História Definindo Pais e Amor - Novas percepções e cautelas

Severus entrou silenciosamente no seu escritório, ele sabia que Granger estaria aqui, antes de ir ao encontro do Lord, Severus tinha dito a ela para ver ser um dos livros que ele tinha encontrado falava algo a mais sobre Gloom.

Ele a viu, ela estava sentada em uma poltrona de couro negro muito confortável, a qual era sua poltrona favorita, com um livro verde escuro em suas mãos, totalmente absorvida na leitura sem qualquer noção do que estava acontecendo a sua volta. Severus voltou seu olhar para a pilha de livros intocados que estavam a sua frente em uma pequena mesa, ele fechou os olhos e apertou a ponta do nariz, tentando conter a dor de cabeça que já sentia. Ele caminhou até uma estante que ficava atrás de Granger fazendo o menor barulho possível, ele pegou o livro mais grosso que havia lá.

- Ouch! O que raios... Professor Snape!

- Você não cansa de ser imprestável não é Granger?! – Severus perguntou furioso apontando para a pilha de livros intocados.

– Você não precisava bater tão forte! – Hermione disse esfregando o galo que tinha se formado na sua cabeça.

- Vintes pontos serão retirados pela sua incompetência, mais vinte por não obedecer minhas ordens e trinta por mexer nas minhas coisas sem permissão. – Severus disse em fúria e zombaria, mas muito contente enquanto via o rosto de Granger ganhar uma cor mais vermelha.

- Isso não é justo! – Hermione gritou ficando em pé. Professor Snape estava sendo um bastardo sangrento, nenhuma surpresa é claro. Ela viu quando ele a olhou com um sorriso de lado muito arrogante, sua mão direita pegando o maldito caderninho no bolso das vestes. Isso foi a gota da água para Hermione, ela já estava cansada desse caderno maldito dos infernos o verão todo, cuja única utilidade era para ferrar com os pontos de gryffindor, sem pensar nas consequências, o que era esperado já que ela era uma gryffindor, ela se atirou contra Severus, fazendo os dois caírem em um sofá, Hermione por cima. 

Severus ficou pasmo por alguns segundos, chocado pelo súbito movimento de Granger, ele viu Granger montada em cima dele, com um olhar furioso, tentando pegar o caderno da sua mão. Ele jogou a cabeça para trás e riu alto com essa cena improvável e ridícula.

Hermione parou de tentar agarrar o caderno quando ouviu o riso mais bonito do mundo, era rouco, profundo, vindo direto da parte de trás da garganta, era contagiante e genuíno. Professor Snape estava olhando para ela com os olhos um tanto contraídos e com um grande sorriso, seu riso não era um riso sem graça ou esnobe, era um riso feliz. Hermione esqueceu sua fúria com a injustiça, e sorriu para ele, se odiando por isso, o rosto do professor Snape estava tão diferente, mais suave e... Merlin! Seu sorriso era encantador e brilhante, era o sorriso mais bonito que ela já tinha visto. Hermione sentiu suas bochechas corarem por um sentimento totalmente diferente de raiva. Ela saltou um gritinho surpresa quando ele a agarrou e a prendeu com seu corpo por cima, invertendo as posições. Hermione estava bem ciente do corpo másculo e forte em cima dela, ela estava corando como um tomate, a proximidade e o perfume amadeirado dele não ajudavam em nada.

- O que você acha que está fazendo Granger? – Severus sussurrou em seu ouvido, ele ainda estava sorrindo, sua sobrancelha se levantou quando ouviu Granger prender a respiração, seu sorriso ficando maior e muito, muito mau.

- Eu... você...er... – Hermione balbuciou, sua mente se recusava a funcionar corretamente, para piorar ela sentiu se derretendo com o sussurro no seu ouvido, graças a Merlin ela estava deitada, caso contrário ela teria caído no chão com as pernas de geleias que ela estava agora. 

- Tsc Tsc Tsc isso foram mais dez pontos por não conseguir formar uma frase, quem diria, a sabe-tudo perdeu a língua. – Severus sussurrou mais uma vez, suas palavras pingando sarcasmo. 

- Você é impossível professor Snape! – Hermione disse e o empurrou, saindo de baixo dele, ele estava apenas zombando dela, ela estava brava com isso. 

Severus mais uma vez riu, zombar de Granger e não reagir se provou mais difícil do que ele pensava, passar tanto tempo com ela resultou nisso, a cara vermelha de raiva dela era tão patética e ao mesmo tempo adorável, o deixava tão satisfeito, ele não conseguia parar o riso que borbulhava em sua garganta, ele tentaria mais difícil daqui para frente. 

