História Demons and angels dancing - Esse capitulo realmente é legal então merecia um nome legal

God andava pela pequena cidade sobre o morno sol da manhã com Matt ao seu lado.

- pera, então tá dizendo que eu sou o terceiro mais forte da sua guarda? - perguntou Matt

- eu disse terceira? Você deve ser a nona. - respondeu o rapaz de touca olhando para o céu azul. A cor de certa forma o acalmava, e junto com o clima não tão quente, nem tão frio fazia daquilo um calmante sensacional. Mas claro, Matt estava ali lhe irritando com perguntas para dar o devido equilíbrio a situação.

-como!? Não tem nem sete pessoas na droga da sua guarda!

- não? - deus olhou para ele com uma expressão de dúvida tentando se recordar de todos os membros da guarda. - você está certo disso? A gente tem uma garota nova agora, lembra?

- sim! E com a garota nova somos quatro guardas!

- caralho, oito horas da manhã, por que diabos você tá gritando, mano?

- porque você é a Porra dum retardado, velho. Se eu pudesse te comia na porrada agora!

- oxi parceiro, passa vontade não, cai pro pau.

Matt mal ouviu as palavras de God e se atirou com o taco de beisebol em mãos mirando um ataque por cima, God estica o braço segurando o bastão com a mão e então empurra fazendo o mesmo acertar o rosto de Matt que se ajoelha com a mão sobre o rosto.

- Puts que otário - disse o deus caindo na gargalhada

- seu arrombado! - Matt se levantou para avançar quando uma voz de homem o fez parar.

- mas que Porra é essa aqui? - disse o homem loiro e alto usando óculos escuros redondos com um casacão cinza luvas brancas nas mãos e segurando uma maleta que vinha andando em direção deles. Ele tossiu falsamente - digo, mas que algazarra é essa que os senhores estão proporcionando a esta cidade?

Matt o olhou segurando o taco - quem é a figura?

-sei lá, manda ele se fuder. - disse God

- ou, vai se fuder.

-que Porra que tu tá falando aí, mermão? - o homem novamente tossiu - digo, que palavras de baixo calão você está a proferir no meio desta cidade? Não tem a menor noção de respeito, por acaso?

- mermão, passa reto antes que eu te dê uns sopapo. - Matt apontou o taco de beisebol para ele!

- vocês parecem dois favelados brigando - disse God

- favelado é você, olha como tu se veste?

- você se veste como uma stripper

- você que obriga a gente a se vestir como strippers!

God riu pondo a mão no bolso - eu gosto de strippers

O homem da maleta se aproximou observando bem os dois sujeitos, notando então seus pingentes. - pelas suas roupas de Vadia adolescente e de mendigo, eu nunca teria julgado por mim mesmo. Vocês são da guarda real, certo?

- na verdade- começou a falar Mateus logo sendo interrompido pelo deus.

- é tipo isso, por quê?

- estou no encalço de um safado meia boca que anda azucrinando as ideia de geral, tá ligado? Err... digo, estou rastreando um ladrão de artefatos divinos, que tenho evidências de que ele está por essa cidade.

- e como sabe que não é um de nós o sujeito?

- Bom, tal criminoso é conhecido por ser completamente sombrio, realmente quase como se fosse inteiro preto.

- caralho, só por que o maluco é negro? - disse God

- caraca nunca imaginei que ia ver um cara de maleta racista. - completou Matt

- n-não é isso.

- nunca é isso né parceiro, é sempre uma "piada" pra vocês, né?

- o-olha desculpe-me eu não - interrompendo o homem, God e Matt começaram a rir.

- calma lá amigo, a gente tá só de zoação com a tua cara - disse o deus

- ah sim... uma piada, muito divertida aliás. - o homem não conseguia entender como os guarda costas de deus eram tão idiotas, mal sabia ele ainda que um dos idiotas era o próprio deus. - enfim, eu me chamo Carlos Eduardo.

- ah tu é o Cadu. - zombou Matt

- Cadu é teu Cu. D-digo, eu prefiro que não se refira a mim por apelidos inconvenientes.

- enfim. - começou deus - qual é a desse ladrão?

- o ladrão é chamado de Ryuugamine

- parece magia de Harry Potter

- é, parece, enfim. Tenho fortes indícios de que ele não só esteja aqui, como também está atrás do artefato sagrado "espada nemesis".

- a gente tem uma espada divina aqui? - deus parecia surpreso

Matt pois a mão sobre o rosto de descontentamento. Já ouviu falar sobre tal espada por Maria, mas o dono dela não saber que a espada existe soava a coisa mais ridícula possível.

- ah mas é claro que a tens - uma voz invadiu a conversa deles, e de repente uma espécie de distorção surge no meio deles e ganha a forma sombria de ryuu. - e como pertence a você, creio que ninguém melhor para me dizer onde está - Ryuu achava que deus estava a lhe tentar enganar, mas o rapaz realmente não sabia de espada nenhuma.

