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História Demon - Welcome


Escrita por: xitsuh

Notas do Autor


Olá, não é minha primeira história, porém é a primeira nesta conta. Espero que gostem.

Capítulo 1 - Welcome


Fanfic / Fanfiction Demon - Welcome

 A multidão se acumulava na fachada do clube noturno Answer, mas nem todos entrariam, claro. Jay Park havia pagado uma boa gorjeta para que os seguranças só deixassem entrar as mulheres mais bonitas e os homens mais bem-apessoados. Naquela noite, a empresa dele e de Simon Dominic, AOMG, comemoraria o lançamento de mais uma música, Metronome.

Jay Park, Gray e Simon Dominic eram os homens da noite. Chegaram juntos até o melhor camarim, onde estavam escritos seus nomes em um papel impresso: Park Jae Beom, Lee Sung Hwa e Jung Ki Seok, respectivamente. Muitas garrafas de champanhe, uísque e vodca já os esperavam em uma mesa. Loco, colega de empresa deles, já foi correndo pegar um champanhe para abrir.

- Você tá animado, hein, Hyuk Woo? E olha que a festa é minha, do Jae Beom e do Sung Hwa. - Comentou Simon D.

- A festa é da AOMG. - Replicou Loco. - Viva a AOMG! - Estourou o champanhe, servindo em três taças, seguido por aplausos dos colegas de empresa.

- Viva Jay Park! - Gritou Jay. - Viva o resto! - Ele e Simon D começaram a gritar como uns ogros, erguendo suas taças ao alto. E nem estavam bêbados ainda. Gray quietamente pegou uma taça de champanhe, cheio de vergonha alheia.

Após beberem bastante, Jay, Simon e seus colegas, Ugly Duck e DJ Pumkin, resolveram ir para a pista comum. Os outros integrantes do grupo permaneceram no camarote.

Enquanto dançavam, DJ Pumkin sumiu e Ugly Duck começou a beijar uma garota aleatória, deixando Jae Beom e Ki Seok para trás. Ambos estavam muito bêbados, a ponto de não ter mais noção de espaço. Dançavam se batendo e gargalhando loucamente. Depois de um tempo, Jay acabou sendo arrastado pelo fluxo da multidão e eles se separaram.

Ki Seok estava tonto e não conseguia raciocinar direito, fato agravado pelas batidas fortes e uniformes da música eletrônica, que faziam ele sentir como se seu cérebro estivesse pulando dentro do crânio. Pensou em ir para o bar para tentar encontrar seus amigos. A caminho de lá, ele a viu:

Era a garota mais linda que já vira. Ela tinha grandes e brilhantes olhos castanhos, que o encaravam de longe. Seu cabelo castanho ondulado balançava no ritmo da música junto ao seu corpo curvilíneo em um curto vestido preto e colado. Ki Seok mudou de direção e começou a ir até a garota. Ela ainda o encarava, dançando sensualmente e ignorando os outros homens que tentavam chegar nela. Seus olhos estavam somente em Ki Seok, e os dele nela. Por isso, ele acabou esbarrando em alguém.

- Meu vestido! - Berrou a pessoa no ouvido de Ki Seok. Ele olhou para ela. Era uma garota baixinha, bronzeada e de cabelos pretos em corte Chanel. Seu vestido azul estava molhado e, no chão, jazia um copo que antes estivera cheio de cerveja. - Você me deve duas doses de vodca agora.

- Perdão. - Desculpou-se ele. Procurou a garota bonita de antes, mas ela sumira. Droga.

- Oh! - Exclamou a menina da frente dele. - Simon Dominic?! - Sacudiu-o. - Estou certa, não é? Simon D! Já que é você, pode pagar de outra forma. - Fez uma cara sugestiva e jogou os braços em volta do pescoço de Ki Seok.

De repente, alguém puxou, com muita força, os braços da baixinha. O puxão foi tão forte que fez Ki Seok tontear e cair em cima de quem puxou.

- Park Sun Kyu, chega. - Falou, por cima da música, uma voz calma. A dona da voz empurrou Ki Seok para o lado. Ele olhou para a pessoa. Era ela, a linda garota que o encarara de longe.

