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História Definindo Pais e Amor - Prioridades


Escrita por: Slytherin_Nice

Notas do Autor


Sim, eu voltei hahahahaha e sim, eu continuo um bastardo preguiçoso huehuehuehuehue mas isso não foi o motivo pela demora dessa vez, quer dizer, isso contribuiu não tenha dúvidas hehehehe mais é que eu comecei a ler fics de um shipp que eu to completamente apaixonado e viciado, eu me perco lendo, nem vejo as horas passarem de tão cativado que estou, é realmente adorável *-*.

Bem, é isso ^^

Capítulo 24 - Prioridades


Hermione correu com todas as forças que conseguia reunir, ela se ajoelhou do lado da figura negra caída de bruços. Suas vestes estavam todas espalhadas, uma poça de sangue estava começando a se formar. A respiração de Hermione estava presa na garganta. Hermione pegou em seu ombro, gentilmente o virou para olhar em seu rosto.

- Professor! – Hermione disse em um pequeno grito, sua voz em profundo desespero. – o que fizeram com você professor?! – Hermione fungou, segurando as lágrimas que insistiam em se formar em seus olhos. Ela verificou seu pulso, estava bem fraco, quase inexistente. – oh droga!

Hermione sabia que ele precisava de cuidados urgentes. Ela se levantou, apontou a varinha e levitou com muito cuidado o seu corpo, tentando ao máximo não machucá-lo mais do que já estava. Suas vestes estavam todas ensanguentadas. Seu rosto estava mais pálido que o normal. Hermione o levou o mais rápido possível para dentro do castelo.

- Droga sangrento! – Hermione amaldiçoava encanto caminhava e tentava conter suas lagrimas com a situação em que professor Snape se encontrava. – de todos os dias sangrentos, Madame Pomfrey precisava sair para visitar seus parentes justo hoje! – Hermione olhou seu professor, ele precisava de ajuda e rápido. Ela estava levando-o em direção as masmorras o mais rápido que conseguia, sem ter que movimentar seu corpo muito difícil, ele estava tão machucado.  

Hermione entrou no escritório do professor Snape, parou de frente de uma porta que sabia que levava ao seu aposento privado. Professor Snape saltou um baixo gemido de dor. Hermione voltou sua atenção a ele.

- Por favor, professor, aguente só mais um pouco, por favor. –mais lágrimas vieram aos olhos de Hermione, ela nunca tinha visto ele numa situação assim antes. Ela estava quase entrando em desespero. Com a mão que estava livre, já que a outra estava segurando a varinha que levitava seu professor, Hermione tentou abrir a porta, mas não ia abrir. – droga, droga, droga. – Hermione dizia fungando. Hermione fechou os olhos e disse com raiva. – droga Hermione, pense em uma senha sangrenta! Coloque seu cérebro irritante gryffindor para funcionar! – Hermione disse a ultima parte com a voz mais elevada, então um ‘click’ foi ouvido. Hermione abriu os olhos e viu que a porta estava aberta. 

Hermione entrou no quarto, não prestando atenção a coisa alguma, só a grande cama de dossel, onde deitou com muito cuidado o corpo ferido do professor Snape. Com toda a roupa que ele usava, ela não podia ver a origem desse sangue todo. Hermione não ia perder tempo tirando as roupas do professor Snape. Sem pensar duas vezes, ela apontou a varinha para seu torso rasgando suas vestes, revelando um grande e profundo corte no peito.  

- NÃO! – Hermione gritou. – oh professor... – Hermione chorou. Por alguns segundos ela fechou os olhos, deixando cair às lágrimas de angustia e desespero pela vida do seu professor. Tão logo, ela esfregou furiosamente seus olhos, afastando as lágrimas. Ela precisava curar professor Snape, e não ser uma garotinha chorona. 

- Granger... Granger... – professor Snape com olhos fechados murmurava, sua voz nada mais que um sopro.

Hermione foi até ele, se ajoelhando na cabeceira, no mesmo nível que seu rosto. – não, professor, não fale, preserve suas forças, por favor. – Hermione pediu com cuidado, acariciando suavemente sua bochecha, lágrimas novamente borrando sua visão.

- Ataque...

- Shhh professor, não precisa falar, vai ficar tudo bem. – Hermione disse em profunda tristeza com seu estado. 

- Comensais... Weasley. – ele disse sua voz baixa e fraca, com muito esforço ele tinha conseguido abrir seus olhos, ele estava olhando para ela agora, ele não tinha forças para falar mais, ele esperava que ela entendesse seu recado, antes que mais uma vez ele desmaiasse. 

Hermione estava olhando para seus olhos negros, ela podia ver a dor neles, seus punhos fecharam com força, raiva com aqueles que fizeram isso com seu professor. Lágrimas traidoras caiam de seu rosto. Ela tirou fios de cabelos negros que estavam caindo nos seus olhos. Ele estava querendo dizer alguma coisa. Então veio a ela.

- Eu entendi professor.

