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História (De)floramento - Quarto Anoitecer


Escrita por: NecMizu

Notas do Autor


Oie. Eu sei que é imperdoavel eu ter sumido durante 5 meses e não ter dado sinal de vida quase, mas...Mas...
EU POSTEI UM CAPITULO NOVO
GOMEN. iwi
Snif...
De todo modo, desculpem o sumiço... Eu preciso parar de fazer isso, mas, aqui está, e pra ser sincero, é até bom estar de volta fazendo isso. Huhu

Capítulo 11 - Quarto Anoitecer


Eu admito que em vários momentos de minha vida eu cheguei a perguntar-me o que caracteriza uma pessoa como “louca”. Por mais que eu visse trabalhos de ficção e não ficção (e este tempo todo de isolamento permitiu-me explorar o assunto bem a fundo), nada me convencia de qual era o elemento crucial. Será que eu era louca por ficar trancado todo este tempo nesse quarto? Será que eu era louco por vestir-me ao sexo oposto? Será que eu era louca por odiar comer a banana da banana split? Eu me lembro vagamente que houve um rei em algum lugar que vestia-se como um lobo e rosnava para os criados quando estes passavam perto dele pelos corredores do castelo; será que isso é coisa de louco? Eu acho que sim, mas a coisa mais animalesca que eu fiz foi colocar minhas orelhas de neko em certa sessão de masturbação e miar enquanto eu tocava-me, o que nem de longe deve me tornar louca, não é? Isso é normal, certo? Quer dizer, ao menos eu não fiz isso na frente de ninguém, pois seria estranho, acho, quer dizer, não é o tipo de coisa que todos façam, certo? Então loucura é não fazer o que todo mundo faz? Pois se for todo mundo sai e se isso é sinal de sanidade eu prefiro a loucura mesmo. Eu prefiro a loucura pois ao menos ela isola-me de toda essa dor que me certa, e eu não posso esquecer-me de quanto doeu e o quanto humilhou-me aquela vagabunda descolorida ao me… Penetrar… Eu me lembro disso e sinto uma vontade de vomitar, eu me sinto sujo, me sinto violada… Eu já vi bastante das pessoas contando de o quão horrível é a sensação de ter um estranho entrando em sua casa sem sua permissão, e sinceramente, acho que é a melhor analogia que eu consigo fazer no momento, e também, é uma bem parecia se eu for sincera. Eu não a convidei a entrar, ela forçou a porta e arrebentou as dobradiças, causando-me todo o medo de uma privacidade violada e toda angustia de um bullying diário. Não surpreende-me esse tipo de coisa ser um tipo de tortura as vezes… Isso te quebra de um modo que eu achava exagerado nos eroges, mas não, quando bem feito, realmente te faz em frangalhos...

Não obstante, o fato dela ter-me arrastado para fora da gaiola outra vez e ter deixado-me caído no chão encolhido e em prantos não deveria ser surpreendente, e era menos surpreendente quando você notava que ela mantinha todas as manias de sempre, isso incluso a necessidade de observar-me a poucos centímetros de distância. Eu fiquei naquele estado de desespero, mas consegui superar dos sintomas e erguer o olhar. Eu… Eu não gosto dela… Eu definitivamente não gosto dela… Ela fica me encarando daquele jeito assustador, ela fica sorrindo desse jeito assustador, e, puta merda, ela deixou uma ereção muito assustadora bem a mostra por debaixo do vestido.

Eu estou começando a desgostar de futanaris.

-Por que choras passarinho? - eu odeio quando ela me chama disso – Estais todo desconsolado. Recomponha-se, não é digno de ti estar nesse estado.

Quanto mais escuto a voz dela mais eu odeio, mas, nessa altura, eu acho que acabei desenvolvendo o tal “apagar” que as vítimas de estupro dizem. Quando fui erguida pela minha violadora, entrei em um outro tipo de automático, um que pelo jeito me fez ser bem cooperativa. Eu estava ajoelhado e a coisa branca fez algo nesse processo deixou-a despida da cintura para baixo, pernas grossas e ereção enorme tudo a mostra. Eu só pude encara-la sem muita resposta, enquanto ela usava uma das mãos para agarrar-me com firmeza pelos cabelos e a outra segurar a base de seu membro ereto… Eu sabia bem o que ela queria, e quanto mais eu sabia, mais arrasado eu me sentia.

