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História Definindo Pais e Amor - Nem que o inferno congele


Escrita por: Slytherin_Nice

Notas do Autor


Eu sabia que não era só eu que tinha reparado que os capítulos estavam menores. kkkk
Por isso, decidir postar esse, bem rapidinho =)

Capítulo 6 - Nem que o inferno congele


O Malfoy Manor, estava silencioso, ele nunca foi barulhento, os Malfoy sempre foram símbolo de elegância e bom gosto, como sangue-puros poderiam ser. Mas não eram só os Malfoy que habitavam o Manor atualmente. Voldemort, assim como Bellatrix e seu marido Rodolphus, estavam morando ao que parece permanentemente no Manor. Sem contar, a ida e vinda de comensais. Ninguém percebia essa movimentação, para você vê o quão discreto e secreto tudo era. Um certo loiro, porem, estava mais do que um pouco incomodado.

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Merda! O quartel general sangrenta dos Lord das Trevas não podia ser em outro lugar? um lugar bem longe da minha casa?!. Sinto falta da tranquilidade que era antes. Essa semana foi a pior de todas, os comensais estavam praticamente morando aqui. Papai disse que isso é porque o Lord das Trevas precisa seleciona-los para enviá-los em uma missão. Porque raios ele precisa seleciona-los? É só enviar qualquer um, todos são um bando de imbecis com sede de sangue, parecem cães incontroláveis com fome. 

Isso me fez lembrar dos acontecimentos recentes. Três comensais chegaram e interromperam o café-da-manha, dizendo que eles tinham feito uma grande jogada e isso alegraria imensamente o Lord das Trevas. O Lord das Trevas não estava nada feliz, ele não é um homem da manhã, assim como meu padrinho, mas ele os levou ate a sala e pediu para falarem e que valesse a pena seu tempo. Eu estava lá assim como meu pai, minha mãe tinha ido para o quarto, papai não gostava quando ela se envolvia em assuntos de comensais.

Assim que aqueles três disseram o que tinham feito, eu não pude manter a surpresa e choque do meu rosto, o Lord das Trevas estava furioso, eu nunca o tinha visto assim antes. Algumas vezes quando os seus comensais tinha feito algo que ele não gostou, ele os torturou, mas foi mais por diversão da parte dele, ele nunca os torturou ate ficarei a beira da morte, pelo mesmo eu nunca tinha visto. Mas o jeito que ele torturou aqueles bruxos parecia que ele estava possuído. Eu vi que papai também percebeu isso e mandou que eu fosse para o meu quarto. Eu obedeci é claro, mas fiquei escondido no topo da escada observado a cena. Enquanto eu observava a cena eu senti pela primeira vez o medo que todos dizem sentir de Voldemort, ele nunca foi cruel com papai, padrinho ou qualquer outro comensal mais antigo, mas era sempre com os novos comensais, ele os ensinava ate que ponto eles poderiam usar suas magias, e os reprendia quando passavam do limite.

Eu entendi o que meu pai quis dizer no começo do ano. No começo do ano, um pouco antes das aulas começarem em Hogwarts, papai me pediu para acompanhá-lo em um ataque de comensais, não que eu fosse participar ou algo assim, era mais para observar o que os comensais faziam, pouco antes de partirmos o Lord das Trevas deixou claro que não era pra matar ninguém, apenas pôr medo nos bruxos e bruxas para reconhecerem Voldemort e seu poder. 

O que eu vi me deixou com pesadelos ate hoje, os comensais não só mataram, torturam e estruparam vários bruxos e bruxas daquele vilarejo, meu pai e outros comensais mais antigos, estavam tentando controla-los, não teve jeito, foi um massacre, mesmo eu ficando parado no mesmo lugar minhas roupas ficaram encharcadas de sangue. Quando retornamos nenhuma palavra foi dita do massacre que ocorreu, meu pai me pediu desculpas quando estávamos  a sós, dizendo, que ele não previa que seriam tão descontrolados assim, pareciam vampirados sedentos por sangue, meu pai disse para não contar nada ao Lord, coisas terríveis aconteciam quando o desobedeciam. Eu pude ver naquele dia que meu pai estava certo, o Lord das Trevas puniria não só quem o desobedeceu, mas todos que estavam lá. 

Espero que não tenham torturado os pais de Granger antes de matá-los. Foi um alivio quando disseram que ela não estava lá. Eu não tenho nada contra Granger, ela de todos os gryffindors é a mais tolerável, principalmente em comparação com Weasley, ele de longe é o pior, nem mesmo o santo Potter é tão irritante quando Weasley. Mas eu tenho que manter as aparências, ela é uma sangue-ruim, eu como qualquer outro seguidor de Voldemort tenho que desprezar trouxas.

Estou a caminho do meu quarto quando ouço tia Bella e tio Rodolphus falando por atrás da porta do quarto, eu reviro os olhos, eles aparecem esquecer que existe Muffliato ou qualquer outro feitiço silenciador. Quase passo a porta quando ouço algo muito curioso, e não posso deixar de ouvir.

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- Você finalmente perdeu todos os seus pensamentos coerentes Bella? – Rodolphus diz a sua esposa, claramente irritado.

