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História Delusional - Depressão Pós Noitada.


Escrita por: annesky

Notas do Autor


Demorei um pouco, porque tenho outras fanfics que estão na lista de prioridade para atualizar. Mas, finalmente voltei com um capítulo novo. Assim que NR e HI terminarem, essa aqui entrará na lista de prioridades.
Espero que gostem do capítulo :)
E obrigada pelos favoritos e comentários! Vou responder os comentários agora. :3

Capítulo 4 - Depressão Pós Noitada.


Fanfic / Fanfiction Delusional - Depressão Pós Noitada.

Eu acordei devagar, com medo de ter sido tudo um sonho. Abri os olhos lentamente e Ashton não estava na cama. Meu coração acelerou e eu dei um pulo, me sentando rapidamente. Perdi Ashton de vista. Cadê? Cadê ele?

- Bom dia, Bella. – Outro pulo, dessa vez de susto, enquanto ele saía da suíte enleado só numa toalha e o cabelo molhado.

- B-Bom dia. – Eu estava conseguindo conter meu rosto pasmo? Duvido muito.

- Eu ia te chamar para tomar banho comigo, mas você estava dormindo tão bem. – Ele disse, distraído, sem notar minha surpresa e tirou a toalha com naturalidade, pegando uma cueca da mala.

- OH, DEUS! – Eu levei um susto e tampei o rosto instintivamente. Ele deu um pulo, assustado e me encarou.

- Que foi? – Ele disse, sobressaltado e eu espiei entre os dedos.

- Há... – Eu tirei a mão do rosto, corando, percebendo o que tinha acontecido. Era óbvio que ele ia tirar a toalha na minha frente, eu já tinha visto tudo na noite passada. Eu ri, nervosamente, e ele riu com as covinhas, colocando a cueca.

- Desculpe. Desculpe. Achei que você já tinha visto tudo que tinha para ver. – Ele fez piada e eu dei mais uma risada forçada de nervosismo. – Afinal, eu estou vendo tudo aí também. – Ele fez sinal com os olhos, enquanto pegava um jeans e eu percebi que meus seios estavam de fora.

- AH! – Eu exclamei e puxei o lençol para me tampar. Aparentemente, eu não sabia mais falar. Ia ser manchete: “Fã tem noite fugaz com Ashton Irwin e fica muda para o resto da vida”. Eu respirei fundo, frustrada, e ele me analisou enquanto colocava uma camiseta.

- Você está se arrependendo. – Ele concluiu, perplexo, pegando meias e os sapatos que estavam alinhados no canto. O famoso TOC de Ashton: Sapatos alinhados. Eu sorri, involuntariamente, observando os sapatos enfileirados. – Bella?

- Hã? – Eu virei para ele, confusa.

- Você está arrependida? – Ele perguntou, sentando na cama para colocar os sapatos.

- Eu? – Eu perguntei, surpresa. – Eu não! Nossa, claro que... – Eu comecei a falar, empolgada demais e depois mudei o tom de voz, tentando ser contida. – Não, não.

- Legal. – Ele sorriu para mim, com as covinhas e eu mordi o lábio automaticamente, desviando o olhar.

- Paaare. – Eu pedi, rindo e colocando a mão no rosto de novo.

- Que foi agora? – Ele perguntou, achando graça.

- Você está fazendo de propósito! – Eu o acusei e ele deu uma gargalhada gostosa. – Ei, não faça isso!

- Isso o quê?

- Essa gargalhada! Esse sorriso! Essas covinhas!

- Oh, desculpe. – Ele disse, me provocando com um sorriso.

- Você sabe que essa é a fraqueza de todas as garotas, não sabe? – Eu ri, me deitando na cama como se estivesse derretendo. Ele riu novamente, me observando.

- Eu achei que fossem meus olhos verdes ou os meus cabelos. – Ele fez piada, arqueando as sobrancelhas várias vezes, malicioso.

- Isso também. – Eu ri, o fitando. Ele se deitou de bruços na cama, se apoiando nos braços para me encarar.

