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História Delusional - Aviões e Motéis


Escrita por: annesky

Notas do Autor


Oi, gente! Prometo responder todas hoje à noite! Agora só vim atualizar rapidinho, porque preciso sair.

Penúltimo capítulo! ♥ Mas, teremos segunda parte, então tecnicamente não é bem penúltimo capítulo (?)

Capítulo 9 - Aviões e Motéis


Fanfic / Fanfiction Delusional - Aviões e Motéis

Eu tentei parar de focar no futuro por um tempo durante a viagem. Se Ashton tinha dito que manteríamos contato, isso já devia bastar para mim. Eu seria muito infantil de pensar que ele me levaria a sério ou me faria ser sua namorada diante das circunstâncias. Quer dizer, não é isso que sempre nos falam? Você é só uma fã e quais são as chances de ele escolher JUSTO VOCÊ? Eu já tinha gasto toda a minha quota de sorte em ele me escolher para passar esse tempo com ele, mas eu devia voltar a colocar os pés no chão e saber que seria só isso. Não é como se eu fosse uma Bryana Holly. Definitivamente, eu não tinha o corpo dela, o sorriso dela, o jeito dela e a fama dela. Por um momento, me senti pouco para o Ashton. Parece infantilidade, mas era exatamente assim que me sentia. Pouco para quem ele era.

Eu o encarei, por um momento, refletindo sobre isso e ele virou para mim sem fazer a mínima ideia do que eu pensava e me deu um sorriso de covinhas. Eu tentei sorrir de volta e virei para a janela, magoada e então, acho que ele sentiu algo, porque me abraçou por trás e me deu um beijo no rosto.

– No que você está pensando? – Ele perguntou, curioso e eu respirei fundo, tentando sorrir e virei para ele.

– Nada. Só estou feliz disso tudo ter acontecido.

– Eu também. – Ele me garantiu, me dando mais um beijo no rosto. Todos continuavam a dormir, mas a viagem era curta. Eu sabia que dentro de meia hora, nós pousaríamos.

– Posso te perguntar uma coisa? – Ele sussurrou para mim com um ar infantil de uma criança que quer guardar um segredo e eu o encarei, achando graça.

– O quê?

– Você está mesmo sem calcinha? – Ele foi direto e eu segurei a risada.

– Sim, isso é verdade. – Eu confirmei, tentando não rir, porque ele parecia empolgado com a ideia. – Por quê?

– Nada. – Ele falou, nervoso e me deu um selinho, mas eu não ia deixar passar, porque ele estava com um sorriso no rosto.

– Por quê? – Eu repeti e ele me deu um selinho mais demorado e eu notei que ele estava envergonhado para falar.

– Isso é bem excitante. – Ele confessou, baixinho, e eu ri discretamente.

– O que você quer dizer? – Eu perguntei, achando graça e ele me abraçou, escondendo o rosto no meu pescoço para falar.

– Eu não consigo me concentrar!

– Nós estamos sem nos falar por quinze minutos...

– Quinze minutos que eu estava especulando se você estava sem calcinha. – Ele confessou num sussurro, voltando a me encarar e eu ri baixinho.

– Você está falando sério? Era nisso que você estava pensando? – Eu perguntei, achando tudo muito irônico. Enquanto eu estava filosofando sobre não ser boa o suficiente como Bryana Holly, ele estava ocupado demais filosofando sobre eu estar usando calcinha ou não. Garotos são todos iguais.

– Desculpe. – Ele pediu, nervoso e me deu mais um selinho. – Você está de saia e isso não se diz para um homem!

– Por que não?

– Você sabe o porquê! – Ele rebateu sem jeito e eu o olhei, desconfiada.

– Não, não sei. – Eu sabia, mas era engraçado ver ele tão desconsertado.

– Posso dizer que está bem difícil segurar minha mão durante esse voo. – Ele confessou, cheio de coragem e eu ri baixinho. De repente, eu estava cheia de coragem também e relaxada novamente. Por um momento, eu esqueci que ele ia embora.

– Por que você está se segurando? – Eu perguntei, desafiadora e ele bufou, se remexendo desconfortável na poltrona, enquanto observava todos dormirem na nossa frente.

