1. Spirit Fanfics >
  2. Definindo Pais e Amor >
  3. Ele é das trevas? Ele é do mau?

História Definindo Pais e Amor - Ele é das trevas? Ele é do mau?


Escrita por: Slytherin_Nice

Notas do Autor


Sabe eu fico surpreso que tenha tanta gente que ler essa fic Oo
Hoje foi a primeira vez que parei e vi quantas visualizações já teve. Fiquei pasmo.
Eu não sou muito bom com isso, sou muito tímido, mas... obrigado pelas visualizações, favoritos e comentários.
Mas deixa disso e vamos para o que interessa. Boa leitura =)

Capítulo 8 - Ele é das trevas? Ele é do mau?


Malfoy Manor depois de toda a movimentação de entra e sai de comensais, agora se encontrava tranquilo, como se não houvesse nenhuma pessoa ali morando, o que não era verdade é claro, mesmo que nem todos seus moradores estivessem ali, três pessoas permaneceram.  

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

- Eu não entendo mãe, porque essa missão onde papai, tia Bella e tio Rodolphus foram é tão sigilosa? – estou tão confuso! Primeiro todos esses comensais aqui em casa, e depois se foram sem o Lord revelar a ninguém o local ou o porquê dessa missão. O pior de tudo é que eu não consegui perguntar para o meu pai, sobre aquela conversa esquisita que ouvi outro dia, eu não tive coragem de perguntar para a minha mãe, ela anda tão estressada com tudo isso. Talvez eu fale com meu padrinho, se ao menos ele saísse daquelas masmorras....

- Eu realmente não sei Draco, mas não devemos questionar o Lord das Trevas, ele deve ter seus motivos.

- Sabe mãe, eu não posso deixar de ser feliz com essa partida, isso aqui já parecia um hotel de comensais.

- Draco!!!

- Mãe, a senh-

- Eu concordo com Draco. – eu me viro rapidamente e vejo o Lord das Trevas parado na porta nos observado, com um pequeno sorriso divertido, sorriso divertido? Não mesmo! Eu devo está ficando louco, será?

- Milord, Draco não queria dizer isso-

- Não se preocupe Narcissa, eu entendo Draco, toda aquela movimentação até para mim era irritante. Mas esqueça disso. – ele diz isso para minha mãe e depois se vira para mim. – Draco, eu quero conversar com você em particular, você poderia me seguir? – ah sim, claro Milord, não é como se eu tivesse opção não é mesmo?

- Sim senhor, Milord. – pedimos licença da minha mãe e fomos em direção a sala que o Lord das Trevas tomou como seu escritório ou algo assim.

Quando entramos na sala, o Lord das Trevas.... nossa essa palavra é muito grande! Dane-se eu vou chama-lo de tio Vold, ninguém merece chama-lo de Lord das Trevas o tempo todo! Tio Vold é menor e mais prático, eu vou chamá-lo assim, na minha mente é claro, eu não sou suicida de chama-lo assim na cara.

Eu sentei e tio Vold sentou na poltrona a minha frente. Ele me observou por um tempo e eu já estava suando frio.

- Antes de começarmos a conversar, eu quero que me prometa que nada sairá dessa sala. 

- Eu prometo senhor, não contarei a ninguém. – tio Vold me observa mais um pouco, e depois balança a cabeça em afirmação.

- Muito bem Draco. Eu ouvi recentemente de sua mãe, que você anda tendo pesadelos desde que você acompanhou Lucius ao ataque de comensais no começo do ano. Porque disso?

Estou petrificado. E agora? O que eu digo?

- Bem senhor... eu...er...

- Você pode me dizer Draco. Apenas quero entender o que você viu que o deixou, vamos dizer traumatizado. – tio Vold diz isso de uma forma tão neutra que eu, ou melhor, ninguém poderia saber se ele está sendo verdadeiro ou não.

 Eu respiro fundo, e digo tudo a ele sobre o que aconteceu naquela noite. Eu posso ver que à medida que conto a ele, ele vai ficando intrigado. Por fim, ele cruza os braços e estreita os olhos.

- Isso só pode ser coisa do.... – eu o escuto murmurar baixinho, mas eu não pego o nome que ele diz.

- Não era para nada disso acontecer. Isso o que você acabou de me dizer, não era para nada disso acontecer. Eu dei ordens claras para que não houvesse nenhuma morte. – ele fecha os olhos e massageia suas têmporas. – sinto muito que você viu isso Draco. – O QUÊ??? 

Eu fico em silencio, eu não sei o que dizer. Ele então olha profundamente nos meus olhos.

- Sabe o que eu vejo quando eu olho nos seus olhos Draco? Eu vejo um menino ingênuo, que ainda não sabe de qual lado quer estar nessa guerra.