- Isso tudo é clichê. Todas dizem. – Ele falou, de repente. – Vamos lá, me fale algo diferente.

- Como assim?

- Por que eu sou o seu favorito? Calum tem um corpo maravilhoso. – Ele fez piada, me fazendo dar uma gargalhada.

- Eu não ligo. – Eu dei de ombros. – Você é esquisitinho.

- Quê? – Ele falou, afinando a voz, surpreso, me fazendo rir mais.

- Viu?

- QUÊ? QUE EU FIZ? – Ele disse com a mesma voz fina, me fazendo rir mais.

- Você afina a voz quando está surpreso ou leva um susto. – Eu sorri para ele, passando a mão pelo rosto dele de leve. – E você é sensível, gentil, você tem uma risada contagiante e olhinhos pequenininhos verdes. Você tira um tempo do seu dia para ouvir os seus fãs e mesmo com todos os problemas, você sempre se preocupa em passar uma mensagem motivacional para que todos nós continuemos a viver. – Ele sorriu para mim e sem falar nada, me deu um beijo lento e carinhoso. Eu o puxei pela camiseta e ele riu entre o beijo.

- Não faça assim.

- O quê? – Eu perguntei, inocente, fazendo-o deitar sobre mim e dando selinhos nele.

- Isso é muita tentação. – Ele disse, sorrindo, correspondendo aos selinhos.

- Onde você vai? – Eu perguntei, curiosa e ele desceu os beijos pelo meu pescoço.

- Vou numa entrevista. Aaaah... Como é mesmo o nome do programa? – Ele voltou a me encarar, pensativo. – Fan... Fan... Fon...?

- Fantástico? – Eu perguntei, rindo.

- Isso.

- Eles sempre entrevistam quem vem fazer show aqui. – Eu disse, distraída e ele assentiu.

- E eu estou atrasado. – Ele decidiu, me dando um selinho antes de se levantar. Eu voltei a sentar, sem jeito, voltando a me tampar com o lençol. Ashton pegou o óculos de sol na cômoda, uma carteira e colocou no bolso, apressado. Depois voltou para mim e me deu um último beijo lento. – Fique à vontade, só bata a porta ao sair e deixe a chave na recepção. Foi bom te conhecer, Bella.

- Digo o mesmo, Ash. – Eu sorri, forçada, e ele piscou para mim, se afastando e saindo pela porta, me deixando sozinha.

---*---

Eu cheguei ao meu hotel me sentindo uma mulher totalmente diferente. Minha auto estima estava mesmo nas alturas, mas meu emocional estava no fundo do poço. Tinha acabado. Minha única chance de ver Ashton ao vivo e eu aproveitei tudo ao máximo, mas tinha acabado. Ele iria cumprir sua agenda de shows e achar outra garota para levar para seu quarto de hotel na próxima cidade.  Eu tinha que me contentar que, pelo menos, eu tinha dado o meu melhor na cama. Com sorte, ele não esqueceria tão fácil de mim.

- Conte-nos tudo. – Evelyn foi a primeira a me abordar assim que entrei no quarto.

- Ah, não. – Eu gemi, deitando na cama, chateada.

- Foi tão ruim assim? – Cassie perguntou, surpresa.

- Ele é broxa? – Evelyn continuou, nervosa.

- Isso aí é depressão pós noitada. – Alex analisou, sentando na mesma cama que eu tinha me jogado.

- Foi maravilhoso. – Eu consegui falar, chorosa. – E agora nada.

- Ele não pegou seu celular? – Cassie perguntou, esperançosa.

- Não! Ele falou que já fez isso antes. Era uma noitada, Cassie. Ele pega, aproveita, e depois segue a vida. Como culpá-lo? Ele está em turnê, é homem e famoso...

- Vamos ao Bourbon? – Alex pediu, de repente.

- Ah, nããão... – Eu gemi, chateada. Bourbon era um restaurante popular da cidade por comidas tradicionais brasileiras. Mas, eu não estava com a mínima fome. A depressão pós noitada com o Ashton estava no auge.

