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História Delirious Love (Segunda Temporada) - Com amor, R


Escrita por: repxtation

Notas do Autor


Acharam que eu não ia postar capítulos seguidos né? Segura essa! Notas Finais, sempre. Boa leitura.

Capítulo 2 - Com amor, R


Fanfic / Fanfiction Delirious Love (Segunda Temporada) - Com amor, R

“E eu me sentei sozinha, na cama até o amanhecer. E chorando "eles estão atrás de mim". E eu tentei guardar estes segredos dentro de mim. Minha mente é como uma doença fatal. Sou maior do que meu corpo. Sou mais fria do que esta casa. Sou mais malvada do que meus demônios. São maior do que estes ossos. E todas as crianças clamaram. "Por favor pare, você está me assustando". Eu não posso suportar esta energia horrível. Está certo, deveria ter medo de mim. Quem está no controle?” — Control, Halsey.

POINT OF VIEW JUSTIN BIEBER

Eu mantinha meus olhos fechados, apenas escutando a batida estridente de um remix desconhecido por mim. Meu coração parecia acompanhar o ritmo da música graças à intensidade das caixas de som. Mantinha-me em meu escritório da minha nova boate, apenas tentando esquecer- me - mesmo que falhamente - daquele vídeo por alguns minutos. 

Muita coisa ao meu redor havia mudado. Meu império, assim dizendo, aumentou o dobro do que eu tinha. Tomlinson nunca mais cruzou meu caminho, - o que ainda me deixava intrigado por saber que inimigos não desistem, eles somente ganham tempo para atacar com cada vez mais força -. Mas mesmo assim eu faria justiça por Brooke. Ele pagaria por tudo que nos fez, por cada rastro e detalhe de dor que ele deixou dentro de mim. Ele despertou o ódio em minha alma ao mexer com a minha Brooke e eu não pararia até acabar com ele, totalmente! 

E quanto a mim? Bom, eu também havia mudado, só não sabia se era uma boa mudança ou uma má mudança... Era ríspido em relação á quase tudo, menos aos meus sentimentos por ela, pois a Brooke é minha vida e eu jamais vou deixar de manter tudo que eu sinto por ela, em meu coração. 

(...) 

Escuto uma movimentação estranha, barulhos de gritos soaram de súbito. Tiros foram disparados contra o vidro do meu escritório e eu me joguei no chão no mesmo segundo. Arrastei-me com um pouco de dificuldade até atrás da minha mesa e peguei minha arma na cintura. Logo tudo ficou em silêncio e em seguida uma voz grave soou alto. A voz era de homem, eu sabia bem quem era, Louis. Ele dizia: Quero todo mundo no chão agora caralho, quem levantar vai morrer nessa porra!  

Desgraçado! 

Um barulho irritante de salto alto me chama atenção. Ergui o corpo para ver as câmeras pelo meu computador e tudo apagou de forma inesperada, restou-se apenas uma câmera e por ela pude ter a visão de alguém andando segurando algo em suas mãos. A porta é aberta subitamente fazendo-me levantar e apontar a arma, me preparo para falar, mas algo duro bate em minha cabeça e eu vou perdendo meus sentidos até tudo se apagar, literalmente. 

(...) 

Eu sentia uma tontura forte, minha visão estava em borrões. Eu acordava e uns segundos e depois apagava podendo ver meu corpo ser arrastado, o rosto estava difícil de ver. Mas a tal pessoa cantava algo:  

— It's been written in the scars on our hearts. We're not broken just bent. And we can learn to love again…  

Sua voz era doce, tranquila, ao mesmo tempo forte. Embora estando um pouco inconsciente, eu podia reconhecer bem aquela música, minha Brooke já havia cantado ela para mim em seu aniversário... A voz foi ficando cada vez mais distante e com o passar dos segundo, meus olhos pesavam cada vez mais, não demorou cinco segundos e logo eu apaguei novamente. 

(...) 

Acordei um pouco zonzo e vi sua sombra no banco motorista de um carro. Levantei a cabeça com dificuldade sentindo uma pontada forte, mas pude ver minha boate pegando fogo. Meu corpo estava mole, eu não conseguia dizer nada. Parecia estar dormente. Tudo acontecia rapidamente, uma hora acordava e na outra adormecia. Logo após alguns minutos pude sentir a água morna cair sobre meu corpo, um par de mãos macias e pequenas segurava meu corpo. Eu sentia tanto sono que não conseguia abrir meus olhos. 