- Ei, Kim Ji Hye! Pare de atrapalhar meus esquemas! Esse é Simon Dominic, sua tosca! - Gritou a baixinha do vestido molhado. A outra ignorou os protestos e a arrastou para longe dali. Ki Seok pensou em falar algo, porém foi deixado antes que tivesse a chance de abrir a boca.

~~~

- Você não disse que tinha um amigo detetive particular? - perguntou Simon D a Loco.

No outro dia, todos tinham que ir trabalhar, pois era uma segunda-feira. Pouco mais de metade dos membros da AOMG apareceu ali, mas de ressaca. Jay Park fora embora com uma garota estrangeira e estava incomunicável. Gray desmaiara e fora levado para casa por Ugly Duck. Todavia, de alguma forma misteriosa, só Gray realmente chegara na sua casa – e estava sem condições de trabalhar –, enquanto o outro só mandara uma mensagem de: “Estou vivo e transando muito”, que ninguém entendeu, e desaparecera. DJ Pumkin, até então, nunca mais foi encontrado após sumir na balada.

- Sim, tenho um amigo detetive particular, mas estou morrendo demais para me lembrar até do nome dele. - Respondeu Loco, atirado em um sofá no estúdio. Na verdade, a parte restante da AOMG estava toda do mesmo jeito.

- Fale para ele procurar uma garota para mim.

- Quem?

- Kim Ji Hye. - Simon não se esquecera do nome dela desde que a outra falara.

- Uau! - Exclamou Loco. - Que nome único! Nunca ouvi esse nome antes, deve ser bem fácil de encontrar alguém assim. Só por volta de 90% da população feminina coreana deve se chamar Kim Ji Hye. – Ironizou.

- Kim Ji Hye de Seul, olhos e cabelos castanhos.

- Porra, você só pode estar me zoando.

- Kim Ji Hye de Seul, olhos e cabelos castanhos, alta, foi ontem à noite no clube Answer, tem uma amiga baixinha que se chama Park-alguma-coisa.

- Se ela estava no clube Answer ontem, por que você mesmo não pede a lista de quem entrou lá? Duvido que muitas Kim Ji Hyes estivessem lá. Deixe-me dormir. - Loco fechou os olhos.

- Você fica muito grosso de ressaca. Vou lhe por no seu lugar depois, só espere. - Simon Dominic saiu da sala batendo a porta.

Se Jay Park também era um presidente daquela agência e não fazia questão de ir ao trabalho, muito menos Simon D o faria. Iria naquela hora mesmo até a casa de um empregado do clube noturno, amigo seu. Tinha que achar aquela garota. Era uma espécie de amor à primeira vista.

Chegando no local, entrou sem nem bater, como de costume. Cumprimentou seu amigo, apressado, e o pediu para procurar pela garota na lista da noite anterior. O amigo ligou para outro empregado e confirmou:

- Havia três pessoas chamadas Kim Ji Hye no Answer ontem. - Entregou um papel com informações das garotas para Simon. - Mas… evite a última da lista. Ela é… a irmã do meu chefe.

Simon D mal escutou, assentiu e foi embora. Queria ligar para as Ji Hyes sozinho. Em casa, pegou seu telefone e discou o primeiro número:

- Alô? - Respondeu uma voz estranha.

- Srta. Kim Ji Hye? - perguntou Simon.

- Sim, sou eu.

Aquela não era a voz da garota do outro dia, então ele simplesmente desligou. Repetiu o mesmo com o segundo contato, novamente a voz era diferente. Só podia ser a última, todavia faltava algo na informação dada: só constava o local onde ela estudava, não havia número de telefone.

No dia seguinte, Simon Dominic liberou todos do expediente da AOMG e procurou a garota na Universidade Nacional de Seul, onde ela estudava, mas era extremamente difícil e inútil. Seu amigo não quis dar mais informações sobre a irmã do chefe, então não disse mais nada, apesar da insistência de Simon.

~~~

No próximo mês, Simon Dominic já havia desistido de Ji Hye há muito tempo e havia até esquecido ela. Não era do tipo que ficava correndo atrás de alguém, mesmo que tivesse se apaixonado à primeira vista. Recentemente saíra de um relacionamento longo, também não tinha tempo para correr atrás de uma garota. A falta de informações sobre ela a deixou difícil demais, então Simon se cansara disso. Às vezes, ela visitava seus sonhos, mas não o incomodava.

Ele foi ao trabalho como de costume. Chegando lá, todos já estavam no estúdio e ouviam alguma coisa. De repente, Jay Park puxou Simon D pelo braço e colocou fones de ouvido nele.

- Ei, o Shin lançou uma nova música. Assim que foi lançada, já virou um sucesso! - Disse o outro, animado.

Simon escutou a música. Era incrível. Sentiu-se feliz pelo seu júnior estar fazendo sucesso com hip hop, apesar de Shin ser um ídolo de k-pop no grupo Y-Boys. Seu rap estava afiado, o refrão era bom e “chiclete” e a batida… Sem palavras. “Gee Gee on the beat”, dizia uma voz computadorizada no início da música.

- Vou fazer uma postagem no Instagram divulgando o som. Vamos fazer, gente. - Disse Jay Park, e os outros assentiram.

- Mas… essa batida é muito boa. Quem é esse Gee Gee? - Perguntou Gray.

- Não sei, mas quero esse cara na AOMG. - Respondeu Jay.

- Você gosta de colecionar produtores, hein? - Falou Loco.