- Vamos. – Alex decidiu, irritada. Todos nós estranhamos, mas decidimos acompanhá-la, afinal já estava na hora do almoço e Alex era feroz com fome.

Ao chegarmos lá, o restaurante estava lotado. Eu parei na recepção, distraída, praticamente me arrastando para andar de tanta depressão. Não imaginava que uma noite com Ashton iria me dar tanta tristeza depois. Tinha sido ótimo, mas eu nunca mais o veria.

- Como assim precisa de reserva? – Evelyn falou com a recepcionista, enquanto nós observávamos.

- Por favor, nós esperamos por uma mesa. – Alex implorou e eu franzi o cenho. Que desejo era aquele por feijoada e churrasco?

- Tudo bem, mas pode demorar uma meia hora ainda. – A recepcionista nos alertou.

- É isso aí, vamos para o burguer king. – Eu decidi, sem paciência.

- Não, nós vamos esperar. – Alex falou e eu fiquei ainda mais confusa.

- Você nunca recusa burguer king. – Eu a acusei.

- Eu não vim para o Rio de Janeiro para ficar comendo em burguer king. – Ela argumentou e eu dei de ombros. Era um bom argumento, tínhamos que aproveitar o resto da viagem.

- A recepção desse lugar é péssima. – Eu ouvi um gringo falar com um sotaque puxado. – Que porcaria. Estou começando a odiar o Brasil, nenhum celular pega direito. – Cassie e eu viramos para decidir se mataríamos o gringo por odiar o Brasil, mas congelamos imediatamente. Eu senti a mão de Cassie me segurar pelo braço, surpresa. Era Michael Clifford levantando o celular em direção ao teto, visivelmente mal humorado.

- Nós não devíamos ficar esperando. Também estou temporariamente odiando esse país. – Luke concordou, entediado.

- Deus do céu. – Cassie resmungou, baixinho, e eu encarei Alex com um olhar acusador. Era óbvio que ela sabia que eles estariam ali. A própria me retribuiu um sorriso amarelo, enquanto Evelyn olhava para o teto. Cúmplices. Um nó se formou na minha garganta e eu decidi me esconder atrás de Alex. Se Ashton me visse ali, ele acharia que eu estaria o perseguindo.

Todos os meninos da 5sos estavam ali na recepção, só que há uns dois metros de nós. O sotaque masculino e forte era alto. Era fácil ouvir o que eles falavam no meio da multidão.

- Eu estou amando esse país. – Ashton falou, risonho e eu mordi o lábio, me encolhendo ainda mais, enquanto Alex achava graça de mim.

- Deus do céu, ele vai ficar se gabando até o fim da viagem por ter traçado uma brasileira. – Luke revirou os olhos, monótono. Ele realmente parecia entediado ali. Eu corei imediatamente enquanto Evelyn deu um risadinha contida, porque todos nós sabíamos que era sobre mim que eles estavam falando.

- Brasileiras são sensacionais. – Ashton se gabou, ainda risonho. O que era, no mínimo, engraçado, porque ele continuava com uma risada infantil, mas estava falando sobre coisas obscenas.

- O que ela fez? – Michael perguntou, sério. – Um ótimo oral ou ofereceu a porta dos fundos? Ou os dois? Deve ter sido os dois. – Ele concluiu, sozinho.

- Vocês vão morrer sem saber. – Ashton deu de ombros, começando a se distrair com os pequenos copinhos de barro que ofereciam caldinho de feijão na entrada. – Que será que é isso? – Ele perguntou, analisando o caldo.

- Eu preciso pegar uma brasileira para descobrir se foi oral ou a porta dos fundos. – Calum falou, emburrado.

- Você fez o quê? – Alex sussurrou para mim, enquanto eu rezava para que elas não me perguntassem.

- Isso não tem uma cara boa. – Luke decidiu, olhando o caldo de feijão. – Vamos experimentar. – Isso fez Cassie rir baixinho. Luke e Ashton eram campeões em experimentar comidas que eles julgavam ser exóticas.

