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História Definindo Pais e Amor - A assistente


Escrita por: Slytherin_Nice

Notas do Autor


E então pessoas? como estão? sentiram minha falta? Não? ah tudo bem =( hahaha

Capítulo 7 - A assistente


Dizer que as palavras de Snape irritaram Hermione seria pouco. Não, ela estava magoada e um pouco feriada com suas palavras. Tanto suas palavras como suas ações afetavam-na bastante, agora muito mais do que antes, isso porque agora ela se importa verdadeiramente com professor Snape, ele pensar tão pouco dela doía. Era tão difícil assim para ele reconhecer que ela era inteligente, que ela poderia ajudá-lo. De toda a Hogwarts ela era a escolha mais sensata de assistente, se não, a única.

Mas ela não desistiria fácil assim, não dessa vez, ela precisava mostrar a ele que ela não era mais uma criancinha, que a qualquer oportunidade que tem levantava a mão em busca de reconhecimento por seus professores. Bem, ela ainda levantava a mão, mas isso não é o caso. Não, ela ia mostrá-lo que ela tinha crescido, não só de tamanho, mas de inteligência também, ela não decorava livros, não mais. Ele engoliria todas as palavras cruéis e humilhação que ele jogou contra ela todos esses anos. Hermione precisava apenas de uma oportunidade, e ser sua assistente faria isso.

"Eu só preciso de uma boa razão para ser sua assistente. Dizer que quero apenas ajudá-lo não vai fazer. Porque professor Snape precisa ser tão difícil?!"

Hermione passou o dia pensando no que dizer a Snape para que ele a aceitasse como sua assistente. Nada bom o bastante veio à mente. Então ela apenas iria até sua sala e pediria de novo. Talvez ele não seja um homem da manhã, e agora ele pode está mais razoável. Se Snape não concordasse... bem...ela jogaria um livro na cabeça dura daquele professor ranzinza, e se ele tira-se pontos ou tentasse expulsá-la, ela não se importava, quase sete anos convivendo com a atitude morcego das masmorras era o suficiente, se ela tivesse sorte o livro bateria nele tão duro que ele desmaiaria e não lembraria de nada. Sim! Ela só precisava jogar o livro com força! Nota metal para não esquecer isso.

Um pouco antes do jantar, Hermione desceu até as masmorras e foi em direção ao escritório do professor Snape. Assim que ela chegou à porta, sua mão simplesmente não tinha coragem para bater.

"Vamos lá! Tome coragem Hermione. Você já tinha decidido, você passou o dia pensando, e agora que você está bem aqui na frente da porta, você não tem coragem de bater..."  - Hermione se repreendeu.

CRACCK!

" - O que raios Professor Snape está fazendo ai dentro?! Isso foram vidros quebrando?" - Hermione morde o lábio indecisa. Será que ela entra ou não. "Que saber dane-se."

Hermione abriu a porta sem fazer ruído algum e entrou no escritório do professor Snape, choque é eufemismo para o que ela ver na frente dela. Snape sentado atrás de sua mesa com a cabeça entre as mãos. Se ela não o conhecesse ela diria que ele está chorando.

- P-professor Snape? – Ela pergunta hesitante.

- O que você faz aqui Granger? Quer saber eu não ligo, apenas saia. - Snape responde sem levantar a cabeça que ainda está entre suas mãos.

- Eu já disse professor eu quero ajudá-lo, e só vou embora quando você disser que sim.

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- Granger, como voc – professor Snape finalmente levanta a cabeça e olha para mim começando a me repreender, mas eu não vou deixá-lo.

- Não, você vai me ouvir professor! Olha eu sei que esse comportamento não é normal, nem mesmo pra você. Se o senhor não lembra, eu também faço parte da Ordem, e sei que o senhor é espião. Você olha desesperado professor, e isso só pode ter haver com Voldem-

- Não diga o nome dele, menina boba! E se isso tem haver com o Lord das Trevas ou não, não é da sua conta. Você já falou o suficiente Granger. Infelizmente hoje eu não tenho tempo para sua petulância, tenho assuntos mais importantes para pensar, mas pode ter certeza que sua insolência para um professor não ficará sem punição, agora saia da minha sala, antes que eu mesmo a jogue porta a fora! – eu podia ver o qual irritado professor Snape estava, eu podia ver fumaça saindo de suas narinas.

- Professor Snape, você pode não acreditar, mas eu me importo com você. Mesmo você sendo um bastando arrogante. – com isso eu vejo professor Snape levantando de sua mesa e vindo até mim, provavelmente para jogar-me porta a fora, hm... eu tento me aproximar de sua prateleira para alcançar algum livro, droga eu tinha me esquecido de trazer um comigo. – vamos lá professor, eu nunca o vi assim antes, e sei que já passou por coisas terríveis, Voldme- quer dizer o Lord das Trevas não pode ter pedido uma coisa tão difícil assim? Pode? 