—Brooke... Brooke... Brooke... – Minha voz saia fraca. 

Senti a maciez da minha cama, pelo menos eu achava que fosse. Um corpo quente parou atrás de mim abraçando minhas costas enquanto acariciava meus cabelos, aquilo era muito bom. Sentia um perfume familiar que me fez sorrir de lado, era Brooke.  

— Shiu... Eu estou aqui, eu vou cuidar de você. – Beijou minha testa.  

— Brooke? Hm, Brooke? –  Tentei forçar meus olhos para vê- la mas a fraqueza ainda me dominava, como a droga domina um viciado. 

— Dorme Bieber. – Suas mãos macias me faziam um carinho aconchegante. 

Era como se eu estivesse no melhor lugar do mundo - apesar de todas as implicâncias - pois pela primeira vez em um ano, pude dormir feliz e tranquilo sentindo seu corpo e minha alma vivos novamente. 

[...]  

— Justin? Irmão! Acorda! – Meu corpo é chacoalhado e eu não esboço nenhuma reação. 

— Caralho Justin! – Sinto meu corpo doer por cair no chão. Abro os olhos com dificuldades pela claridade que entrava pela janela aberta, o vendo brincava com a cortina branca comprida.  

— O que aconteceu? – Sentei na cama vendo que eu vestia apenas uma cueca.  

— Louis invadiu ontem sua boate no segundo dia dela, colocou fogo. Cara, achamos que estivesse lá dentro. Como chegou aqui? –  Chris perguntou.  

— Eu não sei mesmo, mas eu tenho certeza que foi... – Hesitei em continuar e passei minhas mãos em meus cabelos. 

— Que foi? – Me estimulou a falar. 

— Pode parecer loucura, mas era a Brooke. – O olhar de todos mudou para pena e decepção. Principalmente Charles. — Não me olhem assim! Era real, ela... Ela estava ali, foi ela que me trouxe!  

— Justin. – Ryan respirou fundo. — Checamos as câmeras de segurança e... Desculpa cara.  

— Então me explica Ryan! – Aumentei o tom de voz. — Quem me trouxe?!  

— Eu não sei. 

— Espera, você conseguiu ver o horário que eu cheguei nas câmeras?  

— Era isso que eu tinha que te dizer, chegou um carro preto estacionando. As câmeras apagaram, nenhum segurança viu nada Justin. Isso... Cara, isso é estranho. Tinha mais de 20 homens aqui, 20 Justin!  

— Só pode ter sido ela! – Sorri pensando na possibilidade.  

— Meu Deus Justin! ELA MORREU, BROOKE ESTÁ MORTA! EU SEI QUE É DIFÍCIL, TAMBÉM ESTÁ SENDO PARA MIM. MAS VOCÊ PRECISA SUPERAR, ELA MORREU CARA. A Brooke... Ela se foi irmão. – Charles gritou raivoso e logo balançou a cabeça negativamente com os olhos embargados de lágrimas, Amélia tocou em seu ombro, mas o mesmo recuou saindo do quarto, visivelmente irritado. 

— Justin? Chegou a hora de superar. – Ryan me olhou com pena saindo do quarto, assim como Chris e por último a Amélia, mas antes a chamei. 

– Ela não morreu, não é?  

— Desculpa Justin. – Eu não aguentava mais aquele olhar de pena! — Eu também queria que fosse mentira. Todos nós sentimos falta dela. 

E assim me deu as costas. 

Mais uma vez eu me encontrava sozinho em meu mundo solitário, era assim que eu vivia há exatamente um ano. Desde que a Brooke se foi todos me olhavam com pena por eu sentir que ainda não era o fim de tudo, eu não podia aceitar que minha amada havia ido e me deixado aqui com todo esse amor, Brooke não seria capaz disso, ela me prometeu que iria voltar e eu ainda estou esperando sua volta. Mesmo que o tempo passe mais lentamente do que já passa, mesmo que eu fique mais solitário do que já estou, eu ainda tenho esperança, e ela só irá embora junto com a minha vida. 