- Você bebe isso? – Michael perguntou, fazendo careta, enquanto Ashton servia um pouco do caldinho.

- O que você fez? – Alex repetiu a pergunta.

- Talvez, eu tenha dado a porta dos fundos. – Eu confessei, baixinho, corando fervorosamente. – Só talvez.

- Sua safada! – Evelyn falou, surpresa.

- Você está brincando? – Eu perguntei, chocada. – É Ashton Irwin. Ele pode enfiar o que quiser em todos os meus buracos!

- PERVERTIDA! – Evelyn gritou mais alto, enquanto eu ria. Péssima ideia gritar, os meninos que estavam analisando o caldo de feijão, viraram diretamente para a minha amiga, surpresos. Ainda bem que falávamos português.

Eu virei automaticamente para Cassie e comecei a fingir uma conversa, como se nem tivesse notado a 5sos ali.

- Converse comigo. – Eu pedi, em português.

- Que mal tem ele saber que você está aqui? – Cassie perguntou.

- Uma mesa para vocês foi liberada. – A recepcionista informou para a banda, por sorte. Eles decidiram não falar com a gente, mas eu tinha certeza que tinham nos reconhecido e agora era oficial, estávamos perseguindo eles e eles sabiam.

- Obrigado. – Luke agradeceu.

- O que é isso? – Ashton insistiu em perguntar para a recepcionista, segurando o caldinho de feijão.

- Isso é caldo de feijão. – A recepcionista começou a explicar, enquanto mostrava a mesa para eles que logo sumiram da nossa vista.

Foram trinta minutos exaustivos até liberarem uma mesa para nós. Eu já estava querendo correr, mas as meninas não me deixaram sair dali. Eu respirei fundo quando a recepcionista nos chamou para mostrar nossa mesa e decidi mexer no celular, mesmo andando, porque assim evitaria ter qualquer contato visual com Ashton caso passássemos pela mesa dele.

- Isso, seja difícil. – Cassie sussurrou para mim, enquanto passávamos pelo restaurante.

- Não tem como ser muito difícil depois de ter dado a parte de trás. – Eu falei, pesarosa, fazendo Cassie rir.

- Estamos passando por ele. – Ela me avisou e eu prendi a respiração, com os olhos fixos no celular. – Continue assim. Ele te notou. Ele está olhando.

- Pare, você está me deixando nervosa. Vou tropeçar. – Eu ralhei, irritada, ainda encarando o celular.

- Mas, ele continua olhando. – Ela argumentou, achando graça. – Acho que ele está surpreso, porque ele está com uma cara bem confusa. Ah, agora ele está comentando algo com os meninos que estão parecendo meio irritados. Acho que eles nos odeiam.

- Lógico, nós estamos perseguindo eles! – Eu ralhei, sentando à mesa.

- Relaxe. – Alex pediu, séria. – Nós nem falamos com ele e nem vamos falar. Só estamos no mesmo ambiente que eles.

- Estou respirando o mesmo ar que Luke Hemmings e quero pedir o mesmo prato que ele. – Cassie decidiu, tentando espiar a mesa dos meninos que ficava a uma mesa de distância da nossa.

- Eu diria que você é bem patética, se eu não estivesse igualmente curiosa para saber o que o Michael está comendo. – Evelyn falou, séria.

- Então, vamos falar de algo sério. – Alex decidiu, depois de fazermos nossos pedidos. – Que tamanho é o pau do Ashton? – Ela perguntou, formalmente, e eu me afoguei com a coca. Que desastre. Comecei a tossir e Ashton virou na mesa, me encarando confuso.

- Recupere-se, mulher. – Evelyn falou, batendo nas minhas costas.

- Mas, como assim você me pergunta isso aqui? – Eu perguntei, agoniada, quando me recuperei. Calum e Ashton ainda me analisavam, provavelmente achando graça do meu fiasco.

- Australianos são bem dotados, não são? – Evelyn perguntou, interessada.

- Que incrível, estamos falando sobre o pau do Ashton enquanto ele está nos olhando. – Cassie observou, rindo. – Nem um pouco estranho e constrangedor.