Hermione estava furiosa com ele, ela devia ter aprendido a não reagir a seus deboches, mas Merlin! Era impossível não ficar com raiva desse homem, ele era um bastardo sangrento. Hermione cruzou os braços e franziu o cenho chateada, professor Snape ainda estava rindo dela. Enquanto ela o olhava rindo, ela se pegou sorrindo para ele. “Bastardo miserável, era muito mais impossível ficar com raiva, quando ele sorria tão bonito assim” Hermione pensou em descrença e desgosto com ela mesma.

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- Eu realmente não queria mexer nos seus livros sem permissão, professor Snape. Mas quando eu vi o último volume de “Vícios das Trevas” eu não consegui me conter. – Hermione estava explicando. Ela estava sentada no sofá que ficava ao lado da poltrona que ela estava sentada mais cedo, professor Snape estava na poltrona que ele disse ameaçadoramente que era dele, e que ela não devia sentar lá nunca mais!

- Você também gosta desse livro? – Severus perguntou um tanto espantado.

- Oh, sim. É um dos meus preferidos, desde o ano passado quando eu descobri em uma livraria no Beco Diagonal. Eu estou ciente que pode parecer um gosto peculiar, mas eu não me importo, o livro é útil para aprender sobre as artes das trevas, e mesmo que não pareçam, as histórias que são contadas no livro sobre magias das trevas são de certo modo engraçadas, do jeito que o autor as coloca, fazendo o livro ser de certo modo divertido e viciante, mesmo assim não perde o perigo e maldade que há nas artes das trevas. – Hermione disse apaixonadamente, segurando o livro com força, como se com medo de que professor Snape puxasse dela, o que realmente Severus pensou em fazer. – Eu tinha lido todos os volumes, menos esse, eu procurei em todas as livrarias, mas acontece que não havia mais nenhuma cópia, o tempo de espera era de quatro meses até a próxima remessa. – Hermione concluiu triste.

- De fato é um livro muito lido, principalmente por apreciadores das artes das trevas, não espere que eu empreste a você. – Severus disse em desdém, Hermione balançou a cabeça derrotada. – depois que seu trabalho do dia como assistente estiver acabado, você pode permanecer e ler aqui no meu escritório, assim posso manter meus olhos em você, não confio em você ou em qualquer um com um dos meus livros. 

- Verdade? – Hermione disse esperançosa, sorrindo de orelha a orelha.

- Que seja. – Severus disse com uma carranca, ele não sabia porque estava fazendo isso, já que significava que ele teria que ficar mais tempo na companhia da intragável sabe-tudo, ele sentia um pouco de nojo dele mesmo por ter a convidado para ficar mais tempo com ele. 

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Casper caiu de barriga no meio de uma grande sala.

- Obrigado Perkeys. – Tom disse ao pequeno elfo-doméstico. 

- Perkeys fica feliz em sempre servir ao mestre. – Perkeys disse fazendo uma reverência exagerada e sumindo em um *puff*.

- Crucio! – Tom disse apontando a varinha para Casper, que se contorceu como uma lagartixa com cãibra. 

- Milord...

- Calado! Crucio!

Tom apontou a varinha para Casper, fazendo-o levantar a um palmo do chão, sufocando com o aperto no pescoço.

- Explique! O porquê de quase matar Severus, sendo que eu não ordenei nada?! – Tom gritou na cara de Casper. Casper olhou furioso agora, Snape!

- Ele é um traidor Tom, como você não vê isso?! – Casper gritou o máximo que o aperto no seu pescoço deixava. 

- Me dê provas disso Casper, então eu mesmo cuidarei da punição! – Tom disse rosnando em raiva.

- Você não acha estranho, a maioria dos nossos planos sempre serem atrapalhados? É obvio que há um traidor entre nós! – Casper disse sem folego, o aperto no seu pescoço ficando cada vez mais apertado.

- Eu admito que nisso você tenha razão, mas porque Severus? – Tom perguntou irritado.

Casper estava com o rosto todo roxo por falta de ar, ele olhou para Tom e respondeu conciso, as palavras saindo em um sussurro. – Pelo mesmo motivo que você confia tanto nele!

No mesmo instante Tom desfez o feitiço fazendo Casper cair esparramado no chão. Casper começou a tossir tentando recuperar o ar, seu corpo estava doendo com uma dor excruciante, um cruciatus de Tom valia por pelo menos três de qualquer outro bruxo de tão poderoso que era. 

Tom se abaixou puxando Casper pelas suas vestes, fazendo olhos violetas olharem para os castanhos.

- Nunca mais faça qualquer coisa contra os meus comensais mais leias, eles já fizeram e fazem coisas que você nunca fez por mim, eu conheço você há muito tempo, mas não ache que eu me importo mais com você do que com os meus seguidores, porque eu não faço, na próxima vez que eu souber que você machucou sem qualquer motivo um dos meus seguidores mais próximos, eu não hesitarei em mata-lo, pode ter certeza que será uma morte lenta e infernal. – Tom falou com uma voz tão fria e mortal que a própria morte ficaria com inveja.