- Óbvio, quanto mais variedade, melhor.

- Por que não damos uma festa para o nosso querido júnior Shin e dizemos para ele trazer esse Gee Gee? - Simon deu a ideia.

~~~

Dias depois, no apartamento de luxo de Jay Park, AOMG deu uma festa para seu parceiro, Shin. Chamaram seus amigos mais próximos e lotaram o apartamento com o clima de festa. Sendo a única mulher da empresa, Hoody estava sozinha no meio de um bando de homens (e algumas prostitutas), tentando controlar o tanto de álcool que os outros bebiam. Por ser mulher, davam-lhe essa função de babá, e ela odiava isso, porém sem Hoody e sua responsabilidade aqueles caras não sobreviveriam um dia.

Jay Park foi buscar Shin e Gee Gee na porta e Simon D, Loco, Gray, Ugly Duck, Hoody e Cha Cha Malone conversavam fazendo um círculo. Simon estava de costas para a porta, então não viu Jay chegar com os convidados, apenas viu os olhos dos outros se arregalarem.

- Olá, sou a produtora Gee Gee, Kim Ji Hye. Prazer em conhecê-los.

Simon congelou no lugar.

Ele ficou encarando Kim Ji Hye durante a festa inteira. A não ser quando se apresentara, ela nunca mais o olhava. Parecia não ser a mesma que dançara para ele no clube Answer no mês passado. Estava tímida e cautelosa em meio a tantos lobos.

Os integrantes da AOMG rodeavam Ji Hye. Adoraram-na. Não imaginavam que Gee Gee seria uma mulher, ainda mais tão bonita. Jay Park já estava louco para ganhar mais intimidade com ela. Loco ficou tímido, sempre ficava assim perto de mulheres, mas nunca ficara tão tímido. Hep, o designer e dançarino, não sabia o que fazer e estava envergonhado. Todos estavam intimidados com a beleza de Ji Hye, até Hoody.

- Eu conheço ela há anos, nos conhecemos em um fórum online. - Explicou Murano Shinichi, o rapper Shin.

- Que sorte a sua de conhecer uma moça tão linda há anos. - Disse Jay Park. Todos o encararam. Ele já começara a fazer seus movimentos.

- Ah, obrigada. - Agradeceu Ji Hye.

- Você quer uma bebida? Que chatice ficarmos conversando com você sem oferecer nada. - Perguntou Jay.

- Sim, eu quero.

Jay Park pegou a mão da garota e foi lhe puxando até a cozinha. Só haveria os dois lá.

- Ei, Park Jae Beom! - Gritou Simon D. - Eu também quero uma bebida, vou com vocês. - Juntou-se aos outros dois. "Porra, Ki Seok!", pensou Jay, lançando um olhar bravo para o colega. Simon fingiu não perceber.

Na cozinha, Jay Park pegou uma garrafa de uísque, abriu e serviu em um copo de cristal especial, estendendo-o para Ji Hye. Ki Seok interrompeu, pegando o copo da mão do outro.

- O que você está fazendo? - Perguntou Jay Park.

- Você não devia dar coisas tão fortes para uma garota.

- Na verdade, eu adoraria beber um pouco de uísque. - Disse Ji Hye, pegando o copo.

Jae Beom riu, debochando do colega. Ki Seok não aguentava mais aquilo, então pegou uma lata de cerveja na geladeira e saiu do local, indo até a varanda. Não sabia por que estava agindo daquele jeito, mas ficou chateado.

Na cozinha, Jae Beom e Ji Hye bebiam seus copos de uísque juntos, devagar, sentados lado a lado no balcão. Ele a encarava, decorando cada detalhe daquele rosto divino.

- Quantos anos você tem? - Ele perguntou.

- O bastante para não ser mais ingênua.

Ele riu:

- Eu tenho 27.

- Eu sei. Você é Jay Park, afinal. - Ela respondeu friamente.

Então aquele era o jogo dela? Frieza? Tudo bem, pois Jay gostava de desafios. Ele não desistiria enquanto não conseguisse tirar algo daquela garota; fosse um beijo, ou a entrada dela na AOMG:

- Você tem uma agência, Gee Gee? - Perguntou.

- Não. Eu não costumo mostrar minhas músicas ao mundo, essa foi uma exceção para um velho amigo. - Respondeu Ji Hye, bebericando seu uísque.

- O que acha de vir para a AOMG? - Jay segurou a mão dela, olhando nos olhos. Ela se soltou do toque do outro.

- Meu irmão não deixaria.

- Seu irmão? E o que ele tem a ver com a sua vida?

- Tudo.

- Não deixe ele decidir as coisas por você. - Jae Beom pegou uma caneta e um papel, que ele costumava usar para anotar receitas, no armário da cozinha, anotou o número do seu telefone e entregou a Ji Hye. - Decida melhor e me ligue. - Voltou para a festa.