– Não faça isso. Você é malvada. – Ele reclamou, frustrado e eu ri baixinho, me aproximando para sussurrar no seu ouvido.

– Mas... – Eu perguntei, com calma, puxando a mão dele para subir pela minha coxa. – Você não quer, daddy?

– Tem muita gente aqui. – Ashton tentou lutar, mas estava ficando vermelho, o que me fazia achar tudo mais engraçado.

– Mas, eles estão dormindo. – Eu sussurrei, deixando a mão dele encostar de leve na minha intimidade. Ele respirou fundo e roçou os dedos de leve por um momento, me fazendo arrepiar.

– Vem cá. – Ele falou, de repente, e me puxou para que eu sentasse, de costas, me encostando em seu peito e então me abraçou por trás, deixando uma mão deslizar por de baixo da minha saia, enquanto sua outra mão ficou por cima da saia, tentando tampar e fingir que ele estava só me abraçando. Ele me deu um beijo de leve no meu pescoço e eu mordi o lábio, sentindo ele passar o indicador de leve pela minha intimidade enquanto sua respiração batia pesada próxima ao meu ouvido.

Eu observei em volta e todos continuavam dormindo. Eu precisaria me controlar, mas agradeci por termos pego as últimas poltronas.

– Você foi uma boa garota ontem e eu quero te recompensar. – Ele sussurrou para mim e eu prendi a respiração, sentindo ele roçar dois dedos de leve sem me penetrar. – Eu quero que você sinta tanto prazer quanto eu senti, sabe?

– Você não precisa me recompensar. – Eu falei, com dificuldade e então ele me penetrou com um dedo, devagar.

– Eu quero. – Ele insistiu, saindo devagar de mim. Era torturante ele fazer tudo lentamente. Eu tentei respirar fundo, mas ele voltava a entrar em mim e eu queria gemer. Ele me deu um beijo no rosto ao ver meu esforço para ficar quieta e me abraçou mais forte, me penetrando com dois dedos. Eu apertei o braço da poltrona com força e fechei os olhos por um momento, sentindo Ashton me dar mais um beijo no pescoço. Eu me forcei a abrir os olhos novamente para que caso alguém acordasse, não desconfiasse. Então, Ashton usou o polegar no meu ponto de prazer e mexeu os dois dedos dentro de mim sem tirá-los. Eu mordi o lábio e virei meu rosto para ele, tentando esconder a dificuldade que estava sendo ficar quieta.

– Eu queria estar dentro de você agora. – Ashton sussurrou e eu mordi o lábio, me ajeitando na poltrona para ficar reta novamente, enquanto ele acelerou um pouco ali embaixo. – Eu queria te foder todinha.

Eu respirei fundo de novo e mordi o lábio mais forte, porque ele enfiou um terceiro dedo.

– Merda... – Eu falei, baixinho e Ashton tirou todos os dedos de mim. Eu respirei aliviada, tentando me recuperar, mas ele começou a fazer movimentos circulares pelo meu ponto de prazer. Eu fechei os olhos automaticamente e segurei o braço dele que estava livre, fincando minhas unhas nele. Ashton respondeu com mais um beijo no rosto e aumentou a velocidade ali embaixo. Eu queria gritar, eu queria que ele estivesse dentro de mim e não seus dedos. Mas, eu tinha que ficar parada até o fim ou alguém notaria.

Então, um pouco mais corajoso e vendo que ninguém ia acordar, ele subiu o braço livre e apertou meu seio de leve, afinal eu estava sem sutiã também. Eu mordi o lábio e senti ele beliscar meu mamilo de leve, enquanto me penetrou dois dedos novamente. Eu resmunguei baixinho e mordi o lábio para não fazer barulho, o que fez Ashton sorrir e massagear meu seio sem disfarçar. Eu deixei meu quadril subir um pouquinho, me contorcendo e ele começou a me penetrar rapidamente com dois dedos enquanto sua mão apertava meu seio. Eu deitei minha cabeça no ombro dele e segurei sua mão, querendo que ele fosse mais fundo.

