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História Demônio particular - OneShot


Escrita por: EdgarAllanHoe

Notas do Autor


Chegaaaaay
Faz tempo que não escrevo/não termino de escrever algo que comecei
Eu estou com vergonha de postar isso porque, ao meu ver, não ficou bom
maaaaaaaas, é o que tem pra hoje.
Eu estou morrendo de sono e acabei de terminar essa fic, então provavelmente terá alguns erros básicos.
Enfim, espero que gostem! ~

Capítulo 1 - OneShot


Após 3 anos trabalhando como professor do Ensino Médio, eu concluí que devia ter escolhido melhor a minha carreira profissional. Não estou reclamando dos alunos, por serem bem crescidinhos não me dão tanta dor de cabeça como os do Ensino Fundamental dariam. Mas vejam bem, no auge dos meus 26 anos, eu passo o dia inteiro corrigindo provas e trabalhos, eu podia estar fazendo algo mais útil, não acham? Por exemplo, poderia estar transando, bebendo, transando, conhecendo pessoas novas em boates, beijando e transando mais, porque né, se tinha uma coisa que eu gostava de fazer antes de virar escravo do ensino, era transar. Para vocês terem uma ideia da minha situação, faz tanto tempo sem foder que estou achando que voltei a ser virgem.

Por conta da vida de professor ser tão monótona e sem graça, eu resolvi criar uma conta no Tumblr, para postar fotos pornográficas de mim mesmo - os famosos nudes. Entrei na famosa rede social e cliquei em "Começar", logo pediram o meu e-mail, a senha e nome de usuário. Coloquei os dados, obviamente diferentes dos que eu usava para trabalhar, entretanto, travei na hora de criar um nove de usuário. Eu não podia simplesmente colocar "LuHan", que era o meu nome, seria fácil demais para algum dos alunos pervertidos descobrir que sou eu, isso colocaria por água abaixo a minha tão odiada carreira de escrav... Quer dizer, professor.  

Nome de usuário: ChinesePorcelainBoy

Interesses: Bondage, Dominação, Disciplina, Submissão, Sadismo e Masoquismo.

Sobre:

Idade: 26

Altura: 1,76

Hobbies: Obedecer

Habilidades: várias com a língua.

Quero que me domine, Daddy. <3

***

Criar uma  conta no Tumblr foi a melhor ideia que eu já tive - de dia eu era o professor tímido, e de noite... Bem, várias conversas excitantes com meus seguidores. E o melhor: era tudo anônimo.

"Eu sei quem é você, pequeno Luhan." - dizia a mensagem de um anônimo.

Criar uma conta no Tumblr foi a pior ideia que eu já tive.

No dia seguinte eu teria que trabalhar e confesso que estava com o cu na mão. Pensem comigo, aquele anônimo podia ser qualquer um e eu temia que fosse alguém da escola - podia ser algum outro professor, alguém que sentia inveja da minha relação com os alunos!

Apertei os meus materiais contra o corpo enquanto andava pelos corredores da escola, o dia estava sendo normal como todos os outros, mas mesmo assim eu estava com um pressentimento ruim. Talvez seja por hoje ser sexta-feira 13, ou porque o tempo não estava nem um pouco agradável - com certeza cairia um temporal mais tarde. Eu odiava tempestades. Parece que durante, só há acontecimentos ruins.

-Professor Luhan! - ouvi uma voz me chamar e apertei mais ainda contra o meu peito as folhas que segurava. Eu fingiria que não estava ouvindo. Simples. - Professor! - merda, quem quer que seja, estava me alcançando. Senti uma mão pesada sobre o meu ombro e me virei, fazendo meu olhar se encontrar com o aluno que eu menos queria ver no momento: Oh Sehun.

Oh Sehun nunca foi fácil de lidar, ele era basicamente um demônio. Dono de uma expressão assustadoramente fechada e língua extremamente afiada, ele tinha o poder de destruir psicologicamente a pessoa mais confiante do mundo com as suas palavras cruéis.

"Se está incomodado, então saia daqui" - foi a primeira coisa que ele me disse, assim que o mandei prestar atenção na minha aula. Era o meu primeiro dia ali naquela escola, e ninguém havia me avisado sobre o garoto do temperamento difícil.

 Entretanto, o que ele tinha de maldoso, ele tinha de gostoso. Esse garoto é quente como o inferno. Se eu acabar indo para o inferno por ter pensamentos impuros com um adolescente, espero que o capeta seja, no mínimo, parecido com ele.

-Algum problema, Sehun? - perguntei ao mais novo, que continuou com a sua expressão séria.

-Eu estava pensando aqui... Para um professor, você até que é bonitinho. Vai sair comigo hoje. - ditou simples, fazendo com que eu arregalasse os olhos. Primeiro, o que saiu da boca dele era uma ordem, ou seja, ele não ia aceitar "não" como resposta. E segundo, eu amava receber ordens.

-Não vai dar, irei estar ocupado corrigindo as provas. E mesmo se não estivesse, olhe pra esse tempo, com certeza vai cair um temporal em pouco tempo. - respondi, tentando soar educado, e ele negou com a cabeça.