Jay Park sabia que não podia julgar alguém com base em apenas um único trabalho em uma música, mas teve boas impressões da garota. Além disso, ela era linda e ajudaria muito na imagem da agência, mesmo que ficasse só para modelo.

Quando Ji Hye voltou para a festa, pôde sentir os olhos de Ki Seok nela o tempo inteiro. Ela o queria, assim como queria Jay Park, porém seu irmão sempre brigava com ela quando Ji Hye ia em baladas ou brincava com homens. Se ele descobrisse que ela estava ali, ou que ela se expusera ao mundo por meio da produção de uma música, ele a mataria, então era melhor não se arriscar ainda mais por dar em cima dos homens que desejava.

No fim da festa, Shin, bêbado, assim como todos, foi embora – sem avisar Ji Hye – com uma das garotas que Jae Beom contratara para “animar” a festa. Ótimo, agora Ji Hye estava sem carona. Com certeza, mataria Shin no dia seguinte. Ele que a levara até ali e simplesmente se esquecera dela.

Chamou o número do táxi pelo celular. Estava tonta de álcool, mas ao menos conseguia ligar. A empresa atendeu:

- Oi, eu quero um táxi aqui em… - Ji Hye estava terminando de falar, porém alguém tirou o telefone das mãos dela. Simon Dominic. Ele desligou a chamada e devolveu o aparelho à garota.

- Eu levo você em casa. - Ele disse, evitando olhá-la nos olhos.

- Não posso simplesmente voltar para casa com um homem aleatório.

- Melhor que pegar táxi bêbada. - Respondeu Simon D. - Vamos. - Pegou-a pelo pulso e a puxou para o elevador.

- Você também está bêbado. Não vou voltar para casa com você. - Ji Hye reclamava enquanto desciam à garagem.

- Eu dirijo melhor bêbado. - Lá embaixo, Simon a levou até um clássico Porsche Cayman prateado, destravando o carro. Abriu a porta do carona para Ji Hye. - Vai entrar?

Ela bufou e se sentou no banco do carona. Ele ficou parado, encostado na porta, encarando-a.

- Que foi? - Ela perguntou. Ele estendeu a mão para ela.

- Prazer em conhecê-la. Eu sou Jung Ki Seok. - Apresentou-se. Ji Hye apertou a mão dele:

- Você não vai dirigir?

Ki Seok riu e entrou no carro. Pediu o endereço da casa dela e colocou no GPS. No caminho, o veículo ficou silencioso. Ji Hye pensava no que faria para explicar aquilo ao irmão. Ki Seok pensava em como pedir o número do celular dela.

Chegando no lugar, Ji Hye suplicou para Ki Seok deixá-la uma quadra antes da casa, mas ele não aceitou e a levou até a frente do portão. Era um casarão branco com, pelo menos, quatro andares. Exagerado, tanto quanto a quantidade de seguranças que guardavam a entrada.

Ji Hye tirou o cinto e respirou fundo. Aqueles seguranças a esperavam, ela sabia muito bem disso. Olhou para Ki Seok. Ele era tão lindo. E tão fofo. Era um desperdício não apostar nele. Inclinou-se e beijou a bochecha do outro:

- Obrigada, sr. Jung Ki Seok.

A garota saiu do carro e caminhou lentamente até o portão. Os seguranças abriram espaço para um homem alto e esbelto passar entre eles. Era Kim Ji Hoon, seu irmão, e ele carregava um semblante pesado e aborrecido. Ji Hye percebeu tarde demais que Ki Seok a seguira. Olhou para ele com olhos tristes.

- Levem-na para dentro. - Ordenou Ji Hoon aos seguranças, então três deles prontamente o obedeceram e arrastaram Ji Hye pelo quintal. - Quem é você, homem que ousa acompanhar e embebedar minha irmã? - Ele encarava Ki Seok.

- Eu não a embebedei. Ela precisava de carona. Sou Jung Ki Seok. Você não é o dono do clube Answer?...

- Não interessa agora. - Ji Hoon cortou. - Jung. Ki. Seok. Vou me lembrar disso eternamente. - Deu as costas ao outro e seguiu seu caminho até o casarão. Os seguranças restantes fecharam o portão e deixaram Ki Seok para fora.

Ele não entendeu nada, mas pensou que Ji Hye era tratada como uma prisioneira e devia sofrer muito, então teve empatia por ela. Foi embora dali tentando compreender as palavras do irmão da garota e lembrando o inocente beijo na bochecha que recebera dela. Mas era uma pena que talvez aquele beijo não fosse sincero, nem realizado com tanta inocência… Não que Ki Seok fosse notar isso. Ele só estava feliz. Isso bastava.


Notas Finais


Obrigada por lerem até aqui.


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