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Hermione estava encarando Severus já fazia uns cinco minutos. Severus bufou irritado.

- Cuspa logo o que você quer dizer Granger! – Severus disse em desdém.

- Onde você estava? – Hermione disse corajosamente.

- Jantando com uma bela loira. – Severus respondeu naturalmente. 

- Oh... – Hermione ficou vermelha, seu rosto caiu um pouco, ela desviou o olhar para o livro em seu colo.

Severus a observou por alguns segundos, então falou novamente.

- O que faço ou deixo de fazer, não é nenhum dos seus negócios Granger. – Hermione olhou para ele surpresa por ele ter quebrado o silêncio. – mas se você quiser mesmo saber, eu estava atendendo um chamado do Lord das Trevas.

- Nenhuma loira?

- Sem loira. – Severus respondeu revirando os olhos, “porque isso era importante?” ele pensou aborrecido.

- Então? O que ele queria? – Hermione perguntou, com sua animação irritante de sempre.

-... – Severus não respondeu apenas piscou e a ignorou completamente, Hermione revirou os olhos pela falta de informação.

Hermione e Severus voltaram a pesquisar sobre Gloom, infelizmente não obtendo sucesso nenhum. 

Severus fez um som de rosnado depreciativo.

- Não há nada sobre esse Gloom nesses livros. – Severus impaciente. Hermione concordou prontamente.

- Talvez devêssemos tentar uma abordagem diferente. – Hermione disse mordendo o lábio inferior.

- Elabore Granger.

- Bem... – Hermione começou meio insegura, ela olhou para Severus que estava a observando atentamente, ela sugou uma respiração profunda e continuou. – não sabemos nada sobre esse Gloom, apenas que ele também joga o Lord das Trevas como um segundo Lord, e por algum motivo quer você morto. – Severus hesitantemente concordou com Granger. – a minha primeira hipótese é que ele sabe que você é um espião, mas obviamente o Lord das Trevas verd... ah droga isso é tão confuso!

- Do que raios você estava falando Granger?! – Severus perguntou confuso.

- Essa coisa de “Lord verdadeiro” e “segundo Lord” é realmente muito confuso, principalmente quando falamos dos dois ao mesmo tempo. – Hermione disse em um bufo. 

- Me dói profundamente dizer, mas eu concordo com você Granger. – Severus disse com uma carranca. 

– Eu estava pensando que para evitar confusões e aborrecimentos, deveríamos nos referir a eles como Tom e Gloom. – Hermione disse timidamente. Severus apenas acenou com a cabeça. – ok... como eu estava dizendo, Gloom obviamente sabe que você é um espião, mas Tom claramente não acredita nele, caso contrario você já estaria morto professor. Se isso for realmente verdade, isso é terrível professor, o lado da luz ficaria sem o seu maior trunfo. – Hermione disse se levantando e começando a andar em círculos. – o que faríamos sem você, professor? Sem as informações que o senhor se sacrifica para dar ficaríamos sem rumo, sem você...

Severus observou intrigado Granger balbuciado de como ele era precioso para vencer a guerra, de como ele era importante. Seus olhos se estreitavam cada vez mais.

- O senhor não pode voltar lá, não sabemos quando é Gloom o Lord, se o senhor voltar ele vai mata-lo, eu não vou deixar você voltar lá professor! – Hermione terminou com um brilho determinado em seus olhos. – está decido...

Severus tinha que parar a garota, suas palavras estavam começando a aquece-lo se uma forma estranha.

- Granger! Pare!

Hermione parou e respirou fundo, ela olhou para professor Snape, que estava com o cenho franzindo e uma carranca no rosto.

- Sente-se. – Severus ordenou.

- Não! O senhor não ouviu, é uma questão...

- Granger! Apenas sente-se, você está me deixando tonto com os círculos que está fazendo. – com um bufo irritado Hermione sentou. Severus apertou a aponta do seu nariz em estresse, era como se estivessem fazendo uma bola de neve que ficava cada vez maior e confusa. 

- Se Gloom não sabe que trabalho para a Ordem, ele provavelmente tem suas suspeitas. - Severus afirmou. 

- Professor... – Severus levantou a mão parando Granger. Ele não tinha terminado.

- Mesmo com tudo isso, eu tenho uma coisa a meu favor. Eu tenho a confiança de Tom, isso me manterá vivo mesmo que Gloom continue me difamando para Tom, mas não por muito tempo, eu não sei quem é esse Gloom, ou quais são suas ambições, mas sei que ele é um homem perigoso e imprevisível, pelo que percebi estou atrapalhando seu caminho agora, ele fará de tudo para me tirar de jogo. 