- Ele nem sabe do que estamos falando. – Alex deu de ombros e fez um gesto com a mão, indicando um comprimento. – É assim?

- Ou é assim? – Evelyn perguntou, fazendo um sinal de pequeno com a mão. Isso me fez rir ainda mais, ficando vermelha. Ok, agora eles saberiam do que estávamos falando. Eu vi de relance que Ashton cerrou os olhos, desconfiado e Calum ria. Ok, eles sabiam.

- O pau do Ashton é bem satisfatório. – Eu disse apenas com palavras para tentar tirar a atenção dos meninos da nossa mesa.

- Olha aí, até você está achando engraçada a brincadeira! – Alex riu, se divertindo. – Mas, queremos um tamanho. Isso, garoto, nos assista enquanto comparamos seu pau. – Alex fez piada, me fazendo rir.

- Meta de vida concluída, falar do instrumento do Ashton na frente dele. – Cassie completou, rindo.

- Ah, é grande. – Eu decidi, admitir, ainda sem indicar tamanho e fiz um rosto bem sério, como se discutisse política.

- É mesmo? Grande tipo o maior que você já viu? – Alex perguntou, apoiando a mão no queixo, como se fosse super culta. Isso atiçou a curiosidade dos meninos que deviam estar pensando que falávamos sobre o aquecimento global.

- Definitivamente, o maior. – Eu falei, bem séria.

- Ah, você está falando isso só porque é fã dele. – Evelyn falou, revirando os olhos, sem perder a pose séria.

- Eu estou falando sério! – Eu falei, gesticulando como se desse um discurso sobre a fome. – É o maior que já vi. Doeu um pouco no início.

- Preciso ver o pau do M. ali. – Evelyn decidiu, atiçada.

- Eu recomendo. – Eu falei, sem conseguir conter o riso. – Acho que é coisa de australiano mesmo.

- Bom, vamos tirar par ou ímpar pra ver quem vai analisar o do problemático da banda? – Alex perguntou para Cassie sem que citassem nomes para que os meninos não percebessem.

- Isso é tão injusto. Pegue o oriental falso ali. – Cassie resmungou.

- Todo mundo sabe como é o pau dele! Vazou na internet, não tem graça. – Alex argumentou.

- Por você não tira uma foto para a gente comparar? – Evelyn perguntou para mim, de repente.

- O quê? – Eu perguntei, confusa.

- Ué, pelo jeito que ele está olhando para cá, pode rolar uma segunda rodada. – Ela indicou Ashton e eu resolvi ceder e o encarei diretamente na outra mesa. Ele abriu o sorriso de covinhas e eu dei um sorriso contido, levantando a mão devagar para cumprimentar. Ele piscou para mim e eu virei rapidamente para Evelyn, porque sabia que estava corando. – Tira uma foto. Numa dessas, você só pegou paus pequenos e o dele nem é grande coisa. Só é grande comparado aos outros.

- Ah, não fale besteira. – Eu disse, nervosa, mas era porque Ashton tinha piscado para mim. – Preciso ir ao banheiro. – Eu decidi, num pulo, assustando minhas amigas.

- Ok. – Evelyn falou, confusa. Eu saí da mesa rapidamente, tonta, procurando um banheiro para me esconder e respirar. Foram longos minutos lá dentro tentando me conter para sair com uma pose pomposa que durou poucos segundos.

- Oi. – Ashton me cumprimentou. Ele estava parado do lado de fora do corredor, encostado na parede, sozinho. Eu engoli em seco. O cabelo ainda desalinhado, uma regata preta bem comum, já que fazia calor e uma bermuda, além dos all stars. Pelo menos, não eram aqueles malditos chinelos que ele gostava de usar por aí.

- Oi. – Eu disse, nervosa, me aproximando.

- Você está me seguindo? – Ele perguntou, me encarando de cima.

- Eu? Eu não! – Eu quase gritei, o fazendo rir.

- Estava brincando. – Ele me acalmou.