Ashton desceu a mão do meu seio, tomado pelo momento, e colocou a outra mão embaixo da minha saia também. Eu finquei minhas unhas novamente nele, enquanto senti ele usar as duas mãos em mim. Dois dedos entravam e a outra mão explorava a intimidade inteira e massageava meu ponto de prazer. Eu subi o quadril novamente, mordendo o lábio com tanta força que poderia ficar vermelho, e ele usou as duas mãos em mim, ávido.

– Você me deixa maluco. – Ele confessou, num sussurro, e trocou, me penetrando com a outra mão, enquanto usou a de antes para massagear meu ponto de prazer. Eu não aguentava mais. Eu inclinei meu quadril para seus dedos irem até o fundo e escondi meu rosto em seu pescoço, tentando conter qualquer barulho que avisasse que eu tinha tido um orgasmo bem forte ali. Ashton desacelerou o ritmo, sorrindo e eu me sentei, exausta.

Nós não falamos nada, apenas nos olhamos, rindo baixinho. Eu estava envergonhada agora e ele sussurrou:

– Vou lavar as mãos. – Eu assenti, enquanto ele se levantou para ir ao banheiro no fundo. Eu olhei pela janela achando tudo aquilo uma loucura. Eu nunca tinha feito nada igual. Minha intimidade pulsava por mais e então algo me ocorreu. Eu não pensava direito e todos estavam dormindo. Nós tínhamos vinte minutos. Eu me levantei e corri para o banheiro, encontrando Ashton que estava saindo de lá e levou um susto de me ver ali.

– Entra. – Eu mandei, segurando na cintura dele para que ele voltasse de ré e assim ele obedeceu, rindo baixinho. Eu fechei a porta do banheiro super apertado e ele ficou parado no cubículo.

– Eles vão perceber que nós...

– Shhh.. – Eu pedi, o beijando e ele correspondeu de pronto. Eu abri a calça dele rapidamente, constatando que o que tinha acontecido também tinha deixado ele excitado.

Eu o empurrei para que ele sentasse no vaso com a tampa abaixada. Ele me obedeceu, ainda meio confuso e eu montei sobre a ereção dele que ainda estava pronta. Ele gemeu baixinho e fechou os olhos, encostando a cabeça na parede.

– Rebole. – Ele mandou de novo, segurando na minha cintura, mas eu coloquei um dedo no lábio dele e sussurrei:

– Shhh, eu mando hoje. – Eu falei, firme e ele sorriu sem contestar. Eu rebolei sobre ele, me apoiando em seu ombro, num abraço. Ele respirou fundo para não fazer barulho e relaxou, apertando meu bumbum enquanto eu fazia no ritmo que queria.

Eu tirei a camiseta dele rapidamente e ele riu baixinho, achando graça do que eu queria fazer, mas me ajudou a tirá-la. Eu observei seu abdômen e voltei a rebolar, enquanto ele me beijou de maneira carinhosa. Era totalmente diferente da noite passada.

Eu aumentei a velocidade sobre o membro dele e ele gemeu baixinho, apertando meu bumbum e beijou meu pescoço para evitar sons mais altos. Eu arranhei as costas dele, agoniada, tentando fazer seu membro ir mais fundo em mim.

Eu sabia que tinha que ser rápida, então me abracei a ele e encostei sua testa na minha. Os olhos verdes estavam sérios e me encaravam de perto, enquanto eu fiz os movimentos mais rápidos. Suas mãos não largavam meu bumbum, me machucando um pouco mais com a força que seus dedos aplicavam.

Ashton tentou me beijar para conter o gemido e me abraçou forte, passando as mãos pelas minhas costas. Eu segurei no pescoço dele mais firme e aumentei ainda mais a velocidade, sentindo o membro dele entrar com facilidade, porque eu estava tão excitada quanto na noite anterior.

