História Demons and angels dancing - Encontrando Deus

Dois demônios vestidos de armaduras correram pelos corredores do palácio de Khal e invadiram o salão real, um salão grande com varias rosas vermelhas espalhadas por todo lado, em um grande trono esculpido em madeira escura estava sentado Silver, de maneira imponente olhando para os dois em tom irritado.

- Quem lhes deu autorização para entrar deste modo? – a voz os fez estremecer.

- P-Perdão vossa majestade! – disse o da direita - mas temos algo urgente a relatar

- prossigam.

- N-nós o encontramos senhor...

O rei dos demônios xitou por um momento até lhe cair a ficha - Excelente! - Silver abriu um largo e maligno sorriso.

Um quarto escuro sendo iluminado apenas pela Luz do sol que atravessava a janela pela fresta da cortina, na vitrola tocava um Jazz antigo, e o cheiro de carne crua pairava o ar. O corpo masculino sem cabeça manchava todo o lençol branco de vermelho, Kusa despida sentada sobre o mesmo, tirava os cabelos dos olhos com as mãos grudentas pelo sangue, sua pele branca estava inteiramente suja de vermelho, com seus olhos escarlates olhava para Jéssica. Esta que parecia encantada com a cabeça decepada do corpo sobre suas mãos, os últimos pingos de sangue caiam sobre seus cabelos ruivos que não passavam de seus ombros e seu corpo também despido.

- Esse foi bem divertido, não foi my Meddy? – Kusa perguntou perfurando o corpo com a mão e retirando de lá um pouco de carne e assim colocando na boca.

- Não Honey – Jéssica respondeu com uma voz de criança insatisfeita – eu queria ter brincado mais.

A porta se abriu bruscamente e Silver atravessou a entrada.

- Ei garotas eu preciso que voc... AAAAAAHHH O QUE É ISSO! – ele ficou vermelho e sem jeito diante das duas garotas nuas que comiam os restos de um homem morto.

- UKEEEE-SAMAAAAAA – Jéssica saltou em cima dele o derrubando no chão.

- ME LARGA! VOCÊ ESTÁ ME SUJANDO TODO E ESTÁ SEM ROUPAS! ME SOLTA!  - ele se debatia incontrolavelmente, enquanto que Kusa pulou em cima dele também.

- UKEEEEE-SAMAAAAAA!

Enquanto que Silver lidava com os problemas de suas servas Deus dormia em cima de um prédio no centro da cidade, botou sua touca sobre os olhos para evitar a luz do sol.

- GOSHUJIIIIN! - Paola vinha em sua direção em alta velocidade, aparentemente irritada e pronta para lhe chutar com toda a sua velocidade. O impacto sacudiu o prédio inteiro fazendo a luz piscar em todos os apartamentos, mas logo ela percebeu que não acertou nada, antes que ela pudesse se virar para procurá-lo ele já estava segurando seus dois cotovelos a impedindo de se mover.

- Opa! Que bom que chegou, meus pés estavam ficando cansados – ele deu uma risadinha maliciosa.

- M-ME LARGA SEU FILHO DA PUTA! – ela estava corada e se debatia fortemente.

- Ei, quem te deu permissão para falar? - ele disse próximo ao ouvido dela – ah, e que roupa estranha é essa, ein?

- N-não, pelo amor de Deus não!

- Pelo amor de quem? – de repente a roupa de Paola que antes era colorida foi se transformando em uma roupa de empregadinha com rendas, e quanto mais completa a roupa mais corada ela ficava.

- Puta que pariu cara! Por que faz isso?

- primeiro, você fica excelente nessa roupa, segundo – uma corda surgiu entre a coleira de Paola e a mão dele. – eu já disse que ninguém te deu permissão de falar – ele fazia o som de silencio com as mãos. Antes de ela dizer outra coisa ele a puxou e Pôs o dedo sobre os lábios dela – não me faça repetir de novo ok? – e lhe deu um beijo na bochecha enquanto ela resmungava mentalmente de raiva.

Voltando para Silver enquanto ele se limpava no salão principal, Jéssica e kusa entraram, as duas se chamavam Jéssica, mas como seria complicado na hora de chamá-las a mais nova (porém mais alta) Jéssica recebeu o apelido de Kusa.

As duas trajavam roupas pretas, Kusa com um coturno que ia até os joelhos um shorts curto com correntes aos lados e uma jaqueta aberta com uma blusa vermelha por baixo e óculos.
Já Jéssica usava uma botinha que não passava da canela com uma saia xadrez e uma blusa preta.

- Estamos aqui uke-sama. – disse Jéssica

- Não me chame assim! – ele respondeu – poderiam ao menos fingir que me respeitam?