-Não… - eu balbuciei, engolindo um punhado de saliva enquanto eu apenas sentia as lágrimas quentes escorrendo pelas minhas bochechas- Por favor chega…

Eu estava tão cansada… Eu só queria voltar pro meu quarto… Eu só queria voltar pra casa… Eu só queria… Eu só queria acordar deste pesadelo…

-Oh, - ela respondia, entre risinhos, a canalha ainda abaixou-se para poder encarar meu rosto com aqueles olhos pretos – Mary, porque choras? Isso é o que tu gosta... É isso que tu desejas...

-Não… Chega…

-Use sua boca…

To cansada…

-Não…

-Passarinho me obedeça…

-P-por favor… - eu voltei a soluçar sem parar, minhas mãos estavam livres então eu pude cobrir o rosto – E-eu não quero… V-você me machuca tanto… Por favor… Me deixa ir…

-Não cubras teu rosto pequena Mary… Ah… Comportando-se como a virgem na noite das núpcias… Ah, mas não é de tua natureza isso…

Eu acho que fiquei naquele estado deplorável um tempo maior que o necessário… Eu podia estar chorando em negação, mas isso não iria evitar que eu tivesse de humilhar-me e chupar aquele caralho branco de minha captora, que estava tão próximo e mesmo assim eu queria negar… Acho que eu comecei a entrar no estágio da barganha nessa hora, pois, bem, eu sabia que ia ocorrer, então talvez eu pudesse me trocar favores… Afinal… Ela só queria me violentar não é? Quer dizer… Eu podia ao menos tentar algo melhor, já que iria ocorrer de todo modo… Foi ai que eu consegui engolir um pouco dos meus princípios e de minha já inexistente dignidade…

-S-s-se… - não consigo falar… -

-Canta, canta passarinho… - vadia como eu odeio quando você faz isso -

-P-podemos… Ter um acordo? - eu consigo, eu consigo… -

O silêncio dela não me disse nem sim nem não, e a expressão perpétua dela também não me respondeu porra nenhuma, então continuei.

-S-se eu t-te ch-chupar… Você promete… N-não… Não… - engoli um pouco de saliva – Não usar meu rabo?

Ela fez um não tão tranquilo e tão indiferente com a cabeça que eu já podia sentir as lágrimas voltando e minhas últimas esperanças de um pouco de piedade por parte dela sendo mortas similarmente a como você mata uma formiga: com um simples e impensada casualidade.

-M-mas…

-Mary… - acho que ela estava ficando impaciente, pois eu senti dores no couro cabeludo, dela apertando ainda mais o que tinha agarrado com uma das mãos – Use sua boca, minha querida Mary…

Eu abaixei as mãos e não pude deixar de ajeitar-me sobre os joelhos sem muita animação. Repousei-as fechadas em dois punhos bem frouxos sobre as pernas, e com as lágrimas já parcialmente secas nas bochechas, eu apenas fiz uma afirmação devagar com a cabeça e olhei brevemente para cima.

-T-ta…

Eu não tinha escolha… Agora eu entendo o que sentem as garotas desses hentais de estupro… Chega um ponto que você aceita… A ficha cai e você compreende: é seu destino, você não tem como fugir… Eu apenas fechei meus olhos e aproximei-me de onde eu sabia que estaria a masculinidade dela, e não demorou muito para eu sentir os primeiros traços do odor deste… Felizmente não chegamos ao nível de cheiras mal, bem ao contrário… Cheirava bem… É estranho dizer que o pênis de sua estupradora fantasma futanari cheira bem, mas se todo o cenário não é mais estranho ainda, eu já não suspeito de nada… Quando meus lábios tocaram, foi quando meus sintomas vieram num murro, pois meu corpo ficou mole e eu perdi as forças, ficando pendurada pelos cabelos na mão firme de minha capataz, e nisso eu sentia as veias de minha cabeça bombando, o que combinava bem com a sensação de quarto girando… Eu quero vomitar… Eu fiquei daquele jeito, eu só ouvia a respiração baixa dela e as vezes um risinho, mas ela não auxiliava-me a me recompor, então eu tive de lutar contra todas minhas barreiras e o melhor modo que eu achei disso foi abraçar a cintura dela. Por sorte ela não manteve a mão fixa no mesmo local o tempo todo, ou nem mover a cabeça eu seria capaz… O membro dela era gélido, como ela inteira, e o fato dele estar colado na minha bochecha apenas me deixava pior… Não bastava eu sentir-me fisicamente um lixo… Eu já estava emocionalmente um lixo e a posição que eu estava não só auxiliava em constatar isso, mas também me revelava o que eu realmente era: uma puta barata.

