcança-lo, Hermione apenas conseguiu alcança-lo quando chegaram aos portões.

- Professor, espera. – Hermione disse quase em desespero, agarrando seu manto, fazendo- o parar e olhar pra ela. 

- Granger pare com...

- Por favor, professor me escuta. – Hermione pediu suplicante. Severus saltou um suspiro doloroso. – não vá, por favor, estou com um pressentimento muito ruim. Fique. – Hermione disse com olhos marejados.

- Não é assim que funciona Granger, a senhorita só está me atrasando mais, agora largue meu manto, vá ao laboratório, e depois direito ao seu dormitório, entendeu? – Severus disse com uma voz dura e fria. 

Hermione balançou a cabeça, segurando mais firme seu manto. – Eu estou preocupada com você professor, mas eu sei que nada vai mudar a sua mente, então me prometa que vai tomar cuidado, por favor – Hermione disse a ultima parte num sussurro suave.

Severus queria dizer que ele não ligava pra sua preocupação, mas por algum motivo ele não conseguiu, ele apertou os lábios, fechou os olhos e apertou a ponta do seu nariz. – se isso vai fazer a senhorita largar o meu manto... eu prometo. – essas palavras fizeram Hermione dar um pequeno sorriso, ela saltou seu manto lentamente. Severus fez uma careta pra ela e seguiu seu caminho indo em direção a sala do diretor.

Hermione ficou observando até que ele desapareceu virando no corredor. Ele tinha perdido sua mente se acreditava que ela não ia esperar por ele. Não mesmo, ela ficaria de tocaia até que ele retornasse, mas dessa vez ela não ia esperar no seu escritório, ela ficaria esperando sentada nos portões, para assim que ele desaparatasse ela fosse a primeira coisa que ele iria ver. 


Notas Finais


Sev... Sev... Sev meu amigo, você devia ter escutado Granger e permanecido no castelo, ainda mais agora que eu estou com uma raivinha de você por uma coisa que você fez numa fic que eu tava lendo esses dias... não que eu vou descontar em você aqui, nuncaaa, imaginaaaa, eu não ^^

Ainda ta muito confuso? Oo porque eu to aqui pra ajudar sabe, se você quiser um spoiler, pode ter certeza que eu vou dar, é claro que eu vou dizer em língua de cobra =)

Alguém sabe o nome da poção que alivia a dor? mais especificamente para cruciatus???


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