- Boa menina. – Severus sussurrou e fechou os olhos. Caindo mais uma vez na inconsciência trazida pela dor excruciante que sentia. 

- Eu prometo que vai ficar tudo bem professor, eu vou fazer de tudo para você ficar bem, eu prometo. – Hermione disse com a voz tremula, com um nó em sua garganta. Ela deu um pequeno beijo em sua bochecha e saiu correndo para o escritório.

Hermione pegou o pó de flu e jogou na lareira chamando pelo diretor, ela fez o mais rápido que conseguia. 

- Essa não é uma boa hora senhorita Granger. – disse a cabeça flutuante do diretor assim que apareceu na lareira, ele não questionou Granger do porque de estar no escritório de Severus tão tarde da noite. Ele tinha assuntos importantes agora, Hogsmeade estava sendo massacrada. 

- Professor Snape acabou de chegar ferido. Comensais estão atacando os Weasley. Harry está em perigo. – Hermione disse em uma corrida, mas se certificando que o diretor entendesse. Quando terminou de falar, ela cortou a conexão com a lareira e correu para o estoque de poções. Ela também tinha outras prioridades, diretor Dumbledore ia proteger Harry. Professor Snape precisava dela agora. 

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Era tarde da noite, Harry estava sentado perto da janela, olhando a escuridão lá fora. Ele não conseguia dormir. Ele ouviu um alto ronco, virou a cabeça para olhar seu amigo, um pequeno sorriso se formando em seus lábios. Ron parecia tão despreocupado, quase não se importando com nada às vezes. Harry não era assim, ele estava sempre alerta, hoje sua cicatriz estava doendo mais que o normal. Ele levou a mão até sua testa e esfregou tentando aliviar a dor. 

Em todo lugar em que Harry estava as pessoas ao seu redor estavam em perigoso. Ele suspirou melancólico com esse pensamento. Ele só queria ser normal, ter uma família. Esse era o real motivo para ele está acordado agora. Quando sua cicatriz doía, não era uma coisa boa. Ele estava em guarda, se sentia responsável pela família Weasley, era a única coisa perto de família que ele já conheceu, tirando seu padrinho... bem, era a única família que sobrou, ele não ia deixar nada acontecer a eles por sua causa. 

Harry descansou a cabeça na janela pensando no seu destino sangrento...

BOOM!

Harry levantou em um sobressalto, varinha na mão, feitiço na ponta da língua, a casa inteira tremeu. – o que está acontecendo?! – Harry disse para ninguém em particular. Ele olhou para o horizonte na janela. O que ele viu fez seus olhos se arregalarem em espanto, e seu sangue ferver em raiva. Comensais!

Comensais estavam chegando em fumaças negras, pelo barulho anterior já tinham alguns na casa. Harry olhou para Ron, “como sangrenta ele pode estar dormindo?!”.

- Ron, acorda Ron! – Harry chacoalhou o ombro de Ron com força.

- O que!...

- Comensais estão atacando a casa Ron, precisamos sair...

- Harry, Ron, venham vamos, eles invadiram a casa. – senhor Weasley entrou no quarto chamando desesperadamente pelos dois, varinha na mão. 

BOOM! 

Dessa vez a explosão foi no quarto em que estavam, Harry se atirou no chão, mãos protegendo a cabeça. Harry olhou ao redor, Ron estava no chão se encolhendo de medo, senhor Weasley tinha sido jogado contra a parede. 

- Olha só quem está aqui, Harry Potter. – disse cuspido em deboche um dos comensais que se materializou no meio do quarto. Harry não conseguia identificá-lo por causa da mascara que usava. Ele lançou um feitiço em Harry, que ele logo defendeu. Mas três deles chegaram.  Apontando a varinha direto para Harry. 

Harry levantou e duelou com eles, ele conseguiu atordoar um, vários feitiços não verbais estavam sendo lançados, um deles quase atingindo Harry, senhor Weasley conseguiu desviá-lo. Um alto grito foi ouvido. 

- Ginny! – senhor Weasley e Harry gritaram ao mesmo tempo. 

- Droga Ron! Levanta! – gritou Harry a Ron que ainda estava encolhido no chão tremendo como um rato assustado, além de duelar com os comensais ele também estava protegendo Ron. – stupefy – Harry gritou abatendo outro comensal. 

- Senhor Weasley! – Harry gritou quando viu um flash verde indo em direção a Arthur. 

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Hermione voltou correndo, seus braços cheios de frascos de poções e algumas pomadas que talvez fosse necessário.  Ela deixou tudo em cima do criado mudo. A primeira coisa a fazer era fechar esse corte no peito. Mas era obvio que era magia negra, poções e feitiços normais não iam funcionar. 

- Eu não sei o que fazer professor. – Hermione sussurrou limpando as lágrimas dos olhos. – mas vou encontrar a resposta...

- Vulnera Sanentur... três... vezes... – Severus disse com a voz só um pouco mais alto que um sussurro. Logo em seguida dando um gemido de dor, apertando os olhos com força.