- Esse restaurante é bem famoso. – Eu tentei argumentar, sentindo que corava furiosamente.

- Eu sei. – Ele falou, calmo, sorrindo. – Mas, sabe, é uma sorte ter te encontrado aqui. – Ele disse, malicioso, me puxando pela cintura, de repente. Eu prendi a respiração. Ashton estava me puxando pela cintura. Eu ia desmaiar.

- É mesmo? – Eu perguntei, pateticamente, meio confusa.

- É mesmo. – Ele repetiu, rindo. Ele se divertia com a minha confusão toda, eu sabia. – Não paro de pensar na noite passada. – Ele falou mais baixo e malicioso. Eu sorri, involuntariamente, encarando os olhos verdes de perto.

- É mesmo? – Eu perguntei, novamente. O nervosismo era uma arma perigosa, eu estava começando a perceber. Ele ia me achar burra.

Dessa vez, ele não se deu ao trabalho de me responder e simplesmente me beijou. A adrenalina correu pelas minhas veias rapidamente. Era um lugar público, mas ninguém nos via ali no corredor, com exceção de alguém que fosse ao banheiro.

Ele pressionou sua cintura contra a minha, me puxando para mais perto. O beijo era ávido, indicando que ele tinha outras intenções. Eu passei meus braços em volta do pescoço dele, me esticando um pouco, porque ele era realmente alto. Sua língua estava mais uma vez em contato com a minha e a depressão pós noitada tinha ido embora, definitivamente. Eu tinha mais uma dose de Ashton para reviver.

No entanto, algo me surpreendeu. Ashton abriu a porta do banheiro ao nosso lado. O banheiro masculino. Por sorte, os banheiros de lá eram para apenas uma pessoa por vez e não públicos com várias cabines. Dessa forma, ele me puxou para dentro e trancou a porta. No fundo, eu estava nervosa e assustada. Ele queria o que me trancando lá?

Ashton não parou de me beijar, descendo as carícias pelo meu pescoço, enquanto me encostava na pia. Eu sorri, afundando minha mão em seu cabelo. Em poucos minutos, Ashton já tinha me levantado para me sentar na pequena pia e colocava sua mão por baixo do meu vestido. Eu deixei, porque julguei ser apenas alguns pegas e nada mais. As mãos dele eram realmente grandes e me apertavam firmemente nas coxas. Ele beijava meu pescoço e em poucos segundos, eu já estava fincando minhas unhas em seus braços, agoniada, querendo mais. Eu sabia que era loucura, mas era Ashton Irwin. Eu tinha prometido que não me seguraria, porque era uma chance única, então desci minha mão até encontrar seu membro já ereto pelos contatos seguidos. Ele arfou e logo subiu os beijos para a minha boca novamente, enquanto sua mão escorregou para a minha intimidade. Os dedos passavam de leve por cima da minha calcinha e eu deixei escapar um gemido baixo.

- Shhh... – Ele pediu, parando de me beijar e eu mordi o lábio, porque ninguém poderia nos ouvir. De repente, ele abriu a própria calça e eu sabia o que ele queria. Ele desceu a calça apenas o suficiente para seu membro ficar livre e eu pensei rapidamente se deveria fazer aquilo. Era tarde demais. Ashton puxou a minha calcinha para o lado, sem tirá-la e me penetrou sem pedir.

Eu dei um gemido novamente e ele riu baixinho, me abraçando.

- Não faça barulho, Bella. – Ele me alertou, falando no meu ouvido. Eu assenti, muda e me agarrei ao pescoço dele, enquanto ele começou a se movimentar para dentro e para fora de mim.

Eu mordi o lábio com força, porque aquilo me acordava de todas as maneiras possíveis. Fazer algo do gênero num banheiro público de um restaurante já era emocionante e excitante. Mas, fazer com aquele cara que era seu ídolo há tanto tempo, era totalmente diferente. Ele ofegou no meu ouvido, se controlando muito bem para não emitir sons, enquanto aumentou a velocidade, apertando meu bumbum. Eu finquei minhas unhas em seus ombros e fechei os olhos para tentar me controlar.