Com essas palavras professor Snape para há algum metros de mim, cerra os olhos e me responde cuspindo sarcasmo.

- Oh é mesmo Granger? Vou dizer o que ele pediu então. Ele pediu sangue de unicórnio. Ele me deu uma semana para conseguir e eu tenho até amanhã. E antes que você pergunte. Sim, eu fui a todos os lugares que poderia ser possível conseguir sangue de unicórnio. Mas o tempo de entrega é pelo menos três semanas. Você por acaso sabe quão raro um unicórnio é? Isso é uma tarefa quase impossível Granger.

- Eu posso ajudá-lo.

- Então por todos os meios me ilumine Srtª Granger. 

Eu sinto meu rosto esquentar e sei que estou tão vermelha quanto um tomate. Eu acho que nunca fiquei com tanta vergonha quanto agora.

- Eu bem, hm.... bem

- Você já testou minha paciência por tempo suficiente Granger, apenas cuspa, antes que eu a jogue fora daqui. – oh droga, é como ele disse Hermione, apenas cuspa, é como tirar um curativo, seja rápida, ou melhor, fale de uma vez.

- Eu sou virgem! – oh céus eu disse isso, para professor Snape não menos. Eu quero que o chão se abra e me engula. Professor Snape apenas fica lá parando com os braços cruzados sobre o peito e com aquela sobrancelha levantada. – eu sou virgem professor, unicórnios são atraídos para coisas puras, eu posso atrair um, e você pode consegui seu precioso sangue, apenas tem que me deixar ajudá-lo. 

Professor Snape salta um profundo suspiro, apertando a base do nariz na junção com a testa, com os olhos fechados, provavelmente com uma dor de cabeça horrível. 

- Você não sabe o quanto é difícil dizer essas palavras... eu apreciaria se você me ajudasse Srtª Granger.

- Como uma condição.

- Não, nada de condição!

- Tudo bem, professor Snape, boa noite. – eu me viro em direção à saída.

- Espere! Onde você esta indo, eu disse que preciso de sua ajuda.

- E eu disse que apenas vou ajudá-lo com uma condição, e o senhor vai tem que aceitá-lo. – eu digo firme, tentado reprimir o sorriso, eu sei que professor Snape não tem escolha. Eu o vejo murmurar algo que soou como “insuportável sabe-tudo”, mas nunca saberemos foi tão baixinho.

- Muito bem Granger – ele diz com os dentes cerrados a contra gosto. – o que você quer?

- Quero ser sua assistente, durante todo o verão pelo menos, e você não pode voltar atrás. – ele considera por um breve momento.

- Eu tenho absoluta certeza que vou me arrepender disso, mas.... tudo bem eu aceito. Encontre-me depois do jantar nos portões. – ele diz me dando as costas e voltando para sua mesa.

- Obrigada professor Snape, o senhor viu, não era tão difícil assim congelar o inferno. – oh droga, eu acho que fui longe demais agora.

- SAIA GRANGER, ANTES QUE EU A MATE COM MINHAS PRÓPRIAS MÃOS! – Snape grita furioso. Eu não preciso que ele repita e saio correndo, quando minha mão toca a maçaneta da porta professor Snape me para novamente.

- O que raios você está fazendo com um dos meus livros em suas mãos Granger?!

Merda! Eu tinha esquecido de devolver o livro.

- Nada! – eu respondo rápido, ele me olha desconfiado, eu devolvo o livro na prateleira e saio antes que ele faça mais perguntas.

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Era só o que me faltava. Ter aquela sabe-tudo irritante insuportável como minha assistente. Eu ainda estou pasmo com tamanha insolência e artimanha que ela mostrou mais cedo. Insolência da princesa gryffindor não me surpreende tanto assim, mas a astúcia de conseguir ser minha assistente é o que me deixou mais pasmo, quem poderia pensar que aquela menina poderia pensar como um slytherin. Onde ela está? Eu disse para me encontrar depois do jantar.

Eu cruzo os braços e a espero impaciente, já faz quase um minuto que estou aqui. Então a vejo vindo. Ela está com os cabelos amarrados em um rabo de cavalo, vestindo uma calça jeans, e uma camisa vermelha. Eu reviro os olhos, gryffindors.

- Você está atrasada.

- Sinto muito, professor Snape.

- Tanto faz. Apenas cale a boca. Não quero ouvir nenhuma palavra de você Granger. Entendeu? Vamos até a Floresta Proibida, pegamos o sangue de unicórnio e voltamos. Assim, simples e rápido. – eu digo enquanto caminhamos até a floresta. Ela acena com a cabeça. Bom, acho que ela entendeu.

Durante o caminho até floresta nenhuma palavra foi dita. Isso me surpreendeu, eu não esperava que ela conseguisse controlar sua incessante tagarelar.

