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História Deixe que nosso amor os mate! - Que Deus tenha piedade de quem desrespeitar a Rainha part.II


Escrita por: FresadelaLuna

Capítulo 11 - Que Deus tenha piedade de quem desrespeitar a Rainha part.II


Fanfic / Fanfiction Deixe que nosso amor os mate! - Que Deus tenha piedade de quem desrespeitar a Rainha part.II

“Acho que eu achei o inferno,

Acho que eu achei alguma coisa,

Acho que achei alguma coisa na tela da minha televisão.

Acho que descobri que eu não tenho nada,

Que eu não tenho nada pra mim nesse lugar”

 

 

- Veja, ele está acordando! -  murmurei para o Sr. C, notando como o Alpha 01 se mexia na cadeira - Será que ele vai conseguir comer?

- Só temos um jeito de saber… E não é do jeito mais tradicional.

Dei a volta da mesa, ficando de frente para o nosso convidado. A sala de jantar nunca havia sido usada antes, até porque, nunca tínhamos tempo de usá-la, sabe como é, o caos sempre nos espera… Mas hoje era diferente, tínhamos alguém para saborear os valores de uma bela comida junto conosco, e sabe a parte legal? O jantar principal!

Os olhos curiosos e dopados procuraram saber o que estava acontecendo. Seu corpo se assustou ao me ver, mas seus lábios sorriam. Claro que não dava para saber o que estava se passando no resto de suas expressões porque seu rosto fora enfaixado, fazia parte do “brincar de médico”, estava sendo muito divertido, sem dúvida alguma.

"Quem teria pena de um soldado como ele? Eu não teria! Porco!".

O Sr. C apareceu, o sobretudo fora trocado por um avental escrito: “Matei o Cozinheiro”, não é uma graça? Sorrindo, esperei que ele chegasse ao meu lado.

- Como se sente, Alpha? - perguntei.

- Ah, quanta modéstia - riu ele, inebriado - Me chamem de Briggs… Esse é o meu nome… B-R-I-G-G-S!

- Olá Briggs. - se aproximou o Sr. C - Como se sente?

- Eu me sinto… Feliz! - sorriu mais ainda.

Era de se esperar que ele sorrisse, não que ele não quisesse sorrir, ele estava drogado demais para querer alguma coisa… Mas mais do que isso, o Sr. C fez questão de grampear sua boca, abrindo seus lábios o máximo que podia para que se mostrasse contente, mas provavelmente ele não sentia isso, estava completamente anestesiado.

- É estranho… - disse ele, babando mais uma vez - Eu não sinto o meu rosto… O que vocês fizeram com o meu rosto?

- O que qualquer pessoa normal faria, bobinho. - sorri, me apoiando na mesa - A esmagamos com um rolo compressor.

- Ah… Sim… Rolo compressorHa-Ha! Que engraçado…

Afirmando, arrumei o pano na mesa.

- Esperamos ansiosamente que você acordasse. - sorri - Fizemos um jantar especialmente só para você.

- Mesmo? Mas que gentil… - sua voz ficava cada vez mais fanha.

Seus dentes, a mostra, eram lambidos pela língua pastosa e sangrenta.

- Sei que como um bom restaurante, deveria ter um cardápio. - começou o Sr. C - Mas o que fizemos é o melhor que você já experimentou em anos. É o especial da noite. Dispensamos o chefe, então não seja tão cruel quanto as críticas, huh?

Afirmou ele, chacoalhando a cabeça sucessivamente.

- Estou mesmo faminto!

- Isso é bom, muito, muito bom. - o Sr. C bateu na cabeça de Briggs, andando para o fundo da sala - Espero que não se surpreenda, Harley queria coelho assado, mas eu pensei… Porque não usar uma coisa que ele ama?

- Ah, sim, eu amo comida.

Dos fundos, meu docinho trouxe uma bandeja de ferro coberta, e a pousou sobre a mesa, frente a Briggs.

- Preparado? - perguntou.

Briggs afirmou.

- Esse Briggs é muito fofo, não acha Sr. C? - apertei a bochecha enfaixada - Ele vive sorrindo.

- Eu adoro sorrir! - riu Briggs.

- Vai sorrir ainda mais quando ver isto!

Os olhos do Sr. C escureceram, e o seu sorriso pareceu mais sombrio e metálico. Suas mãos tiraram a tampa da bandeja. A carne mal passada ainda sangrava entorno das verduras e legumes. Bati palmas de felicidade e me sentei a mesa, pegando o garfo e a faca sobre o metal.

- Eu adoro dar comida na boca das pessoas, eu não sei porquê. - ergui e abaixei o ombro.

Briggs riu, mesmo que seus olhos estivessem em pânico.

- Que gozado… - olhou para mim, do seu lado esquerdo, para o Sr. C, do seu lado direito, e para a refeição mais uma vez a sua frente - A comida parece o meu rosto.

- É porque é o seu rosto. - riu meu docinho, batendo no ombro de Briggs amistosamente.

- E não existe um boato de que "você é o rosto que come" ou algo do tipo? - indaguei, batendo com o indicador no meu queixo, tentando pensar a respeito.

O Sr. C revirou os olhos, arrancou o garfo e a faca das minhas mãos e cortou o queixo da bandeja, enfiando na boca de Briggs, que mastigou, fazendo uma careta.

- Não seja tão guloso! - ri - Temos o bastante para te encher! Gosta do sabor?

Ele afirmou.

- É mesmo delicioso… É meio ácido, mas é gostoso.

- Precisa comer então esses aqui. Eu os chamo de "Pele de dedos recheados com molho barbecue". - o Sr. C lhe enfiou mais alguns pedaços.

- Desculpe não termos tirado os pêlos. - riu o Sr. C, dando a ele um pedaço onde ficava sua barba e bigode.

Briggs mastigou, os grampos sangravam, ele estremecia e suava cada vez mais. Até que seus olhos reviraram e sua cabeça se estatelou sobre a comida. Apertei rapidamente a artéria do seu pescoço, sentindo a veia pular com fraqueza.

- Morreu? - indagou o Sr. C - Mas já?

- Ainda não. O que vamos fazer com ele?

O Sr. C arrancou o avental, o embolou nas mãos e o jogou na mesa.

- Vamos jogar ele na avenida.

- O quê? - fui atrás dele - Por quê?

- Por que eu estou mandando.

"Estraga prazeres!"



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