- Senhor eu-

- Eu ainda não acabei Draco. Lembre-se, o que eu disser aqui nessa sala morrerá aqui. Eu quero que você saiba que não é isso que eu planejei que acontecesse, mas às vezes simplesmente sai do controle. Eu quero um mundo bruxo livre de trouxas. Trouxas que se descobrirem nossa existência, ficaram com medo e viraram suas armas para nós, é isso o que eles fazem com o desconhecido, eles matam se sentirem que estão sendo ameaçados.  Eu não gosto de admitir isso, mas os trouxas estão em maior número que nós, não teríamos chance. 

Depois que eu presencie aquele massacre que os comensais fizeram, eu me questionei, porque seguir o Lord das Trevas? Com que propósito? Mas ouvindo seu discurso tão apaixonado eu vejo porque ele tem seguidores tão leias.

- Porém existem bruxos, que não veem os trouxas como ameaça. Dumbledore é o pior deles, com sua visão de que bruxos e trouxas podem viver em conjunto, e que devemos incentivar essa convivência. Eu vivi isso na pele quando eu era criança. Por eu ser diferentes dos outros, eles tinham medo de mim, eles me evitavam, menosprezavam, ridicularizavam, me tratavam como lixo. Só porque eu era diferente. Eu não quero que isso aconteça com nenhum outro bruxo. 

- Me desculpe senhor, mas eu não entendo porque de tanta morte? – se esse é o ideal do Lord das Trevas eu não entendo o porque de todas essas mortes.

- Você ver Draco, eu também já fui jovem, e revoltado achando que a violência resolveria tudo. Uma pessoa me fez ver que esse não era o caminho, depois disso eu tentei mudar toda a ideologia por trás do Lord Voldemort. Não foi fácil no começo e não é fácil agora. Alguns deles simplesmente viraram comensais não por causa do que acreditamos, mas porque apenas queriam sentir poder e se divertir sem ligar para consequências. Não passam de cães sem coleira, que às vezes nem mesmo eu tenho controle.

- Como os que mataram os Granger! – oh droga eu não queria dizer isso.

- Exatamente Draco. – tio Vold me olha com aprovação, acho que não estraguei tudo. – por isso fiquei tão furioso.  Deve ser difícil acreditar que o Lord das Trevas não que quer a morte, não é?

- O senhor não faz ideia. – droga, fiz isso de novo, falei sem pensar. Pra minha surpresa tio Vold riu, RIU!

- Se você disser pra alguém sobre isso eu vou tem que mata-lo Draco.

- Não! Eu juro, não contarei nada a ninguém.

- Ótimo! Eu não quero quem pensem que estou ficando mole. Ou senão, alguns perderiam o respeito por mim, e ai sim, seria o caos. Mas mudando de assunto. Eu sei que se pai que quer você seja um comensal da morte?

- Ele disse que ate o fim do verão, ou me tornaria um comensal ou enfrentaria a ira do Lord das Trevas. – eu digo brincado e rimos juntos. Se alguém me dissesse que eu estaria confortável brincando com o Lord das Trevas, eu mesmo o internava em St Mungus como doente mental terminal.

- Eu vejo que acabo de perder o respeito que o Lord das Trevas apresenta para a primeira pessoa. – ele diz em voz zombeteira, e seu rosto começa a se modificar.

- Milord, seu glamour!

O que antes era uma pessoa com aparência repugnante de cobra, agora é um simples homem com cabelos castanhos, com tons grisalhos, e olhos também castanhos. 

- Isso não importa, todos os meu seguidores e comensais já conhecem minha verdadeira aparência. Isso é apenas para por mais temor e respeito para aqueles que são meus inimigos.

- Eu prefiro você assim senhor.

- Não estou surpreso com isso Draco – rimos juntos mais uma vez – mas agora voltando ao assunto anterior. Eu não vou fazer de você um comensal da morte Draco – ele disse mesmo isso? – eu quero que quando você tiver certeza do que você quer, venha a mim. Entendido?

Eu não posso evitar o suspiro aliviado. – sim senhor. 

- Muito bem, você pode ir agora, e não se esqueça, nenhuma palavra a ninguém. – quem realmente acreditaria se eu contasse que o Lord das Trevas tem esse lado mais gentil? Ninguém! Nem mesmo meus pais ou meu padrinho! 

Eu vejo tio Vold se levantado e indo a te sua mesa. Eu também me levanto e vou ate a saída. Assim que estou saindo eu me viro e o agradeço.

- Obrigado tio Vold. 

- O que você disse? – ele me olha surpreso, agora sim, com certeza estou morto!


Notas Finais


Vocês devem tá se matando de tantas perguntas não é mesmo? kkkkk
Próximo capítulo voltamos com Snape e Hermione, ou talvez não hahahaha


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...