(...) Algumas horas depois... 

Mesmo com a demora das horas que se passavam, eu já tinha me arrumado. Eu voltaria na boate para resolver tudo, não acredito que perdi 15 garotas por causa de Tomlinson. E também não acredito que teria que superar Brooke, isso era demais para eu suportar, era um fardo que eu não conseguia carregar. Mesmo tendo pensado durante essas horas que estive aqui, algo me diz que não posso deixar minhas esperanças morrerem com ela, não podia deixar minhas esperanças morrerem com minha Brooke. 

— Não vai comer menino Justin? – Perguntou Marta.  

— Não estou com fome. – Passo por ela e saio de casa vendo meu carro já estacionado na frente. No rádio começo a tocar uma música, eu desconhecida, mas me lembrei de alguém. De Brooke. Ela era bastante animada, foi quando Brooke fez uma dancinha esquisita no carro. Tudo a lembrava!  

Flashback On:  

— Deixa a música! Deu-me um tapa estalado na mão. Tocava Watch Me do Silentó na rádio. Brooke fazia umas dancinhas esquisitas. Porém, eu queria ouvir The Hills do The Weeknd.  

— Que graça tem essa música?  

— Não é para ter graça, é para ouvir.
Debochou.  

— Então por que parece que está tendo um AVC?! Pera, estava dançando? Gargalhei tombando a cabeça para trás.  

— Idiota! Socou meu braço.  

— Cause I just fucked two bitches 'fore I saw you… Quando ia cantar o resto de The Hills, Brooke me olha mortalmente, como se suas íris fossem lâminas prontas para me perfurar.  

Flashback Off  


Brooke estava viva? Isso era um sonho ou realidade? Sinceramente, eu tinha que esquecer ela. Isso! Esquecer ela... Aceitar que ela se foi, mesmo sabendo o quanto é doloroso, está na hora do Bieber forte voltar! 

(...) 

Apenas deu tempo de eu empurrar meu pé com força no freio assim que um carro atravessa na minha frente, estacionando de lado impedindo a minha passagem. Várias buzinas atrás do meu Audi R8 começaram a disparar, mas a Mercedes Benz preta continuou ali por longos segundos até buzinar duas vezes antes de sair cantando pneu. Suspirei fechando os olhos com força dando a partida. Minha respiração continuava acelerada, eu senti uma coisa estranha ao encarar os vidros daquele carro. Mas eu sabia que a tal pessoa no volante me observava. 

Resolvi as coisas na boate, quando era 21h consegui sair de lá. Teria que gastar mais dinheiro na reforma, nas garotas e em tudo. Caminhei em passos pesados pela calçada sentindo-me ser observado. Virei meu pescoço minimamente vendo novamente o carro estacionado do outro lado da rua, o mesmo carro. 

Estacionei meu carro na garagem da mansão. Depois de tudo que aconteceu resolvi sair da casa de Charles. Não era muito longe e nem muito perto. Assim que desci do carro vi que tinha caminhões do outro lado da rua, parecia que eu teria vizinhos novos. 

— Como está cara? – Pergunta Ryan assim eu abro a porta o vendo vir na minha direção.  

— O que houve?  

— Ficamos preocupados, apenas. 

— Hm, quem são os novos vizinhos?  

— Sei lá.  

Senti meu celular vibrar no bolso de trás da minha calça jeans escura. Peguei o mesmo desbloqueando a tela vendo uma foto minha e da Brooke, ela sorria olhando para mim. Suspirei assim que li a mensagem. 


Eu estou de volta, baby. Estou em todos os lugares, sendo seu anjo. Seu anjo negro...  
Com amor, R. 

 


Notas Finais


Como sabem, a história foi excluída então estou repostando tudo de novo. Irei postar cinco capítulos por dia e perdoem minha lerdeza, tá uma chuva do cão aqui na minha cidade e minha internet está muito lenta. Eu amo vocês e obrigada por não desistirem, eu perdi muitos favoritos e comentários, fiquei triste? Muito, mas número são apenas números. E eu só quero fazer o que amo, escrever e que possam reconhecer o trabalho que faço. Beijos amores, amo vocês.

XOXO, Dangerous Mom.


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