História Demons and angels dancing - Dia do esbarramento

Na cidade de Galain anualmente acontecia o evento de livros na grande biblioteca em homenagem aos longos anos de histórias sobre todos os povos, uma grande feira de livros que atraia todos, inclusive anjos e demônios se reuniam.

Entre esses vários visitantes estava Paola, que conseguiu arrastar God para a festa, alias todo mundo passou a chamar ele assim.

- Olha God tantos livros! – Ela tinha um brilho no olhar e um sorriso de criança em uma loja de doce.

- É uma biblioteca queria que tivesse o que aqui? Salames?

- vai se fuder! Quem te chamou afinal?

- Você, até falou coisas como: “vaai God por mim, eu tô carente.”

- E-eu não fiz nada assim – ela gaguejou corada. – e você está me obrigando a usar essa roupa tosca de Maid! É o mínimo que poderia fazer por mim! Devia ter chamado a Maria. – ela disse emburrada.

- E por que não chamou?

- ESQUECE, FAZ O QUE TU QUER TCHAU - ela disparou na frente se misturando com a multidão deixando ele ali sozinho.

God conseguiu observar uma estranha garota de cabelos roxos esbarrando em algumas pessoas, ela parecia seguir Paola, ou era algo completamente aleatório, haviam muitas pessoas ali ele achou melhor não pensar sobre isso.

Ao tentar se mover acabou por esbarrar em uma garota de cabelos azuis, então se questionou o estranho fato de ter tantos cabelos coloridos por ali.

- Ah... Foi mal ai Goku. – ele estendeu a mão para ajudá-la a se levantar.

- Puta merda bicho não olha pra onde anda? - a garota de cabelos azuis usava uma calça marrom larga e uma camiseta regata azul. Segurou na mão dele e se levantou, agora o olhando melhor. – Ai meu deus um morador de rua! Desculpa eu não queria ser grossa, se quiser te pago um lanche.

- Sério? Seria bom pra caramba, “Bicho”.

Enquanto isso Paola andava sem rumo apenas resmungando, afinal era dia de esbarrões e a garota não fugiu a regra do dia. Por ironia do roteiro ela estava esbarrando justamente em Jéssica e Kusa.

- Ah não mano, se ta me zuando. – Paola disse revirando os olhos.

- DARLING! – as duas garotas pularam sobre Paola, mas a garota abrindo suas asas e afastando parte da multidão passou por cima das duas parando logo atrás delas, cheia de graça.

- Não estraguem meu cabelo hoje, por favor.

- Maldade Darling... – Jéssica resmungou fazendo biquinho.

- E que apelido estranho é esse de “Darling”?

- Eu que dei – jéssica respondeu coradinha.

- Não dei permissão para me darem tais apelidos, eu nem ao menos tenho tanta intimidade com vocês.

- Ah man – Kusa disse enquanto ria – foda-se ta ligado, nois dá um nome mesmo, a gente nem vai se ver pra resolver e tals.

- Então eu vou chamar você... – apontando para Jéssica -  de Bigui.

- Que? – Jéssica olhou pra ela confusa. – ok então né.

- E você – apontou para kusa.

- Kusa! – Jéssica gritou.

- Não, eu escolho o nome sacou?

- Não, a Meddy escolhe meu nome! – Kusa refutou

- Isso! A Honey é minha gatinha. – ela começou a fazer carinho na cabeça de Kusa.

- Nyah – Kusa se esfregou nela como se fosse um gato de verdade

- Que viadagem da porra – Paola se aproximou – “Dorey”. – no exato momento em que ela dizia, sentiu alguém puxando a saia do seu uniforme de Maid.

Seguindo o olhar pelo braço que lhe segurava a barra da saia, até chegar na garota de cabelos roxos e o vestido curto que lhe combinava com os cabelos, e seu rosto avermelhado faziam uma combinação de cores interessante.

Paola a olhou estranho – Que desgraça é isso?

- É-É b-bem, e-eu.

- Ai meu deus... Desembucha criatura.

- Vo-Você quer sair comigo...? - seu olhar baixou e a cor vermelha em seu rosto se tornou tão viva que mais parecia um farol fechado.

- Não valeu...

- P-por que...? - o olhar triste dela subiu para encontrar o de Paola.

- Man, tu é estranhona, nem sei o que viu em mim, prefiro evitar gente doida, saca?

Seu olhar triste baixou e ela sorriu olhando para o chão. – sua pele tão linda... Sua boca que parece tão macia... Sua franja que às vezes esconde seu rosto... Tudo em você é encantador. – ela segurou a mão de Paola. – v-você pode não me conhecer, porém eu te conheço e posso dizer... – ela engoliu em seco, juntou forças para dizer e finalmente – PAOLA EU TE AMO MESMO VOCÊ SENDO UM DESSES ANJOS NOJENTOS!