Hermione apontou a varinha para ele. – relidor. – isso ia aliviar a dor por um tempo. Hermione passou a varinha sobre seu peito dizendo ‘vulnera sanentur’, ela nunca tinha ouvido falar nisso antes. Isso não importava agora, o que importava era que estava funcionando e a ferida estava fechando. 

Assim que o corte estava fechado, Hermione deu a Severus poção repositora de sangue. Logo em seguida aplicou essência de Ditamno, para evitar qualquer cicatriz. Ela o fez beber também uma poção para suas costelas, Hermione tinha certeza que estavam quebradas, ia demorar um pouco para remendar os ossos, mas até o amanhecer estariam curadas. 

- Granger... – professor Snape murmurou, sua consciência voltado.

- shhh não fale. – Hermione disse baixinho sorrindo, acariciando novamente sua bochecha. Severus estava voltando a sua cor pálida normal, sua respiração que estava pesada agora estava mais controlada, e seu pulso muito mais forte. Ele iria ficar bem. 

Então Severus começou a ter espasmos. Hermione sabia o que era aquilo, efeito de cruciatus. Ela pegou uma poção para relaxar os músculos. Não era o ideal, ela sabia, mas ia ajudar a aliviar a dor que os espasmos causavam aos músculos. 

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Severus acordou, seus olhos lentamente se adaptando a luz do quarto. Ele se levantou com cuidado, sentando contra a cabeceira da cama, seus músculos estavam todos doloridos. Ele olhou para o criado mudo e viu vários frascos de poções usados. E algumas pomadas. Ele estava um pouco confuso. 

- Droga! Potter! – Severus exclamou um pouco preocupado, finalmente sua mente tinha acordado e ele se recordou dos acontecimentos da noite passada. – tenho que avisar...

- Professor Snape! – Hermione gritou feliz. Ela tinha acabado de entrar no quarto com uma jarra de água. Ela deixou a jarra na criado mudo e atirou-se para Severus abraçando seu pescoço com força.

Severus fechou os olhos imaginando a dor que iria sentir. A última coisa que ele sabia, era que tinha encontrado força para aparatar de volta a Hogwarts, pouco antes de desmaiar de novo ouviu Granger chamar por ele. Depois disso nada fazia muito sentindo. O que importava era que a dor que imaginou que iria ter não estava presente. Nenhum corte no seu peito ou costelas quebradas. Nenhuma dor. Quer dizer, seus músculos internos ainda estavam doloridos, ele se sentia fraco para fazer qualquer movimento muito brusco. 

- Professor, você está bem... eu fiquei com tanto medo. – a menina murmurava e fungava no seu pescoço. Ele percebeu tardiamente que estava só de calças e sem sapatos. Também percebeu que a menina era a única que tinha cuidado dele no seu momento de agonia. Mesmo assim ele queria empurra-la, mas seus braços ainda não respondiam corretamente. Seus olhos se arregalaram um pouco com o conhecimento que finalmente seu cérebro captou. 

- Raios! O que você tá fazendo nos meus quartos Granger?! Como descobriu a senha?! E por Merlin, se afaste da minha pessoa e vá cuidar da sua própria vida sangrenta! – Severus disse rudemente. 

Hermione apenas riu no seu pescoço, abraçado mais forte. “Professor Snape estava bem de novo”, ela pensou. Hermione se afastou dele, ele tinha uma profunda carranca no seu rosto e seus olhos brilhavam em raiva para ela. Ele estava adorável, ela não se conteve e beijou sua testa. Sua carranca teria se aprofundado mais se fosse possível. 

- Nada disso importa, a única coisa que importa é que você não está mais machucado. – Hermione disse com um sorriso mais brilhante que sol.  

Severus abriu a boca para falar palavras grosseiras e manda-la cair fora. Quando mais uma vez Hermione o abraçou, dessa vez ela envolveu os braços na sua cintura e enterrou a cabeça no seu peito. – só de pensar que o senhor teria morrido... – sua voz estava quebrada.  – eu não quero nem pensar... eu fiquei com tanto medo de perder você professor. Você não tem ideia de quando você é importante para mim... eu disse que não era para você ir, olha o que fizeram com você... quando você apareceu na noite passada, você estava tão ferido, tão fraco... eu... eu... – Hermione não conseguia falar mais nada, ela chorou em seu peito, lembrado como quase ela perdeu professor Snape, lágrimas caiam de seus olhos como cachoeiras. 

Severus levou as mãos para os ombros de Hermione, afastando-a dele. Ele olhou para os olhos âmbar que estavam molhados pelas lágrimas, ele levou uma mão até o rosto dela e afastou as lágrimas com o polegar. Hermione estava olhando fixamente para seus olhos negros agora, eles não demostravam nada além da frieza e indiferença normal. 

- Isso não muda nada. Saia dos meus quartos agora, sua garota irritante!


Notas Finais


Nossa, as vezes o Sev é insensível demais... não é adorável? *-*


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