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História Deixe que nosso amor os mate! - Que Deus tenha piedade de quem desrespeitar a Rainha part. I


Escrita por: FresadelaLuna

Capítulo 10 - Que Deus tenha piedade de quem desrespeitar a Rainha part. I


Fanfic / Fanfiction Deixe que nosso amor os mate! - Que Deus tenha piedade de quem desrespeitar a Rainha part. I

“Cale a porra da boca

Quando eu estiver tentando pensar

Eu tenho que manter a minha concentração

Me dê mais uma bebida

E então eu vou tentar lembrar todos os conselhos que o meu bom livro me disse”

 

 

- Hoje você pode escolher... - murmurei no ouvido do Alpha 01, observando como ele babava, tentando fechar a boca sem conseguir, pois havia uma mordaça entre seus dentes  - Temos chocolate, morango, baunilha… - olhei para as pequenas latas em conserva, acima de uma mesa, junto com uma seringa que levaria todos esses sabores diversos direto para o seu nariz, onde enfiei um tubo pequeno - O meu trabalho é te manter vivo até você morrer, entendeu ou quer que eu desenhe para você? O que é isso? Não quer escolher? Então o Sr. C vai escolher para você! - peguei o celular da minha jaqueta e coloquei na câmera, pondo meu rosto ao lado do dele - Olha a Selfie! - mostrei a língua, enquanto seus olhos ainda lacrimejavam.

Assim que bati a foto, me afastei.

- Nada mal - sorri.

- Eu sempre odiei morango. - resmungou o pudinzinho.

Seus olhos se arregalaram quando o Sr. C encheu a seringa com uma dose de morango e apertou dentro do tubo. O líquido cremoso entrou pelo seu nariz, provavelmente queimando o seu cérebro enquanto descia lentamente pela sua garganta. Eu sabia disso porque eu senti isso.

- Ah! Já ia quase me esquecendo! - peguei um canivete de ponta afiada sobre a mesa - Dedinhos, dedinhos, dedinhos... - sorri, sentando em meus calcanhares, ao lado da mão esquerda do Alpha 01.

Ele fora colocado sentado na poltrona roxa do Sr. C, ele não merecia tanto conforto! Não quando eu fui colocada numa cadeira dura para ser feito esse processo! Sua testa suava, mesmo com metade dela tendo sido coberta por uma fita que grudava sua cabeça ao espaldar da poltrona. O colarinho da camiseta branca e larga estava empapada de saliva, seus pés batiam no chão, ainda sentindo a ardência no cérebro.

- Olha, isso só vai doer muito, então não se preocupe, tudo bem? - agarrei seu dedo indicador, puxando-o com força para frente, mesmo ele relutante.

A lâmina cortou sua pele e o grito estancou por todo o cômodo. Não tinha a intenção de arrancar seu dedo, então fui fazendo cortes entorno do dedo, enfiando a ponta entre a carne e a pele. Arranquei todo o couro restante, deixando o membro em carne viva. Fiz isso com os outros quatro e em seguida, com os cinco da outra mão.

- Ah, Harley, o que está pensando? - perguntou o Sr. C

O sangue pingava no chão de cimento, deixando as marcas rubras em formatos engraçados. Ele continuava a gritar, espremendo os dedos sem a pele, tentando amenizar a dor que não iria acabar tão cedo. Apertei as peles na minha e me levantei, sorrindo.

- Eu estava pensando… Porque não fazemos um jantar para o nosso convidado?

- Ah, doçura... - deu a volta na cadeira, parando em frente do Alpha 01, ao meu lado - Estava pensando… Porque não brincamos de médico primeiro?

Coloquei as peles sobre a mesa.

- Ótima ideia!

Pulei para o lado do Alpha 01, batendo em seu ombro assim que arranquei o tubo do seu nariz e em seguida, a mordaça.

- Olha, por favor, me solta, eu entendi, entendi mesmo. - começou a implorar - Me desculpe Harley, eu não deveria ter feito aquilo… Mas você sabe! É o meu trabalho… Meu único trabalho que me deixava fazer o que eu quisesse!

- Então esta confirmando que torturou a Harley porque queria? - indagou o Sr. C, fechando os punhos, travando a mandíbula, arranhando os dentes um no outro.

Toquei em sua testa, bochecha, pescoço e arranquei a mão no mesmo instante, chacoalhando-a no ar.

- Ai, Dr. C! Ele está ardendo de febre! Está delirando!

- Não, não, não! Eu não estou! Sr. C! Coringa! Palhaço do Crime ou qualquer que seja o seu nome, eu não fiz por mal, por favor!!!

- Mas o que é isso? Parece uma séria doença, Enfermeira Harley… Deve ser pelos ferimentos dos dedos, porque não… - ele olhou ao redor, e tirou um pote branco debaixo da mesa, se levantando - Tratamos isso?

Afirmando, o vi pegar um pó branco de dentro do pote, colocando nos dedos do Alpha 01. O sal com bicarbonato chiou em contato com o sangue e a carne exposta, deixando-o berrando, enquanto as lágrimas saíam dos seus olhos.

- Seja homem, Alpha 01! - bati em sua cabeça em negativa - Um livro de autoajuda disse que não podemos ser tão rudes com quem nos ajuda, e acredite, eu estou tentando melhorar, muito, muito mesmo. Imagine se eu não tivesse lido ele?

- É melhor ouvir o que a enfermeira diz, se ela não tivesse lido o livro, provavelmente estaria morto. E ela sabe como eu sempre gostei de mortes lentas.

Pisquei para o Sr. C.

- É melhor enfaixarmos ele agora, porque, bem… Como ele vai conseguir pegar os alimentos?

- Não me diga o que fazer! - gritou o Sr. C - Quem é o Dr. aqui?

Encolhi-me.

- Você é o Dr., Sr. C…

- Isso mesmo, agora me passe o bisturi.

Entreguei-o no mesmo instante.

- Bisturi? - interveio Alpha 01, tentando não gritar - O que? Bisturi, para quê um bisturi? Por favor, eu estou implorando, não não, não!

Começou a gritar, se chacoalhando na cadeira, tentando sair dali assim que viu o bisturi reluzir à luz opaca, enquanto o Sr. C se aproximava de seu olho com um sorriso estampado no rosto.



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