- finalmente te encontrei arrombado lazarento, do caralho! Digo! Teje preso fora da lei! - Carlos partiu para cima de Ryuu começando a retirar a luva da mão direita, quando de repente o pé de Matt acerta seu rosto o jogando para trás, e o anjo com o taco acerta a cabeça de Ryuu o jogando para trás.

- toma essa, escuridão!

O barulho do taco de madeira ecoa sobre o local quando ele cai no chão, seguidas do líquido vermelho, os braços de Matt aos poucos começam a arder até chegar o ponto de ser uma dor insuportável, bom, o mais correto seria dizer que os ferimentos de onde antes haviam braços, estavam causando tanta dor.

- filho da Puta! Meus braços! O que você fez!?

- minha habilidade me permite criar portais, fazer coisas irem e virem, mas como podem perceber, eu decido se elas vão inteiras ou não.

- ARROMBADO! - Matt se atirou contra Ryuu, esse que fez o braço direito de Matt aparecer em sua mão direita, e usando o membro como um bastão acerta o rosto do anjo.

Ryuu se abaixa a tempo de desviar de um golpe de palma aberta de God, logo se esquivando e desferindo um golpe com o braço/bastão, mas o deus segura com sua mão esquerda, então liberando uma luz dourada da mesma faz com que o braço se desfizesse.

Algumas poucas fagulhas de luz voaram até o braço de Ryuu assim que o tocaram começaram a desfazer o braço do rapaz.

- diabos! - Ryuu cortou o braço fora pouco antes que a decomposição chegasse ao ombro.

De repente duas estacas de pedra perfuraram as coxas de Ryuu, pela tonalidade vermelha e o barulho de carne queimando era visível a temperatura. Ignorando a dor Ryuu tratou de correr seu olhar ao seu redor para encontrar aquele que desferiu o ataque, vendo assim Carlos que estava abaixado tocando o chão com a mão direita que tinha um tamanho muito além do normal, de cor  de concreto com o que pareciam serem veias avermelhadas como lava de vulcão correndo por rochas.

Ryuu desapareceu, ressurgindo atrás de Carlos tentando agarrá-lo com a mão esquerda. carlos logo notando o inimigo atrás de si fechando a mão e se virando mirando um soco, Ryuu se viu obrigado a desistir de seu ataque e mirar sua mão contra God, que com um movimento de mãos jogou várias das fagulhas douradas como um nevoeiro contra Ryuu. sobre a mão do todo-preto surgiu Matt sendo usado como escudo, mas a névoa dourada desviou dele e foi para cima de ryuu que pensou em desviar, mas havia se esquecido de carlos que lhe acerta um bom soco no rosto o fazendo rodar no ar.

- Mas que inconveniente. - Ryuu foi acertado pelo golpe de God e então seu corpo começou a se desfazer sendo completamente engolido pela névoa dourada.

- Droga! - disse carlos - tu matou o maluco! Di-digo, com ele morto minha investigação vai por água abaixo.

- Ah foi mal, é que quando alguém bate nas minhas vadias eu fico meio puto. Mas relaxa, que o safado correu bem a tempo.

- O que? tá falando sério?

- É, o neguinho é safado pra caramba.

Em outro lugar, lutando por oito horas seguidas, suja de terra e com sua roupa rasgada, sobre uma quantidade grande de inimigos ainda mais feridos do que ela, estava a segunda mais forte da guarda real, Paola.

- É só isso? - ela dizia ofegante, mirando seus olhos diretamente para Emi. - achei que fossem grande coisa, mas são só a favela dos demônios.

Emi pareceu não se abalar com aquele comentário, “pareceu”. Ela saltou sobre Paola desferindo um chute em seu estômago, a garota de cabelos rosa ganiu de dor, mas não se deixou abalar por muito tempo fincando a lança na panturrilha de Emi.

- Tudo que vai volta, pirannha!

Emi avançou acertando uma cabeçada em Paola, o golpe é o pior já criado pelo homem, as duas caem em direções opostas. Paola obviamente mais afetada pelo cansaço viu Emi se erguer com a lança sobre as mãos.

- Eu achei que você fosse só uma princesinha frágil, mas você se provou, parabéns, vai morrer com honra.

- Foda-se! - paola liberou suas asas e as usou para bater contra o chão e ganhar impulso se atirando contra a garota e então girando lhe acertou um chute que jogou emi contra o chão.

Emi bateu as mãos no chão girando no ar suas unhas começaram a liberar uma carga elétrica então ela desferiu um golpe com as duas palmas das mãos contra Paola. A garota anjo sem se intimidar bloqueou com o braço esquerdo o que era carga elétrica o suficiente para fazer um coração voltar a bater, e então acertou uma joelhada no queixo de Emi.

A demônio cambaleou para trás, enquanto que a anjo cai de joelhos ao chão.