O tipo de puta que agarra na cintura do cliente não por que quer fazer um boque melhor, mas porque esta sentindo-se tão doente que precisa se apoiar na primeira coisa que acha, e no meu caso, da porra de um fantasma futanari albino… Deus não existe mesmo, qualquer um que diga o contrário é um merda mentiroso…

Ela… Ela só quer um boquete não é? Ela só quer gozar, não é? Eu preciso fazer isso… E se eu for rápida, quem sabe seja menos desgastante… E com isso eu não fiz muita cerimônia, coloquei tudo na boca e movi minha cabeça rápido… Foi quando notei que ela não só ria… Ela gemia também… Um bem exagerado diga-se de passagem… Tipo os que eu faço… Ah… Como é alto… E o pau dela… É frio… Minha cabeça dói… O pau dela é gostoso… D-droga… Porque é gostoso?

-Ah, minha Mary…

Ela pode gemer o quanto ela quiser, pode me chamar de Mary o quanto ela quiser, por favor, apenas goza na minha boca e acaba com isso… E foi-se… Tanto gozo… Enchendo minha boca… Não force minha cabeça contra sua cintura… Seu gozo é frio e salgado… Eu preciso engolir… Eu esforcei-me, comecei a engolir, e engoli com a droga de algum tipo de prazer… Isso é normal… É apena uma reação natural do corpo, eu sei que é… Não importa o que aconteça eu não tenho controle sobre meu corpo nesse momento… Eu não gosto disso… Eu não gosto disso! Eu definitivamente não gosto disso! Ah… É natural meu pau estar duro… É natural eu gostar do pau dela dentro de minha boca… É natural eu sentir esse calor no corpo e é natural eu querer que ela deite-se por cima de mim e me possua como um animal em época de reprodução… Ahh.. Não… Não faça garganta profunda… Eu não consigo… Respirar… Socorro…

Eu desmaiei, e acordei, e para piorar minha situação, eu realmente não queria acreditar no estado que eu estava. Minha querida anfitriã me trouxe para um lugar bem decrépito devo dizer, pois, só de olhar para os arredores eu tenho vontade de vomitar, e foi o que eu fiz, eu vomitei, mas não foi a mistura nojenta de fluidos que estou acostumado, mas sim mais um líquido denso e pegajoso, transparente e acho que sem cheiro. Pra ser sincero acho que vomitei um bocado de saliva ou algum muco que talvez minha mãe soubesse de que parte do corpo era, mas eu não, eu só senti a viscosidade e o calor do mesmo em minhas pernas brancas e gélidas… Eu estou com frio… Esse lugar… Esse lugar me causa todos os sintomas… Eu conheço esse lugar… Eu conheço essas paredes sujas, eu conheço esse cheiro horrível de produto químico barato, eu conheço todas as acomodações daqui, inclusive essa onde estou jogado… A droga de um banheiro… Ah… E um banheiro sujo diga-se de passagem… Eu não tinha reparado antes, mas agora que tentei mover-me senti que, estou preso pelos braços a algo no topo… Acho que ela me algemou e esta mantendo meus braços erguidos… Eu queria roupas… Eu queria roupas, estou com frio… Eu quero acordar… Maninho… Mamãe...Papai… Alguém… Me ajudem…. Ela vai me violentar nesse banheiro barato? Me sinto uma atriz porno de filme barato… Não faço glory hole… Eu não quero isso, eu não quero e não gosto disso… Por favor… Socorro… Alguém me tira daqui…

-Mary…

Saco.

-Mary…

Esta se aproximando porque? Esta nua porque? A cada sessão de estupro você fica mais despida? Saco… Ah…

-O-o que é?

-Gosta desse lugar, Mary?

-Não… Me deixa ir… Por favor…

-Passarinho você é livre aqui… Não chores passarinho…

Socorro…

Por favor alguém, socorro…

Eu só quero acordar…

Por favor… Socorro...


Notas Finais


Espero que ainda tenham interesse na estória, mas de todo modo, obrigadinho pela atenção s2


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