- Se passaram quase 18 anos Rodolphus, o Lord precisa saber – Bellatrix responde como matéria de fato.

- Todos os anos temos o mesmo argumento Bella, você viu o qual furioso o Lord das Trevas ficou quando ele descobriu na época, você viu o que ele fez! – diz Rodolphus já sem paciência com a sua esposa, ela não percebia que isso não valia a pena?

- Você viu que ele não estava bem naquele dia, não era ele mesmo, ele talvez nem se lembre do que ele fez. Você já pensou que talvez agora ele ficaria feliz em saber que ele tem....

Rodolphus interrompe Bella, quando percebeceu algo muito importante.

- Droga Bella!! Você esqueceu de lançar um silenciador no quarto de novo não foi? Você tem consciência do perigo que estaríamos se alguém ouvisse isso?

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Depois tudo ficou em silencio e não podia ouvir nem mesmo um sussurro vindo do quarto da tia Bella e do tio Rodolphus.

Mas que porra foi tudo isso? O que o Lord das Trevas tem? E o que aconteceu há 18 anos? 

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Já faz dois dias que cheguei e não consegui encontrar nada. Eu pensei que talvez bruxos tivessem algo parecido com um teste de DNA, todos os livros que li ate agora não tiveram nenhuma sugestão que isso exista. Isso não está me levando a lugar nenhum! Eu grito na minha mente e fecho o livro que estou lendo. 

Eu estou na biblioteca, no meu lugar favorito para ler, é escondido e ninguém te incomoda pedindo seus pergaminhos para copiar. Eu suspiro. Começo a abrir outro livro, quando ouço passos por perto. Espio entre as prateleiras e vejo professor Snape. Não sei se é coisa da minha cabeça, mais eu tenho quase certeza que professor Snape está me evitando, essa é a primeira vez que o vejo desde que cheguei. Eu ate perguntei a professora McGonagall se estava tudo bem com ele. Ela me disse que ele apenas estava muito ocupado fazendo poções para a ala hospitalar. Vendo-o agora ele está horrível, é mais do que obvio que ele não tem dormindo, e está cansando, ele precisa de ajuda. Eu mordo o lábio, em dúvida. Eu preciso de um tempo longe dos livros, talvez assim eu pense em alguma ideia de onde encontrar a resposta para a questão: meus pais, e bem, está na cara que professor Snape precisa de ajuda, eu poderia me oferecer como assistente... Acho difícil ele aceitar. Vamos lá Hermione, eu me repreendo, só vai saber se perguntar. Eu reúno a minha coragem gryffindor, me levanto e vou ate ele.

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- Professor Snape? - Severus se vira e olha a menina de cabelos espessos. Quando ela chegou aqui? Eu nem a ouvir chegando, deve esta virando aprendiz de Dumbledore e agora vai ficar aparecendo do nada nas horas mais inconvenientes.

- Granger. – eu a reconheço indiferente.

- Me desculpe pela ousadia professor, mas a professora McGonagall disse que o senhor estava muito ocupado fazendo poções e – eu a vejo morder o lábio inferior, hábito horrível. – eu queria perguntar se o senhor talvez me deixaria ajudá-lo, eu sou muito boa em poções.

Como ela pode ate mesmo perguntar uma coisa dessas? 

- Eu lhe garanto Srtª Granger, nem por todo o ouro de Gringotts eu iria querer sua companhia mais do que o necessário. E se não fui claro, a resposta é não. Não agora e não sempre. 

- Professor eu posso ver o quão estressando e cansado o senhor está, por favor, deixe-me ajuda-lo.

- Você ouviu alguma coisa do que eu disse Granger? Eu não gosto de sofrer, por isso prefiro ficar longe de sua tagarelice insuportável. – céus, eu não suporto essa garota, e seu ar sabe-tudo, ela pode ate ser inteligente, mas não deixa de ser irritante.

- Me dê apenas uma chance para prova-lo que está enganado a meu respeito senhor. – ela insistiu. 

Eu a olho indiferente e respondo com a voz mais fria que consigo reunir.

- Entenda uma coisa Granger, nem se o inferno congelasse eu estaria disposto a aceitá-la como assistente. Então pare com essa insistência ridícula e inútil, eu não mudarei minha mente.

Eu vejo seu olhar chocado com minhas palavras, bom, eu acho que ela entendeu. Sem mais nenhuma palavra, me viro e vou embora. Será que ninguém pode me deixar em paz? Não podem ver que meu tempo esta acabando?

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Eu vejo professor Snape indo embora com sua capa esvoaçante atrás de si. Aquele idiota! Nem que o inferno congele? Como ele se atreve! Eu estava pensando em apenas oferecer ajuda, se ele dissesse que não eu iria deixa-lo sozinho, nem sei por que insisti. Mas depois dessa ele vai ver  o quão persuasiva  posso ser.

Eu vou ser sua assistente! Ele queria ou não. Nem que eu precise congelar o inferno para isso! 


Notas Finais


Sim, isso vai fazer!
Quem estava esperando romance, esse capítulo foi muito decepcionante né hahahah


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