-Estará tirando fotos indecentes para postar no seu Tumblr, não é, pequeno Luhan? - Paralisei. Ele sabia. - Não me olhe assim, Lu. Eu não farei nada que você não goste. Não quero ferrar a sua vida, eu até que gosto de você. - Se aproximou perigosamente de mim, passando as mãos pelos meus braços e, em seguida, alisou as minhas costas. Deu uma volta ao redor do meu corpo e se posicionou atrás de mim, eu sentia sua respiração se chocar contra a minha pele. Vale ressaltar que qualquer um poderia nos ver ali, seja aluno, professor e até diretor da escola. - Você só precisa me obedecer, como uma boa putinha que eu sei que você é. - sussurrou rente ao meu ouvido, me arrepiando dos pés à cabeça, fazendo com que um gemido sofrido e involuntário escapasse dos meus lábios. - Então, o que vai ser?

-Tudo bem, eu faço tudo que você quiser. - suspirei, eu realmente não tinha escolha.

-Muito bem! Bom garoto. - levou uma das mãos até o meu rosto, virando-o e acariciando a minha bochecha. Seu olhar sempre foi tão intenso? É como se aquele garoto pudesse me deixar totalmente vulnerável somente com o contato visual.

-Mas eu não posso mesmo hoje, olha para esse tempo, a gente vai pegar chuva...

-Shhh... Me passa as chaves do seu carro. - pediu com a voz calma, como se aquele não fosse o pedido mais absurdo que já ouvi na minha vida.    

-O que?! Para que? Eu preciso do meu carro para voltar para casa! - sem condições de dar meu carro para um adolescente.

-Você faz muitas perguntas, isso me irrita. Você não quer me ver irritado, quer? - Por Deus, essa era a última coisa que eu queria. Não podia ver seu rosto, só tive a impressão de ter ouvido uma risada nasalada da sua parte. Neguei com a cabeça, apreensivo. Ele já era o próprio Lucifer quando de bom humor, imagina irritado. - Agora me dá a porra da chave, Luhan. - segurei o meu material com uma das mãos e a outra enfiei dentro do bolso, buscando o pequeno objeto metálico. - Não se preocupe, eu tenho carta. - pegou a chave da minha mão e passou por mim, me deixando para trás, petrificado. - Você vem ou terei que te arrastar por aí?

***

Sehun mantinha ambas as mãos no volante, apertando-o com demasiada força, enquanto seu olhar estava totalmente focado no trajeto. Já eu, me encontrava encolhido no banco do passageiro, com medo, porém levemente excitado.

-Para onde estamos indo? - perguntei um pouco hesitante, aquele silêncio estava me deixando incomodado.

-Sem perguntas. Não quero que se pronuncie sem necessidade. - olhou para mim por breves segundos e, notando o meu estado, pigarreou, voltando a prestar atenção no caminho. - Não fique com medo, estamos indo para minha casa.

-Isso é errado... - diminuí consideravelmente o meu tom de voz, com a esperança dele não ter escutado.

-Sabe o que é errado?! É você me provocar todos os dias, ficando de costas para a turma, rebolando essa sua raba enquanto anda. E sabe o que mais? Foi muito injusto você ter criado aquela conta no Tumblr, suas fotos me deixaram com mais vontade ainda de te foder, na sala mesmo, tendo todo mundo como voyeur. - senti leves fisgadas  no meu baixo ventre e o rosto ficando quente. Ótimo, Luhan, está excitado e corado.

O resto do percurso foi silencioso, e agora eu agradecia por isso. Só me dei conta de que chegamos no local quando o Oh saiu do carro e abriu a porta do passageiro, me agarrando pelo pulso e adentrando a pequena residência.  

-Você mora aqui sozinho? - perguntei assim que ele trancou a porta.

-Sim. - respondeu se aproximando de mim, enquanto eu dava passos para trás.

-E seus pais... Eles estão bem com isso? - minha voz estava trêmula, e ele revirou os olhos ao ouvir a minha pergunta, me deixando mais tenso ainda.

-Eu já tenho 18 anos, Luhan. - eu ia abrir a boca para perguntar mais alguma coisa, porém ele foi mais rápido. - Chega de conversa, conversas me cansam. Vamos para o quarto. - me deixou para trás, indo até o corredor. Encarei a porta e, por míseros segundos, sair daqui passou pela minha cabeça. - Espero que você não esteja pensando em fugir, Lu. A porta está trancada, a chave do seu carro está comigo e nem fodendo você vai conseguir sair daqui a pé. Além do mais, está trovejando lá fora. - sua voz estava séria - Agora seja um bom garoto e vem aqui. - com ele falando desse jeito, eu me sentia pequeno e indefeso. Obedeci o Oh e fui praticamente empurrado para dentro do quarto.

***

-Agora me mostre o que sabe fazer com a língua, Lu. - à essa altura do campeonato, as nossas roupas já estavam jogadas no chão.  Sehun se encontrava sentado na beirada da cama, de pernas abertas, e eu estava de joelhos entre ambas.