Hermione ouviu tudo atentamente, com um aperto no peito, Gloom quase tinha matado Severus, ele não iria perder outra oportunidade. Hermione esticou o braço e apertou a mão de Severus. Severus sentiu a pequena mão na sua, Granger estava olhando para ele com preocupação e cuidado, mas a pior parte é que Severus percebeu que ela estava dando apoio. 

- O que vamos fazer professor?

- Vamos tirar Gloom de jogo.

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Depois de horas discutindo o que fazer. Severus e Hermione decidiram que iriam primeiro juntar todas as informações possíveis sobre Gloom, iriam fazer isso perguntando para quem parecesse ter esse conhecimento, é claro que teriam que fazer isso sutilmente para não levantar suspeitas, Severus é claro faria isso, Granger não tem nenhum censo de sutileza por ser uma gryffindor irritante. Se Gloom fosse uma ameaça verdadeira como suas suposições estavam indicando, eles teriam que contar a Ordem, e esperar para que ninguém entrasse em pânico com essa noticia, era por essa reação que Severus não tinha contando a Ordem, já que significaria que a luz está em desvantagem, com grandes chances de perder a guerra, isso só causaria caos desnecessário, por hora está alheio era muito melhor.

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Já era altas horas da noite, Hermione tinha que voltar para a torre de gryffindor, ela teria que fazer todo o caminho das masmorras para a torre, os corredores estariam breu essa hora. Depois de quase uma hora tentando muito difícil, Hermione conseguiu fazer Severus ceder a sua lareira para que ela voltasse à torre de gryffindor, Severus acabou cedendo para que ela calasse a boca de uma vez. 

- Você acha mesmo que isso é possível? – Severus perguntou em desdém. Hermione já tinha dito boa noite e estava entrando na lareira, quando Severus a parou com uma pergunta, no começo Hermione ficou sem entender do que se tratava, mas depois de algum pensamento ela entendeu.

- Bem, você tem seu charme... – Hermione respondeu em um sussurro.

- O que você disse? – Severus perguntou levantando a sobrancelha.

- O que! Er... eu não disse nada. – Hermione respondeu apressadamente. Ela podia sentir seu rosto ficar quente. Com uma ideia maligna se formando em sua cabeça, Hermione olhou para professor Snape, ele estava parando na sua frente com as mãos no bolso, ela foi até ele vendo como ele levantava as sobrancelhas com sua atitude estranha. Hermione colocou as mãos em seus ombros, levantou nas pontas dos pés, e deu um beijo demorado na sua bochecha esquerda.

- Boa noite professor, lembre-se, eu estou aqui para você. – Hermione sussurrou em seu ouvido. Severus apenas ficou sem reação alguma, com um sorriso Hermione se foi.

Severus ficou olhando para a lareira por alguns minutos, pensando em tudo e ao mesmo tempo pensando em nada, ele estava perdido. Com uma chacoalhada de cabeça Severus foi em busca de firewhisky, ele estava com uma sensação muito ruim, por precaução ele iria fazer dois lotes de poções para dor de cabeça, que Merlin sabia que estava vindo para mata-lo.

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Eles estavam indo o mais rápido que sua vassoura poderia ir, mesmo assim tinham perdi-o de vista, fazia meia hora que haviam detectado rastros de magia negra, meia hora de perseguição para não perder o rastro, além disso, fazia dez minutos que tinha perdido de vista seu chefe. Voar em uma vassoura por entre os prédios de Moscou, usando um forte feitiço de desilusão por causa dos trouxas não era realmente o problema, o problema mesmo era a chuva desgraçada, a visão estava borrada, estavam encharcados e seu chefe longe de ser encontrado.

- Você consegue ver alguma coisa?! – o homem de cabelos curtos escuros perguntou impaciente. 

- Não seja chorão Lyosha, Aleksandr não pode está longe, você sabe como ele fica quando coisas assim acontecem. – a bonita mulher loira respondeu.

- Realmente Roksana, não o defenda, ele nos deixou para trás, eu estou todo molhado, e nem temos certeza de que...

- Ali está ele. – Roksana apontou para frente, partindo em disparada, deixando Lyosha falando sozinho. 

- Aleksandr! 

- Shhh. – Aleksandr estava parado no ar na sua vassoura olhando para frente, diferente dos outros dois ele não estava molhado mesmo que a chuva continuava caindo sem dor ao redor. 

- O que está acontecendo? – Roksana perguntou cautelosamente, ela não estava enxergando o que Aleksandr estava vendo.

- Ei, vocês dois... – Lyosha chegou falando.

- Há um poderoso escudo aqui. – Aleksandr disse em alerta. Lyosha e Roksana ficaram tensos entrando em guarda, se pondo de cada lado de Aleksandr.

- O rastro de magia negra também sumiu. – Lyosha completou.

- Se preparem. – Aleksandr ordenou tirando sua varinha do bolso.