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História Deixe que nosso amor os mate! - Suicide Squad is Coming part. V


Escrita por: FresadelaLuna

Capítulo 19 - Suicide Squad is Coming part. V


Fanfic / Fanfiction Deixe que nosso amor os mate! - Suicide Squad is Coming part. V

“Fui criada como a beleza do sul
Eu cresci como a rainha do inferno
Você era apenas um pouco clandestino
Que a esfaqueou para salvar a si mesmo
Você sempre gostou do gosto do sangue
Até eu te tirar isso quando apontei a arma
É tão bom ter alguém com quem ser ruim”

 

 

El Diablo criou uma bola de fogo grande o bastante para envolver a granada, criando uma barreira de calor, impedindo que ela explodisse, mas não que o impacto não acontecesse. Me sentia como me senti minutos atrás: atordoada.

O calor envolveu todo mundo do cômodo, jogando cada um para um lado, exceto El Diablo, que continuou parado no mesmo lugar. Meu corpo foi amortecido pelo corpo do Pistoleiro, atrás de uma mesa.

- Poderíamos tirar nossas roupas agora, todos já devem estar mortos mesmo. - sussurrei.

- Tentador. - disse Pistoleiro, me jogando para o lado - O que você estava pensando?

- O Sr. C estava com o celular do Johnny Johnny… - murmurei impaciente - E ele tirou fotos de nós dois transando naquela escadaria.

- Espera! O quê? - murmurou de volta.

- Se o Sr. C descobrir, ele me mata!

-*-


Estávamos subimos aquelas malditas escadas quando aconteceu, procurando algo que não fazíamos ideia, algo de extrema importância, pelo que soube, mas francamente eu não dava a mínima. Olhei para o quadrado que se afundava ao centro da escadaria conforme subíamos… Não pude deixar de me lembrar dos galões químicos e das palavras doutrinadas que saíam dos lábios do Sr. C… Então apontei a arma em direção ao rosto do Pistoleiro assim que notei que todos já haviam subido a escada por completo, entrando numa porta branca acima de nós. Ele ergueu as mãos no mesmo instante, descrente.
- Opa, palhacinha, abaixa isso - disse ele - Se não sabe brincar é melhor guardar isso.
- Você alguma vez amou alguém que você sabia que era ruim pra você? - murmurei, analisando seu rosto suado e bronzeado, parcialmente coberto por um cavanhaque mal cortado - Alguém que te machuca de novo e de novo e machuca a todos a sua volta, mas você o perdoa porque perdê-lo seria ainda mais doloroso?
- Não - respondeu secamente parecendo desconfiado a respeito da minha reação repentina.
Abaixei a arma, prendendo-a na base de couro. Nesse meio tempo eu já estava longe do Sr. C a um tempo bem longo.
- Mentiroso - retruquei.
- Esses tipos de perguntas… Não as faça para mim, está ultrapassando minha privacidade, além do mais, você se livrou de um bosta.
Ele deu um passo à frente, mas eu o impedi, tocando no couro sobreposto em todo o seu uniforme vinho, sentindo seus peito subir e descer conforme respirava. A textura do couro era a mesma da que o Coringa usava. Respirei fundo.
- Alguma vez já se sentiu tão próxima de seu amigo, que quis tocá-lo? - sussurrei, me aproximando.
- Eu não gosto muito de palhaços.
Agarrei sua nuca e a puxei para perto, beijando-o. Sua língua se entrelaçava a minha, espessa, agridoce, deslizando pela minha com vontade. Eu só precisava deslizar os hot pants para baixo. Suas mãos cravaram em minhas nádegas, me erguendo em sua cintura, me pressionando com força contra a parede atrás de nós.

Desde que comecei a vê-lo andar, escoltado, em direção ao salão exclusivo para torturas, quando ele insistia em desrespeitar o Alpha 01, pude sentir minha tensão sexual aumentar. Ele era forte, e mal, e musculoso, e muito, muito mal.
- Vamos fazer uma exceção, então? - indaguei, sorrindo, rindo.
- Cala a boca! - ordenou.
Respirando por intervalos minúsculos, sentia suas palmas se erguendo, dedilhando meu abdômen, até chegar no meu sutiã. Ele não fez questão de tirá-los, eu também não faria. Tínhamos que ser rápidos!
Senti-o apertar meus seios com força, sabendo que ele me sentia puxar seu membro para fora de sua calça. Seus lábios percorriam o meu pescoço conforme o encaixava dentro de mim, deslizando a parte inferior do hot pants para o lado.
Os trancos, embora me fizessem gemer baixinho de prazer, também me empurravam com força contra o gesso duro atrás de nós. Ele guinchava, me apertando, puxando-me para mais perto. Eu tentava arranhar suas costas conforme os movimentos continuavam mais repetitivos, mas sem sucesso, comecei a puxar sua nuca em direção ao meu pescoço, onde ele lambia e mordiscava… Ouviu um clic de câmera.
- Harley? - indagou alguém, obrigando o Pistoleito a se separar de mim.
Ainda sem fôlego, olhei para cima, assim como ele, e não vimos ninguém. O problema vinha da escadaria abaixo.
- Johnny Johnny! - acenei - O que faz aqui? Veio fazer parte da festa? - me recompus, ajeitando o hot pants, abaixando minha camiseta e alisando minhas chiquinhas.
- Na verdade vim vasculhar o lugar para o Coringa.
- Então ele vem mesmo!? - gritei, meu coração afundando de emoção, ainda sentindo o celular, dado pelo Alpha 01 na saída desta missão, pesando no bolso da jaqueta, lembrando-me de sua última mensagem.
Ele assentiu, descendo as escadas novamente.
- Espere! Aonde você vai? - indaguei, quase pulando a barreira de uma escadaria, para outra.
- Preciso dizer que o lugar está preparado.
Quase podia imaginar dezenas de homens entrando em nosso cômodo e estourando os miolos do Rick Flagg, o que fez eu saltitar para cima, dando um beijo na bochecha do Pistoleiro.
- Foi um prazer te conhecer, amiguinho.

-*-

Ele negou com a cabeça para mim e saiu de trás da mesa, enxergando a poeira acinzentada que se levantava e os destroços que formavam ao nosso redor. Os estilhaços, do que deveria ser as paredes de vidro, caíam do lado de fora do prédio.

De quatro, comecei a rastejar para entre os objetos quebrados e partidos. Sr. C tirava a poeira do sobretudo enquanto andava, agachado, em direção ao piloto desacordado perto das paredes, com o que parecia ser uma fenda profunda em sua testa, que criava uma poça rubra escura ao redor da cabeça dele.

Levantei-me, erguendo o Capitão Bumerangue com uma das mãos.

- Ainda somos amiguinhos, mas só porque você gosta de unicórnios de pelúcia. - retruquei, cruzando os braços.

O estrondo no chão a nossa frente fez com que o meu coração acelerasse num susto abrupto. Killer Croc tossia, tentando se erguer.

- Feioso...!? - tentei me aproximar, mas ele rosnou para mim, me afastando.

- Ele está vindo. - respondeu ele.

- Ele quem? - interveio o Pistoleiro.

Os olhos espremidos do Killer Croc se ergueram para o buraco que eles haviam feito no teto minutos atrás. Todos decidimos olhar para cima... E bem... Ninguém gostou do que viu.



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