- Devemos ajudar, senhora? - disse Trigun, um homem grande verde com cabelo moicano alto avermelhado. Era o homem mais forte no time de Emi, e já chegou a servir o rei anterior dos demônios. segundo ele, os demônios decaíram muito sob o mandato de Silver, ao qual não mostrava nenhum traço de força e liderança de seu pai ou sua mãe.

- Não se metam! Ela é minha. - Emi tentou falar quando caiu de joelhos.

- Você quem sabe.

- Eu sou de ninguém não falou? - Paola tentava se levantar, mas sua perna não respondia. - Ah que beleza, agora as duas não conseguem nem andar.

- Do que está falando? eu ainda posso continuar por horas!

- É to vendo. Vamos fazer assim, eu vou embora, vocês ficam, a gente nunca se viu, assunto morreu, acabou.

- Pra você é fácil falar…

- Que?

- Eu não quero nem fodendo viver na sombra do reino de outra pessoa, vou fazer desse meu próprio reino, pra isso, vou matar nosso maior inimigo e conseguir o apoio de todo o povo.

Paola pôs a mão sobre a cabeça já entendendo de quem ela estava falando. - Meu deus mas que cara mais amaldiçoado…

- Entretanto! - a voz fez Emi e todo seu grupo estremecer de raiva.

- e lá vem ele de novo… - Disse Paola reconhecendo a voz de Silver.

- Se aquele que matar Deus for eu, o povo que se opõe a mim terão que dar o braço a torcer.

- Seu maldito! - Emi se pondo de pé.

- Emi-sama. - disse trigun se pondo de pé. - Você está cansada, guarde todas as suas forças para o tal deus, eu darei cabo do falso rei!

- É Lorde demônio. - corrigiu Silver com um sorriso convencido. - Trigun, você serviu muito bem a minha mãe, creio que me serviria muito bem também. por que não abandona as brincadeiras de um sonho ensandecido de uma criança, e segue aquele que realmente é o líder.

- Como é que é? - protestou Emi.

“ele trata ela igual o God me trata…” pensou Paola.

- Você nem sequer aparenta ser como seus pais.

- Claro, Pois a perfeição não se assemelha a nada, certo? - ele riu arrumando o cabelo. - Trigun, quando eu sacar esta espada você e todo seu bando será morto, isso inclui você. - nesse momento ele sorriu de forma inocente e pura como uma criança mostrando algo incrível para um adulto. enquanto lhe mostrava a espada que estava em sua bainha.

Trigun bateu suas duas mãos no chão fazendo duas paredes se erguerem e cercarem silver, do alto delas os companheiros de trigun saltaram sobre o Lorde demônio com suas armas em mão.

Trigun sorriu, mesmo que silver acabasse com metade dos homens, ele sairia ferido o suficiente para não aguentar uma batalha com o experiente demônio de guerra. O primeiro pilar que impediria Emi de alcançar seu lugar de direito cairia ali, o coração de trigun palpitava de alegria ao ver o garoto completamente sem reação diante do ataque, mas logo essa empolgação cessou, reparando que na mão direita de Silver estava sua espada.

“quando ele sacou a espada?” pensou Trigun no momento em que sobre silver uma chuva de sangue começou a cair sobre o garoto. o Sangue se misturava em seus cabelos brancos e os tingia de vermelho, o mesmo faziam com suas roupas enquanto silver lentamente caminhava até Trigun.

Logo, os pedaços dos corpos dos atacantes começaram a cair no chão também. Vendo ali o garoto andar tingido pela cor vermelha forte do sangue, Trigun só pode se lembrar de sua amada senhora, a mulher forte e voraz quem ele tanto admirava em batalha.

- K-kassandra-sama… - disse Trigun, enquanto que Silver estava parado diante de si com os olhos escarlates serenos fitando o homem que já aceitava a morte certa. Silver pressionou a ponta da espada contra o peito do homem e então empurrou a lâmina a deixando deslizar lentamente pela carne.

Trigun não sabia dizer, se a serenidade no olhar e nas ações cruéis de Silver lhe causavam o extremo terror, ou se o terror que ele estava sentindo naquele momento era o que dava a sensação de serenidade, mas certamente, mesmo que no último momento de sua vida, Trigun respeitou aquele que ele sempre desprezou.

Silver por fim ceifou a vida do homem então recolheu a lâmina a guardando na bainha de novo. - De fato, até que foi um plano engenhoso, fui obrigado a hesitar, afinal tive que escolher sujar as roupas que me caem tão bem. - ele disse andando até Paola que estava de joelhos. - é horrível estar tão sujo diante da presença de uma dama. - ele sorri enquanto uma luz percorre seu corpo, logo todo o sangue que o sujou desapareceu como se antes nunca tivesse estado ali. Paola corou ao ver tamanha pureza no branco daquela pessoa, Emi estava parada ainda encarando o homem pronta para atacar a qualquer momento, afinal, se tinha algo que ela não fazia era fugir com o rabo entre as pernas. Silver estendeu a mão para Paola sorrindo inocentemente. - My Lady, aceitaria um convite meu?