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História Delete the Error - Capitulo 1


Escrita por: Skvrsk

Notas do Autor


Minha primeira fic. Espero que gostem.

Capítulo 1 - Capitulo 1


Frisk chega no Ultimo Corredor com suas roupas cheias de poeira de monstro. Segura sua faca na mão esquerda e anda lentamente, já cansada.

-Hey! Você esteve ocupada, huh? - A voz de Sans, o esqueleto, ecoou pelo corredor iluminado pela barreira.

-Eu tenho uma pergunta pra você. Você acha que até a pior pessoa pode mudar? Que todo mundo pode ser bom, se tentar? - Ele perguntou, olhando para as janelas por onde entrava luz.

-Heheheh... Tudo bem, tenho uma pergunta melhor. Você quer ter um dia ruim? Porque se você der só mais um passo... Você não vai gostar do que vai acontecer. - Sans olhou para suas pantufas, colocando as mãos nos bolsos de sua jaqueta.

Frisk andou para frente, sabendo que precisava continuar. Ela estava cheia de determinação. O esqueleto levantou sua cabeça e encarou Frisk com os olhos vazios. A criança sabia o que iria acontecer agora.

-Então... É por isso que não faço promessas.

O olho de Sans começou a brilhar.

-Está um dia lindo lá fora. Pássaros cantam, flores desabrocham. Em dias assim, crianças como você... deveriam queimar no inferno.

Frisk foi atingida por um Gaster Blaster, ou foram mais? Ela não sabia dizer. Caiu ajoelhada no chão, em agonia. Sentiu ossos atravessando sua carne, e seu sangue escorria, fazendo uma pequena poça no chão abaixo de si. Sua alma não aguentou.

Frisk andou novamente até onde tinha morrido, e viu que Sans a esperava para mais uma luta.

-Você parece frustrada. Acho que sou muito bom no que faço, huh? - Ele disse, olhando para ela e sorrindo. Seu olho brilhou novamente, e a menina olhou em volta e conseguiu desviar dos tiros de Gaster Blaster, mas foi atingida por alguns ossos pequenos. Logo mais tiros vieram, e Frisk se abaixou para desviar, mas acabou perdendo HP.

Ela se levantou e colocou a mão que não estava segurando a faca encima da ferida feita pelos ossos que a atingiram.

-Eu nunca entendi porque ninguém usa o ataque mais forte primeiro. - Ele sorriu. - Enfim, está um dia lindo.

Frisk correu em direção ao esqueleto e tentou ataca-lo, mas ele desviou.

-Você acha que eu vou ficar parado enquanto você me ataca? - Ele disse, jogando Frisk contra a parede e atirando vários ossos na direção da criança, que desviou, mas logo foi atingida por mais ossos, e seu HP chegou a zero.

Frisk continuou lutando até perder a conta, e começou a perder sua determinação.

-Você já morreu 14 vezes, Frisk. - Sans disse, adivinhando que a menina não lembrava mais o número. - É bastante. Poderíamos fazer uma festa pra comemorar esse número. Com cachorros-quentes e balões, e chamaremos seus amigos. Ah é, você não tem nenhum. - O esqueleto sorriu, recomeçando a luta.

Frisk apenas desviava dos ataques. Estava tão cansada. Sentou-se no chão e colocou as mãos no rosto. Por que não tinha desistido antes? Por que tinha que ter ouvido a voz na sua cabeça que a mandava continuar. Ela chorou alto, deixando seus soluços ecoarem. Sans sentiu pena da criança, mesmo depois de tudo que a pequena tinha feito.

-Ei pivete... Eu vou ter piedade de você. - Ele disse, abaixando a cabeça.

-S-sério? - Ela disse, olhando para o esqueleto.

-Sim... Somos amigos, afinal. - Ele sorriu. -Me dá um abraço.

Frisk se levantou, cambaleando um pouco, e correu para os braços estendidos de Sans. Pouco antes de conseguir abraçar o esqueleto, sentiu ossos atravessando seu corpo, fazendo sangue jorrar. A menina caiu nos braços de Sans, que a segurou.

-Se somos amigos - Ele sussurrou no ouvido da pequena, enquanto seu HP estava acabando. - Não volte mais.

Tudo ficou escuro. Frisk decidiu que iria resetar aquela timeline. Que não iria mais matar ninguém. Sentiu um aperto no peito, e se orgulhou da decisão.

Sentiu o macio das flores quando caiu no chão das ruinas. Ela sorriu, olhando para cima e vendo as pedras nas paredes. Estava tudo bem. Ela veria a mamãe, comeria torta, aprenderia a cozinhar com a Undyne. Estava tudo bem.

Levantou, cheia de determinação e correu para onde encontraria Flowey. A flor amarela estava de costas, e virou quando ouviu os passos da pequena.

-Howdy! Eu sou Flowey. Flowey a flor. - Disse a planta, sorrindo simpática. A planta disse que a ensinaria como as coisas funcionam no Subsolo, e atacou a menor de surpresa. O ataque foi detido por uma bola de fogo, que tinha vindo de uma figura alta e peluda, que Frisk logo reconheceu como a Toriel.

-Que monstro horrível! Torturando uma pobre criança inocente... Venha, minha pequena, vou cuidar de você.

Toriel não se lembrava de nada, como era esperado após um reset, e levou a criança pra casa, alimentando-a e acolhendo-a. O cheiro de canela e caramelo da casa da cabra enchia Frisk de determinação, e a cada momento se sentia melhor, mas a menina sabia que não poderia ficar, pois tinha que quebrar a barreira e libertar os monstros, para ter seu final feliz.

-Não minha criança. O rei... Asgore... vai prender você. Ele vai lhe atacar. -Toriel insistiu, enquanto lágrimas de tristeza saíam dos seus olhos. A cabra estava preocupada com a menina.

-Vai ficar tudo bem, mamãe. - A menina disse, sorrindo para sua goat mom. Toriel passou a mão na cabeça da pequena e a acompanhou até a porta de saída das ruínas.

-Adeus, minha criança! - Disse Toriel, voltando para sua casa, deixando Frisk sozinha na saída. A menina se virou e foi saindo lentamente.

-Frisk...

A pequena se virou assustada, ouvindo a conhecida voz do esqueleto vindo de dentro das ruínas. Ouviu um som de glitch, vendo que uma parte da saída das ruinas estava distorcendo. Um bug.

Foi então que viu. Um esqueleto que tinha o familiar formato de Sans, mas com suas cores negativas e manchas espalhadas. Partes do seu corpo sumiam e apareciam, fazendo seu jogo travar. Sua voz, mesmo soando como a de Sans, tinha erros e chiados. O coração de Frisk começou a bater em uma velocidade inumana, e seu cérebro se recusava a pensar sobre a situação.

-Ei pivete... - A aparição foi andando em direção a menina, fazendo o chão por onde passava ficar escuro e as paredes em volta mudarem de cor e ficarem sumindo e reaparecendo. Frisk se sentia mais lenta, como se os bugs estivessem a atrapalhando. O medo percorreu a criança.

-Você resetou novamente, não? - Frisk ficou congelada, e começou a tremer.

-Vou me assegurar de que você não vai mais atrapalhar meu jogo. - Disse o esqueleto, fazendo com que fios saíssem do chão a sua volta e fossem em direção a alma da menina.

Frisk então fez a única coisa que ainda poderia a salva: Correu. Correu pela floresta, sentindo a neve fofa embaixo de seus pés não a deixarem tropeçar. O vento frio batia no rosto e no cabelo da menina.


Notas Finais


Me desculpem por qualquer erro. :v


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