– Vai, goza, baixinha. – Ashton falou baixinho, me abraçando carinhosamente e eu mordi o lábio, deixando escapar um gemido baixinho, porque estava começando a suar. Eu estava fazendo todos os movimentos do jeito que eu queria enquanto ele fechou os olhos, involuntariamente, ofegante. Provavelmente, ele estava se segurando para não terminar antes de mim, então aumentei a velocidade e observei o rosto dele se contorcer. Ele deu uma respirada pesada e agarrou meu bumbum, novamente, agoniado. Eu fui o mais rápido que podia e finalmente senti vários espasmos de prazer. Um orgasmo tão forte quanto o anterior e eu gemi baixinho, sem me conter, enquanto apoiei minha cabeça no ombro dele, me encolhendo. Ashton passou a mão pelo meu cabelo, fazendo carinho até eu me recompor e eu demorei alguns segundos, imóvel, sobre seu colo. Eu estava completamente sem forças agora, mas ele não tinha terminado ainda.

Então, ele me levantou em seu colo. Nós não poderíamos nos mover muito e eu me segurei nele com as pernas em volta de sua cintura e o abracei pelo pescoço, ainda sem conseguir me mexer muito. Ashton fez todo o trabalho agora, me segurando firme em seus braços, eu senti ele apoiar minhas costas na parede e então voltou a me penetrar ali mesmo. Eu fechei os olhos, respirando fundo e fiquei imóvel, abraçada a ele. Eu senti quando ele segurou minhas coxas com força para me manter no colo dele e me penetrou rapidamente. Eu levantei a cabeça e o encarei, segurando seu rosto, enquanto ele estava concentrado. Eu não sentia muita coisa, porque o orgasmo tinha sido forte, mas Ashton continuou rapidamente, me invadindo, enquanto me segurava em seu colo. De repente, ele me puxou rapidamente e eu senti seu membro sair de mim. Ele gemeu baixinho, aliviado, e me apoiou na parede, me segurando com dificuldade enquanto gozava. Eu sorri, satisfeita e lhe dei vários beijos pelo rosto, enquanto ele sentia o prazer lhe invadir aos poucos. Ele gemia baixinho sem se conter e logo me soltou no chão com cuidado, abrindo os olhos, sem acreditar.

– Como é que eu vou te esquecer? – Ele me perguntou, me fazendo sorrir. Eu o puxei e o beijei, ávida, e ele correspondeu de pronto. Sentir sua pele quente era uma das melhores sensações do mundo e eu voltava a me sentir pequenininha em seu abraço.

– Eu vou voltar para lá. – Eu falei, decidida e o soltei, ajeitando a saia. Ele assentiu e me deixou sair, ficando ali para se arrumar. Eu voltei a sentar no banco e percebi que Evelyn era a única acordada e ela me olhava com malícia. Droga. Bom, pelo menos era só a minha amiga que tinha acordado.

Logo Ashton voltou para o seu lugar e me abraçou, me enchendo de beijos pelo rosto, me fazendo rir.

– Que foi? – Eu perguntei, baixinho, mas ele não respondeu. Ashton apenas me deu um beijo demorado e lento.

– Deus do céu, procurem um motel! – Michael reclamou, finalmente acordado e Ashton interrompeu o beijo, rindo. Mal ele sabia que deveríamos procurar um motel mesmo, porque fizemos tudo que não devia naquele voo.

Nós chegamos a São Paulo e só voltamos a ver os meninos à noite. Cassie tinha ido ficar em casa e eu deixei minhas malas lá também, porque ficaria com ela. É claro que essa noite, passaria com o Ashton, mas assim que ele fosse embora, eu iria para a casa de Cassie. Ela, por outro lado, não ia passar a noite com Luke, afinal nada iria rolar. Evelyn foi a única que deixou as malas no hotel, porque ficaria com Michael por lá e depois iria embora de vez.

O show tinha um gosto de nostalgia e de que todas as coisas boas estavam chegando ao fim. Nós gritamos e cantamos, mas sabíamos que eles iriam embora na manhã seguinte. De qualquer jeito, nos sentíamos gratas. Nós tínhamos tido uma chance que muitas fãs queriam e era o suficiente, de fato. Eu tinha ouvido a risada de Ashton de perto, tinha conhecido seu quarto e sua mania estranha de alinhar sapatos. Eu tinha conhecido seu toque, seu beijo e até seus maiores desejos.

Isso bastava.



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