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História Deixe que nosso amor os mate! - Suicide Squad is Coming part. III


Escrita por: FresadelaLuna

Capítulo 17 - Suicide Squad is Coming part. III


Fanfic / Fanfiction Deixe que nosso amor os mate! - Suicide Squad is Coming part. III

“Corpo na esquina, milhões no porta-malas

Sete zeros, é o que eu vou gastar a cada dois meses

Assassinos na esquina, balas Black Talon de munição

Villa Palisade e Paris para encher de putas

Diga meu nome e eu vou com o pelotão de arma

Todo mundo correndo, mano, há um só Deus

A cocaína, Ferrari branca, estou na pista rápida

Todos os dias era vida ou morte, foi aí que o dinheiro entrou”

 

 

Sinto minhas entranhas congelando assim que o helicóptero gira tão rápido, que foi necessário fechar as portas em suas laterais para não cairmos para o lado de fora. O piloto não tinha mais controle sobre a Aeronave e isso me deixava cada vez mais indisposta, mesmo assim eu ria, porque parecia que eu estava indo numa roda gigante á 100km/h. Avançamos em direção ao centro da cidade de Gotham, onde havia uma dúzia de pessoas sendo afastadas para longe pelos policiais do GCPD. Os prédios estavam sendo evacuados e a força tática foi posta para a segurança dos civis, mas não para nos deter.

- Parece que o Batsy já começou o seu trabalho, Sr. C! - avisei, agarrando-me a parte de trás da cadeira do piloto.

- Johnny, Johnny, me passa o seu celular. - esticou a mão para seu capanga.

Johnny Johnny ergueu uma sobrancelha para ele, mas mesmo assim, tirou o celular do interior do terno e o entregou.

- Vou ficar com isso por um instante.

Sem entendermos, o piloto acionou os esquis de pouso para baixo, em direção a um prédio alto o bastante, mas escondido entre os demais. Dificilmente alguém no veria. Sr. C segurava sua arma quando pulou para fora, seus cabelos chicoteavam para o lado conforme as hélices paravam de girar. Sai do helicóptero junto com Johnny Johnny, que me ajudou a tirar um Harry Stein muito paciente para o lado de fora. Meu pudinzinho fez uma ligação breve, mas que o deixou muito, mas muito bravo.

- É, sou eu… - disse ele, andando de um lado para o outro - Preciso que traga seus homens para mim… Como assim não pode…? Que merda você está fazendo? Eu vou acabar com você, Pinguim!

Enfurecido, desligou o celular e o enfiou no bolso do sobretudo.

- Parece que teremos um novo plano agora. - andou até Harry, tirando a fita de sua boca - Você vai chamar a Waller para mim, entendeu?

Harry travou o maxilar, o olhando com indiferença.

- Eu não vou fazer nada, vocês precisam de mim!

- Mesmo? - perguntou meu docinho dando de ombros, assim que andou três passos para trás, virou-se esticando o braço e disparando a bala no abdômen de Harry. O sangue começou a pingar no chão e na ponta das minhas botas, enquanto Stein tentava conter a vontade de gritar.

- Você vai chamar a Amanda agora, não vai, querido? Sr. C não tem muita paciência para quem confronta ele. - avisei, tentando mantê-lo em pé, já que ele insistia em ficar de cócoras devido ao tiro da bala.

Mesmo assim, o cara teimoso com cara de bolacha derretida, negou. Sr. C ficou possesso, eu também ficaria, mas estava mais preocupado com uma coisa só, e não era quem iria sobreviver hoje. Meu Pudinzinho avançou em direção a Stein, pegando-o pela gola, obrigando-me a soltá-lo. Correndo para a beirada do prédio com a nossa vítima, Sr. C o jogou para fora, podendo-se ouvir apenas o grito de desespero antes do corpo ser jogado no chão. Batendo as mãos como se estivessem empoeiradas, Sr. C arrumou os cabelos para trás e sorriu para mim.

- Você… Matou ele!

- Por que não o mataria?

- Porque agora nós estamos fritos!

- Não, docinho, não estamos. - ele pegou meu rosto e o virou em direção ao piloto.

- Sr. C você sempre pensa em tudo!

Agora iríamos usar uma pistas falsa, era o momento do jogo, mas onde estavam aqueles dois pássaros? Quase que como uma resposta, o avião militar surgiu e disparos vieram até nós. Carregando o piloto como o disfarce do falecido Harry Stein, fomos para o interior do prédio, correndo escada abaixo enquanto procurávamos algo maior e mais poderoso.

- É esse o prédio certo, não é chefe? - perguntou Johnny Johnny, segurando duas pistolas, apontando para trás de nós, evitando qualquer intromissão.

Descemos para um cômodo oculto, e como oculto quero dizer: repleto de paredes de vidro com vista para todo o centro de Gotham. Johnny Johnny trazia a mala de aço nas costas, e quando a colocou no chão, um estrondo veio do alto, jogando-nos para trás.



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