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História Defying Gravity - Capítulo XXIII


Escrita por: mg_umaescritora

Notas do Autor


Seja legal e leia o capitulo (a estoria) e as notas finais

Capítulo 23 - Capítulo XXIII


CAPÍTULO XXIII

Kentin

Toda a pompa e circunstância haviam desaparecido, dando lugar a tensão de matar aqueles robôs estranhos, digo autômatos. Nao que representassem realmente uma ameaça, embora fossem resistentes, não eram lá muito fortes. A quantidade deles que era preocupante e se não fossem detidos rápidos seria um problema. Às vezes quando algum se aproximava tinha de fazer uso de algumas habilidades de defesa pessoal da qual tinha conhecimento, ter sido criado por um mortal abençoado por Atena, fazer parte de suas tropas e militar em um lugar e situações como este tem lá suas vantagens. Finalmente vejo para que treinei tanto tempo na minha vida, já estava me preparando desde sempre e não saiba.

Após mais de duas horas, eu acho, derrubando aquelas máquinas programadas, respiramos aliviados com tudo terminado e só sobrar pilhas de peças de metal amontoados ali. Seria se não fosse outro vendaval como o inicial invadir o lugar, já fazendo todos ficarem com a guarda alta esperando por mais daquelas criaturas. O que não aconteceu. Apenas uma mensagem em fumaça cinzenta surgir no alto do pavilhão com os seguintes dizeres:

O PRODÍGIO. O FUTURO GENERAL ESTÁ A CAMINHO. PREPAREM-SE PARA SE CURVAR AO NOVO IMPERADOR, TEMPOS TURBULENTOS VIRÃO PARA ESTABELECER A ORDEM. AGUARDEM…

Primeiro apareceu escrito em grego antigo e depois se auto traduziu para nosso idioma e depois uma brisa passou desfazendo tudo. Cada vez mais creio que Éolo possa estar envolvido nessa, afinal tudo começou com um vendaval e terminou com um. Muito peculiar este fato. Depois de tudo terminado, deram a cerimônia por encerrado e chamaram os especialistas em metais, ou seja, filhos de Hefesto para analisar os restos dos metais deixados na tentativa de saber sua origem.

Todos saíram cada um para um canto, quase ninguém falava por ali e foi cada um para seus próprios chalés, os que de alguma forma tinham se ferido um pouco além dos arranhões, foram para a enfermaria. Até estava indo para o chalé quando ouço o som de fungar, alguém estava chorando por ali, era o espaço que havia entre os chalés masculinos centrais e o banheiro masculino. E o cheiro de fumaça de cigarro, pude ver um Castiel sentado ali olhando para chão com os fones de ouvidos e um cigarro pela metade entre os dedos da destra. Essa pressão de ser o principal suspeito não estava fazendo nada bem a ele, a mim também não. Mas creio que com o filho de Hefesto seja pior.

Permaneci ali sem saber o que fazer ou dizer para ajudar, mas fiquei parado por pelo menos alguns minutos e Castiel sequer percebeu minha presença ali, ou ignorou, algo que quando ele quer também é tão bom quanto dar patadas. Resolvi ir falar, mesmo que levasse suas tradicionais respostas super educadas, quando Dajan apressado passa por mim olhando por toda área comum e abrindo porta a porta dos chalés, e Colin fazendo o mesmo. Ainda estavam com as mesmas vestes da cerimônia como eu e Castiel, porém estavam bem suados, já que estavam no olho do furacão:

ー Hey vocês! Viram a Peggy por aí? - Colin perguntou finalmente nos notando ali

ー O que aquela intrometida aprontou dessa vez? - Castiel perguntou se levantando de uma vez, sem nenhum sinal de lágrima no rosto, porém seus olhos estavam avermelhados que poderiam ser justificados pelo cigarro que ainda fumava

ー Não sei. - Colin respondeu

ー Então é oficial Colin, entrei em todos chalés e ninguém sabe dela. A Peggy sumiu. - Dajan disse com um bloco de notas em mãos - Mas este bloco de notas é dela, não é?

ー Não. Esse é do Lysandre. O da Peggy é roxo escuro. - disse Castiel pegando o bloco de notas de capa negra das mãos do filho de Niké

ー Agora pensando melhor, não lembro dela no meio da confusão. Pensei que ela tinha se escondido ou ido pro meio dos outros campistas lutar. - comentei lembrando do momento daquela invasão

ー Sou obrigado a concordar. - respondeu Castiel em seguida dando uma última tragada no cigarro, antes de jogar seus restos fora

ー Vou falar com os caras da direção, talvez ela esteja por perto ainda. - Colin disse e Dajan seu melhor amigo apenas o seguiu

ー Mais um desaparecimento… - eu disse após um suspiro, me deixando jogar para trás apoiando o peso no meu corpo na parede atrás de mim

ー Logo a Peggy… Tão esperta. - murmurou Castiel com os punhos fechados

Castiel estava claramente preocupado com Peggy, por essas e outras reações que acredito em sua inocência nessa confusão toda. O filho de Hefesto é bem transparente quanto a suas emoções, definitivamente não é do tipo dissimulado ou fica meses conspirando contra alguém, quanto mais para um sistema de milhares de anos:

ー Não sabia que eram amigos… - comentei fitando o chão

ー Por que não? Peggy é intrometida, querendo saber da vida de deus e o mundo. Zeus. Que seja! - ele disse se deixando levar pelos ditos populares, mas se corrigindo depois, seria cômico se a situação não fosse quase trágicas - Mas ela é legal, quando não está com o espírito Sherlock Holmes da fofoca no corpo.

