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História Deixa eu amar você - Elogiar...


Escrita por: amormil

Notas do Autor


Meus amores como estão?
Gente, quantos tiros Gunê no instagram hein!! Essa semana tava que tava kkkkkk
Aí vai um cap fresquinho e eu ADOREI escrever ele, pra mim ele ta mto legal kkkk
espero que gostem!!
Beijinhos *-*

Capítulo 18 - Elogiar...


Guto

Depois de eu ter sido um tremendo idiota ela vem e me abraça. O que esperar da Benê? Ela conseguia ser melhor do que eu em muitas coisas, e isso incluía piano, caráter, bondade, pureza. Definitivamente eu não merecia nem a amizade de uma pessoa como ela. De pensar que eu me arrependi de ter feito aquela aposta, e agora, tudo que eu mais queria era apostar de novo e de novo se eu soubesse que ia ter ela aqui, abraçada a mim.

- Eu acho que você já não agüenta mais, mas te devo desculpas. – Ela me soltou, um pouco tímida por ter me abraçado, eu acho. – Eu fui um ridículo com você, não devia ter desdenhado da sua capacidade de tocar. Você é ótima e eu sei disso. – Falei e ela sorriu.

 - Alguma vez eu não te desculpei? Amigos são pra essas coisas.  –Senti uma certa tristeza quando a ouvi falar “amigos”, mas afinal, é o que somos. – Eu não entendi muito bem porque foi grosseiro comigo, mas tudo bem, você me ajudou, se não fosse o ótimo professor que eu tenho, nunca teria conseguido nem chegar perto de um piano. – Rimos, e eu lembrei de quando a conheci e a forma nada calma que ela tocava o piano.

- Mas você é diferente Benê, você é encantadora, é doce, pura, bondosa. E você aprendeu mais sozinha do que tudo, afinal, quem se esforçou pra em uma semana aprender Chopin foi você, eu não te ensinei isso mocinha. Você ficou linda com essa roupa de anjinho.  – Sorri e ela fez o mesmo. Eu queria tanto beija – la, mas não podia fazer isso ali, e também, nem sei se era isso que ela queria.

- Benê, to indo embora. – Ouvimos uma voz próxima a nós e vi que era Luca. Ele nos olhava como se soubesse de algo que nós não sabíamos, mas resolvi ignorar.

Benê

Não sei o que me deu, mas abracei Guto com todas as minhas forças. E, quando nos soltamos e ele foi me elogiando, sentia minha bochecha esquentar. Eu só sabia olhar seu sorriso lindo e pensar na vontade que eu tinha de beijar sua boca, mas não podia fazer isso, era muito pra mim. Vi Luca chegar e dizer que ia embora.

- Ah sim, já? A Keyla ainda vai cantar parabéns. – Falei triste, não queria que ele já fosse, afinal, ele era meu amigo, e tinha me ajudado.

- Eu moro um pouco longe, acho melhor ir logo, antes que fique mais tarde. – Falou e eu assenti. Ele veio até mim e me deu um beijo rápido na bochecha, já que sabia que eu não gostava muito de toques. Ele cumprimentou Guto, que sorriu pra ele. – Até mais cara, cuida dela hein. – Ele disse e saiu andando. Guto me olhou e eu o olhei de volta, sem saber o que falar.

- Parece que todo mundo me mandou cuidar de você, ou não te machucar. – Falou ele, e eu não entendi. – Você me acha um bom amigo Benê? – Perguntou e eu não sabia muito bem o que responder.

- Se um bom amigo for ensinar piano bem, incentivar, me fazer sorrir e me beijar, então você está sendo um ótimo amigo. – Senti ele engasgar com as minhas palavras, mas nem sei o que eu falei demais.

Guto

A Benê era tão ingênua que nem se tocou quando falou em beijar. Então, ela pensava nos meus beijos? Fiquei muito satisfeito com isso. Sorri para ela de forma maliciosa, mas nem sei se ela percebeu. Me aproximei lentamente, ela levou seus olhos até os meus, e quando ia abraçar sua cintura, senti a presença de Keyla próxima de nós.

- Vamos Benê, quero vocês quatro na mesa de bolo. – Benê foi andando quase correndo, com uma Keyla nervosa. Eu estava muito confuso, eu não sabia o que Benê queria de mim, se era algo mais ou só amizade, e isso me corroia. Me juntei a galera para o parabéns e ela estava lá, radiante com as quatro amigas, nem parecia aquela menina que tinha chorado nos meus braços quatro dias atrás, se culpando por estar doente.

