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História Delena - Holding On And Lettin Go - A Monster Without Heart And Soul.


Escrita por: DobrevSelena

Notas do Autor


Oieee mozõeees,AAAAAAH TO TÃO FELIZ! O número de comentários cresceu com o último capítulo e os favoritos também,vcs não imaginam como fiquei feliz. Muito obrigada mesmo,do fundo do coração. Então gente,esse capítulo vai estar bem chocante+triste+louco+emocionante hahaha eu tentei juntar tudo isso e espero mesmo ter conseguido. Infelizmente acho que acontecerá umas coisinhas nesse cap que vai deixar vocês um pouco na bad,mas acontece haha. Agora chega de enrolação,podem ir ler e tenham uma ótima leitura. Nos vemos nas notas finais.

Capítulo 10 - A Monster Without Heart And Soul.


Fanfic / Fanfiction Delena - Holding On And Lettin Go - A Monster Without Heart And Soul.

 

 

 

" No fundo do oceano

É onde eu deixei meu amor

Limpo na superfície

Superficial ao toque

Não sobrou nada

Ele é um naufrágio

Enterrado profundamente na areia

Agora eu não sinto nada " -  Atlantis - Bridgit Mendler feat. Kaiydo

 

 

Damon Salvatore POV.

- O endereço é esse aqui. - Disse saindo do carro quando chegamos ao local que Vincent tinha me indicado. 

- Parece abandonado. - Elena falou saindo do carro também.

- É exatamente por isso que ele está aqui. Quando se está tentando matar alguém você não se esconde em um hotel de luxo,Elena. - Falei e ela revirou os olhos.

- Idiota! - 

- Eu sei que você me ama. - Sorri torto e ela revirou os olhos novamente.

- Anda logo! - Ela disse e caminhou até a porta da casa velha. Não havia campainha,Elena forçou a maçaneta e estava aberta,ela entrou e eu entrei logo atrás dela. - Stefan? - Ela chamou. A casa era empoeirada e havia ratos caminhando pelo chão,na parede havia alguns retratos de gente como Napoleão. - Stefan! - Ela chamou novamente. Continuamos andando até chegar em uma sala ainda mais empoeirada,com apenas um sofá e uns cacos de vidro no chão.

- Elena? - Stefan surgiu de dentro de um quarto,suas roupas eram novas,o que queria dizer que ele saira pra comprar já que me certifiquei de que ele não tinha levado nada.  

- STEFAN! - Elena exclamou e correu até o mesmo praticamente se jogando em seus braços. Stefan a abraçou forte e me olhou confuso. Apenas revirei os olhos.

- Será que o casalzinho pode parar por favor,vocês não estão sozinhos. - Disse bufando e Elena corou. 

- O que vocês estão fazendo aqui? - Stefan perguntou.

- Nós viemos te levar pra casa irmãozinho,agora anda logo,essas últimas vinte quatro horas brincando de herói me deixou cansado. E esse lugar tá caindo aos pedaços. - Falei fazendo cara de nojo. Pude notar as mãos de Elena e de Stefan entrelaçadas,senti meu estômago revirar,não entendi muito bem por que,mas apenas ignorei. 

- Eu não vou voltar pra casa. - Ele falou e eu revirei os olhos.

- Você não pode ficar aqui Stefan,eu sinto muito pelo que aconteceu,mas não pode querer fazer vingança com as próprias mãos. - Elena disse ainda segurando sua mão. 

- Licença Elena! - Empurrei a mesma fazendo ela soltar a mão do meu irmão. - Olha,eu sei que você gostava muito daquela garota,que ela era sua melhor amiga e bla bla bla,mas não vai adiantar de nada você ficar aqui tentando achar alguém pra culpar. - Falei pondo a mão em seu ombro.

- Eu agradeço muito por terem vindo por mim. Mas Lexi era como parte de mim,e agora é como se parte de mim tivesse ido embora. Não vou a lugar nenhum antes de descobrir quem fez isso com ela e por que. - Revirei os olhos. - Fui até a Xerife Forbes e descobri que eles tem pistas de que o assassino está aqui em New Orleans,eu acharei ele.

- Por que você se importa tanto hem? - Perguntei cruzando os braços.

- Damon! - Elena me advertiu mas ignorei. 

- Achar o assassino não vai traze-la de volta Stefan. Ela se foi,está morta,Sumiu! - Falei e pude notar a dor nos olhos dele. 

- Pare de falar! Você nunca entenderia,você não ama ninguém Damon. - Notei seu punho cerrado. Eu estava no caminho certo...Mas só havia uma coisa que eu poderia fazer a ponto de irrita-lo tanto para que ele desistisse de tudo isso.

- Você não vai encontrar o assassino dela aqui Stefan,ele não mora em New Orleans.

- Como sabe disso? - Ele perguntou.