O problema é que imediatamente ele me puxou para descer da pia e eu tive que abrir os olhos novamente, surpresa. Ele me virou de costas e eu me apoiei na pia, obediente. Eu sabia o que ele queria e de certa forma, aquilo me deixava lisonjeada. Ele me desejava, eu podia sentir. E eu queria ser inesquecível. Eu queria ser algum tipo de musa que ele pensasse enquanto estivesse sozinho.

Ele me penetrou novamente, na frente, enquanto apertava meu bumbum com força. Ele conseguia me ver pelo espelho posto na frente da pia e manteve os olhos em mim.

Ashton estava com a pele do rosto toda vermelha, eu sentia que ele estava com a mesma adrenalina que eu. Seus olhos verdes estavam atentos em mim, enquanto ele me penetrava mais rápido. Eu fechei os olhos, agoniada, quando ele foi bem rápido e achei que não suportaria. Cerrei os punhos e mesmo assim deixei escapar um gemido baixo. Ele sorriu, desacelerando e eu o encarei pelo espelho.

- Você está fazendo de propósito. – Eu concluí, ofegante e ele apenas continuou sorrindo, travesso, enquanto voltou a me penetrar rapidamente. Eu mordi o lábio com força, mas mesmo assim deixei escapar. – Aaai, Ash!

- Humm... – Ele aprovou, me puxando para perto dele, sem tirar o membro de dentro de mim. Eu ri baixinho, me divertindo, enquanto minhas costas colaram no abdômen dele. Suas mãos apertaram meios seios ao mesmo tempo e ele deu um chupão no meu pescoço, próximo ao meu ombro. – Garota, você é a melhor. – Ele concluiu, me soltando para voltar a me penetrar rapidamente, enquanto eu voltei a me apoiar na pia.

- Ssss... – Eu exclamei baixinho, agoniada, enquanto ele não tirava os olhos de mim, no espelho. Era o suficiente. Eu o encarei, focando apenas nele e esqueci de todos lá fora. Seus movimentos eram certeiros, indo cada vez mais fundo. Em poucos minutos, Ashton finalmente me fez ter o primeiro orgasmo com seu membro, porque na noite passada, ele deixou escapar antes do tempo. E era sensacional. Ele continuou me penetrando forte assim que sentiu que eu estava chegando lá e eu pude sentir ele por completo dentro de mim. Talvez doesse um pouco depois, porque ele não estava sendo delicado. Eu deixei escapar um gemido sem me conter. Talvez alguém ouvisse lá fora, mas eu não me importei. E, pelo visto, nem Ashton que já estava sem controle:

- Caralho, que gostosa. – Ele exclamou sem se conter e tirou o membro logo depois de eu terminar. – Aaah... – Ele deixou escapar, fazendo uma pequena bagunça pelo chão, enquanto seu líquido escorria, porque ele tentou não deixar vazar na minha pele, virando de lado.

Eu virei para ele, exausta, colocando a calcinha no lugar e segurando o riso, enquanto ele começou a se limpar e limpar o chão, meio sem jeito.

- Que bagunça. – Eu o provoquei, mais corajosa. O nervosismo tinha ido embora. Ele me olhou de canto de olho, antes de jogar o papel higiênico no lixo.

- Vai ter uma festa privativa hoje a noite no hotel. – Ele disse, de repente, e eu o encarei, surpresa. Ashton virou para mim e me segurou pela cintura, se tornando mais carinhoso de repente. – Você deveria ir.

- Tem certeza? – Eu perguntei, ainda muito surpresa.

- Apareça lá. – Ele pediu, me dando um selinho. – Leve suas amigas. Vou colocar seu nome na lista.

- Tudo bem. – Eu assenti, sorrindo.


Notas Finais


Estou fazendo outra fanfic em que o Ashton Irwin é um dos principais. Aqui está o trailer, caso você queira conferir:
https://www.youtube.com/watch?v=B3r2XPLoaoU

Ps: O trailer só funciona em pc.


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