A festa acabou e eu vi a galera ir embora. Quando só restaram as meninas, fui até o grupo delas, a fim de me despedir.

- Tchau playboy, vai na fé. – Falou Tato, batendo no meu ombro. As meninas o acompanharam e me deram tchau e Keyla agradeceu por eu ter ido.

- Eu te levo até a porta. – Benê disse e eu sorri. Fomos andando até a frente da lanchonete. – Gostou da festa? – Perguntou, sem me encarar muito.

- Sim, foi boa né? –Perguntei de volta. – Você tocou, todo mundo se divertiu. – Falei. – Quer dizer, teve aquele momento que eu fui grosso com você, eu sei que eu já te pedi desculpas, mas eu me sinto mal por já ter te feito sofrer tantas vezes. – Falei, sentindo que meu coração ia explodir. Eu não posso magoar uma pessoa como a Benê.

- Guto, já passou, eu não me importo, não guardo mágoa de você. – Falou sincera e sorriu. – Obrigada por ter me ajudado hoje, sem você eu não ia conseguir tocar. – Seus olhos brilhavam e eu só sabia sorrir para aquela pessoa maravilhosa a minha frente.

- Benê, você é tão perfeita. – Falei e ela sorriu. Toquei lentamente seu rosto e ela fechou os olhos, gostando do toque. – Eu queria ser um pouco de você. – Falei baixo, me aproximando. Ela estava entregue ao meu carinho. Me aproximei mais, segurando seu braço delicadamente, e parando de acariciar seu rosto e segurando, com mais firmeza. Eu ia beija – la, mas Wagner buzinou o carro. – Que droga! – Sussurrei, com raiva. Benê começou a rir. – O que você ta rindo? – Falei, a encarando bravo.

- Da sua revolta. – Falou, ainda risonha, e eu comecei a rir junto com ela, era contagiante. Olhei para Wagner e fiz sinal para que ele esperasse e ele sorriu, entendendo. Puxei Benê para uma parede, longe dos olhos do meu motorista e ela me encarava sem entender. – Você não vai embora?

- Achou que eu ia perder essa oportunidade? – Então a beijei com toda a vontade que eu tinha guardada dentro de mim. Abracei seu corpo ao meu e ela passou as mãos pelo meu pescoço. Nosso beijo era intenso e perigoso. Ela era tão leve que eu a peguei no colo e a encostei na parede, e ela gemeu baixo quando sentiu as costas no mármore frio. Soltei uma das minhas mãos de sua cintura e comecei a passear por suas curvas. Voltei a abraça – la, antes que rolasse a mão boba, e eu sabia que Benê não estava preparada para isso.

- Guto... – Ela sussurrou em meio ao beijo e eu fui perdendo lentamente meu controle, e comecei a beijar seu queixo, enquanto a puxava para mais perto, como se isso fosse possível. Voltei para sua boca, e ela começou a arranhar minhas costas, e eu sabia que ela agia por instinto.  Parei nosso beijo quando senti que o ar nos faltava e mordi seu lábio inferior.

Benê

Eu nunca imaginei sentir nada do que eu estava sentindo. Vinha um calor imenso de dentro de mim e eu parecia que ia explodir. Beijar Guto era um misto de emoções, e eu não era muito boa para decifrar sentimentos, mas eu sabia que meu coração estava batendo muito rápido e que eu queria ficar ali pra sempre. Quando acabamos nosso beijo fiquei o encarando como se fosse uma boba.

- Acho que eu tenho que ir. – Ele falou, sorrindo, mas sem andar.

- É, acho que tem. – Falei. Fomos andando. Antes de entrar no carro ele veio até mim e me deu um selinho demorado, depois, entrou no carro e o motorista deu partida, acenando para mim. Entrei na casa de Keyla ainda sentindo meu rosto queimar por tudo o que tinha acontecido. Quando fechei a porta e virei para a sala, quatro olhos me encaravam, curiosas.

- Que despedida demorada hein. – Falou Tina, rindo. Não entendi porque elas estavam assim.

- Pode ir contando o que aconteceu. – Falou Ellen. Sentei no sofá.

- Não aconteceu nada. – Falei, mentindo, apesar de odiar mentiras. Elas se entreolharam.

- Benê, pode ir falando do seu beijo com o Guto. – Falou Lica e eu fiquei surpresa.

- Como vocês descobriram?



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