- PORQUE EU SOU O ASSASSINO,STEFAN! - Gritei.

 

[ ... ]

 

Elena Gilbert POV.

PORQUE EU SOU O ASSASSINO, STEFAN! - Damon gritou e imediatamente meus olhos se arregalaram e minhas mãos congelaram. Um silêncio mortífero tomou conta do local.

- D-damon,o que você está dizendo? - Stefan perguntou com a voz falha. Eu queria dizer algo mas não conseguia,minhas mãos estavam tremendo.

- Eu a matei Stefan! Você dormiu cedo aquela noite,nós estavamos entediados então saimos e fomos até a beira do rio. Estavamos bebendo e dançando, então ela deitou no chão e encarou as estrelas. Eu continuei dançando e bebendo mais e mais. Ela começou a falar besteiras,eu estava irritado,e bêbado,eu pedi pra ela parar mas ela continuava me irritando,ela também estava bêbada... - Stefan e eu o encaravamos perplexos ouvindo atentamente cada palavra que saia de sua boca. - Então ela continuou a falar coisas estúpidas,eu estava de saco cheio,ela estava me provocando,ela ficou de pé e caminhou até mim dizendo coisas que eu não queria ouvir,então eu a prensei em uma árvore e apertei seu pescoço até o ar fugir de seus pulmões,até seu sorriso se apagar,sua pele ficar pálida e fria seus olhos se fecharem. E depois eu carreguei seu corpo sem vida até o rio e fiz parecer afogamento,depois saí cantando feliz sem mais ninguém pra me irritar. - Ele finalizou sorrindo. Como era possível? Como ele pode fazer algo assim? e Sorrir contando isso? 

- EU VOU TE MATAR! - Stefan "voou" em cima dele e começou a socar seu rosto sem parar. As lágrimas escorriam freneticamente pelo meu rosto. Eu não podia acreditar no que acabei de ouvir.

- Vamos Stefan,me mate! Não vai traze-la de volta,não vai... - Ele disse enquanto Stefan continuava a soca-lo.

- Stefan,vem,vamos sair daqui,por favor! - Eu implorava desesperada,apesar de saber que Damon merecia a morte. Alguns segundos depois Stefan parou,ele encostou sua cabeça na parede e começou a chorar desesperadamente. Damon apenas tentava limpar o sangue que escorria de seu nariz e boca. Era incapaz de derramar uma lágrima. Caminhei até Stefan e o abracei. - Vamos embora! - Stefan assentiu.

- E sabe o que mais...A polícia não vai fazer nada. Eu sou rico Stefan,não há nada que o meu dinheiro não possa fazer. - Ele disse ainda frio quando eu e Stefan saiamos,Stefan cerrou o punho mas eu segurei sua mão. 

- Ele não merece o seu tempo,nem a sua raiva. Vamos sair daqui. - Sussurrei e ele assentiu.

-  Preciso pegar minhas coisas. - Assenti e ele saiu. Me virei e encarei Damon de pé em frente a um velho espelho,limpando o sangue de seu rosto. Senti vontade de soca-lo do mesmo jeito que Stefan fez. Caminhei até o mesmo.

- Como você pode? - Perguntei e ele me encarou.

- Vá embora,Elena! - Ele apenas falou normalmente.

- VOCÊ MATOU UMA PESSOA DAMON! - Gritei sentindo todo o meu corpo tremer. era sinistro a forma como ele parecia não sentir nada.

- Eu não me importo Elena,pessoas morrem,pessoas matam,não importa. - Ele falou e me senti ainda mais indignada.

- Você tirou a vida de uma pessoa,e de uma pessoa que o seu irmão amava. - Senti novamente as lágrimas escorrendo pelo meu rosto. - Você será preso Damon. - Ele riu.

- Preso? Por favor Elena,você é nova aqui,a justiça é uma merda,eu não serei preso,eles irão concluir o caso como afogamento,ela bebeu de mais e acabou se afogando,é mais fácil assim, pra mim,pra eles,pra todos.

- Como você pode não se importar? Ele é seu irmão... - Eu continuava a chorar feito um bebê.

- Eu sou um monstro,Elena,Um monstro sem alma e coração.  Stefan sabe disso,Não é minha culpa se em algum momento você achou que eu era alguém capaz de me importar. - Ele praticamente cuspiu as palavras na minha cara.

- Tem razão Damon,a culpa foi minha. Mas agora eu entendo,e terei o maior prazer de ficar longe de você. Por que você é miserável e destrói tudo que toca,todos a sua volta acabam morrendo,se não de verdade,morrendo por dentro. Você não merece viver,Eu te odeio Damon Salvatore! - Falei e saí de lá deixando aquele monstro sozinho...sozinho,é o que ele merece ser. 

