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História Demon Boy - O demônio Yandere - O Aluno Novo


Escrita por: thay_miko

Notas do Autor


oee desculpe a demora de postar, eq eu tava com muuuita prova semana passada -'
mas enfim, saiu meio bugado, pq eu não tive tempo de revisar tudo, e passar a limpo( eu costumo fazer isso com todo texto) mas n deu tempo. malz ^^
por isso que ficou comprido rs'
mas enfim

vejo vocês la embaixo...

Capítulo 3 - O Aluno Novo


Fanfic / Fanfiction Demon Boy - O demônio Yandere - O Aluno Novo

Gotas de chuva se chocavam contra a janela da sala de aula, Sophia, dispersa, observava o lado de fora, e sua mente ia gradativamente se desligando. Um mau humor veio substituir a sua expressão vazia, com o falatório e os risos de seus colegas de classe. Aquilo lhe fazia doer à cabeça.

No que sua vida havia se transformado, Sophia se perguntou como a humanidade tinha conseguido resistir a tal angustia e caos. Este mundo, nos últimos três anos, tinha se tornado um reino infestado de demônios em cada esquina.

Demônios realmente existiam, e isso veio como um choque para os descrentes. Como se já não bastasse, Sophia perdeu sua mãe para uma dessas “coisas”. Foi a maior dor de sua vida; Mas já se passaram três anos. Como esperado, houve rumores de que os demônios consumiam a carne e o sangue de cada ser humano que aparecesse em seu caminho. Um ser frágil e indefeso, não teria como escapar se cruzasses com um deles. No entanto, eram apenas rumores dos quais Sophia se recusava a acreditar; afinal, ela nunca havia visto um demônio por si mesma – ou pelo menos pensava isso.

Sophia mergulhada em seus pensamentos, profundos, não notou a presença de alguém sentado na carteira a sua frente.

– Sophia! – uma mão que acenava na frente de seu rosto, foi forçando sua visão, e tirando-a de seu estado de transe.

– Você está bem? – Sophia reconheceu de imediato que a voz era de um de seus amigos, Theodore.

Ela inclinou a cabeça, voltando o olhar para sua esquerda, e ficando cara-a-cara com o moreno, cujos olhos castanho-claros a encaravam com preocupação.

– Sim Theodore, eu estou bem – Sophia afirmou, mas sua expressão facial, não mostrava isso. – Só estou entediada.

Theodore, que era bastante cético, não se deixava levar pelas palavras de Sophia. Theodore deu a sua amiga um olhar sério, como se quisesse dize à ela que poderia confiar nele, e dizer como se sentia de verdade; no entanto, ele decidiu não forçar ainda mais seu comportamento anormal.

– Fico feliz em ouvi-la dizer isso. – o moreno sorriu, encarando os olhos castanhos de Sophia por um momento. A menina sorriu sozinha, deixando Theodore um pouco assustado.

– V-vejo que... Lori não veio hoje. – Theodore balbuciou, esfregando a parte de trás de sua cabeça. – Acho que você vai ter que se sentar sozinha na ultima aula.

Lori é a dupla de Sophia da ultima aula, mas havia faltado naquele dia, pois pegara um resfriado, deixando Sophia    a sofrer na sala de aula. E pior ainda, esta ultima aula era de estudos religiosos, seu assunto mais desprezado.

– Eu acho que... então nós... – Mas antes que ela pudesse terminar a frase, o sininho (campainha) da porta toca, e todos os alunos se posicionam em suas carteiras antes do professor entrar.

– Acalmem-se classe – o professor de meia-idade Sr.Adrian, tenta aliviar a euforia dos jovens. Depois de um tempo, a classe finalmente se aquietou e a sala chegara ao silêncio total, o Sr.Adrian sentou e começou mais uma vez. – Hoje, receberemos um novo aluno em nossa classe.

– Novo aluno??? – Theodore se dirigiu a Sophia novamente, antes de sentar-se em sua carteira. Sophia arqueou a sobrancelha, demonstrando estar tão perplexa quanto seu amigo.

Logo surgiu na porta, um garoto. Sophia, de inicio, teve dificuldade para localiza-lo. Mas algumas das meninas de sua classe começaram a sussurrar umas para as outras e engasgar, então ela desviou o olhar para aquela direção.

La estava ele, um menino de cabelos negros, não muito alto, nem muito baixo, e aparentava ter a idade de Sophia (15 anos). Suas feições eram nítidas, e sua franja acima das sobrancelhas finas, emoldurava se rosto perfeitamente. No entanto, o que mais lhe chamou atenção, foram os olhos com lentes vermelhas.

A respiração de Sophia parou por completo, a aparência atraente do garoto a deixava sem fôlego. Ela o encarou por um bom tempo, no entanto ficou tensa quanto o macho fez contato visual com ela Ele encarou Sophia, com um sorriso sedutor, nunca em sua vida havia se sentido daquela forma.

– Venha até aqui! – o professor o chamou – apresente-se para seus novos colegas.