- Não! – respondeu kusa quase que imediatamente sorrindo.

- Tu sabe que nois te ama né Uke maldito – ela soava tão fofa que ele achou melhor ignorar.

- Certo... – ele disse tentando se acalmar. – vou direto ao ponto, achamos ele.

- ele quem? – perguntou Jéssica.

- deve ser aquele cara que ele ta interessado – kusa respondeu.

- ah é mesmo, aquele tal Deus, né? – Jéssica pôs o dedo na bochecha como se estivesse pensando.

- Ele mesmo, vão, e tragam a cabeça dele em uma bandeja.

- ceeerto uke-sama – Kusa disse antes de um largo sorriso surgir. – voltamos em meia hora.

Deus e Paola comiam um misto quente ainda no telhado, ela estava emburrada em sua roupa de empregadinha, Deus lia uma bíblia.

- Por que você lê esse livro esquisito?

- Eu gosto ué.

- Você é tosco cara.

- Afinal o que você quer aqui?

- A Maria tava preocupada com você, ela ta! Se fosse por mim você podia morrer em uma sarjeta qualquer!

- Você ainda é tsundere?  

- CALA A SUA BOC... – antes de ela terminar sua frase um punho fechado surgiu acertando seu rosto a fazendo ricochetar no chão após ser atirada.

- HAHAHA DESCULPA AI É QUE VOCÊ TAVA NO CAMINHO! – Jéssica dizia com um sorriso largo.

- EXCELENTE MEDDY! – Kusa surgiu à cima de Deus com seu chicote com a ponta indo de encontro ao coração dele.

Ele segurou com as mãos nuas e puxou com força fazendo Kusa vir até si e chutando seu estomago, Kusa soltou um grito mudo sem fôlego.

- Quem são vocês ein?

- HONEY! - Jéssica foi para cima de Deus chutando seu rosto, deus virou acertando um soco na lateral do corpo dela.

- É serio quem são vocês?

Tanto Kusa quanto Jéssica explodiram suas auras malignas e foram para cima dele, Paola voando ficou entre eles, mas Jéssica com sua kusarigana (duas foices pequenas presas por correntes) de almas a acertou em cheio fazendo ela cuspir sangue enquanto a lamina atravessava seu estomago.

- e, por favor, parem de bater no meu apoio para pés. – uma explosão de aura acerta o rosto de Jéssica a jogando para longe, Deus surge atrás dela girando e lhe acertando um chute nas costas. - e Paola, se você é tão fraca que não consegue lidar com essas criaturas ridículas, eu deveria ter te deixado para morrer naquele dia?

Ela mordeu os lábios e baixou a cabeça enquanto a magia de Deus a curava – desculpe-me senhor...

- Ridículas? – Kusa estava atrás dele pronta para lhe acertar um chute, porém Deus segurou sua coxa antes, aproximando o rosto do dela.

- Por mais que eu adore apanhar de uma bela mulher isso não estava nos meus planos – segurou sua coxa com força a levantando, pegando em sua nuca jogando o rosto dela contra o chão. - E não vejo nenhum problema com o termo “ridículas”.

De repente o vento ficou violento enquanto Jéssica girava sua kusarigana enquanto uma aura roxa a começava a tomar forma sobre o corpo dela, duas asas como de morcegos surgem das costas dela e então o ar pareceu estremecer.

- Hehe, Bye bye God. – Kusa dizia rindo – Afinal seu nome assim fica melhor.

Jéssica atirou uma das foices com a corrente prendendo no braço dele, Kusa se levantou acertando um gancho de direita, e Jéssica o puxou para ela rodando e lhe acertando um chute.

- Receba God! O nome fica realmente melhor Honey.

- eu realmente gostei assim. – ele disse sorrindo enquanto segurava o pescoço dela. Mas Kusa pôs as duas mãos sobre ele e sua aura negra se envolveu no corpo de deus e explodiu.

Do meio da fumaça Paola surgiu mirando sua lança no rosto da garota de óculos que inclinou sua cabeça para a direita esquivando e socando seu estomago, Paola suportou a dor e acertou um soco na face dela. As duas se separando Deus segurou Paola pela cintura.

- Certo... – ele disse em tom calmo – eu assumo daqui.

- S-senhor eu ainda posso lut... – antes que ele terminasse sua frase seu corpo estremecera, Deus estava sorrindo maliciosamente como sempre, mas... Dessa vez era diferente, seu corpo exalava uma aura dourada e pesada, a parte branca de seu olho agora estava completamente preta e com a íris dourada.

- eu odeio ter que me mexer muito, então isso acaba agora. – Deus disse sorrindo enquanto suas asas com penas roxas e douradas nas pontas surgiam em suas costas.