História Deixe que nosso amor os mate! - Suicide Squad is Coming part. I

“Assassinato em minha mente, é hora de rezar para Deus
Meu revólver não é religioso, a revolução começou
Você quer saber meu nome, então diga a eles: Sargento.
Você quer saber minha gangue: Esquadrão Suicida.
Pistola na minha cintura, eu posso cometer um erro
Pistoleiro, tiro na cabeça, oh meu Deus, eu estou louco?
Drogas em cada esquina, essa é a cidade de Gotham
Crocodilo veio para sequestrar você, cortar o seu rim
Não há misericórdia, tem uma Lamborghini roxa à espreita”

O Sr. C saiu do carro no mesmo instante, andando até o porta malas, arrancando de lá uma metralhadora. Chequei se Harry Stein continuava desacordado, e ao ver que sim, peguei meu taco de baseball na parte debaixo do assento traseiro e pulei para fora. Parei em frente ao automóvel, vendo como o vento soprava forte conforme o pássaro se aproximava. Pude ver mais três cordas deslizando para baixo, porém não vi nenhum dos integrantes do Esquadrão Suicida descendo, mas sim o Sargento Rick Flagg, juntamente com a Katana. Olhei para o alto, esperando que o restante descesse, mas eles não desceram. O pássaro voou para longe, deixando apenas os dois a minha frente. Dando passos pesados, segurei o taco atrás da cabeça, parando a quinze metros de distância dos dois.

- Cadê o restante? - indaguei, curiosa.

- Você deveria ter me deixado matar ela quando tive a chance. - resmungou Katana, me olhando com raiva.

- Ainda sinto o seu cheiro de morte de longe, vou comprar um perfume para você na próxima vez que nos encontrarmos. - pisquei para ela.

Katana deu um passo para frente, mas foi barrada pelo braço de Flagg.

- Harley o que pensa que está fazendo? Estava fora do radar! Amanda estava louca te procurando e agora você se entregou fácil demais!

- Sabe como é, soldadinho de chumbo, adoro agradar o meu Pudinzinho!

Ouvi o clic da metralhadora e o som das cápsulas batendo no chão como tambores. As balas voaram para além de mim assim que o Sr. C parou ao meu lado. Katana ficou a frente de Rick Flagg, expulsando as balas com a sua espada, não deixando nenhuma acertá-los.

- Que safada! - ri em voz alta.

O Sr. C gargalhava conforme disparava. Eram quase 17hrs da tarde e o sol parecia já se esconder. Claro que disse isso para deixar claro de que uma merda grande e bem maior estava por vir.

- Só nos entregue o Harry e deixaremos vocês irem! - gritou Flagg.

Para mim parecia uma boa alternativa.

- Não confie nele, doçura.

Afirmei.

- Nunca! - gritei.

Rick ergueu seu rifle sobre os ombros da Katana e começou a atirar. Sr. C e eu recuamos para trás da lamborghini, com ele ainda atirando. Os disparos soavam alto o bastante para nos deixar ensurdecidos, mas o Sr. C continuou atirando, enquanto eu visualizava o arsenal abaixo de nós, no porta malas. Havia dois lança mísseis, cinco pentes de metralhadoras, três fuzis, duas pistolas, oito granadas, uma pá, sacos pretos, cordas, seis blocos de concreto e uma quantidade absurda de alicates e objetos afiados, provavelmente para tortura.

O Sr. C com certeza pensava em tudo!

Sorrindo, peguei uma granada e puxei seu pino com os dentes, levei meu braço para trás e soltei a bomba ao jogá-la para frente, Rick e Katana correram para trás. Agachando-me, tampei meus ouvidos, olhando pelo canto da traseira da lamborghini, cuspindo o pino para longe. Sr. C não parava de gargalhar e rir, nem mesmo quando a granada explodiu, derrubando os cabos de ferro e parte dos alicerces de aço acima deles. O som dos metais se partindo e caindo foi maior do que o som do próprio explosivo, causando uma série de desmoronamento, criando uma cortina de poeira escura que logo foi mostrando se formar um muro metálico de poucos metros de altura, nos dividindo do inimigo. O Sr. C decidiu parar de disparar, até porque as balas haviam acabado, o que o deixou frustrado, mesmo depois que viu o estrago que deixei, ele tenha sorrido um sorriso largo de satisfação.

Atrás de nós, a ponte era abaixada novamente, dando visão para as sirenes dos diversos carros da GCPD a nossa espera. Os policiais a postos do lado de fora foram rapidamente atingidos, mas não por nós. Do alto um helicóptero negro descia, atingindo cada um deles como se fossem animais. O pássaro desceu um pouco acima de nossas cabeças, junto com uma escada de correntes. Quem atirava eram três dos capangas do Sr. C, enquanto Johnny Johnny espiava em nossa direção.

- Ah, esse cara sempre me surpreende! - sorriu meu pudinzinho, indo até o carro, tirando um Harry aturdido, que provavelmente havia acordado durante os tiroteios e explosões.

O helicóptero teve que descer, com as bases de pouso a poucos centímetros de tocar o chão. Jogamos Harry para dentro e subimos logo em seguida. Sorrindo, me encostei perto da porta, ouvindo como Rick gritava no rádio, nos avistando de baixo. Portanto a noite estava chegando e não foi muito difícil de ver, em meio ao horizonte púrpura e azul escuro, o BatWing do Batman vindo em nossa direção, da mesma forma em que, do outro lado, vinha o pássaro do Esquadrão Suicida.