Levei uma das mãos aos seu pau duro e comecei com lentos movimentos de vai e vem. Minha boca salivava com a ideia de colocar aquele pedaço de carne na minha boca. Aproximei mais o meu rosto do seu membro e passei a língua da base até o topo, sentindo os músculos do Oh se contraindo. Sorri maliciosamente, repetindo o processo. Contornei a glande com a língua e a abocanhei, ouvindo um gemido rouco e delicioso do Sehun. Suas mãos foram para o meu cabelo, afundando os dedos entre os fios e, sem aviso prévio, ele impulsionou a minha cabeça para frente, fazendo eu engolir todo o comprimento do seu pau.

-Chupa isso direito, vadia. - ditou ao me ver tossindo. Assim que me recuperei, voltei a colocar seu membro na minha boca. O barulho da sucção me deixava mais excitado e ansioso para ter o Sehun fodendo o meu rabo. Ter seu pau na boca era delicioso, mas eu queria mais.

As mãos grandes foram novamente para os meus cabelos, porém dessa vez senti meus fios sendo puxados para cima, me obrigando a parar de chupar.

-Sehun... Por favor. - as lágrimas dificultavam a minha visão, porém eu podia sentir a intensidade do seu olhar sobre mim. Sempre tão... Penetrante.

-"Por favor" o que, Lu? - Me segurou pelo queixo, acariciando os meus lábios inchados com seu polegar. - O que a minha vadia quer?

-Seu pau... Dentro de mim. - minha voz saiu quase inaudível, mas eu torcia para que ele tivesse escutado o meu pedido.

-Poderia falar mais alto, bebê? Não consigo te ouvir. - abriu um sorriso mínimo, parecia que estava se divertindo com a situação.

-Me fode, daddy...

***

-Isso vai doer. - o Oh avisou, porém nessas horas eu pouco me importava com a dor. Dor pode ser prazerosa.

Com meu rosto enterrado no travesseiro e o quadril bem empinado, eu ansiava pelo Sehun dentro de mim. E ele não demorou a se enterrar numa única estocada.

Forte.

Fundo.

Intenso.

Não deu tempo nem de me acostumar com a invasão, ele começou com movimentos rápidos e ritmados. A minha mente estava totalmente nublada pelo prazer, entretanto todas as sensações estavam bem claras - eu sentia dor, e sentia prazer com isso.

Senti uma forte puxada de cabelo e a boca do Sehun encostando em meu ouvido.

-Ninguém nunca te fodeu desse jeito, não é? Você gosta do meu pau? - tudo que saia da minha boca eram gemidos, e a falta de resposta deixou o Oh irritado, concluí isso quando senti dois tapas estalados na minha coxa. - Responda, vadia. Você gosta de sentir o meu pau te fodendo?

-Eu... Eu gosto. - respondi com a respiração entrecortada, estava difícil formular uma frase naquele estado.

-E eu gosto de te foder, você é tão apertado... Minha putinha particular. - estremeci com as suas palavras. Virei o meu rosto, contemplando a imagem de um Deus, ou seria um demônio?

Sehun estava de olhos fechados e pelos lábios entreabertos escapavam gemidos, alguns fios do seu cabelo estavam grudados na testa coberta pela fina camada de suor. Lindo.

Senti uma das suas grandes mãos apertando a minha cintura com uma força exagerada e a outra indo até o meu membro, masturbando-o no ritmo das estocadas. Ele surrava o meu interior violentamente, tanto que após mais algumas estocadas fundas e masturbação contínua, eu gozei em sua mão. E o Sehun não demorou a vir também, alguns instantes depois eu senti a substância viscosa e quente me preenchendo, mandando choques elétricos por todo o meu corpo.

Eu estava completamente fodido, mas o Oh parecia ser de ferro, já que no banho ele aproveitou para transar comigo novamente.

-Dorme aqui hoje.

Naquele dia nós não trocamos nenhum beijo, somente transamos. Contudo, para compensar, nós dormimos abraçados na cama dele.

Nem a tempestade conseguiu me deixar assustado.

***

Chuvas fortes faziam o Sehun sorrir, ao mesmo tempo que observava eu me encolher a cada trovoada. Sempre tive medo de tempestades, mas o que mais me incomodava era o fato do Oh ser bem semelhante a uma.

Trovões e relâmpagos me assustavam, mas o Oh Sehun fez com que eu o amasse, por mais assustador que ele fosse.

-Por que você não foge de mim, Lu? Se odeia tanto o nosso relacionamento, não devia continuar aqui. - ele dizia com superioridade, enquanto segurava o meu rosto com uma das mãos.

"Porque eu o amo." - essa frase nunca sairia da minha boca, mas ele sabia que era exatamente isso que eu sentia e, só por isso, ele não tinha medo de dizer para que eu fosse embora.

Ele também me amava, porém nunca admitiria - nem para mim e muito menos para si mesmo.

Dizem que assim que você se acostuma com determinada situação, as coisas se tornam mais fáceis. Entretanto, sinto em lhe dizer, é a mais pura mentira. O garoto que eu conheci no Ensino Médio, dono do semblante assustadoramente fechado, nunca seria fácil de lidar.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, bye bye


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