O garoto concordou com a cabeça voltando seu olhar novamente para Sophia, que logo soltou um suspiro de alívio que mal sabia estar segurando.

O rapaz dirigiu-se ao centro da sala, e ao andar passar pelos alunos, ouviam-se sussurros e suspiros das garotas de classe.  Ele limpou a garganta, e olhou para os colegas, embora seus olhos pousassem em Sophia novamente.

– Eu sou Raven Dorian, prazer em conhecê-los! – ele expos um sorriso sedutor, ainda mantendo o olhar na loira (Sophia), que agora permanecia imóvel.

– Agora já pode se sentar Raven – o professor gentilmente entregou o livro didático ao garoto.

Raven percorria as mesas da sala, e se podia ouvir assovios e sussurros, por onde ele passava. E cada vez que passava por uma garota, ele a desprezava.

Sophia, quase teve um ataque, ao ver que o garoto houvera parado em sua frente. Ela sentiu seu rosto esquentar, e avermelhar.

– Posso me sentar aqui? – Raven perguntou, com uma voz gentil. Encarando o rosto corado de Sophia.

– cl... claro... – ela hesitou em responder. Mas antes que percebeu já estava se afastando e jogando seus pertences para o outro lado da mesa.

Raven prontamente se sentou, deixando sua bolsa preta no chão ao lado da dela.

O professor começou a aula, sua voz ecoava, quebrando o silencio deixado instante atrás. A aula foi sobre demonologia – um assunto bastante delicado ultimamente –         mas Sophia não conseguia prestar atenção.

Ela se sentia transtornada pela presença de Raven, ao seu lado. Ele vez ou outra, olhava para ela. soltava alguns “Hunfs” de seus lábios finos, ao ver que Sophia nenhuma vez olhou para ele.

durante a aula **

– Existe a possibilidade de demônios se apaixonarem por seres humanos? – perguntou Sasha, uma de suas colegas mais próximas. O professor olhou para ela, com os olhos cinzentos, e alguns de seus colegas começaram a rir.

– Esta é um pergunta estupida Sasha! – Sr.Adrian bufou, ajeitando seu óculos entre os olhos. – Demonios são criaturas sem emoções, eles não tem esse tipo de sentimento. Não esta em sua natureza.

Sasha fez beicinho como uma criança, e depois de risos dos colegas, se calou.

O professor então voltou a explicar a matéria.

Porém Sophia foi sentindo certa ansiedade, um mau pressentimento. Ela se sentia observada. Resolveu então, virar-se para o lado, e descobriu o motivo desse sentimento, Raven. Ele a encarava no fundo dos olhos, mantendo o olhar fixo.

– a-algo de errado? – Sophia reuniu toda sua coragem de enfrenta-lo, embora ela ainda se sentisse aflita sob seu olhar a vigiando.

– Mas e você? – Raven respondeu uma pergunta, com outra pergunta, para a surpresa de Sophia.

– E-eu? O-oque? – Sophia gagueja.

– Você acredita que os demônios podem se apaixonar pelos seres humanos? – sua voz era grave, que combinava perfeitamente com a expressão em seu rosto. Seus traços não demonstravam emoção, apesar de Sophia conseguir notar nele um pouco de impaciência.

Ela arqueia as sobrancelhas, mais uma vez, em uma profunda reflexão. Ela queria tanto dar uma resposta bem pensada, porém  se sentia muito pressionada para pensar.

– e-eu... não sei – respondeu ela, apertando os lábios – se bem que eu duvido. – Raven inquieto com a resposta de Sophia, olhou em volta.

– Eu também não sei – disse ele, que de repente passa a mão pelos fios de cabelo sedosos e negros. – porém, não há como saber. Não há como ter certeza seja qual for a circunstância.

Sophia lhe deu um olhar pasmo, mas ela não o respondeu. Raven fez do silêncio de Sophia, uma oportunidade de falar.

– Quero dizer... – ele começou, desviando o olhar para o chão por um momento. – demônios são de fato sem emoções, mas se encontrar alguém, que não se espante com eles, alguém que não fuja. Que realmente mostrar-lhes compaixão, ninguém pode te garantir que ele não vá se apaixonar.

Depois que terminou, Raven olha para cima novamente, voltando-se para expressão confusa de Sophia. Ele havia a surpreendido com suas palavras, e com a maneira em que ele se pronunciou. Ele falou como se soube mais do que todos em relação aquele assunto. Seus olhos brilharam por um momento, e Sophia não podia deixar de se perguntar se em suas palavras descobrira um significado mais profundo, no fim das contas.


Notas Finais


sei la, to meio triste hj, eu sabia que tinha que postar mais, então eu fiz... não saiu bem do jeito que eu queria, mas obrigada por ler ^^

ah~ antes que eu esqueça, o que vocês leitores acharam da capa do capitulo?
ficou bem simplesinha mas... e ai? deveria fazer em todo cap?
e o que achara do cap?

*curiosidade: Theodore significa: Dom de Deus.
Raven significa : Corvo (em inglês)*

até a proxima bjs~~


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