- Professor? – falei cedo demais. Céus! O paraíso durou pouco.

- Eu disse sem nenhuma palavra Granger.

- Eu sei disso professor. Mas como vamos encontrar um unicórnio? Não é perigoso, com os centauros por ai?

- Hagrid me disse que geralmente eles aparecem mais a leste da floresta. E quanto aos centauros, eles não vão atacar a não ser se fizermos alguma coisa que eles não gostem. Eles dificilmente vão ao lado leste da floresta. Então rezemos para que a sorte esteja do nosso lado, não é mesmo? – eu respondo um sorriso malicioso, tentado assustá-la. – agora fique quieta, sem mais nenhuma palavra.

Andamos um pouco e logo chegamos à parte leste da floresta. Apenas a lua iluminando deixa a floresta mas sombria. Espero que o unicórnio não demore muito a aparecer.

- Chegamos Granger. Agora escute com atenção. Você está indo para ficar aqui. Eu não posso ficar perto de você ou senão o unicórnio não se aproximará, e isso não é o que queremos. – eu digo, e ela olha atentamente para mim, prestando atenção a cada palavra, só faltava uma pena e um pergaminho para tomar notas. – eu não ficarei longe, se qualquer coisa der errado eu agirei, unicórnios podem ter aparecia bonita, mas podem ser bem hostis. Quando o unicórnio aparecer mantenha a calma e o deixe se aproximar por conta própria. Assim que ele se acalmar e se acostumar com você, diga o feitiço sanguinem alam, o unicórnio não sentirá dor alguma. No momento que o frasco estiver cheio, apenas se afaste do animal. Sem gracinhas gryffindors Granger. Aqui peguei o frasco. – eu a entrego o frasco e me afasto, porém sinto pequenas mãos me parando, eu me viro e olho Granger nos olhos.

- O senhor não vai ficar muito longe, vai professor Snape?

- Não se preocupe Granger, se algo der errado, eu entro em ação, apenas mantenha a calma, eu estarei ali nos arbustos. Tudo bem? – ela concorda com a cabeça, eu tiro suas mãos de mim delicadamente à medida que me afasto. Ela pode ser uma irritante sabe-tudo, mas é minha aluna, e está sob meus cuidados, eu não deixarei nada acontecer a ela.

Algumas horas se passam e eu estou entediado, eu vejo Granger a poucos metros longe de mim, sentada no chão, deve está entediada também.

Do nada eu vejo, como se uma nuvem muito branca estivesse se aproximando de Granger. Ele é tão branco e puro, que quase brilhava, seus cascos eram dourados, e seus pelos da crina e da calda ondulavam com a brisa. Granger ainda estava sentada quando a criatura branca se aproximou e encostou sua cabeça em seu ombro. Muito lentamente eu vejo Granger levantando a mão e acariciando a criatura sublime. É uma cena linda. 

Depois de alguns minutos Granger se levanta, ainda acariciando a criatura. Ela tira sua varinha do bolso da calça e pega o frasco. Eu vejo o frasco se enchendo com uma substancia prateada. Granger conseguiu. Ela então se afasta lentamente ainda muito consciente da criatura a sua frente. O unicórnio faz uma pequena reverência e desaparece na floresta. Eu saio do meu esconderijo e vou até Granger.

- Você está bem Srtª Granger?

- Você o viu professor, ele era magnifico – Granger responde com uma voz encantada.

- Sim, ele era. Vamos, vamos voltar a Hogwarts, está ficando frio e tarde.

Fizemos o caminho de volta. Porem dessa vez Granger não parava de falar, sobre sua tão incrível experiência. Deuses! Alguém arranque meus ouvidos! Enfim chegamos aos portões, nunca pensei que o caminho fosse tão longo. 

- Obrigada por me deixar ajudá-lo professor Snape. – Granger me diz com um sorriso tímido. Eu apenas a olho. Seu sorriso desaparece e ela se vira para entrar na escola.

- Srtª Granger. – ela se vira e me olha esperançosamente. – obrigado pela sua ajuda, foi... apreciada. – eu digo relutantemente. – vá ao meu escritório amanhã depois do almoço – ela me olha confusa. Eu solto um longo suspiro. – eu concordei em você ser minha assistente não foi? Apenas não se atrase. – Granger abriu um grande sorriso, poderia a noite ficar pior?

- Eu estarei lá na hora professor. Boa noite. – ela se despediu e foi embora, eu a observo desparecer no corredor. 

Eu pego o frasco do meu bolso e observo o líquido prateado. Eu não acho que isso vale o incomodo de ter Granger como minha assistente. Mas principalmente, seja o que for, que o Lord das Trevas queira com isso, não pode ser coisa boa. 


Notas Finais


Eu não sei vocês. Mas eu fiquei feliz pelo Severus ter conseguindo o sangue de unicórnio hehehe


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