 

 

 

( ... )

- Tem certeza que vai ficar bem? - Perguntei quando Stefan me deixou em frente a minha casa. - Pode ficar aqui comigo por um tempo se precisar,tenho certeza que se eu explicar a situação aos meus pais ele vão concordar. - Ele negou com a cabeça.

- É a minha casa Elena,ele vai sair,não eu. - Assenti.

- Tem certeza que... - Ele me interrompeu.

- Eu vou ficar bem,Elena,não se preocupe. - Ele segurou minha mão e eu sorri de leve.

- Você vai entrega-lo a polícia? - Perguntei e ele deu um suspiro pesado.

- Cadeia não é o suficiente. Nunca vai ser. Eu não me importo mais com ele,eu só quero que ele apodreça longe de mim,em qualquer lugar. Não me importo mais,a partir do momento que ele alimentou o monstro dentro dele,ele deixou de ser o meu irmão. - Ele disse deixando uma lágrima escapar. - Boa noite Elena! - Ele se despediu.

- Boa noite,Stefan! - Me despedi e ele foi embora. Caminhei até minha casa e abri a porta.

- AI MEU DEUS,ELENA! - Jenna gritou quando entrei e correu para me abraçar. 

- FILHA!  - Meu pai e minha mãe gritaram em coro. 

- Oi...eu sei que vocês devem estar querendo me matar. E eu juro que vou explicar cada detalhe,mas eu preciso mesmo subir e descançar por umas horas. Poderiam me dar essa noite? eu prometo que arcarei com as consequências amanhã,sejam elas quais forem. - Minha mãe assentiu vendo as lágrimas se formarem em meus olhos. Apenas subi rapidamente as escadas ignorando Jeremy que tentara falar comigo. Tranquei a porta do meu quarto e desabei em lágrimas. 

 

 

[ ... ]

 

Autora POV.

Existem dois tipos de pessoas,as otimistas e as não otimistas. As pessoas otimistas sempre acreditam que vai haver uma razão por qualquer coisa que acontecer,acreditam que existe uma luz para cada escuridão,elas acreditam no bem das pessoas,mesmo quando todos só conseguem enxergar o mal. Essas pessoas muitas vezes se decepcionam,pelo fato de acreditarem de mais ,as vezes elas acreditam nas que não são otimistas,nas que não acreditam em finais felizes e esse tipo de coisa,e elas se decepcionam. A decepção é inevitável,não importa quando,nem como,nem por que,você vai se decepcionar um dia,várias e várias vezes. 

Elena sentira pela primeira vez a decepção real,ela já se decepcionara antes,mas nunca como dessa vez. Naquela noite ela passou horas chorando no chão frio de seu quarto,não sabia por que estava sentindo toda aquela dor. Na cabeça dela era por que ela gostava tanto de Stefan a ponto de sentir a dor dele,ou então por ter presenciado dois irmãos destruindo os laços que os uniam,ou por que uma pessoa havia morrido,mas o motivo real,era a decepção. Ela não se permitia sentir nada por Damon Salvatore,nem queria,Ele era um monstro,mas como controlar o coração? Ela tentava até a morte negar,mas no fundo sua dor era a decepção,ela acreditara que Damon valia a pena,mas não valia,ele não tinha sequer um coração,como poderia amar? 

Enquanto isso Stefan sentiu todo o peso do mundo sobre seus ombros. Entrara naquela grande mansão vazia,que um dia fora seu lar e sentiu uma pontada em seu coração. Deixou as lágrimas desabarem. Ele havia perdido a mãe,o pai,a melhor amiga,e agora a única pessoa que ele acreditou que nunca perderia,ele havia acabado de perder,seu irmão. Stefan sabia da escuridão de Damon,sabia que o coração dele era negro e sombrio,mas ele acreditava que um dia ele,ou alguém poderia iluminar o coração de Damon. E Agora ele sabia que ninguém nunca será capaz,porque ele estava errado o tempo todo,Damon não tinha um coração sombrio,Damon não tinha coração nenhum...E Aquilo o matava por dentro. 

Mas naquela mesma noite estava frio em New Orleans,Damon pegara a estrada de madrugada,ele normalmente beberia até esquecer seu próprio nome,ficaria com tantas mulheres que mal poderia contar,mas ele não faria isso hoje,não hoje. Porque pela primeira vez em anos ele sentira a dor,uma dor que ele não sentia desde os nove anos de idade,quando viu seu próprio pai assassinar sua mãe. Naquela noite ele chorou,chorou como não chorara a anos,ele mal se lembrava da sensação. Era acostumado a mentir,mentiu a vida toda,mas dessa vez contou a maior mentira que poderia contar,e doía,doia tanto que ele desejava que uma espada atravessasse sua pele,passasse pelo seu peito e rasgasse seu coração. Mas a dor... a dor é um sentimento,e se ele sentia dor,isso significa que ele ainda podia sentir.

 

 

( ... )


Notas Finais


Me encontro destruída depois desse capitulo.


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