ー Entendo… - apenas murmurei encarando meus próprios pés

ー Aproveitando que você está aqui, já vou falando e foda-se se acredita ou não. Mas não tive nada com seu desaparecimento, sequestro. Seja lá o que diabos aconteceu contigo. - e Castiel volta com sua velha gentileza de um cavalo, me fazendo suspirar revirando os olhos

ー Eu não lembro de nada. - o que é estranho, só lembro de estar indo beber água após uma longa aula e de tudo ficar escuro de repente e depois acordar na enfermaria, semanas depois (segundo o que me disseram na hora e pude facilmente confirmar depois), mais forte que antes - Sei que não teve nada a ver. Não tem motivos para isso.

ー Um filho de Atena honrando o sangue e usando a lógica. - disse ele sem emoção na voz

ー E você não tem talento nenhum para dissimular, por isso está nessa enrascada. Sei bem como é. - confessei

Os nossos comportamentos eram o oposto um do outro, ou quase, mas tinha isso em comum ser verdadeiros, até demais. Estou trabalhando nisso para não ser tão transparente o tempo inteiro, porém, sem perder a sinceridade:

ー Olha lá o que fala cara. - disse Castiel com a  voz alterada

ー Calma aí. Temos de achar um jeito de provar nossas inocências. - disse por fim

ー Isso é uma proposta? - Castiel perguntou intrigado e pude sentir seu olhar sobre mim

ー Pode vir a ser. - respondi encarando-o nos olhos, erguendo minha cabeça por ele ser alguns centímetros mais alto do que eu

ー Tem alguma idéia de onde começar a procurar, gênio? - Castiel perguntou após pensar alguns segundos

ー Não muitas. Mas esse desaparecimento de Éolo seria um começo. - respondi dizendo meus pensamentos, me surpreendendo que essa conversa está mais civilizada do que pensei que seria

ー Pelo que sei ele desapareceu lá na ilha onde ele vivia e Íris ficou meio biruta com o desaparecimento repentino do marido. - Castiel disse com preocupação na voz, deve estar imaginando que pretendia uma expedição a Eólia

ー Ir à Eólia não está nos planos. Os deuses já fizeram isso, certeza. - pude ver um alívio no olhar de Castiel, Castiel todo destemido com medo… Ele é mais humano do que pensei. Deveria mostrar mais esse lado, a investigação desse eu sou o senhor fodão por favor não me encha a paciência - Estava pensando na mãe do seu amigo Lysandre. Digo, pelo que falam Lysandre é o último semideus filho de Éolo concebido antes dele desaparecer assim.

ー Entendi. Já ia devolver o bloco mesmo. - assenti já entendendo que ele iria assuntar alguma possível visita ao longo do outono

Seguimos direto para o chalé de Zeus, batemos na porta e logo Iris, a ruiva filha de Hebe nos atendeu:

ー Oi gente. Entrem. Castiel veio em boa hora… - disse ela nos dando passagem

ー Por que? Tem cerveja aqui? - Castiel brincou, fazendo Iris rir um pouco

ー Sofrer por antecipação não vai fazer nada bem Leigh. Isso vale para você também Lys. - disse Valentine aparentemente consolando os rapazes ali na sala que estavam sentados lado a lado no sofá sem dizer uma só palavra, porém com expressões nada boas no rosto

ー Toma Lysandre. - disse Castiel quase jogando o bloco de notas para Lysandre que agradeceu - Que cara é essa?

ー Meu pai George… - ele disse com a voz baixa e fraca - Ele piorou da doença e precisou ser internado.

ー Sinto muito. - foi apenas o que consegui dizer, Castiel e Lysandre trocaram um abraço solidário com leves tapas nas costas

ー Obrigado. - Leigh agradeceu, estava me sentindo um pouco de lado, não era tão próximo assim aos filhos de Éolo ou qualquer um do jeito, talvez um pouco de Tine

Iris depois apareceu com chá calmante para ambos que aceitaram sem protestar, eu como estava bem recusei educadamente seguido de Castiel e Tine. Essa possível visita a família dos irmãos de Éolo poderia ser mais fácil e sem despertar suspeitas do que pensei, porém todos se solidarizam com o sofrimento dos irmãos de estilo que lembram a era vitoriana.

 


Notas Finais


A caralha está ficando séria pra porra o.O
Juro pra vocês... Essa reta final tá difícil de escrever no sentido que não posso revelar muita coisa pra dar aquele gancho pra segunda parte da estoria. Queria muito que deixassem o que vocês acham que esta por detrás desses fatos estranhos que estão deixando todos desconfiados ate da própria sombra, desconfiados principalmente do Ken e do Castiel e agora essa do Lysandre e sua família? Último filho dos ventos? Sera mesmo?
Queria tanto saber se estou fazendo o "suspense" do jeito certo

O que esperam da segunda temporada? (e se realmente querem uma continuação mesmo)


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